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AULA MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB 
CENTRO DE CIENCIAS AGRÁRIAS – CCA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS VETERINÁRIAS - DCV
 DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA GERAL 
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
Mestranda: Dayana Inocêncio da Costa Orientador: Prof. Dr. Inácio José Clementino
FI
VE
VT
SUSCEP-
TÌVEL 
PE
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
	DEFINIÇÃO:
 		Qualquer doença causada por um agente infeccioso específico ou por suas toxinas, que se manifesta pela transmissão desse agente ou de suas toxinas a um hospedeiro susceptível. 
PROCESSO EPIDÊMICO
(Processo Saúde-doença)
3 ELEMENTOS FUNDAMENTAIS:
 Os Agentes Causais (Etiológicos)
 Os Hospedeiros 
 O Meio Ambiente 
→Estes três elementos constituem o processo epidêmico, bem como suas variáveis, se relacionam com qualquer tipo de doença, quando se estuda este fenômeno em populações. 
OS AGENTES CAUSAIS 
PODEM SER: 
BIOLÓGICOS 
(Ex: Vírus, Bactérias)
QUÍMICOS 
(Ex: Mercúrio, Álcool, Medicamentos)
FÍSICOS 
(Ex: Trauma, Calor, Radiação) 
São elas: 
INFECTIVIDADE
PATOGÊNICIDADE 
VIRULÊNCIA 
VARIABILIADE
IMUNOGENICIDADE 
RESISTÊNCIA 
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE BIOLÓGICO
	INFECTIVIDADE: é a característica do agente de penetrar, alojar e multiplicar-se no organismo do hospedeiro, ou seja, a sua capacidade de causar infecção.
Esta característica é fundamental, na previsão da propagação de dada doença.
É considerado de alta infectividade o vírus da febre aftosa para os animais, e o vírus da raiva para os animais e o homem. 
Considera-se de baixa infectividade o vírus da febre aftosa para o homem. 
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE BIOLÓGICO
	PATOGENICIDADE: é a capacidade do agente, em produzir lesões específicas no organismo hospedeiro. 
	Agentes dotados de alta patogenicidade determinam incidência maior da doença na população. 
 Agentes de alta patogenicidade: agente da raiva, da febre aftosa e da anemia infecciosa equina.
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE BIOLÓGICO
	VARIABILIDADE: é a capacidade de mudanças de características genéticas do agente, originando mutantes, como ocorre com o vírus da febre aftosa. 
EX: VIRUS DA GRIPE -> REVACINAÇÃO ANUAL 
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE BIOLÓGICO
	IMUNOGENICIDADE: É a capacidade do agente etiológico em induzir no hospedeiro a formação de anticorpos, produzindo desta maneira imunidade, ou seja, resposta imunológica. 
	
Alta imunogenicidade: o vírus do sarampo, varíola e cinomose 
Baixa imunogenicidade: os agentes da febre aftosa e salmonelose. 
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE BIOLÓGICO
	RESISTÊNCIA: é a característica que o agente apresenta em resistir ao meio ambiente em condições naturais, e aos produtos químicos como os antissépticos e desinfetantes, por determinados períodos de tempo.
	São altamente resistentes no ambiente as bactérias dos gêneros Clostridium spp. 
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE BIOLÓGICO
	Pode-se dizer que os diferentes agentes possuem diferentes características; por exemplo: a infectividade da influenza (gripe) é bem maior do que a da tuberculose, tanto que mais pessoas contraem gripe; a virulência da meningite é bem maior do que a da influenza, pois a meningite produz mais casos graves que a gripe; algumas doenças como o sarampo possuem boa imunogenicidade, enquanto a tuberculose não é capaz de produzir imunidade específica, já que as pessoas podem ter tuberculose mais de uma vez na vida. 
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE BIOLÓGICO
CARACTERÍSTICAS DO HOSPEDEIRO
Diversas características do hospedeiro influem
sobre sua susceptibilidade às enfermidades
dentre elas destacam-se :
 
