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Resumo Bases para pesquisa Científica

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CONCEITOS E AMOSTRAGENS 
PESQUISA CIENTÍFICA
Trata-se de uma investigação realizada por meio de metodologias bem definidas e com resultados validados por meio das análises estatísticas, tem como objetivo obter conhecimento e informações sobre determinado fator em estudo.
MÉTODO CIENTÍFICO
· Observação;
· Perguntas;
· Hipótese;
· Experimentos;
· Análises e resultados;
· Conclusão.
OBS: O Método Estatístico se diferencia pelo uso da matemática na representação dos dados. 
BIOESTATÍSTICA
Bio: Saúde / Estatística: Ciência que fornece os princípios e os métodos para coleta de dados, organização, resumo, análise e interpretação de informações. Podem ser: 
	Descritiva: Apenas descreve e resume os dados.
	Indutiva: Usa uma amostra da população para concluir algo, quando não é possível examinar cada um. 
CONCEITOS
· Unidade Experimental: Menor unidade a fornecer uma informação.
· Dados: São informações numéricas ou não das operações realizadas.
· Variável: Característica ou propriedade da população que está sendo medida. Podem ser: 
 
· População: Todos os indivíduos ou objetos de um grupo com um mesmo interesse. Ex: Grupo de estudantes de odontologia. 
· Amostra: Uma pequena quantidade que representa a população. 
· Amostragem: Técnica de escolha para seleção dos participantes de uma pesquisa. Podem ser: 
	Probabilística: Todos têm a mesma chance de serem escolhidos para participar da pesquisa. Podem ser:
1. Aleatória Simples: Definidos por sorteio.
2. Estratificada: São divididos grupos de acordo com alguma característica em comum, por exemplo idade, a partir daí é feito o sorteio. 
3. Sistemática: São divididos em grupos organizados e numerados, então é feito um sorteio, escolhendo por exemplo só os números pares ou só ímpares. 
4. Conglomerados: Cria um grupo de amostragem de uma população que seria quase impossível pesquisar, pois estão espalhadas geograficamente distantes.
	Não Probabilística: Alguns critérios são estabelecidos para a escolha dos participantes, não é realizada por sorteio. Podem ser:
1. Conveniência: Apenas recrutam indivíduos que estejam disponíveis, sem nenhum critério. 
2. Bola de Neve: Os indivíduos selecionados, chamam mais pessoas para participarem. 
3. Por Julgamento: A escolha é realizada a partir do julgamento do próprio pesquisador. 
CENSO DEMOGRÁFICO 
Responsável pelo levantamento de dados de toda uma população. O IBGE é responsável por isso no Brasil, a cada 10 anos eles fazem o levantamento dos dados da população. 
	Observação: Amostras são usadas apenas para poupar custo, tempo e não podem ser usadas quando a população for pequena ou quando precisar de uma alta precisão.
ARREDONDAMENTO DE DADOS
1. Quando o algarismo a ser conservado for seguido de algarismo inferior a 5, permanece o algarismo a ser conservado e retiram-se os posteriores. Por exemplo: 1,333 arredondando fica 1,3. 
2. Quando o algarismo a ser conservado for seguido de algarismo igual ou superior a 5 seguido no mínimo de um algarismo diferente de 0, soma uma unidade ao algarismo a ser conservado e retiram-se os posteriores. Por exemplo: 1,666 arredondando fica 1,7, outro exemplo 4,8505 arredondando fica 4,9. 
3. Quando o algarismo a ser conservado for ímpar, seguido de 5 posteriormente de zeros, soma-se uma unidade ao algarismo a ser conservado e retiram-se os posteriores. Por exemplo: 4,5500 arredondado fica 4,6.
4. Quando o algarismo a ser conservado for par, seguido de 5 posteriormente de zeros, permanece o algarismo a ser conservado e retiram-se os demais. Por exemplo: 4,6500 arredondando fica 4,6.
 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA 
FREQUÊNCIA ABSOLUTA (f)
Quantidade de vezes que um dado aparece em uma pesquisa. 
FREQUÊNCIA ABSOLUTA ACUMULADA (fr)
A soma de cada um dos dados da frequência absoluta, de forma crescente.
FREQUÊNCIA RELATIVA (F)
É o valor da f/n (Frequência absoluta dividido pelo número total dos dados) no final multiplica por 100 para ter o resultado no valor percentual. 
FREQUÊNCIA RELATIVA ACUMULADA (FR)
A soma de cada um dos dados da frequência relativa, de forma crescente. 
 
