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Amelogênese: Formação do Esmalte Dental

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AMELOGÊNESE
Esmalte é a estrutura que recobre a coroa
dos dentes
● Tecido mais mineralizado do
organismo
● Formado por células epiteliais
originadas do ectoderma
● Único T. mineralizado
completamente Acelular
● Extrema dureza
97% conteúdo inorgânico
1% conteúdo orgânico
2% água
A cor varia de branco-acinzentado ao
branco-amarelado, aparência translúcida.
A amelogênese é dividida em fases:
1. Fase morfogenética
2. Fase de diferenciação
3. Fase de síntese
4. Fase de maturação
5. Fase de proteção
● As células do epitélio interno do
órgão do esmalte diferenciam-se
em ameloblastos.
Porém, os pré-ameloblastos só
completam sua diferenciação em
ameloblasto após a deposição da
primeira camada de dentina pelos
pré-odontoblastos.
● A formação propriamente dita do
esmalte se inicia na fase de coroa.
Os ameloblastos passam por sucessivas
fases de desenvolvimento, desde sua
diferenciação a partir do epitélio interno do
órgão do esmalte até a sua fase
pré-eruptiva.
FASE MORFOGENÉTICA
É na fase de campânula, na qual a
disposição do epitélio interno do órgão
do esmalte (EIOE) determina a forma da
coroa do dente.
- Ocorre quando na região dos
vértices das futuras cúspides do
dente, as células do EIOE param
de se dividir ⇒ determinam a
forma da coroa do dente a partir da
dobra desse epitélio.
Nessa fase, o material sintetizado pelas
células do EIOE são destinadas para
desenvolvimento intracelular = organelas
FASE DE DIFERENCIAÇÃO
A partir da inversão de polaridade, as
células do EIOE tornam-se
pré-ameloblastos
● Células do EIOE se alongam,
deixando de ser cúbicas e se
tornam cilíndricas
● 2 a 3 camadas de células
achatadas surgem entre o EIOE e
o Retículo estrelado = nova
estrutura no órgão do esmalte ⇒
ESTRATO INTERMEDIÁRIO
● Polarização do Núcleo → por
conta do alongamento das células
do EIOE
Núcleo fica voltado para o estrato
intermediário e o Complexo de golgi fica
voltado para a papila dentária (face distal)
Essa nova disposição das células do
EIOE → mudança no núcleo e organelas
→ passam a se denominar
PRÉ-AMELOBLASTOS
Os pré-ameloblastos se tornam
ameloblastos secretores gradualmente
- Os pré-ameloblastos induzem a
diferenciação das células da papila
dentária em pré-odontoblastos,
que, ao secretarem a primeira
camada de matriz orgânica de
dentina = dentina do manto →
estimulam a diferenciação total
dos pré-ameloblastos em
ameloblastos
FASE SECRETORA / DE SÍNTESE
Essa fase marca o início da
amelogênese propriamente dita.
A formação do esmalte é exclusivamente
controlada pelos ameloblastos
No início dessa fase, o órgão do esmalte é
composto por:
- epitélio externo,
- retículo estrelado,
- estrato intermediário,
- ameloblastos recém-diferenciados
nas regiões dos vértices das
futuras cúspides e bordas incisais.
A amelogênese começa nessas regiões
de vértices de cúspides e bordas incisais
e progride em direção à alça cervical ⇒
havendo, assim, um gradiente de
ameloblastos, pré-ameloblastos e células
indiferenciadas do epitélio interno do
órgão do esmalte.
- Os ameloblastos possuem
superfície distal plana no início
dessa fase.
O RER, localizado na porção distal do
ameloblasto, é constituído por numerosas
CISTERNAS → INICIANDO A SÍNTESE
DE PROTEÍNAS DA MATRIZ ORGÂNICA
DO ESMALTE → condensação e
empacotamento do material no
COMPLEXO DE GOLGI → grânulos de
secreção envolvidos por membrana no
citoplasma distal dos ameloblastos
contendo esse material orgânico →
GRÂNULOS são liberados no pólo distal,
no espaço intercelular e SOBRE A
DENTINA DO MANTO
A matriz do esmalte é basicamente
protéica,e essas proteínas não são de
natureza colágena. Proteínas:
amelogeninas e enamelinas são
encontradas nessa matriz.
A mineralização do esmalte começa
imediatamente - espontânea - após o
início da secreção da matriz orgânica.
- Os primeiros cristais de
hidroxiapatita se depositam em
contato com a dentina do manto,
formando uma camada
mineralizada contínua.
Após a deposição de uma delgada
camada aprismática do esmalte, os
ameloblastos desenvolvem o processo de
Tomes
O PROCESSO DE TOMES surge como
uma curta projeção cônica no citoplasma
distal dos ameloblastos, após a 1ª
camada de esmalte ser depositada, pois
os ameloblastos irão se afastar (recuo) em
direção ao estrato intermediário após
produzir esmalte.