Espécie
Raça
Sexo 
Idade
Estado fisiológico 
Densidade Populacional 
Resistência dos animais 
RESISTÊNCIA DOS ANIMAIS: 
	É o conjunto de defesas específicas e inespecíficas que o animal possui. 
 IMUNIDADE ESPECÍFICA:
 
Passiva: resultante da transferência de anticorpos produzidos em outro organismo (Soro Antitetânico, Soro antiofídico, Soro Antirrábico) 
Ativa: quando for elaborada pelo próprio organismo. Esta pode ser de 2 tipos: 
Natural 
Artificial 
	
CARACTERÍSTICAS DO HOSPEDEIRO
IMUNIDADE INESPECÍFICA: 
Ou resistência natural, ou inata 
É aquela que é produzida pelo organismo independe do estímulo específico
 Ela existe previamente ao contato com o agente
 Esta ocorre por características anatômicas e fisiológicas do animal
CARACTERÍSTICAS DO HOSPEDEIRO
IMUNIDADE INESPECÍFICA: 
EXEMPLOS: 
Pele
Cílios
Lágrima 
Muco 
Pele É a principal barreira que o corpo tem contra agentes patogênicos. 
Cílios Ajudam a proteger os olhos, impedindo a entrada de pequenas partículas e em alguns casos até pequenos insetos. 
Lágrima Faz a limpeza e lubrificação dos olhos ajudando a proteger o globo ocular de infecções. 
Muco E um fluído produzido pelo organismo que tem a função de impedir que microrganismos entrem no sistema respiratório, por exemplo. 
Plaquetas Atuam na coagulação do sangue que, diante de um ferimento, por exemplo, elas produzem uma rede de fios para impedir a passagem das hemácias reter o sangue.
15
O MEIO AMBIENTE 
→Apresenta fatores que influenciam no surgimento de doenças
Estão relacionados com: 
Clima
Água
Solo 
Topografia
Presença de insetos
Densidade populacional 
16
AGENTE 
AMBIENTE 
HOSPEDEIRO
É IMPORTANTE CONSIDERÁ-LOS EM CONJUNTO, PARA SE ESTABELECER OS NÍVEIS EM QUE DEVERÃO SER ADOTADAS AS MEDIDAS OBJETIVANDO-SE O CONTROLE E ERRADICAÇÃO DE DETERMINADA DOENÇA QUE ESTEJA OCORRENDO EM DADA POPULAÇÃO ANIMAL. 
A TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA 
Esses elementos, que constituem a chamada tríade epidemiológica, podem coexistir em determinado ecossistema, sem que ocorra a enfermidade. 
Entretanto, qualquer desequilíbrio no estado de algum deles pode desencadear uma série de eventos que podem resultar em doença. 
AGENTE
AMBIENTE 
HOSPEDEIRO
CADEIA DE TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS 
	Apresenta de forma ordenada os principais fatos da interação agente-ambiente-hospedeiro (tríade epidemiológica).
Série de eventos necessária para que uma doença ocorra em um indivíduo.
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
Evento 1 
Evento 2
Doença 
Evento 3
Para entender a cadeira epidemiológica algumas questões podem ser formuladas e respondidas: 
Quem hospeda e elimina o agente? Fonte de infecção (FI).
 
Como o agente deixa o hospedeiro? Via de eliminação (VE).
 
