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Eletrônica Analógica 2 - TE05122 - Professor: Roberto M. Rodrigues (UFPA/ITEC/FEEB) Teoria de amplificadores Introdução A eletrônica gira em torno de sistemas amplificados! Tais sistemas dependem de um circuito, popularmente chamado AMPLIFICADOR K Assim, é importante ter um conhecimento sólido sobre eles, tanto de uma forma geral quanto sobre os elementos ativos usados na sua síntese Amplificação Processo que visa reproduzir um sinal, mas elevando sua potência Pi P0 Amplificador Ganho do amplificador (fator constante) K Ganho de tensão e de corrente Por definição: Casos particulares de amplificação: “Amplificador”: bruxaria ou engenharia? Não há quebra do princípio da conservação de energia! Energia em estado bruto, moldada a imagem e semelhança do sinal de entrada! Por que amplificar? Sinais captados da natureza são muito fracos Por que amplificar? Sinais se degradam ao se propagarem Por que amplificar? Sinais indesejados (ruído) estão em toda parte. Deve-se diferencia-los dos sinais de interesse Num sistema de telecom, a recepção deve ser capaz de distinguir entre o sinal e o ruído de fundo Sem amplificação, não poderíamos... ... fazer ligações a longa distância ...enviar e receber sinais de planetas distantes Como era a vida antes dos amplificadores? Dura... buscava-se concentrar o sinal gerado ou ter sistemas ultrassensíveis de recepção Roberto Menezes (RMR) - incluir um histórico sobre os métodos de amplificação mecânica. Amplificadores eletrônicos Recebem sinais eletrônicos e os amplificam Contruídos a partir de um componente ativo: Transistor bipolar de junção (TBJ) Transistor de efeito de campo (FET) Válvula Amplificador operacional Abordagem usada no estudo de amplificadores Estilo “Caixa-preta”: Não interessa como ele é implementado Só interessa: Relação entre entrada e saída Relações entre os parâmetros terminais A partir das relações, determina-se um modelo equivalente “visto” a partir dos terminais Objetivos Determinar o funcionamento sistêmico através de modelos equivalentes Entender o relacionamento entre os amplificadores e os circuitos ligados a ele Especificar amplificadores mediante certos requisitos (parâmetros), independente da sua implementação Amplificadores IDEAIS Como lidar com a realidade? Amplificadores ideiais não existem! Então porque caracteriza-los? Ter uma “referência” para análise da realidade Definindo o que seria o “mundo perfeito”, pode-se: Avaliar o quão distante a realidade é do desejado Achar formas de manejar a realidade para que se aproxime muito do ideal Quais parâmetros definem um amplificador como sendo ideal? Engenheiros buscam soluções factíveis, viáveis. Não perfeitas. Um amplificador ideal é (ou tem)... K Entrada Saída Entrada REPERCUTE na saída Saída NÃO REPERCUTE na entrada (SEM REALIMENTAÇÃO) “Unilateral” O fluxo de sinal é somente da entrada para a saída Um amplificador ideal é (ou tem)... “Resposta linear” Gera uma saída proporcional à entrada Um amplificador ideal é (ou tem)... ...que se mantém constante para qualquer valor do sinal de entrada “Faixa dinâmica infinita” “Resposta linear” Gera uma saída proporcional à entrada,... Um amplificador ideal é (ou tem)... ...que se mantém constante para qualquer frequência do sinal de entrada “Largura de banda infinita” “Resposta linear” Gera uma saída proporcional à entrada,... Um amplificador ideal é (ou tem)... K VS V0 Não interfere no funcionamento de estágios anteriores nem sofre interferência de estágios posteriores “Sem carregamento” Estágios são completamente isolados um dos outros! Um amplificador ideal é (ou tem)... Máxima eficiência ( =1). No popular: o sinal é preservado “Sem carregamento” Um amplificador