Exemplo:
TABELAS
Possui: 
· Título: Explica o tipo de dado que a tabela contém. Deve ser colocado acima dos dados.
· Cabeçalho: Especifica o conteúdo de cada coluna.
· Indicador de Linha: É um conjunto de termos. Cada termo descreve o conteúdo de uma linha.
· Tabela de contingência: É a tabela que calcula observações por múltiplas variáveis categóricas.
GRÁFICOS
Podem ser: 
· Gráfico de pontos: (Dodplot) Usamos quando possuímos uma tabela de distribuição de frequência absoluta ou relativa. 
· Gráfico de linha: Utilizado quando existe a necessidade de analisar os dados ao longo do tempo. 
· Gráfico de barras: Utilizam retângulos de uma mesma largura e altura para comparar os dados de uma amostra. (É mais usado para variáveis qualitativas)
· Gráfico de colunas: Se diferencia do de barra, apenas por conta da legenda que é mais curta.
· Gráfico de setor: Círculo dividido em setores. Conhecido como gráfico da pizza. 
· 
PROBABILIDADE 
Teoria utilizada para estudar a incerteza dos fenômenos de caráter aleatório. Utilizado para quantificar o acaso. Ex: A chance de ganhar na loteria ou a média final que você tirara em uma matéria. 
ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTOS 
Conjunto de todos os resultados possíveis de um certo fenômeno aleatório e Evento os seus subconjuntos. 
Para calcular a probabilidade basta dividir o número de eventos pelo número de resultados possíveis, conforme se vê na fórmula p = n(e)/n( Ω ). Por Exemplo: 
Lançando esse dado, qual a probabilidade de: 
sair o número 3? 1/6= 17%
E sair número par? 3/6= 50%
(o resultado é multiplicado por 100 para ter o resultado em porcentagem).
TIPOS DE MEDIDA
POSIÇÃO
· QUARTIL:
Os dados são divididos em quatro partes. (Tem sempre que organizar os números em ordem crescente).
	Exemplo: (ímpar)
{0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16..20}
Q2 é sempre a mediana (o que está no centro)
Para descobrir o Q1 e Q3 basta dividir em quatro partes iguais. Nesse caso:
Q1: 5
Q2: 10
Q3: 15
	Exemplo: (par)
{1,2,3,4,5,6,7,8}
Q2 é sempre a mediana, nesse caso temos que somar o 4+5/2=4,5
Q1= (1*h/4) (O h é a quantidade de números no total)
Q3= (3*h/4) (O h é a quantidade de números no total)
O resultado dessa fórmula é referente a posição do Q. 
Quando a mediana for dividida, considerar apenas como um termo. 
Resposta:
Q1: (1*8/4)= 2(O Q1 será o segundo termo) = 2
Q2: 4,5
Q3: (3*8/4)= 6(O Q3 será o terceiro termo) = 7
TENDÊNCIA CENTRAL
· MÉDIA ARITMÉTICA:
É a soma dividida pela quantidade de termos. Ex: {10,20,30} = 60/3 = 20.
 
· MÉDIA PONDERADA: 
Se diferencia pela presença de pesos, se dá pela: (Peso*número/pela soma dos pesos).
Ex: Av(6)= 8,0
 Av(4)= 6,0
(6*8)+(4*6)/10 = 7,2
· MODA:
Termos numéricos que mais aparecem em um conjunto de dados. 
{2,3,4,5,4,6,8,4} Moda= 4
Podem ser:
1. Amodal: Não possuem moda
2. Unimodal: Possuem 1 moda
3. Bimodal: Possuem 2 moda
4. Trimodal: Possuem 3 moda
5. Polimodal: Possuem mais de 3 modas
· MEDIANA:
É o valor do meio em uma sequência, que primeiramente deve ser organizada em ordem numérica. 
Ex: {6,7,8,10,22} Mediana = 8
Ex: {6,7,8,10,11,22} Mediana = 8+10= 18/2 Mediana = 9
MEDIDA DE DISPERSÃO
· AMPLITUDE: Maior valor menos o menor. Ex: 1,2,3,4,6,7,6,40,100,46,78= 100-1= 99.
· DESVIO MÉDIO: Desvio médio é a média dos desvios. Quanto menor o desvio, mais homogêneo será a amostra dos dados. (Calcula a média, depois diminui cada número pela média. Sempre será positivo). 
DM= Desvio Médio;
Xi= Número;
X= Média;
n= Quantidade de números.
· VARIÂNCIA: Quase igual ao desvio médio, se diferencia pelo quadrado. Podem ser:
1. POPULACIONAL: 
2. AMOSTRAL: 
· DESVIO PADRÃO: 
· COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: 
NORMALIDADES E TESTES ESTATÍSTICOS 
DADOS
Normal(Paramétricos)
Não normal(Não paramétricos) 
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Quando os valores são distribuídos em torno do valor central. No gráfico forma uma curva simétrica. (Forma de sino) - Conhecida como Curva de Gauss.
· Logo, 50% dosvalores são iguais, ou maiores que a média e 50% dos valores são iguais ou menores que a média;
· Média, moda e mediana tudo igual;
· Toda a população está sob a curva. 
INTERVALO DE CONFIANÇA
Intervalo de confiança é um tipo de estimativa por intervalo de um parâmetro populacional desconhecido. (SEMPRE USAR IC 95%)
ASSIMETRIA
Representa o grau de desvio da simetria de uma distribuição. 
CURTOSE 
Representa a altura do ponto máximo da curva de distribuição. 
Para k=0,263→ mesocúrtica
Para k>0,263→ platicúrtica
Para k<0,263→ leptocúrtica
HIPÓTESE
O que é esperado no estudo.
· Alternativa (H1 ou Ha) tem diferença
· Nula (H0) Não tem diferença 
TESTES ESTATÍSTICOS 
Para saber se a amostra é normal ou não utilizamos:
· Shapiro-wilk; (amostras > 30)
· Kolgomorov-smirnov. (amostras < 30)
PARA TESTAR AS VARIÁVEIS: 
· QUI QUADRADO
Utilizamos quando temos uma variável qualitativa/categórica independente. 
· TEST T
Utilizamos quando temos uma variável quantitativa/numérica. Pode ser dependente ou independente. (Só usa o teste quando os dados forem normais). 
· ANOVA
Utilizamos quando temos uma variável quantitativa/numérica, que tenha mais de 2 grupos a serem comparados. 
 
