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1 Ordem Hemiptera (barbeiros e percevejos)

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INTRODUÇÃO
� aparelho bucal picador-sugador
� 2 pares de asas que se sobrepõem horizontalmente no abdome
� cerca de 37000 espécies
� Subordens: Homoptera (sugadores de seiva de vegetais) e Heteroptera
(fitófagos, predadores de insetos e pequenos vertebrados e hematófagos)
� primeiro par de asas com a metade basal rígida ou coriácea e a metade 
distal membranosa, com nervuras = hemiélitros
� segundo par de asas – membranosas
� paurometábolos = metamorfose incompleta (ninfas com o mesmo hábito dos 
adultos)
Família Reduviidae
Subfamília Triatominae
Triatomíneos vulgarmente conhecidos como:
Barbeiro ( MG, SP, GOIÁS)
Chupão ( MG, SP, GOIÁS)
Fincão ( MG, SP, GOIÁS)
Chupança ( Mato Grosso) 
Bicho de parede (Norte e Nordeste)
Percevejo francês (BA)
Percevejo do sertão (BA)
Furão (BA)
Rondão (BA)
SINONÍMIAS
Família Reduviidae
Subfamília Triatominae
� vetores do Trypanosoma cruzi e T. rangeli
MORFOLOGIA EXTERNA
MORFOLOGIA EXTERNA
MORFOLOGIA 
EXTERNA
MORFOLOGIA EXTERNA
Sulco estridulatório = onde a 
probóscide encosta-se no 
tórax ventralmente
Na membrana dos 
hemiélitros: 2 células 
fechadas e 1 aberta
MORFOLOGIA EXTERNA
IDENTIFICAÇÃO DOS 
TRIATOMÍNEOS
Fitófago - aparelho bucal reto
ultrapassando o primeiro par de patas; 
ausência de sulco estridulatório
IDENTIFICAÇÃO DOS 
TRIATOMÍNEOS
Predador - aparelho bucal
curto e curvo, não ultrapassando
o primeiro par de patas
Hematófago - aparelho bucal reto
e que não ultrapassa o 
primeiro par de patas
Com sulco estridulatório
IDENTIFICAÇÃO DOS 
TRIATOMÍNEOS
GÊNEROS IMPORTANTES
� Panstrongylus: cabeça robusta, curta em relação ao tórax 
e subtriangular; antenas implantadas próximas aos olhos
Panstrongylus megistus
Panstrongylus
sp.
GÊNEROS IMPORTANTES
� Triatoma: cabeça alongada e antenas implantadas num 
ponto médio entre os olhos e o clípeo (extremidade anterior 
da cabeça)
Triatoma infestans
Clípeo
Inserção da antena
Olhos
Triatoma sp.
GÊNEROS IMPORTANTES
� Rhodnius: cabeça alongada e delgada; antenas implantadas 
bem próximas ao clípeo
Rhodnius neglectus
Rhodnius sp.
GÊNEROS IMPORTANTES
D – Panstrongylus
E – Triatoma
F – Rhodnius
BIOLOGIA
� hematofagia desde a sua primeira fase de vida até adulto, tanto macho 
quanto fêmeas
� resistem a jejuns prolongados (2 meses), porém só evoluirão depois de 
alimentados
� hábitos noturnos
� ovo → ninfa 1 → ninfa 2 → ninfa 3 → ninfa 4 → ninfa 5 → adulto
� duração do ciclo: 4 meses; hematofagia entre casa estádio (a partir do 
estádio 4, mais que uma hematofagia)
� fêmea – 300 ovos durante sua vida; longevidade ~ 1,5 anos
� período de incubação = 20 dias
� adultos copulam várias vezes durante a vida
CICLO BIOLÓGICO
OVOS
CICLO BIOLÓGICO
Estágios evolutivos de ninfas de triatomíneo (Aumento de 5X). 
A = ninfa de primeiro estágio; B = ninfa de segundo estágio; 
C = ninfa de terceiro estágio; D = ninfa de quarto estágio;
E = ninfa de quinto estágio.
Paurometabolia
CICLO BIOLÓGICO
A- ovos B- ninfa de primeiro 
estádio 
C - ninfa de segundo 
estádio 
Ninfas são morfologicamente semelhantes aos adultos, porém são desprovidas 
de asas e de armaduras genitais.