ideal é (ou tem)... Entrada é zero, mas a saída não é! “Offset nulo” Não gera sinal na saída na ausência de sinal na entrada Cadeia de amplificação Amplificador sempre está inserido numa cadeia que envolve uma fonte e uma carga! Cadeia: “fonte”: converte qualquer forma de energia em elétrica (fonte independente) “amplificador”: recebe o sinal fornecido pela fonte e “aumenta a sua amplitude” (fonte dependente) “carga”: absorve o sinal vindo do amplificador e o utiliza para alguma finalidade (por exemplo, gerar movimento) Exemplos da cadeia de amplificação Bancada de laboratório: Gerador de sinais AMP. Osciloscópio Gerador Carga Sob a ótica do amplificador... Exemplos da cadeia de amplificação Impressão via bluetooth: AMP. Sob a ótica do amplificador... Gerador Carga Exemplos da cadeia de amplificação Caixa amplificada / sistema de som Sob a ótica desse amplificador... Gerador Carga sistema equivalente é utilizado em rádio difusão. O que muda é ter uma antena no lugar da caixa acústica Exemplos da cadeia de amplificação Transmissão optoeletrônica de som: Sob a ótica do amplificador... Gerador Carga Descrição genérica da cadeia de amplificação Deve-se caracterizar do ponto de vista elétrico cada bloco da cadeia de amplificação Assim, tem-se um modelo simplificado que é usado para determinar os parâmetros de interesse (e.g., ganho) Caracterização da fonte Caracterização da carga Do ponto de vista elétrico, a propriedade que nos interessa é sua oposição a passagem de corrente... ...dado que o efeito que a carga gera sobre aquilo que ela se conecta é o efeito de carregamento Caracterização do amplificador Do ponto de vista elétrico, um amplificador é uma fonte DEPENDENTE, pois: Só amplifica o que a fonte fornece a ele A fonte pode fornecer corrente ou tensão O amp. pode fornecer corrente ou tensão à carga Tipos de amplificadores: Fonte de tensão controlada por tensão (FTCT) Fonte de tensão controlada por corrente (FTCC) Fonte de corrente controlada por tensão (FCCT) Fonte de corrente controlada por corrente (FCCC) O que entrega na saída O que acontece na entrada Fonte de tensão controlada por tensão (FTCT) Amplificador cuja tensão de saída é proporcional à tensão na entrada Ganho efetivo de tensão Ganho de tensão em malha aberta Fonte de tensão controlada por tensão (FTCT) Condições ideias ( =1): Circuito de entrada: Circuito de saída: transferir integralmente vs à carga, com amp. total e sem distorção Fonte de tensão controlada por tensão (FTCT) Condições reais (efeito de carregamento): Circuito de entrada: Circuito de saída: Fonte de tensão controlada por tensão (FTCT) O que fazer para a situação real se aproximar da ideal? Circuito de entrada: Circuito de saída: Amplificador cuja corrente de saída é proporcional à corrente na entrada Fonte de corrente controlada por corrente (FCCC) Ganho efetivo de corrente Ganho de corrente em curto-circuito Fonte de corrente controlada por corrente (FCCC) Condições ideias (=1): Circuito de entrada: Circuito de saída: transferir integralmente is à carga, com amp. total e sem distorção Condições reais (efeito de carregamento): Circuito de entrada: Circuito de saída: Fonte de corrente controlada por corrente (FCCC) O que fazer para a situação real se aproximar da ideal? Circuito de entrada: Circuito de saída: Fonte de corrente controlada por corrente (FCCC) Amplificador cuja corrente de saída é proporcional à tensão na entrada Fonte de corrente controlada por tensão (FCCT) Transcondutância efetiva Transcondutância de curto-circuito Condições ideias ( =1): Circuito de entrada: Circuito de saída: Converter integralmente vs em corrente à carga, com amp. total e sem distorção Fonte de corrente controlada por tensão (FCCT) Condições