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É um organismo vertebrado, no qual o agente infectante pode desenvolver-se ou multiplicar-se e do qual pode ganhar acesso ao exterior. Alguns autores mencionam como fonte de infecção elementos inertes (leite, água, solo etc) – aplica no caso de bactérias, fungos e parasitas, desde que aqueles elementos forneçam as condições necessárias para seu desenvolvimento. Vírus são parasitas obrigatórios / requerem uma célula viva para sua replicação. Os elementos inertes servem puramente como veículo mecânico, transmitindo o vírus de uma fonte de infecção a um hospedeiro susceptível. FI – doente, portador e o reservatório Mais comum. Indivíduo ou animal que apresenta os sintomas da enfermidade. Podem ser classificados em Doente típico – apresenta sintomatologia característica da enfermidade. Fácil de reconhecer a enfermidade, permitindo assim pronta ação profilática. Doente atípico – aquele que apresenta sintomatologia diferente da que caracteriza a doença pode ser benignidade (formas subclínicas), ou por sua excessiva malignidade. Diagnóstico dificultado, podendo retardar significativamente a adoção de medidas profiláticas. Doente em fase prodrômica- aquele que apresenta uma sintomatologia inespecífica, no estágio inicial da doença. Ex: Animal no estágio inicial da raiva procura lugares escuros e silenciosos, esquiva-se do dono, modifica seu comportamento usual. Hospedeiro que mantém em seu organismo um agente etiológico, sem apresentar sintoma devido a esse agente. Existem três tipos de portadores Portador são – não apresenta os sintomas da enfermidade em nenhum momento do processo infeccioso (resistência natural ou imunidade adquirida). O portador são apresenta grande importância do ponto de vista epidemiológico - dificultar o diagnóstico, circula livremente entre a população. Portador em incubação – aquele que ainda não apresenta os sintomas da enfermidade (fase de incubação), mas já elimina o agente etiológico. Portador convalescente- aquele que já não apresenta os sintomas da doença, por ter havido cura clínica, mas continua eliminando o agente etiológico O habitat normal em que vive, se multiplica e/ou cresce um agente infeccioso. Reservatório de agentes infecciosos: é qualquer ser humano, animal, artrópode, planta, solo ou matéria inanimada, onde normalmente vive e se multiplica um agente infeccioso e do qual depende para sua sobrevivência, reproduzindo-se de forma que possa ser transmitido a um hospedeiro suscetível. Reservatórios humanos: é qualquer ser humano onde normalmente vive e se multiplica um agente infeccioso e do qual depende para sua sobrevivência. As medidas de controle que se adotam podem circunscrever-se ao mesmo ser humano (antibiótico). Reservatórios extra-humanos: Os animais podem ser infectados e também servir de reservatórios para várias doenças do ser humano (vacinação) É a via por meio da qual o agente etiológico tem acesso ao meio exterior, ou seja, é eliminado de uma fonte de infecção. O conhecimento da via de eliminação é de fundamental importância, pois está associada ao mecanismo de transmissão da enfermidade. As vias de eliminação estão na dependência do local de multiplicação do agente etiológico. Um agente que produz lesões entéricas/fezes - lesões no trato respiratório / secreções oronasais. Vias: secreçoes, fezes, urina, leite, sangue, exsudatos, placentas, pele, sêmen. É o conjunto de veículos, animados ou inanimados, por meio dos quais se dá a transmissão de um agente desde uma fonte de infecção até um hospedeiro susceptível. O meio exterior é geralmente desfavorável aos agentes etiológicos. Transmissão pode se dar por Contato direto - quando ocorre contato físico entre a fonte de infecção e o hospedeiro susceptível e há transferência de material infectante. Contato indireto – a transferência do agente etiológico se dá por intermédio de um veículo, animado ou inanimado Cadeia Epidemiológica - Fonte de infecção e Vias de Eliminação e Transmissão Fonte de infecção Doente Portador Reservatório Vias de Eliminação Sanidade @futuramed_veterinaria Vias de Transmissão
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