Que recurso o agente utiliza para alcançar um novo hospedeiro? Via de transmissão (VT). 
Como o agente se hospeda no novo hospedeiro? Porta de entrada (PE). 
Quem pode adquirir a doença? Susceptível. 
CADEIA DE TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS 
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
CADEIA DE TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS 
Se estes conceitos forem colocados sequencialmente tem-se, a caracterização da cadeia epidemiológica:
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
FI
VE
VT
SUSCEP-
TÌVEL 
PE
CADEIA DE TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS
	Se estes elos da cadeia forem combatidos conjuntamente, é possível o controle de enfermidades que ocorrem nas populações animais, especialmente as transmissíveis.
EX: 
	Ao saber a porta de entrada e de saída do agente infeccioso, é possível empreender medidas de prevenção, como a lavagem das mãos e o uso máscaras, para diminuir a transmissão da gripe por exemplo.
22
FI
VE
VT
SUSCEP-
TÌVEL 
PE
Componentes da cadeia epidemiológica
FONTE DE INFECÇÃO (FI): 
		É um organismo vertebrado, no qual o agente infectante pode desenvolver-se ou multiplicar-se e do qual pode ganhar acesso ao exterior. 
→Três elementos podem atuar como fonte de infecção: 
 Doente: É o indivíduo que apresenta os sintomas da enfermidade, sintomas esses devidos ao agente etiológico que albergam. 
***Doente Típico, Doente atípico e Doente em fase prodrômica 
Portador: É o hospedeiro que mantém em seu organismo um agente etiológico, sem apresentar sintoma devido a esse agente
*** Portador são, em incubação e convalescente 
Reservatório: É um hospedeiro vertebrado, de espécie diferente da considerada, no qual o agente etiológico seinstala, multiplica-se e é eliminado para o ambiente. (carrapato- erlichia) 
Doente Típico: Manifesta os sinais tipicos da enfermindade – facilita o dignostico 
Deonte atpico: Manifesta sinais diferentes dos que são comumente causados por determinada doença – dificulta o diagnóstico 
Doente em fase prodromica : aprensenta sitntomatologia inespecifica na fase inicial da doença 
Portador são : não apresenta sintomas em nenhuma fase da enfemidade devido a resistencia natual ou adquirida
Portador em incubação: Não apresenta sintomas por que ainda esta em fase de incubação mas elimina eo agente 
Portador convalescente: já obteve cura clinica mas continua eliminando o agente Ex: lepstopirose, febre aftosa 
23
Componentes da cadeia epidemiológica
VIA DE ELIMINAÇÃO (VE) : 
	Enquanto os agentes estiverem confinados ao reservatório, não há progresso na cadeira epidemiológica. Para tanto, faz-se necessário que escapem do reservatório, através da via de eliminação. 
	
	Em geral trata-se se um orifício natural do corpo (trato respiratório, digestivo, geniturinário), uma lesão da pele ou mucosas, ou o próprio sangue, havendo outras vias de eliminação menos comuns como o leite e o suor. 
	→ As vias de eliminação estão na dependência do local de multiplicação do agente etiológico. 
 
VIAS DE TRASMISSÃO (VT): 
	São os mecanismos pelos quais a doença chega da fonte de infecção ao susceptível. 
Pode ocorrer sob 2 formas: 
Vertical: Ocorre da mãe para o filhote, de geração em geração 
Horizontal: Ocorre de animal a animal, por transmissão direta ou indireta 
Componentes da cadeia epidemiológica
Sobre Transmissão horizontal 
Transmissão direta: o agente é transferido diretamente sem a interferência de veículos
Pode ser ainda classificada em: 
Transmissão direta imediata→ quando há o contato físico entre a fonte de infecção, e o animal. Ex: mordedura, cópula 
Transmissão direta mediada → quando não há o contato físico, entre a fonte de infecção e o animal. Ex: doenças respiratórias, espirros(aerossóis)
Transmissão Indireta: o agente é transmitido por intermédio de um veículo, animado ou inanimado. 
Ex: Fômites (objetos contaminados)
PORTAS DE ENTRADA (PE): 
	É a via por meio da qual o agente etiológico consegue penetrar em um novo hospedeiro. A porta de entrada tem muita relação com a via de transmissão.
 
