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AULA 03 - Politica de Saude Mental e Atencao Basica

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Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas E O PAPEL DA ATENÇÃO BÁSICA
Prof. Arnaldo Carvalho Jr.
Mestre em Enfermagem (UFPI)
Doutorando em Educação em Ciências e Saúde (UFRJ)
Bacharelado em Psicologia
Bacharelado em Enfermagem
09/20/09
1
Princípios da 
Reforma Psiquiátrica
Reorientação do modelo assistencial;
Mudança na maneira de cuidar: da cultura da internação ao acolhimento da crise
Mudança na maneira de olhar o território: geográfico, rede de relações sociais, afetivas, de trabalho, etc. 
Mudança no enfrentamento clínico-político: gestão burocrática x gestão de conflitos a partir das demandas da clínica de atenção psicossocial 
09/20/09
2
Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental do SUS
1º momento: 
 crítica ao modelo hospitalocêntrico (1978 – 1991)
2º momento: 
 implantacão da rede de atenção psicossocial (1992 – 2000)
3º momento: 
 a Reforma Psiquiátrica depois da Lei Federal 10.216 consolidação do novo modelo (2001 - …)
09/20/09
3
Diretrizes da Política Nacional 
de Saúde Mental
Expansão e consolidação da Rede de Atenção Psicossocial 
Ações de saúde mental na Atenção Básica;
Expansão e qualificação dos Centros de Atenção Psicossocial;
Implantação de Centros de Convivência;
Programas de geração de renda e trabalho;
Moradia (aluguel social e outras políticas da Habitação);
Intervenções na cultura, mobilização de usuários e familiares.
09/20/09
4
Diretrizes da Política Nacional 
de Saúde Mental
1. Reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar 
Redução gradual de leitos em hospitais psiquiátricos;
Residências terapêuticas;
Programa de Volta para Casa;
Ações de reinserção na comunidade;
Ampliação de leitos em HG;
09/20/09
5
Magnitude epidemiológica
3% da população com transtornos mentais severos e persistentes (necessita de cuidados contínuos );
9% transtornos mentais leves (precisam de atendimento eventual);
10 a 12% da população dependente de álcool;
Prevalências na AB: cerca de 25% a 38% da população com Transtorno Mental.
Maior prevalência entre mulheres, separados/viúvos, com menor escolaridade e menor renda
09/20/09
6
Determinantes para a evolução dos transtornos mentais (Saraceno, 1999)
Condições do ambiente (contexto);
Funcionamento social do indivíduo;
Contexto familiar;
Densidade e homogeneidade da rede social;
 A atenção primária é lugar privilegiado para trabalhar estas questões
09/20/09
7
Por que saúde mental na atenção primária?
Do ponto de vista da gestão:
Necessidade de ampliação do acesso aos cuidados em saúde mental;
Onde há cobertura de ESF/UBS estas equipes tendem a ser o primeiro ponto de contato com a rede de saúde e de Saúde Mental;
Alta prevalência dos transtornos mentais;
80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos na AP, inclusive os problemas de SM;
A AP deve ser a principal porta de entrada do sistema de saúde.
09/20/09
8
Por que saúde mental na atenção primária?
Do ponto da vista da clínica:
Indissociação mente-corpo;
Componente de sofrimento associado a toda e qualquer doença;
Cuidar da saúde mental é produzir saúde;
20 a 25% das consultas da AP tem como única razão problemas de SM (Lester, 2005);
Pessoas com doenças crônicas (principal trabalho da AP) têm taxas mais altas de problemas mentais que a população em geral;
Pessoas com TM têm maiores taxas de morbidade do que a população em geral.
09/20/09
9
Saúde Mental na Atenção Primária: apoio matricial e 
co-responsabilidade no território 
“O matriciamento ou apoio matricial é um modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutica” (MS, 2011).
MAS O QUE DE FATO É MATRICIAMENTO? 
09/20/09
10
Saúde Mental na Atenção Primária: 
o vínculo e o diálogo necessários
AB como campo potencial para a SM:
Acolhimento no território;
O usuário é atendido onde está: atendimento da necessidade e não só da demanda;
Intervenção a partir do contexto familiar – família como parceira no tratamento;
Cuidado longitudinal;
Potencialidades da rede sanitária e comunitária.
09/20/09
11
O território como conceito estratégico
 Diversas experiências de sofrimento, de violência, abuso sexual e dependência acontecem em territórios determinados: na família, na comunidade, nos universos existenciais das pessoas.