CICLO BIOLÓGICO
D - ninfa de 
terceiro estádio 
D - ninfa de 
quarto estádio 
D - ninfa de 
quinto estádio 
D – fêmea
adulta
DINÂMICA POPULACIONAL
� T. infestans e R. prolixus – principais espécies vetoras da Doença de 
Chagas na América Latina, atingindo alta densidade no intra-domicílio (Brasil: 
6043 dentro de uma casa)
� ↑ densidade triatomíneos → > percepção picas pelo hospedeiro → < 
quantidade de sangue ingerido pelo barbeiro → redução da fecundidade das 
fêmeas, prolongamento do estágio ninfal e aumento da probabilidade de 
dispersão pelo vôo dos adultos = Regulação da densidade populacional
� barbeiros que tomam um repasto sanguíneo maior → defecam muito mais 
rapidamente
� Dejeções dos barbeiros:
- Urina cristalina (logo após cada repasto)
- Urina amarelada (após 24 a 48 após repasto)
- Fezes escuras (logo após ou algumas horas após repasto)
DINÂMICA POPULACIONAL
Urina = > quantidade tripomastigotas metacíclicas de T. cruzi
� N1 ao se alimentar em hospedeiro infectado → eliminará tripomastigotas em 
seus dejetos durante toda sua vida → taxa de infecção nos adultos é maior
� não há transmissão transovariana
� parasita não é patogênico para o barbeiro
� probabilidade de infecção por triatomíneo infectado: 1/1000
DINÂMICA POPULACIONAL
ECOLOGIA
� densidade dos triatomíneos é condicionada pela fonte de alimentação
� ninfas – capacidade dispersiva lenta, porém resistem mais ao jejum 
prolongado
� adultos – reduzida reserva alimentar; deslocamento pelo vôo permite 
migrações rápidas e a longas distâncias
� quando hospedeiro desaparece → barbeiros migram em busca de novos 
hospedeiros
� T. infestans → altamente especializado em viver ao homem e animais 
domésticos
� casa = ecótopo estável, oferecendo diversos esconderijos e fatura alimentar 
durante o ano
PRINCIPAIS ESPÉCIES
� importância na transmissão do T. cruzi → espécies que colonizam 
peridomicílio e domicílio
� Efetivo transmissor da Doença de Chagas: adaptação à habitação humana, 
alto grau de antropofilia, curto espaço de tempo entre hematofagia e defecação
� No Brasil:
� Triatoma infestans (domiciliar)
� Panstrongylus megistus (produz colônias <s que o T. infestans)
� T. brasiliensis (+ Nordeste; muito voraz, mesmo durante o dia; silvestre 
(sob pedras, associada a roedores, domicílio e peridomicílio; caatinga é sua 
área de dispersão)
� T. pseudomaculata (peridomicílios no Nordeste, porém raramente 
formando colônias intradomiciliares)
� T. sordida ( cerrado é seu centro dispersão; hoje é a sp. mais capturada 
no Brasil, predominantemente peridomiciliar; em MG, BA, GO e TO no 
domicílio)
� Rhodnius neglectus (silvestre, em ninhos de animais em palmeiras 
(macaúba, babaçu, buriti); atualmente: peridomicílio e domicílio)
�T. vitticeps (silvestre, mas que invade casas esporadicamente)
PRINCIPAIS ESPÉCIES
PRINCIPAIS ESPÉCIES
� T. rubrofasciata (única espécie estritamente domiciliar, intimamente 
relacionada ao rato doméstico)
� Rhodnius prolixus (principal vetor da Doença de Chagas na Colômbia 
e Venezuela; no Brasil é confundida com R. neglectus; desloca-se facilmente 
entre ambiente silvestre, peridomiciliar e domiciliar; Brasil: palmeiras em TO).
PRINCIPAIS ESPÉCIES
CONTROLE
� Melhoria habitacional e limpeza da residência
� Educação em Saúde
� Inseticidas = piretróides (alto poder inseticida; degradação rápida no solo, 
evitando problemas de contaminação ambiental; longo efeito residual (acima 
de 12 meses); baixa toxicidade, efeito repelente; sem odor)
- deltrametrina (25mg/m2), cipermetrina (125mg/m2), lambdaciolotrina
(30mg/m2)
� Hormônios juvenilizantes, inibidores ou estimuladores de crescimento, 
controle biológico por fungos, micro-himenópteros e outros artrópodes
CONTROLE
CONTROLE
Família Cimicidae
INTRODUÇÃO
� “percevejos de cama”
� comuns até a década de 40 → raros após uso de inseticidas com ação 
residual (DDT, BHC) e limpeza das casas
� Atualmente: resistência, aumento densidade na periferia das grandes 
cidades, baixas condições sociais → surtos em favelas, acampamentos de 
operários, etc.
� Experimentalmente: transmissão de T. cruzi, Borrelia recurrentis, Yersinia
pestis (naturalmente não o fazem)
� Importância médica: espoliação sanguínea e interrupção do repouso noturno 
dos humanos, anemia em crianças desnutridas, sujam móveis e paredes com 
suas fezes, deixam o cômodo com odor de coentro
MORFOLOGIA
� forma oval e achatados dorso-ventralmente (4 a 6,5 mm)
� ápteros (dois rudimentos de asas anteriores, em forma de escama)
� cabeça curta e larga, com olhos bem desenvolvidos
� probóscide triarticulada curta e fica encaixada, quando em repouso, num 
sulco ventral
� protórax bem desenvolvido nas laterais e possui reentrância onde se 
encaixa a cabeça
� abdome com 11 segmentos
� fêmeacom placa genital com abertura em forma de “V”
MORFOLOGIA
MORFOLOGIA
MORFOLOGIA
MORFOLOGIA
ESPÉCIES IMPORTANTES
� Cimex lectularis: pequenos (5mm), cor cinza-amarronzada, protórax
quatro vezes mais largo que alto e cerdas denteadas em um dos lados
ESPÉCIES IMPORTANTES
�Cimex hemipterus: 6,5 mm, protórax duas vezes mais largo do que alto 
e cerdas lisas
BIOLOGIA
� exclusivamente hematófagos, noturnos
� escondem-se em frestas, pisos e paredes, ninhos de aves ou morcegos
� sucção diretamente nos capilares (3 a 5 min para ninfas; 10 a 15 min para 
adultos)
� adultos podem resistir até 6 a 12 meses em jejum
� ovo (até 540 ovos durante vida da fêmea) → 5 estágios ninfais → adultos (1 
mês ou em temperaturas mais baixas somente 2 gerações ao ano)
� alta mobilidade (especialmente no escuro)
� densidade = 4 a 8 insetos/cm2
�mobílias, roupas, roupas de andarilhos que não as trocam
CONTROLE
� Melhoria dos domicílios, vedando frestas, eliminando abrigos e limpeza da 
casa
� Colchões e camas devem ser expostos ao sol e cuidadosamente limpos
� Inseticidas – resistência a inseticidas clorados
- utilização de piretróides (K-othrine a cada 10 ou 30 dias)
� Uso de repelentes mostra-se ineficiente

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