reais (efeito de carregamento): Circuito de entrada: Circuito de saída: Fonte de corrente controlada por tensão (FCCT) O que fazer para a situação real se aproximar da ideal? Circuito de entrada: Circuito de saída: Fonte de corrente controlada por tensão (FCCT) Amplificador cuja tensão de saída é proporcional à corrente na entrada Fonte de tensão controlada por corrente (FTCC) Transimpedância efetiva Transimpedância de malha aberta Condições ideias (para =1): Circuito de entrada: Circuito de saída: Converter integralmente is em tensão à carga, com amp. total e sem distorção Fonte de tensão controlada por corrente (FTCC) Condições reais (efeito de carregamento): Circuito de entrada: Circuito de saída: Fonte de tensão controlada por corrente (FTCC) O que fazer para a situação real se aproximar da ideal? Circuito de entrada: Circuito de saída: Fonte de tensão controlada por corrente (FTCC) Resumo: amplificadores ideais Entrada Saída Fonte dependente Tipo de amplificador Ganho unidade do ganho Ri R0 V V FTCT Amp. de tensão Av Adimensional ∞ 0 I I FCCC Amp. de corrente Ai Adimensional 0 ∞ V I FCCT Amp. de transcondutância G S ∞ ∞ I V FTCC Amp. de transimpedância R 0 0 Parâmetros de interesse de um amplificador real Se não houvesse efeitos de carregamento: Ganho “intrínseco” Como há: Ganho efetivo Impedância de entrada Impedância de saída Obs: há outros, que não interessam nesse momento... Máximo que se pode extrair do amplificador nas condições ideais O que se extrai realmente, dado os efeitos de carregamento existentes no circuito Equivalência entre modelos de amplificadores reais & exemplos de aplicação na prática Uma só amplificador, várias formas de descreve-lo FTCT FTCT FTCT FTCT Vejamos alguns exemplos... De fonte de tensão para fonte de corrente Achar o eq. Norton da fonte de tensão De fonte de tensão para fonte de corrente Achar o eq. Norton da fonte de tensão De fonte de tensão para outra descrever vi em termos de ii ] De fonte de corrente para outra descrever ii em termos de vi Se há equivalência, posso usar qualquer modelo na descrição de um amp. na prática? Sim e não... Sim: porque a equivalência te permite isso :-) Não: porque a interação da fonte e da carga com o amp. determina a característica do mesmo Um mesmo amp. pode apresentar característica diferente para fonte e carga diferentes Característica na entrada e na saída do amp. (na prática) Controlado por.... Tensão: Corrente: Fonte de... Tensão: Corrente: Qual amplificador se usaria? Controle dos deflectores de um osciloscópio analógico: Ponta de prova convencional Defletor vertical ? Gera tensão Recebe tensão Seja controlado por tensão Fornecer tensão amp. de tensão (FTCT) v0 = f(vi) Qual amplificador se usaria? Fotodiodo Luz (informação) Diodo laser ? Gera corrente Recebe corrente Laser acomplando informação numa fibra: Seja controlado por corrente Fornecer corrente amp. de corrente (FCCC) i0 = f(ii) Qual amplificador se usaria? Fotodiodo Luz (informação) Conversor A/D ? Gera corrente Recebe tensão Fotodiodo recebe info que deve ser digitalizada: Seja controlado por corrente Fornecer tensão amp. de transimpedância (FTCC) v0 = f(ii) Qual amplificador se usaria? Som ? Gera tensão Recebe corrente Vu-meter mostrando nível de som na caixa: Seja controlado por tensão Fornecer corrente amp. de transcondutância (FCCT) i0 = f(vi) Mic de eletreto Vu meter de LEDs Exercício #1 Um amplificador com impedância de entrada de 100 kΩ é excitado por uma fonte independente com resistência interna de 10 kΩ. A saída do amplificador tem uma impedância de saída de 1 kΩ e está conectada a uma carga de 10 kΩ. Então: Modele a cadeia de amplificação com o modelo mais adequado para a situação Assumindo que (Exercício