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Dermatoviroses: Herpes Simples

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Dermatoviroses 
HERPES SIMPLES 
É doença universal, com dois tipos de vírus: o HSV-1, responsável pela maioria das infecções na face e no tronco, o 
herpes não genital; e o HSV-2, agente das infecções na genitália e de transmissão geralmente sexual, o herpes 
genital. 
O vírus pode ser transmitido na ausência de lesão clínica ou pelo portador sem sinais de infecção. 
 
Gengivoestomatite herpética primária: 
− Mais comum em crianças de 1-5 anos 
− Incubação: +/- 10 dias 
− Pode variar de um quadro discreto, com algumas lesões vesicoerosivas e subfebris, até quadros graves 
com erupção vesiculosa com febre alta, adenopatias e comprometimento do estado geral 
− A maioria é assintomática 
− Lesões vesico-erosivas, dolorosas; com o rompimento das vesículas, formam-se exulcerações, logo 
recobertas por placas esbranquiçadas: a gengiva fica edemaciada, a alimentação torna-se difícil e a faringe 
pode ser comprometida 
− Pode acompanhar: febre, linfadenopatias, mal-estar, anorexia 
Queratoconjutivite herpética: 
− A primo-infecção pode ser no globo ocular com vesículas e erosões periorbitais, conjutiva e na córnea. 
− A maioria é sem sequelas, mas após a regressão, podem surgir recidivas e a infecção causar ulcerações 
profundas, eventualmente levando à cegueira 
Panarício herpético: 
− Infecção herpética recidivante que atinge os dedos das mãos, atualmente rara. 
− Na primo-infecção, o quadro inicial é de vesículas que coalescem, podendo formar uma única bolha, com 
adenopatia e febre eventual; após a cura da primo-infecção, ocorrem recidivas locais, em geral 
acompanhadas de linfoadenopatia 
− É uma lesão dolorosa 
Herpes não genital recidivante: 
− Surge em qualquer área da pele ou da mucosa 
o Lábios, região perioral, mucosa nasal, mucosa oral, regiões malares 
− O aparecimento das lesões é, em geral, precedido de horas ou dias de discreto ardor ou prurido local; 
surgem depois as lesões características, vesículas agrupadas sobre base eritematosa, que se tornam 
pústulas e se ulceram; a localização mais frequente é nos lábios 
− Prurido, ardor ou dor, vesículas agrupadas em base eritematosa, podem evoluir com pústulas e exulceração 
− Resolução em 5-10 dias 
Herpes simples não genital – HSV-1 
8
 
 
 
Herpes simples genital: 
− A primo-infecção em adulto pelo HSV-2 surge de 5 a 10 dias após a inoculação 
− Caracteriza-se por vesículas agrupadas, dolorosas, que se ulceram, no pênis, na vulva ou no ânus; pode ter 
sintomatologia discreta ou intensa. 
− Pródromo: mal-estar e febre 
− Feminina: vulvovaginite dolorosa acompanhada eventualmente de cistite e uretrite 
− Masculino: balanite, lesões no prepúcio, dorso do pênis, uretrite, perianal. 
− Na localização anal, há proctite dolorosa, com tenesmo e secreção purulenta 
Herpes simples congênito: 
− Infecção intrauterina 
− Defeitos congênitos e abortamento 
− Risco maior até a 20ª semana 
− Vesículas, cicatrizes, coriorretinite, microftalmia, catarata, microencefalia, calcificação intracraniana, 
convulsão, encefalomalacia 
− Pode ser silencioso na mãe 
Herpes simples neonatal: 
− Ocorre quando a parturiente apresenta herpes genital, com contaminação do neonato durante o parto 
− Caracteriza-se por vesículas e bolhas que se erosam, recobertas por crostas, na cabeça ou nas nádegas, 
consoante a apresentação fetal 
− É grave e muitas vezes, fatal; dos sobreviventes, 50% têm sequelas neurológicas ou oculares 
− Gestantes com herpes genital devem fazer cesariana 
 
 
− Na maioria das vezes, ocorre em atópicos que, eventualmente, mesmo sem lesões em atividade, podem 
desenvolver o quadro, também observado na doença de Darier, pênfigo familiar, ictiose vulgar, 
hiperqueratose epidermolítica e linfomas. Em nosso meio, é encontrado em doentes de fogo selvagem 
Herpes simples genital – HSV-2 
Erupção variceliforme de Kaposi – HSV-1 e 2, Coksakievírus A16 
− Infecção generalidade em paciente atópico, pós-traumática, pós-procedimentos abrasivos, outras 
dermatoses 
− O quadro se caracteriza pelo súbito aparecimento de vesículas, disseminadas ou em áreas da pele 
comprometidas, que rapidamente transformam-se em pústulas, as quais, pelo dessecamento, formam 
crostas, com eventual infecção bacteriana; sintomas gerais como febre, prostração, toxemia e adenopatias 
estão presentes. 
 