	Quatro grupos podem ser formados: 
 As infecções respiratórias: transmitidas por via direta ou indireta, através do ar ou das gotículas de Flugge ( constituídas de mudo e saliva que são expelidas por um movimento expiratório brusco, como no espirro e tosse e alcançam indivíduos sãos)
As infecções digestivas: transmitidas por alimentos, água ou algum objetivo que se leva á boca. 
As do tegumento: em geral, veículos por contato direto, sem intervenção de vetores
As transmitidas pela introdução do agente na corrente circulatória: através de uma perfuração da pele ou mucosa, como no caso da picada de artrópodes
Componentes da cadeia epidemiológica
SUSCEPTÍVEL:
Não basta a simples presença do agente no organismo, para que haja infecção é necessário também que o novo hospedeiro seja susceptível. Susceptibilidade e resistência estão diretamente ligadas. 
“Susceptível” é qualquer pessoa ou animal, que se supõe não possuir resistência contra um agente infeccioso e, por esta razão pode contrair a infecção ou a doença se entrar em contato com o agente.
Entende-se por “resistência” o conjunto de mecanismos que servem de defesa contra a invasão ou multiplicação de agentes infecciosos, ou contra os efeitos nocivos de seus produtos tóxicos. A resistência a infecções pode ser específica ou inespecífica.		
Componentes da cadeia epidemiológica
CARACTERÍSTICAS DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
	As doenças transmissíveis apresentam características relacionadas ao tipo de agente etiológico, á forma de transmissão, á porta de entrada e de saída e ao que torna as pessoas mais ou menos susceptíveis. 
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
TRANSMISSIBILIDADE: é a capacidade de o agente se transferir direta ou indiretamente de uma pessoa infectada a outra, de um animal infectado ao homem ou de um homem infectado a um animal(zoonoses).
RESERVATÓRIO: qualquer humano, animal, artrópode, planta, solo, matéria inanimada, nos quais normalmente vive e se multiplica um agente infeccioso e dos quais depende para sua sobrevivência, reproduzindo-se de maneira que possa ser transferido para um hospedeiro susceptível. 
FONTE DE INFECÇÃO: é a pessoa, animal ou substância a partir do qual o agente passa imediatamente a um hospedeiro.
FONTE DE CONTAMINAÇÃO: é a pessoa, animal ou substância inanimada responsável pela presença do agente no interior do veículo. 
CONCEITOS IMPORTANTES:
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
31
PORTADOR: é uma pessoa ou animal infectado que alberga um agente infeccioso específico de uma doença sem apresentar sintomas clínicos e constituindo-se fonte potencial de infecção para o homem. 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: é o intervalo de tempo decorrente entre a exposição a um agente infeccioso e o aparecimento dos sintomas e sinais clínicos da doença 
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: tempo durante o qual agente infecciosos pode ser transferido, de uma pessoa infectada a outra pessoa, de um animal infectado ao homem ou de um homem a um animal. 
DOSE INFECTANTE: é a quantidade de agente etiológico necessária para iniciar uma infecção (Covid 19, 1.000 partículas virais)
PODER INVASIVO: é capacidade que tem o agente e se difundir através dos tecidos, órgãos e sistemas anatômicos e fisiológicos do hospedeiro. 
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS 
CONCEITOS IMPORTANTES:
 O PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE DE CADA DOENÇA É UM 
SABER O PERÍODO PERMITE CONHECER QUAIS PESSOAS ENTRARAM EM CONTATO COM O DOENTE TEM RISCO DE CONTRAIR A DOENÇA; 
	EX: SE UMA DOENÇA TEM UM PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE DE 7 DIAS, AS PESSOAS QUE ENTRARAM EM CONTATO NESSE PERÍODO PODERÃO CONTRAIR A DOENÇA; 
O PERÍODO DE INCUBAÇÃO TRAZ OUTRA INFORMAÇÃO- SE FOR DE 3 DIAS, AS PESSOAS QUE ENTRARAM EM CONTATO COM O DOENTE DEVERÃO APRESENTAR SINTOMAS DA DOENÇA DENTRO DE 3 DIAS, E SE NÃO APRESENTAREM PROVAVELMENTE NÃO APRESENTARÃO MAIS. 
32
O que é DOENÇA ?
Desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo
 Ausência de reação aos 
estímulos que ele está exposto. 
O processo conduz a uma perturbação da estrutura ou da função de um órgão, de um sistema ou de todo o organismo, interferindo em suas funções vitais. 
Pode significar ainda o conjunto combinado de sintomas, manifestação associada à determinada desordem estrutural e/ou funcional, ou então caracterizar fenômeno decorrente da ação de um ou mais agentes específicos. 
COMO AS DOENÇAS PODEM SER CLASSIFICADAS ?
DE ACORCO COM A ETIOLOGIA
INFECCIOSAS
NÃO INFECCIOSAS 
DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS 
AQUELAS QUE NÃO SÃO CAUSADAS POR UMA INFECCÇÃO
→Ausência de microrganismos 
EXEMPLOS: 
Doenças hereditárias (Diabetes Mellitus)
Doenças Congênitas (malformações)
 
