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Curso: Ciências Naturais
Disciplina: Fundamentos de Zoologia
Docente: Helena Araújo
Discente: Mariana Sokolonski Santana Machado
Atividade sobre Platelmintos
Platelmintos são animais de corpo achatado dorsoventralmente e não segmentado, com simetria bilateral e cefalização. Existem espécies de vida livre, marinhas e de água doce, porém nesse trabalho o que nos interessa são as espécies que tem vida parasitária. Os grupos que são parasitas são: Trematoda, Monogenea e Cestoda.
Trematoda
Os Trematoda são parasitas de animais vertebrados que apresentam o corpo revestido por uma cutícula que tem por finalidade impedir que sejam digeridos pelo hospedeiro. A boca é anterior e geralmente fixam-se nos hospedeiros por meio de ventosas.
Um de seus representantes é o esquistossomo (Schistosoma mansoni), causador da esquistossomose. O parasita é considerado digenético, ou seja, seu ciclo de vida passa por dois hospedeiros, um intermediário e o ser humano como definitivo, pois é nele que o verme se reproduz sexuadamente.
Os ovos postos pela fêmea caem no intestino , sendo eliminados com as fezes do hospedeiro. Quando essas fezes são depositadas em ambientes aquáticos, se transforma em uma larva aquática ciliada denominada miracídio. Após sair do ovo o miracídio nada com o movimento dos cílios até o hospedeiro intermediário, um caramujo (molusco gastrópode) do gênero Biomphalaria, onde em seu interior perde os cílios e se transforma em um esporocisto, que por sua vez, por meio de reprodução assexuada origina as cercarias, larvas de corpo alongado e cauda bifurcada.
Saindo do caracol as cercarias passam a ter vida aquática e penetram no ser humano através da epiderme, quando as pessoas usufruem de água contaminada. Após a penetração as larvas atingem a corrente sanguínea do hospedeiro, por onde sai transportadas até o intestino e o fígado, fixando-se por meio de ventosas.
Cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em áreas de risco de contração da doença, no Brasil. Os estados mais afetados são da região Nordeste e Sudeste, com ocorrência ligada diretamente à presença do molusco hospedeiro intermediário.
Monogenea
Ectoparasitas de organismos aquáticos, com algumas exceções. Apresentam corpo alongado e plano, e são monoxênicos, ou seja, seu ciclo de vida passa por um hospedeiro, apenas. São considerados pragas para aqüicultura, pois o número de animais parasitas aumenta rapidamente em situações de cativeiro.
Suas duas famílias com maior número de espécies são os Dactylogyridae e Gyrodactylidae. Os girodactilideos, no geral, são vivíparos onde no interior do corpo do indivíduo já se identifica aproximadamente quatro gerações. Os dactilogirídeos são ovíparos. 
Acredita-se que pequena fração de espécies existentes seja de fato conhecida. A maior parte das espécies descritas são da região da Europa ou América do Norte, porém sabendo-se da diversidade de gêneros no Brasil, acredita-se que há uma diversidade ainda maior de parasitas do grupo Monogenea.
Cestoda
Os cestóides são parasitas com corpo segmentado e provido de ventosas e ganchos fixadores. Os adultos parasitam o tubo digestivo de vertebrados, enquanto as larvas ocorrem em vertebrados e invertebrados. Seus principais representantes são as tênias (Taenia solium ou Taenia saginata).
A tênia é a causadora da teníase, que é causada pelo consumo da larva da Tênia presente nas carnes de boi (Taenia saginata) ou porco (Taenia solium). As larvas crescem e vivem no intestino delgado na sua forma adulta, onde liberam ovos que são eliminados pelas fezes do hospedeiro, podendo contaminar animais e outras pessoas. 
Também é a principal causadora da cisticercose, que ocorre quando se ingere os ovos da Tênia, que liberam larvas capazes de atravessar a parede do estômago e atingir a corrente sanguínea do hospedeiro e alcançar diversos órgãos.
No Brasil a cisticercose tem sido cada vez mais diagnosticada, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Mais se sabe se a baixa ocorrência sobre a doença em regiões como Norte e Nordeste é por falta de notificação ou porque o tratamento é realizado em grandes centros, em sua maioria localizados no Sudeste.
Referências:
GRAÇA, Rodrigo Junio da. Estudo taxonômico e ecológico de Monogenea (Platyhelminthes) parasitos de brânquias de Hoplias aff. malabaricus (Boch, 1794) (Pisces, Erythrinidae) na planície de inundação do alto do rio Paraná, Brasil. Maringá, 2012.
MORANDINI, Clézio; BELLINELLO, Luiz Carlos. Biologia: volume único. 2. ed. rev. e ampl. – São Paulo: Atual, 2003.
OLIVEIRA, Fabiano Paschoal. Taxonomia e novos registros de Monogenea e Copepoda parasitos de peixes Actinopterígeos (Osteichthyes) no Brasil. 2017.
RIBEIRO-COSTA, Cibele S.; ROCHA, Rosana Moreira da. Invertebrados: manual de aulas práticas. Ribeirão Preto: Holos, 2006.
Sites visitados em 17/04/2018:
www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteúdo=1445 
https://www.tuasaude.com/teníase/
portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/esquistossomose/situacao-epidemiologica
mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/esquistossomose.htm

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