 
As lesões das mucosas da primo-infecção pelo HSV-1 na infância devem ser distinguidas da candidose, da aftose, da 
erupção a drogas e das infecções virais e bacterianas 
As lesões genitais do HSV-2 devem ser diferenciadas do cancro duro e cancroide. Diferenciar também do eritema 
fixo medicamentoso e lesões traumáticas 
 
 
Citodiagnose de Tzanck -> dada pela presença de células gigantes multinucleadas e, em geral, estabelecida apenas 
mediante o quadro clínico e citodiagnóstico. 
Excepcionalmente se recorre a histopatologia, cultura, sorologia ou ao PCR 
Diagnóstico também é clínico* 
 
 
A droga efetiva é o aciclovir 
O aciclovir é administrado em doses de 200mg, 4/4h (omitindo-se a administração noturna), 5x ao dia, 5 dias 
− Em imunocomprometidos, a dosagem deve ser duplicada 
− A recidiva deve ser tratada da mesma forma. 
− Quando a recidiva ocorre com muita frequência, o aciclovir deve ser administrado profilaticamente, 
na dosagem de 400mg, 2x por dia, por 6 meses 
− Reações adversas: náuseas, vômitos e diarreia 
Topicamente, realizar a limpeza das lesões e usar antissépticos (água boricada) 
A aciclovir pode ser substituído pelo fanciclovir -> 250mg, 3x ao dia, 10 dias (na primo-infecção genital) ou 125mg, 
2x/dia por 5 dias (recorrente) 
O valaciclovir é usado na dose de 500mg, 8/8h, 5 dias 
 
 
Diagnóstico diferencial 
Diagnóstico laboratorial 
Tratamento 
*
VARICELA ZÓSTER VÍRUS 
O vírus da varicela herpes-zóster (VZV ou HHV-3), em geral, infecta o indivíduo na infância, causando o quadro de 
varicela. 
Primo-infecção pelo VZV, caracterizada pelo aparecimento de vesículas em base eritematosa na pele e nas mucosas. 
Altamente contagiante, sua transmissão viral é aérea; o período de incubação é de 2 a 3 semanas e, em geral, 
confere imunidade por toda a vida 
O quadro inicia-se com mal-estar, febre moderada e pequenas manchas eritematosas nas quais surgem vesículas 
de 1 a 3mm, de conteúdo purulento e que, pelo dessecamento, formam crostas. 
A erupção é mais extensa no tronco, com menor número de lesões nas extremidades e uma característica 
importante é a evolução por surtos com lesões em vários estágios evolutivos. Há lesões na mucosa 
Curso benigno e auto-limitado 
Após a fase de disseminação hematogênica em que atinge a pele, caminha pelos nervos periféricos até os gânglios 
nervosos, onde poderá permanecer em latência por toda a vida. 
A varicela neonatal é grave e frequentemente fatal – adquirida por contágio, geralmente quando a mãe tem varicela 
antes do parto 
 
 
 
− Vesícula em base eritematosa, não agrupadas 
− Pele e mucosas 
− Progressão centrífuga em surtos 
− Polimorfismo regional: pápulas, pústulas e crostas 
 
 
− Neonatal 
− Gestante cursa com varicela poucos dias antes do parto; grave, pode ser fatal 
− Congênita 
− Microftalmia, catarata, atrofia ótica 
− Imunossuprimidos 
− Lesões necro-hemorrágicas com complicações sistêmicas (encefalite e pneumonia) 
 
 
Manifestações clínicas 
Formas graves 
Diagnóstico 
A citodiagnose de Tzanck, como referida para o herpes simples, revela células multinucleadas. 
A histopatologia mostra vesícula epidérmica com células balonizantes 
Pode ser feito a sorologia e PCR 
Além do diagnóstico clínico, o mais importante 
 
 
Repouso, paracetamol ou dipirona para controle da febre; não é indicado usar ácido acetilsalicílico em crianças pelo 
risco da síndrome de Reye. 
Pode ser usado anti-histamínico para o prurido 
Antisséptico (água boricada) para limpeza das lesões 
Formas graves devem ser tratadas com aciclovir oral ou intravenoso. 
Reduzem duração e severidade do quadro se iniciado 24-72h após o início da erupçãocutânea 
Imunoglobulinas – 96h pós exposição 
 Imunocomprometidos, gestantes, neonatos de mães infectadas poucos dias antes do parto 
 