 Daí que os processos de produção de saúde mental devem ser gerados nestes territórios.
09/20/09
12
As ações de apoio matricial
1) Responsabilidade compartilhada;
2) O Apoio matricial leva à construção de uma agenda integrada:
a) Atendimento conjunto 
b) Discussão de casos - supervisão
c) Criação de estratégias comuns para abordar as questões de violência, abuso de álcool e outras drogas, entre outras 
d) Elaboração de um projeto terapêutico singularizado
3) Formação continuada;
4) Fomento das ações intersetoriais.
09/20/09
13
SM na AB: alguns princípios
“Todo problema de saúde é também - e sempre – mental e toda saúde mental é também produção de saúde”;
Saúde mental é transversal pois se articula e potencializa a atenção básica;
Vinculação e acolhimento como possibilidade de produção de saúde.
09/20/09
14
Alguns princípios
- é muito importante observar e escutar o grupo familiar e a inserção da pessoa com TM neste contexto – conhecer a biografia do paciente;
- as famílias em maior dificuldade e com maior vulnerabilidade devem ser atendidas prioritariamente. Sem discriminação de patologias ou faixa etária;
- A responsabilidade pelo cuidado é das ESF e dos profissionais de SM.
09/20/09
15
Alguns princípios
- é fundamental que as equipes da AP possam ofertar às pessoas em sofrimento psíquico e àquelas com TM as atividades realizadas pela unidade – ações com alto impacto e efetividade
- é recomendado que os médicos generalistas se qualifiquem para a prescrição medicamentosa necessária – evitar a medicalização de problemas sociais 
- apoio matricial de psiquiatras aos médicos de família com estratégias remotas (Telessaúde, telefone, etc.)
09/20/09
16
Alguns princípios
- Em situações de pacientes com riscos graves, deve-se procurar os leitos de hospitalidade noturna, de preferência evitando-se o hospital psiquiátrico (leitos em HG, emergências gerais, CAPS III, CAPS AD III);
- A internação, sempre que possível, será conduzida pelas equipes de saúde mental em conjunto com as equipes da AP. A responsabilidade continua sendo da AP;
- é fundamental a contrução de projetos terapêuticos antes e após a internação. 
09/20/09
17
Situações de risco e definição de prioridades
Transtornos mentais graves
 Problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas
Questões relacionadas à violência
 Exclusão social (pacientes cronificados em hospitais psiquiátricos, pessoas em prisão domiciliar, população em situação de rua, idoso em situação de abandono, crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social) 
09/20/09
18
Desdobramentos do apoio matricial
Troca de conhecimentos e experiências para aumentar a capacidade resolutiva das ESF;
Desconstrução da “ambulatorização” na atenção;
Distinção entre equipes de referência e equipes matriciais;
Romper a lógica do encaminhamento;
Aumento do grau de responsabilização no cuidado.
09/20/09
19
Saúde mental nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)
“Art. 4º § 2º Tendo em vista a magnitude epidemiológica dos transtornos mentais, recomenda-se que cada Núcleo de Apoio a Saúde da Família conte com pelo menos 1 profissional da área de saúde mental”
09/20/09
20
Núcleos de Apoio à Saúde da Família
Portaria:GM nº 154 de 01/2008
Objetivos: 
Ampliar o escopo das ações;
Aumentar a resolubilidade da estratégia;
Aumentar a integralidade das ações;
Atuação:
De forma compartilhadacom a ESF;
Não se caracteriza em porta de entrada para a atenção primária. 
09/20/09
21
Fatores chaves de integração das Redes Assistenciais de Saúde
Cooperação e não competição entre os serviços;
Foco na qualidade da assistência;
Integração horizontal e vertical dos serviços;
Incentivar o trabalho multidisciplinar;
Educação permanente dos profissionais.
09/20/09
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Indicadores importantes para as ações de Saúde Mental na Atenção Básica
Aumento dos atendimentos de casos de Saúde Mental, com diminuição dos encaminhamentos;
Redução das internações psiquiátricas; 
Adesão (mesmo que descontínua) dos pacientes e familiares ao tratamento;
Uso racional de medicamentos;
Redução de danos no uso abusivo de álcool e outras drogas.
09/20/09
23
oBRIGADO PELA ATENÇÃO!
Contato: arnaldojrmoreira@gmail.com
09/20/09
24

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