do curso da Madras) Exercício #2 Necessita-se de um amplificador de tensão (FTCT) para amplificar o sinal de saída de um receptor de comunicação que produz uma tensão de = 20 mV, com uma impedância interna = 1,5 kΩ. O amplificador não pode drenar mais do que 1 A deste receptor. A tensão deseja na saída do amplificador é ≥ 10 V. Essa tensão será fornecida a uma carga com resistência = 15 kΩ. A variação na tensão na saída do amplificador quando a carga é desconectada deve ser menor que 0,5%. Determine os parâmetros que este amplificador deve ter () (Exercício 2.4, Rashid – adaptado) Exercício #3 Quando uma carga = 1,5 kΩ é conectada a saída de um amplificador de tensão (FTCT), a tensão de saída cai de 15% do seu valor máximo. Qual é o valor da impedância de saída do amplificador? (Exercício 2.6, da seção 2.3 dos exercícios do final do capítulo / Rashid – adaptado). Resposta: ~264 Ohms Exercício #4 O amplificador de corrente (FCCC) abaixo tem um ganho de corrente = 100, uma impedância de entrada = 50 Ω, uma impedância de saída = 22 kΩ. A carga conectada a sua saída é = 150 Ω . A fonte fornece uma corrente = 50 mA e tem uma resistência interna = 100 kΩ. Calcule a corrente de saída Exercício #5 Necessita-se de um amplificador para amplificar o sinal fornecido por um transdutor que produz uma tensão vs = 10 mV com uma resistência interna Rs = 2,5 kΩ. A resistência da carga RL varia de 2 kΩ a 10 kΩ. A tensão de saída desejada é vo = 5 V. O amplificador não pode drenar mais do que 1 µA do transdutor. A variação na tensão de saída quando a carga é desconectada (RL = ∞) deve ser menor do que 0,5%. Determine as especificações que tal amplificador deve ter. (Exercício 2.8, Rashid – adaptado) Exercício #6 Necessita-se de um amplificador de transcondutância (FCCT) para registrar a tensão de pico do sinal (veja figura abaixo). O leitor analógico, que é alimentado pelo amplificador, precisa de 10 mA para sofrer uma deflexão de 1 cm, e deve sofrer uma deflexão de 10 cm 2% para uma tensão de pico de 100 V. A impedância interna do leitor varia de 100 Ω a 500 Ω. A frequência de é fs = 1 kHz. Defina o valor do capacitor C do detector de pico Determine as especificações do amplificador Exercício #7 Necessita-se de um amplificador que forneça um ganho de tensão efetivo de 100 1,5%. A impedância de saída da fonte é de 500 Ω a 5 kΩ, e a resistência da carga é de 5 kΩ a 20 kΩ. Projete o amplificador Cascateamento de amplificadores (múltiplos estágios) Um só amp. pode não fornecer o desempenho requerido: Ganho Casamento de impedância (máx. eficiência/transferência de potência) Solução: cascatear amplificadores Múltiplos estágios arranjar objetos, que podem ser iguais ou diferentes, em série ou sequencialmente. Av Av1 Av2 Av3 Um só amp. pode não fornecer o desempenho requerido: Ganho Casamento de impedância (máx. eficiência/transferência de potência) Solução: cascatear amplificadores Múltiplos estágios Av Av1 Av2 1 Primeiro protótipo (1914) Desenvolvido por Lee De Forest 3 estágios de amplificação, cada um com ganho de 5 Ganho total: 125 Cascateamento de estágios idênticos Cascateando FTCTs Condições ideais: “super” FTCT Cascateando FCCCs Condições ideais: “super” FCCC Cascateando FCCTs FCCT FCCT Eficiência nula! Uma fonte de corrente em aberto! Cascateando FTCCs FTCC FTCC Eficiência nula! Uma fonte de tensão em curto! Peraí...a corrente não seria máxima na entrada do 2o estágio? Sim, mas só por um pequeníssimo tempo; não se sustenta, pois a fonte queimaria Resumindo Só se pode cascatear estágios sequenciais de FTCT e FCCC! Só tem um detalhe nessa história... Teorema fundamental para o cascateamento de estágios idênticos Para que o conjunto forneça algum ganho, os estágios tem que fornecer