DOENÇAS INFECCIOSAS
→CAUSADAS POR UMA INFECCÃO
INFECCÇÃO: Entende-se por infecção a penetração, desenvolvimento, multiplicação ou replicação de um agente infeccioso no organismo do homem ou de animais.
EXEMPLOS: Cinomose, Raiva, PIF, FIV 
36
INFECÇÃO X INFESTAÇÃO 
	INFECÇÃO: é a penetração e desenvolvimento, ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo do homem ou animal. 
 	
PRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS EM EPIDEMIOLOGIA 
INFESTAÇÃO: é o alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo. 
 →Pode-se dizer também que uma área ou local está infestado de artrópodes e roedores.
PRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS EM EPIDEMIOLOGIA 
Classificação das doenças quanto a sua DURAÇÃO: 
Estas podem ser: 
AGUDA - Curso Rápido
SUBAGUDA - meio termo: não tem caráter claramente agudo nem crônico
 CRÔNICA - Curso longo
MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA 
Prophylaxys
=
CautelaAplicação de meios que tendem a evitar as doenças ou sua propagação; 
 São medidas importantes que podem e devem ser utilizadas com a finalidade de impedir ou diminuir o risco de transmissão de uma doença. 
CONCEITO: 
		Consistem, portanto, em um conjunto de atividades, no sentido de proteger uma população animal, da ocorrência ou da evolução de um fenômeno desfavorável à saúde. 
MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA 
		Profilaxia é o conjunto de medidas adotadas com a finalidade de interromper a cadeia de transmissão de uma enfermidade. 
MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA 
FI
VE
VT
SUSCEP-
TÌVEL 
PE
	→	As ações profiláticas podem ser exercidas em qualquer fase da história natural da doença (processo saúde-doença).
	 → 	Tanto ANTES da instalação da doença, quanto quando a doença ESTÁ SENDO INSTALADA no organismo, e ainda quando ela JÁ SE INSTALOU. 
MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA 
OBJETIVOS DAS AÇÕES PROFILÁTICAS: 
Evitar a introdução de doenças nos animais da propriedade; 
Controlar e/ou evitar o aparecimento de novos casos de doenças já existentes, na propriedade ou região;
 
 Diminuir os efeitos da doença, quando esta não pode ser evitada, devendo, entretanto, ser controlada a níveis satisfatórios para que não interfira na produção do animal.
	AS MEDIDAS PROFILÁTICAS PODEM SER ADOTADAS DE TRÊS MANEIRAS:
PREVENÇÃO: consiste em evitar o aparecimento da enfermidade na população. 
CONTROLE: é o conjunto de medidas empregadas com o objetivo de reduzir a frequência da ocorrência de uma doença já presente na população; consiste em evitar que a enfermidade venha a se desenvolver, ou seja, diminuir os efeitos da enfermidade quando ela não pode ser evitada. 
ERRADICAÇÃO: é o conjunto de ações adotadas com a finalidade de eliminar a enfermidade de um território. 
MEDIDAS GERAIS DE PROFILAXIA 
OBRIGADA!!!
Contato: 
Email: veteriday@gmail.com
Instagran: @veteriday_
WhatsApp: (83) 9 9654-5018

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