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PODER DISCRICIONÁRIO DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO DOCENTE: MARCO AURÉLIO PEREIRA DA SILVA PERÍODO/TURMA: 6º B DISCENTES: CIBELLY DA SILVA MONTEIRO GRAZIELA SOARES DA SILVEIRA JACKLINE RHANNA RIBEIRO DO NASCIMENTO LEONARDO LIMA SILVA MÁRCIO LACERDA CUSTÓDIO RUBRIANE VITÓRIA INOCÊNCIO DE SOUZA 12/09/2022 1. HISTÓRICO BREVE, CONCEITO, OBJETIVO É aquele no qual é permitido a Administração Pública praticar atos com a liberdade de escolha, pautada na conveniência e oportunidade. O Poder Discricionário é inerente ao próprio ato em sua execução na maneira de executar, na escolha dos meios e dos métodos de execução. Alexandrino e Paulo (2006, p. 144) mencionam que:[…] conveniência e oportunidade formam o poder discricionário e esses elementos permitem que o administrador público eleja, entre as várias condutas previstas em lei, a que se traduzir mais propícia para o interesse público. 2. ELEMENTOS NUCLEARES – CONV. E OPORT. Conveniência: indica em que condições o agente toma ação Oportunidade: ao momento em que a atividade deve ser produzida. Dá ao administrador uma margem de atuação que lhe permita fazer um juízo de adequação (conveniência e oportunidade) em relação à situação apresentada. A única conduta esperada do administrador ou do agente público é a de análise da situação e a adequação das hipóteses legais a ela. 3. REQUISITOS DE VALIDADE – MOTIVO E OBJETO Os requisitos mínimos para a conveniência à discricionariedade estão ligados aos princípios da realidade e da razoabilidade, para que o ato satisfaça a sua finalidade. No que tange a realidade o objeto deve ser possível, ou seja, lícito. Deve estar dentro do ordenamento jurídico, não podendo o objeto violar qualquer norma constitucional, sob pena de caracterizar vício de finalidade. O objeto deve ser compatível com a finalidade a ser atingida. As decisões devem ser eficientes para satisfazer a finalidade da lei que é o interesse público. A discricionariedade deve sempre ser analisada sob os aspectos da legalidade e do mérito. O Estado tem como dimensões a oportunidade (elemento motivo) e a conveniência (elemento . objeto), que compõem o mérito do ato administrativo. Mérito é o resultado e a discricionariedade e o meio, e ambos se relacionam com a legalidade. Mérito é composto de dois elementos: o motivo (oportunidade), que é o pressuposto de fato ou de direito, que possibilita ou determina o ato administrativo; e o objeto (conveniência), que é a alteração jurídica que se pretende introduzir nas situações e relações sujeita à atividade administrativa do Estado. 4. LIMITAÇÕES DO PODER DISCRICIONÁRIO Ao contrário, os atos vinculados são aqueles cujo conteúdo encontra-se previamente definido na lei, não havendo margem para o gestor escolher a melhor opção. Cabe a ele somente executar aquilo que a lei prescreve. Diante de uma determinada situação fática ou jurídica, a autoridade administrativa, sem qualquer margem de liberdade, e sem poder fazer qualquer juízo de conveniência ou oportunidade, encontra-se obrigada a expedir determinado ato, no momento, na forma e com o conteúdo previstos em lei. Ou seja, a atividade é aqui inteiramente vinculada. Exemplo clássico de ato vinculado é a licença para construir, expedida pela autoridade municipal competente, quando o construtor preenche todas as exigências previstas em lei. Os atos discricionários seriam aqueles nos quais a lei confere ao agente público a possibilidade de escolher a solução que melhor satisfaça o interesse público em questão, ou seja, são aqueles cuja lei deixa a critério do administrador a escolha, entre diversas opções, da mais adequada à realização da finalidade pública. Isso é feito por meio da emissão de valores acerca da oportunidade e da conveniência da prática de determinado ato – é o que se chama de mérito administrativo. Torna-se pertinente salientar, no entanto, que no caso do ato discricionário, não se confunde margem de escolha com liberdade absoluta, pois o ato discricionário deve sempre respeitar os limites legais, o fim deve ser o interesse público. Portanto, o administrador não possui total liberdade, estando sempre balizado pelas imposições legislativas. 5. CONTROLE DO PODER DISCRICIONÁRIO PELO JUDICIÁRIO É pacífico o entendimento de ser possível que os atos administrativos discricionários sejam controlados pelo Judiciário, no que tange a sua legalidade (lei) e a sua legitimidade (princípios), de modo a observar se o ato está conforme as leis e princípios administrativos (moralidade, proporcionalidade, razoabilidade etc). Deve o Poder Judiciário avaliar apenas a legalidade da conduta, não podendo adentrar no mérito administrativo do ato, ou seja, nos aspectos da conveniência e oportunidade. Essa avaliação jurisdicional não será uma violação à tripartição de poderes, considerando que esta visa unicamente garantir a supremacia constitucional. Em resumo, o Judiciário pode analisar o poder exercido, analisando se foi um ato legal e legítimo, mas não pode questionar o mérito nem substituir o agente público para o qual essa função foi designada. Entretanto, conforme os Tribunais Superiores a liberdade de agir com conveniência e oportunidade do Poder Discricionário é relativa, ou seja, o controle realizado pelo Poder Judiciário controla tanto a legalidade do ato como o mérito administrativo. ANULAÇÃO A anulação é o desfazimento de ato ilegal. Como se trata de controle de legalidade, a anulação poderá ser realizada pela própria administração ou pelo Poder Judiciário. Possui efeitos retroativos, ou seja, “ex tunc”. Dessa forma, em regra, a anulação desfaz todos os efeitos que o ato produziu desde a sua origem.Há também um limite temporal para anulação de ato: o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. A revogação é a extinção de ato válido, mas que deixou de ser conveniente e oportuno. Não há ilegalidade. Possui efeitos “ex nunc”, isto é, efeitos prospectivos (para a frente). Tudo que foi realizado até a data da revogação permanece válido.Vale ressaltar que a revogação atinge apenas os efeitos próprios do ato administrativo e não atinge os efeitos impróprios. Os efeitos próprios são os efeitos desejados pela administração ao praticar o ato, ou seja, são os efeitos da natureza do ato administrativo. E os efeitos impróprios são consequências indiretas do ato administrativo. REVOGAÇÃO Ato discricionário X QUESTÃO RESPOSTA JUSTIFICATIVA REFERÊNCIAS https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2635/Poder-discricionario-da-Administracao-Publica https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/282/edicao-1/poder-discricionario https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2535265/poderes-discricionario-e-vinculado https://www.tjam.jus.br/index.php/esmam-noticias/5674-live-esmam-controle-da-discricionariedade-administrativa-pelo-poder-judiciario https://www.aproeto.org.br/noticia/artigo-a-discricionariedade-administrativa-sob-a-perspectiva-do-principio-da-juridicidade https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/os-limites-do-poder-discricionario/ https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/extincao-dos-atos-administrativos https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-administrativo/poder-vinculado-e-discricionario/questoes?from_omniauth=true&page=2&provider=google_oauth2 OBRIGADO(A)!
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