Essa projeção - processo de tomes -
passa a comandar a orientação do
esmalte em formação ⇒ esmalte
prismático que é mais resistente
O aparecimento desse processo no pólo
distal dos ameloblastos determina a
segunda parte da fase secretora
Nas regiões que contêm ameloblastos
secretores, ocorre a involução dos demais
elementos do órgão do esmalte: células
do estrato intermediário aumentam a
atividade da enzima fosfatase alcalina e o
retículo estrelado perde parte de seu
material intercelular → O órgão do
esmalte sofre diminuição na região que
se forma matriz, aproximando a
camada de ameloblastos e o epitélio
externo, logo, aproximando os
ameloblastos do folículo dentário.
- Folículo dentário representa a
única fonte de nutrição dos
ameloblastos (pois a dentina
calcificada impede nutrientes da
papila passarem)
A face plana do Processo de Tomes é a
face secretora (S) = que libera os grânulos
de matriz orgânica de esmalte.
A face côncava (N) do processo, não
ocorre secreção
O esmalte é formado por prismas =
rearranjos dos cristais de HA.
Ao finalizar a fase secretora, o
ameloblasto não possui mais processo
de tomes, mas pode secretar uma última
camada de esmalte superficial
aprismático. (fina camada)
FASE DE MATURAÇÃO
A degradação e remoção da matriz
orgânica possibilitam o crescimento
dos cristais de mineral.
- Diminuição do tamanho dos
ameloblastos, por redução de suas
organelas relacionadas à síntese e
secreção. (após a deposição final
de esmalte superficial aprismático)
- Na fase de maturação, os
ameloblastos se mostram como
células cilíndricas baixas +
superfície distal lisa
Essa fase de maturação é dividida em:
1. Pré-eruptiva
Ameloblastos enviam enzimas digestivas
para remover as proteínas da M. Org.
+
Bombardeio de fosfato de cálcio para
aumentar a quantidade de matriz
inorgânica
=
Maturando o esmalte → calcificando-o
Que ocorre a destruição da matriz
orgânica e produção/crescimento dos
cristais de mineral = calcificando o
esmalte ainda mais (devido ao influxo de
íons para a matriz somada à remoção dos
elementos orgânicos)
2. Pós-eruptiva
Não existem mais pré-ameloblastos
FASE DE PROTEÇÃO
O epitélio reduzido recobre o esmalte
maduro até que o dente erupcione
Epitélio reduzido = formado quando as
demais camadas do órgão do esmalte vão
reduzindo → ep. externo + retículo
estrelado + estrato intermediário
Quando o dente erupciona, esse epitélio
reduzido se une ao epitélio oral e vai
formar o epitélio juncional na erupção
Quando a maturação do esmalte está
completa → ameloblastos perdem a
ondulação na superfície distal → se
tornando completamente liso
EXEMPLO DE FASE DE MATURAÇÃO
DA AMELOGÊNESE:
A camada mais profunda do esmalte está
maturando, enquanto o restante de
esmalte está intensamente corado por
conta da abundante matriz orgânica que
ainda não foi removida. Isso demonstra
que a maturação do esmalte ocorre de
forma centrífuga. (do centro à periferia)
ESTRUTURA DO ESMALTE
O esmalte tem estrutura prismática =
constituído por estruturas em forma de
barras ⇒ prismas. Enquanto a periferia
dessas barras são as regiões
interprismáticas.
Cárie em superfície lisa = formato de
triângulo começa com a base grande e vai
se afunilando
Cárie em locais de sulco/fissuras =
formato de triângulo invertido - começa
como um ponto e vai alargando
internamente.
Condicionamento ácido para restauração
do dente = Vai deixar os primas + límpidos
e livres para serem impregnados pelo
adesivo da restauração
Geralmente as fissuras de esmalte
ocorrem ao longo da substância
interprismática = em paralelo ao prisma.
ESTRUTURAS:
● ESTRIAS DE RETZIUS
a formação do esmalte segue um padrão
incremental
São linhas incrementais no esmalte, são
as marcações de recuo e parada dos
ameloblastos nasíntese de esmalte
São linhas horizontalizadas.
Vão desde a junção amelodentinária até a
superfície externa.
● BANDAS DE
HUNTER-SCHREGER
Representam um fenômeno óptico =
manchas marrons devido à angulação
óptica dos prismas
Os prismas aparecem cortados em planos
diferentes em regiões com leves
curvaturas → desvio de luz → originando
bandas claras e escuras.
● LAMELAS
São regiões hipomineralizadas que vão do
limite amelodentinário e chegam à
superfície externa do dente
Forma de fita, bastante longas, parecem
rachaduras no esmalte.
● FUSO DO ESMALTE
São continuações dos túbulos dentinários
● TUFOS
São áreas levemente hipomineralizadas
que contêm a proteína tufelina.
NÃO SE VEEM NO CORTE
LONGITUDINAL, APENAS NO CORTE
TRANSVERSAL DO DENTE.
São finos, curtos e ondulados, aparência
de grama, se originam na junção
amelodentinária alcançando um terço ou
metade da espessura do esmalte.

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