tanto ganho de corrente quanto de tensão Cascateamento de estágios diferentes Cascateando um FTCT com um FCCC FTCT FCCC Eficiência nula! Uma fonte de tensão em curto! Cascateando um FCCC com um FTCT Eficiência nula! FCCC FTCT Uma fonte de corrente em aberto! Cascateando um FCCT com um FTCC Máxima eficiência! FTCT Vin V0 FCCT FTCC Olhando os dois amplificadores como uma coisa só, teremos.... Cascateando um FTCC com um FCCT Máxima eficiência! FTCC FCCT FCCC Iin I0 Olhando os dois amplificadores como uma coisa só, teremos.... Resumindo FTCC e FCCT são amplificadores universais! A partir do cascateamento deles gera-se os outros dois Analogia: universalidade da porta lógica NOR Exercício #8 Um amplificador de transcondutância é cascateado a um de transimpedância, como mostrado na figura abaixo. Os parâmetros do circuito são: Rs = 5 kΩ, Ri1 = 50 kΩ, Ro1 = 200 Ω, Zmo = 10 kV⁄A, Ri2 = 1 MΩ, Ro2 = 100 kΩ, RL = 1 kΩ, e Gms = 20 mA⁄V. Calcule a) O ganho de tensão efetivo Av = vo ⁄ vs, b) O ganho de corrente efetivo Ai = io ⁄ ii e c) O ganho de potência Ap = PL ⁄ Pi (Exercício 2.37, Rashid – adaptado). Resposta: -3,96 Exercício #9 Dado uma fonte de 10 mV e 500 de impedância de entrada: Caso essa fonte fosse conectada diretamente a um alto-falante de 10 , quanto de potência seria fornecido ao mesmo? Caso um engenheiro quisesse fornecer uma potência MAIOR que 4mW ao alto-falante, qual dos amplificadores abaixo ou cascateamento dos mesmos deveria ser usado entre a fonte e a carga? Justifique a sua resposta com cálculos E explicações pautadas na teoria de amplificadores. Como expressar de forma conveniente o ganho de um amplificador? Histórico A Bell labs estava em busca de uma unidade de medida para quantificar as perdas de potência sonora no seu sistema telefônico. Mas teria que ser uma que cobrisse uma faixa bem larga de diferenças de potência sonora. Como o ouvido responde a pressão sonora de forma logarítimica, o uso de uma escala logarítmica corresponderia a forma como o ouvido humano percebe o som. Daí, criaram uma medida chamada “unidade de transmissão” (tu), igual a 10*log10[variação de potência]. Ela foi escolhida porque é aproximadamente a menor atenuação de potência detectável por um ouvinte qualquer. Posteriormente, essa medida foi rebatizada como “decibel”, pois é um décimo da unidade bel, dada em homenagem a A. Graham Bell Decibel (dB) Unidade logarítmica relativa que permite quantificar a relação entre duas grandezas Definição: A partir do valor em dB, pode-se achar o valor linear aplicando as propriedades do log: Decibel para tensão Tabela de conversão Obs1: Alguns valores que devemos sabe “de cor” Obs2: Valor negativo em dB indica o dual da razão para dB positivo Obs3: Valor em dB para tensão é o dobro daquele para potência, para a mesma razão Decibel: Porque usar? Transforma-se produtos e divisões em somas e subtrações Aumenta a faixa dinâmica de uma tela de tamanho fixo, podendo comparar valores de várias ordens de magnitude Por isso é muito usado na engenharia, que lida com números extremamente grandes e pequenos Decibel: Porque usar? Aplica-se facilmente ao ganho de estágios em cascata: Av1 Av2 Av3 Aplicando as propriedades do log: Exercício#10 A potência na entrada de um amplificador é 1 W enquanto que na saída é 10 W. Calcule o ganho de potência em dB? Encontre a razão de potência para um ganho de potência de 20 dB Exercício#11 Qual a amplificação total? Estando em dB, bastar fazer a soma algébrica dos valores em dB! Sabemos que num casteamento de estágios, haverá o produtos dos ganhos de cada estágio (valor absoluto) Ganho total: - 0,7 + 12 -7 + 23 = +27,3 dB Exercício#12 O valor total em dB significa uma amplificação de quantas vezes em relação