 
Vacina 
Duas doses: 
− Tetraviral (aos 15 meses) ou monovalente 
 
HERPES ZÓSTER 
O quadro clínico é, quase sempre, típico. A maioria dos doentes refere dores nevrálgicas antecedendo as lesões 
cutâneas. 
− reativação do VZV 
− Surgimento a qualquer tempo após a infecção primária 
− Mais comum em idosos e imunocomprometidos 
− 20-30% da população 
 
Pródromo: dor, febre, cefaleia, mal-estar, prurido, hiperestesia 
A lesão elementar é uma vesícula sobre base eritematosa, a erupção é unilateral, raramente ultrapassando a linha 
mediana, seguindo o trajeto de um nervo (distribuição dermatômica) 
Tratamento 
Profilaxia 
Quando não ocorre infecção secundária, as vesículas se dessecam, formam-se crostas e o quadro evolui para a 
cura em 2 a 4 semanas. Excepcionalmente, podem ocorrer algumas vesículas aberrantes. 
 
 
Em 20% dos doentes, a nevralgia é intensa e pode persistir por meses, particularmente quando não é feito o 
tratamento eletivo. 
O comprometimento do trigêmeo, particularmente do ramo oftálmico, pode danificar a córnea. 
− Neuralgia pós-herpética (trigêmeo) 
− Infecção secundária 
− Cicatrizes 
− Zoster oftálmico -> risco de amaurose 
o Envolvimento do ramo oftálmico do nervo trigêmeo 
o Sinal de Hutchinson: vesículas na ponta do nariz 
No comprometimento do gânglio geniculado, pela lesão dos nervos facial e auditivo, ocorre paralisia facial, além das 
vesículas herpéticas, podendo advir zumbido, vertigem e distúrbio da audição (síndrome de Ransay-Hunt) 
Pode ocorrer meningoencefalite, pneumonite e hepatite 
 
 
− Clínico 
− Citodiagnose de Tzanck 
− Histopatologia 
Importante investigar alguma causa predisponente, pesquisando, quando indicado, doenças sistêmicas como diabetes, 
anemia, linfomas e, particularmente, quadros de imunossupressão, incluindo HIV. 
 
 
A terapia eletiva é com aciclovir, na dose de 800mg, VO, 5x ao dia por 7-10 dias -> deve ser iniciada precocemente, 
preferencialmente nas primeiras 72hs 
Pode ser usado também: 
− Fanciclovir 250-500mg, 3x ao dia por 7 dias 
− Valaciclovir 1g, 3x ao dia por 7 dias 
Todos devem ser feitos precocemente 
Analgésicos são indicados, consoante a intensidade da dor 
Localmente, limpeza com água boricada e, na eventualidade de infecção secundária, antibacterianos tópicos. 
Complicações 
Diagnóstico 
Tratamento 
Formas graves devem ser tratadas com aciclovir por infusão intravenosa 
Na neuralgia pós-herpética: complicação mais frequente do zoster, que pode perdurar por meses: 
− Amitriptilina (antidepressivo tricíclico) 
− Gabapentina 
− Carbamazepina 
− Pregabalina 
− Capsaicina 0,025% tópica 
 
MOLUSCO CONTAGIOSO 
Dermatose produzida pelo maior vírus que se conhece e que pertence ao grupo Poxvirus. O vírus do molusco 
contagioso (MCV) apresenta quatro subtipos distintos, sendo o MCV1 de longe o mais prevalente e o MCV2 o mais 
frequente em adultos, e, na maioria das vezes, é transmitido sexualmente 
− Em criança costuma ter distribuição universal; atópicos 
− Em adultos costuma ser na genitália 
− Transmissão: 
o Contato direto; auto-inoculável 
o Variação individual 
− Período de incubação: 3 semanas a 3 meses 
 
 
As lesões são constituídas por pápulas crônicas, com certo brilho, translúcidas, medindo, em média, 5mm, bem 
delimitadas, róseas, com leve depressão central (umbilicadas). 
É raro nas mucosas 
Nem sempre são numerosas e localizam-se preferencialmente no tronco, podendo, contudo, ocorrer em qualquer 
parte da pele e, excepcionalmente, em mucosas. 
As lesões persistem por meses ou anos e acabam por desaparecer; podem involuir precocemente pela instalação 
de hipersensibilidade celular, o que se expressa clinicamente por eritema, descamação, infiltração e, por vezes, 
prurido. 
 