 ARTIGO DE REVISÃO 
É o resumo de tudo que já tem sobre um determinado assunto. (Possui hipótese)
EPIDEMIOLOGIA 
Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas,analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.
ÁREAS DE ATUAÇÃO 
· No ensino e pesquisa em saúde;
· A descrição das condições de saúde da população;
· A investigação dos fatores determinantes da situação de saúde;
· A avaliação do impacto das ações para alterar a situação de saúde.
INDICADORES DE SAÚDE
· INCIDÊNCIA
Frequência de novos casos de uma doença num determinado período de tempo sob o número de pessoas expostas ao risco da doença no mesmo período de tempo.
· MORTALIDADE
Índice que mostra o número de mortes registradas. É calculada dividindo o número de óbitos pela população em risco. Temos dois tipos:
· Infantil;
· Materna.
· LETALIDADE
É calculada dividindo- se o número de óbitos por determinada doença pelo número de casos da mesma doença.
· MORBIDADE
Taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada. 
· PREVALÊNCIA
É uma medida estática que representa a aferição do número de casos existentes em uma população. É o número de casos existentes sobre o número de pessoas na população. 
· OUTROS
· Nutricionais;
· Demográficos;
· Socioeconômicos;
· Ambientais.
DIFERENÇA ENTRE:
· PANDEMIA
É uma doença que acomete todo o mundo. Ex: Covid.
· ENDEMIA
É uma doença que vai se instalar mais já é esperada. Ex: Época de chuva, tem aumento de casos de dengue.
· EPIDEMIA
É uma doença que se instala inesperadamente. Ex: Covid que se iniciou apenas na china depois virou uma pandemia. 
TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
· OBSERVACIONAIS
Apenas é observado, não tem intervenção.
· EXPERIMENTAIS 
Tem intervenção.
ESTUDOS OBSERVACIONAIS 
· DESCRITIVO;
Determinar a distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as características dos indivíduos. Podem usar dados primários ou secundários.
· ANALÍTICOS
São aqueles delineados para examinar a
existência de associação entre uma
exposição é uma doença ou condição
relacionada à saúde
· ECOLÓGICO
Compara-se a ocorrência da doença/condição relacionada à saúde e a exposição de interesse entre agregados de indivíduos (populações de países, regiões ou municípios, por exemplo) para verificar a possível existência de associação entre elas.
· TRANSVERSAL
A exposição e a condição de saúde do participante são determinadas simultaneamente. Em geral, esse tipo de investigação começa com um estudo para determinar a prevalência de uma doença ou condição relacionada à saúde de uma população especificada.As características dos indivíduos classificados como doentes são comparadas às daqueles classificados como não doentes.
· CASO-CONTROLE
Inclui pessoas com a doença (ou outra variável de desfecho) e um grupo controle (grupo de comparação ou referência) composto de pessoas
não afetadas pela doença ou variável de desfecho. A ocorrência de uma possível causa é comparada entre casos e controles. Os investigadores coletam dados sobre a ocorrência da doença em um determinado momento no tempo
e sobre a ocorrência de exposições em algum momento no passado
· COORTE
Medem o risco de uma exposição ou fator que pode desencadear uma doença. Para isso, compara expostos com não expostos.
· ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO (EXPERIMENTAL)
O ensaio clínico randomizado controlado é o tipo de estudo experimental mais frequentemente usado em pesquisa clínica. Os pacientes são alocados para um dos dois grupos de forma aleatória, sem escolha prévia, para que fiquem bem semelhantes entre si. Estudo controlado significa que um grupo (de intervenção) vai receber o tratamento que se quer testar e o outro (controle) receberá placebo ou alguma terapia já consagrada para a doença em questão.

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