a potência de entrada? Ganho total: - 0,7 + 12 -7 + 23 = +27,3 dB Jeito “burro” (formal): Jeito esperto: +27,3 dB = 10 + 10 + 3 + 3 + 1 + 0,3 +27,3 dB = 10 x 10 x 2 x 2 x 1,26 x 1,06 ≈ 534 Exercício#13 Um amplificador com de 40 W de saída é conectado a um alto-falante de 10 Ω. Calcule a potência de entrada se o ganho de potência é 25 dB Calcule a tensão de entrada se o ganho de tensão é 40 dB Exercício#14 Um avião emite sinais de rádio com uma potência de 1mW, que chegam à antena do aeroporto enfraquecidos de 58 dB. Dado que o sistema de recepção do aeroporto amplifica o sinal antena para 2 W, qual o ganho do sistema antena + amplificador, em dB e valor absoluto? Teoria de quadripolos rmrod (r) - colocar um slide inicial para falar de onde veem essa teoria. Introdução Um par de terminais nos quais a corrente pode entrar ou sair em um circuito é chamado porta Genericamente, um circuito pode ter n portas Circuito de 1 porta Circuito de 2 porta (quadripolo) Sistema de uma porta Associado à porta, temos uma corrente e uma tensão Vi Ii Vi Ii “Forço” uma tensão gera uma corrente “Forço” uma corrente gera uma tensão estímulo: parâmetro independente resposta: parâmetro dependente Modelagem por quadripolos Caracteriza-se o dispositivo ao determinar as RELAÇÕES entre as grandezas terminais Abordagem: toma-se 2 grandezas como variáveis independentes enquanto as outras serão combinações lineares das duas primeiras: Parâmetros de Impedância (Z) Relaciona as tensões terminais com as correntes terminais Nomenclatura padrão dos parâmetros Porta onde o sinal é injetado Porta onde o sinal é coletado Correspondência entre as nomenclaturas Determinando os parâmetros de Impedância (Z) Determinando os parâmetros de Impedância (Z) Parâmetros de Impedância (Z) Impedância de entrada Impedância de saída Impedância de transferência da porta 1 para a porta 2 Impedância de transferência da porta 2 para a porta 1 Parâmetros de Admitância (Y) Relaciona as correntes terminais com as tensões terminais Determinando os parâmetros de Admitância (Y) Determinando os parâmetros de Admitância (Y) Parâmetros de Admitância (Y) Admitância de entrada Admitância de saída Admitância de transferência da porta 1 para a porta 2 Admitância de transferência da porta 2 para a porta 1 Parâmetros híbridos (h) Relaciona a tensão de entrada e a corrente de saída com a corrente de entrada e tensão de saída Parâmetros híbridos reversos (g) Relaciona a corrente de entrada e tensão de saída com a tensão de entrada e a corrente de saída com Conjuntos de parâmetros aplicados a amplificadores ideais Parâmetros Z Descrição matemática: Circuito equivalente: Condições ideais: Tipo de amplificador ideal: Parâmetros Y Descrição matemática: Circuito equivalente: Condições ideais: Tipo de amplificador ideal: Parâmetros h Descrição matemática: Circuito equivalente: Condições ideais: Tipo de amplificador ideal: Parâmetros g Descrição matemática: Circuito equivalente: Condições ideais: Tipo de amplificador ideal: Modelagem por quadripolos para amplificadores (Resumo) Parâmetros Z: descreve unicamente FTCC Parâmetros Y: descreve unicamente FCCT Modelagem por quadripolos para amplificadores (Resumo) Parâmetros h: descreve unicamente FCCC Parâmetros g: descreve unicamente FTCT Obrigado! Fotodiodo Dinâmica: converte flutuações de luz em de corrente Trabalha com polarização reversa Luz externa aumenta a concentração de portadores minoritários A corrente reversa é controlada por incidência de luz na junção Junção PN exposta A trabalha com polarização reversa que fornece energia aos portadores minoritários, mas não aumenta a sua concentração. Energia luminosa externa aumente a concentração de portadores minoritários, alterando a condutividade