 
− Verruga vulvar 
− Miliária 
− Condiloma acuminado 
Obs: em pacientes com HIV/SIDA: 
Molusco contagioso 
Diagnóstico diferencial 
− Lesões atípicas: pápulas gigantes, verrucosas e eczematosas, numerosas 
− Face, pálpebras, pescoço, axilas, genitais 
 
 
A curetagem é o melhor método de tratamento. Nitrogênio líquido, cantaridina, ácido tricloroacético, solução aquosa 
de KOH a 5 ou 10% também são usados. 
Pode se usar também: 
− Crioterapia 
− Imiquimode 
Ou podemos esperar a cura espontânea: devido a transmissibilidade não deve ser aguardada 
 
VERRUGAS VIRAIS 
Em humanos, há uma única espécie, o human papiloma vírus (HPV) que causa verrugas na pele, genitália, papilomas 
nas mucosas (como a laringe e cérvix), epidermodisplasia, etc. 
Contagiosa 
Diversos tipos de HPV: 
− Verrugas vulgar, plantar e palmar: 1, 2, 4, 26, 27, 28, 29, 37, 41, 57, 60, 63, 65 
− Verruga plana: 3, 10, 28, 49 
− Verrugas anogenitais baixo risco oncogênico: 6, 11, 13, 30, 32 
− Verrugas anogenitais com alto risco oncogênico: 16, 18, 31, 33 
 
 
Proliferação epitelial na pele e mucosas. É mais comum em crianças e adolescentes, mas pode ocorrer em qualquer 
idade 
Transmissão: contato direto e indireto 
É auto-inoculável 
Verruga vulgar: 
− 70% das verrugas 
− HPV 1, 2, 4 
− Pápula de superfície dura e rugosa, queratótica 
− Mãos, pés, periungueais, cotovelos e joelhos, mas podem estar em qualquer 
região do corpo 
− Isoladas ou coaslescentes 
Tratamento 
Verrugas virais 
Auto-inoculação e contágio 
E
o
− Pontos escuros ou pretos na superfície -> capilares trombosados 
− Evolução variável 
− Cura espontânea é relatada 
Verruga plana: 
− Pápulas planas, 1-5mm, levemente amareladas, ligeiramente salientes 
− Face, dorso das mãos e antebraços 
− Fenômeno de Koebner -> é caracterizado pelo aparecimento de lesões cutâneas típicas de uma dada 
dermatose inflamatória numa área onde a pele foi lesionada por agentes mecânicos, químicos ou biológicos 
Verruga plantar: 
− Pouco salientes 
− Área central irregular envolta por um anel hiperceratósico = “olho de peixe” 
− Muito dolorosa 
− São pápulas que, devido à sua localização, crescem de forma endofítica. Em geral, são assimétricas e pouco 
numerosas, medindo de alguns milímetros a alguns centímetros; são dolorosas e podem impedir a macha 
normal 
Verrugas genitais – condilomas acuminados 
São lesões vegetantes, úmidas, isoladas ou agrupadas, com aspecto de couve-flor (condiloma acuminado), pápulas 
sésseis, ceratósicas, verruga vulgar símile e, às vezes, de proporções gigantescas; são popularmente conhecidas 
como “crista de galo”. Localizam-se na área genital e perigenital, geralmente de pessoas adultas, com aspecto róseo 
 
 
Clínico – o aspecto clínico é característico, a histopatologia, em geral, confirma o diagnóstico (em caso de dúvida). 
O HPV pode ser detectado por método imuno-histoquímico ou de biologia molecular, hibridização ou PCR. 
Vários tipos de HPV, como referido, têm potencial oncogênico. Em indivíduos imunocompetentes, verrugas resistentes 
ao tratamento devem ser biopsiadas para exame histopatológico considerando a possibilidade de carcinoma ou doença 
de Bowen. 
 
 
A depender do tipo, pode ser usado: 
− Ácido salicílico e ácido láctico em colódio flexível: aplicar somente na lesão, proteger com esparadrapo, uma 
vez ao dia, por sete dias. Não usar em lesões de mucosa ou da face 
− Ácido nítrico fumegante 
− Nitrogênio líquido 
− ATA 50-70 
− Crioterapia 
Diagnóstico 
Tratamento de forma geral 
− Imiquimod 
− Eletrocoagulação 
− Laser CO2 
− Bleomicina 1L 
− Tretinoína

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