do material. Assim, controla-se o nível de corrente reversa através da incidência de luz na junção, que devido ao encapsulamento especial fica exposta. Conversor analógico-digital (ADC) Dinâmica: Sinal de entrada é comparado com vários níveis pré-definidos. Saída dos comparadores define um código de saída A trabalha com polarização reversa que fornece energia aos portadores minoritários, mas não aumenta a sua concentração. Energia luminosa externa aumente a concentração de portadores minoritários, alterando a condutividade do material. Assim, controla-se o nível de corrente reversa através da incidência de luz na junção, que devido ao encapsulamento especial fica exposta. Comparador Analogia: + - Va Vb S Se Va > Vb Se Vb > Va S = “alto” S = “baixo” Um amplificador operacional pode se comportar como um comparador. Ele tem 2 portas: uma chamada “não inversora” (+) e outra chamada “inversora” (–). A saída do comparador estará em nível baixo ou alto dependendo de qual nível de tensão nas portas de entrada for maior. Se a tensão na porta “+” for MAIOR que a tensão na porta “-”, então a saída ficará em nível alto. Se for o contrário, a saída ficará em nível baixo. Isso não é algo novo para nós, pois um multímetro na função voltímetro funciona do mesmo jeito: se a ponteira vermelha estiver num potencial MAIOR que o potencial da preta, ele mostrará “+ V volts”. Se for o contrário, ele mostrará “- V volts”. Codificador Converte informação compreensível ao ser humano para linguagem de máquina Codificador 4 para 2 com prioridade Q0 Q1 D3 D2 D1 D0 Q1 Q0 0 0 0 0 X X 0 0 0 1 0 0 0 0 1 X 0 1 0 1 X X 1 0 1 X X X 1 1 D0 D1 D2 D3 LSB MSB Tabela-verdade: Se mais de uma entrada for estiver ativa, atribui-se um código a entrada mais significativo. https://slideplayer.com/slide/15233146/ Osciloscópio analógico Dinâmica: mede tensões via uma ponta de prova e as apresenta adequadamente numa tela Defletores horizontais: comportamento dinâmico da medida Defletores verticais: variações de amplitude do sinal Defletor vertical Tensão entre os terminais controla o feixe de elétrons 0 V Diodo laser Dinâmica: junção PN, estimulada por corrente, para gerar luz monocromática, coerente e colimada Microfone de eletreto Dinâmica: ondas mecânicas variam a condutividade de uma folha de eletreto, variando a tensão sobre ele Vu meter (indicador de volume) Dinâmica: indica visualmente os picos de pressão sonora L S L SL P P R n RR h = = + I i I 0 + V 0 – + V i – FONTE AMPLIFICADOR CARGA ( + V 0 – ) ( I 0 ) ( CARGA ) ( AMPLIFICADOR ) ( FONTE ) ( + V i – ) ( I i ) Norton: I S = V S /R S Fonte De tensãoIdealRealDe correnteRealIdeal V S R S = 0R S V S I S R P = I S R P Thevenin: V S = I S R S Norton: IS= VS /RS VS RS= 0 RS VS IS RP= IS RP Thevenin: VS = ISRS Fonte De tensão De corrente Ideal Real Real Ideal / RG / ZY ()() efetivorequerido vv AA < () 00 requerido ZZ < () Trequerido vv AA = () Trequerido vv AA = 3() 00 requerido ZZ = I i I 0 + V 0 – + V i – AMPLIFICADOR ( + V 0 – ) ( I 0 ) ( AMPLIFICADOR ) ( + V i – ) ( I i ) nm X 0 1 2 21 2 = = I Z I V 0 1 1 11 2 = = I Z I V 0 2 = I 0 2 1 12 1 = = I Z I V 0 2 2 22 1 = = I Z I V 0 1 = I = = = 0 1 2 21 2 I Z I V = = = 0 2 2 22 1 I Z I V = = = 0 2 1 12 1 I Z I V = = = 0 1 1 11 2 I Z I V 0 1 2 21 2 = = V y V I 0 1 1 11 2 = = V y V I 0 = I 1 I 2 I 2 I 2 � EMBED Word.Picture.8 ��� _1174933638.doc I2 � EMBED Word.Picture.8 ��� I1 _1176735852.doc 0 2 2 22 1 = = V y V I 0 2 1 12 1 = = V y V I I 2 = 0 � EMBED Word.Picture.8 ��� _1174932539.doc I2 = = = 0 1 2 21 2 V y V I = = = 0 1 1 11 2 V y V I = = = 0 2 1 12 1 V y V I = = = 0 2 2 22 1 V y V I 0 000 iiir fi VhIhV IhIhV =+ =+ 0 000 iiir fi IgVgI VgVgI =+ =+
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