Buscar

PAS - CONTABILIDADE AVANCADA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE TIRADENTES CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ELIVAL CLEMENTINO DE OLIVEIRA
MARIA APARECIDA RODRIGUES
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DA PAS
PETROLINA – PE
 2022
ELIVAL CLEMENTINO DE OLIVEIRA
MARIA APARECIDA RODRIGUES
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DA PAS
Atividade	Apresentada	à disciplina Contabilidade Avançada, do Curso de Ciências Contábeis da UNIT EAD como requisito para avaliação, sob orientação da Tutora Ana Cláudia Maia Souza e do Prof. Me. Diego Silva Souza.
PETROLINA – PE
2022
PRODUÇÃO DE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA (PAS)
1. Respostas da Ação de Aprendizagem 1
Durante uma consultoria para sócios empresários de duas empresas do ramo alimentício que tinham interesse de aumentarem seus lucros e expandir mercado, foi indagado qual seria a melhor maneira de isso acontecer, se por fusão, cisão ou incorporação. A fusão de empresas tem se tornado cada vez mais recorrente no mercado brasileiro.
A decisão de fusão serve para aumentar o engajamento da marca, aumentar suas receitas, diminuir a concorrência e mudar a estratégia de mercado. Na fusão, duas empresas tornam-se uma maior e mais poderosa, com isso a expansão de mercado, aumento de clientes e consequentemente aumento das receitas da empresa, exemplos de fusão são a Sadia + Perdigão que virou a BRF, e Avon + Natura.
Na cisão a companhia transfere parte de seu patrimônio para uma sociedade, um exemplo disso é Gol + Smiles. No Brasil existe a cisão parcial e a total, quando é feita a cisão parcial o patrimônio é dividido para vários sócios, na cisão total o patrimônio é adquirido por um sócio.
Outra forma de crescer uma empresa é fazendo a incorporação, desta forma uma empresa deixa de existir e a outra se mantém. Quando é feita a incorporação a empresa atual deve seguir os mesmos protocolos da empresa extinta. Geralmente a incorporação entre empresas acontece para ampliar o patrimônio de uma empresa ou grupo. É uma atitude comum no mundo dos negócios e permite que determinada instituição adquira, de uma só vez, toda a operação de outra empresa, incluindo os bens, ativos, tecnologias e profissionais especializados, fazendo a empresa incorporada deixar de existir.
Conversando com os sócios das empresas Sadia e Perdigão foi mostrado a eles por que o modelo de fusão das empresas seria a melhor decisão, pois com isso diminuiria concorrencia, custos e riscos, aumentaria as receitas da empresa e ampliaria o seu mercado. O Conselho admnistrativo aprovou a fusão da empresa que tornou-se a Brasil Foods (BRF), sendo atualmente uma das maiores empresas do ramo alimentício no mundo.
Respostas da Ação de Aprendizagem 2
2.1. Fusão Natura e Avon
Natura:
Nossa história começa, em 1969, com Luiz Seabra, nosso fundador, inaugurando uma loja de produtos de cuidado pessoal na rua Oscar Freire, endereço comercial famoso da cidade de São Paulo.
Logo no início dos anos 1970, Seabra decidiu apostar na venda direta como forma de apresentar produtos únicos a partir de muitas vozes. Poucos anos depois, Guilherme Leal e Pedro Passos uniram-se a essa jornada e, rapidamente, ampliaram a rede de relações e fortaleceram o negócio. A loja foi fechada e se começou a montar uma rede de Consultoras e Consultores de Beleza Natura, que hoje soma 1,7 milhão de pessoas.
A rede avançou pelo Brasil e atravessou as fronteiras para a América Latina ainda nos anos 1980. Na década de 1990, incorporou com força o tema do desenvolvimento sustentável e do uso da biodiversidade brasileira como instrumento de inovação em cosmética e de consciência sobre a Amazônia. Ainda nos anos 1990, materializou o sonho de ser possível contribuir para melhorar a educação com uma linha de produtos não cosméticos cujos lucros são revertidos em projetos coletivos.
Nos anos 2000, inauguramos nosso espaço mais simbólico: a sede em Cajamar (SP). Tudo mudava depressa, com a abertura de capital, o fim dos testes em animais e o compromisso com o clima expresso na redução das emissões de carbono. Nessa década, com a chegada da Aesop e da The Body Shop, nossa história foi marcada pela formação de um grupo global, engajado em uma nova maneira de fazer negócios. Negócios que foram iniciados em Melbourne, na Austrália, e em Brighton, na Inglaterra, com o mesmo espírito presente na abertura da loja na Oscar Freire.
Nesses 50 anos, cada uma das nossas escolhas ajudou a construir a posição em que estamos: a de quarta maior empresa de cosméticos do mundo.
Avon:
Qual a origem da empresa Avon?
Nova York
Sua história teve início em 1886 quando David McConnell iniciou a Califórnia Perfume Company, em Manhattan, Nova York. O nome Avon, pelo qual ficaria mundialmente conhecida, só surgiu em 1939, inspirado na cidade natal do escritor William Shakespeare, Stratford-upon-Avon.
Avon Products – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org › wiki › Avon_Products
Em janeiro de 2020, a Natura concluiu a compra da Avon, em um acordo de cerca de US$ 2 bilhões, que criou, na época, o quarto maior grupo de cosméticos e beleza do mundo. A aquisição trouxe, porém, o desafio de recuperar a companhia americana, que vinha em uma trajetória descendente no setor.13 de mai. de 2021
Avon começa a ganhar a "cara" da Natura - NeoFeed
https://neofeed.com.br › blog › home › avon-comeca-a..
Companhia dobra de valor após fusão com Avon, para mais de R$ 70 bilhões, e organiza planos para acelerar avanço internacional
Por Graziella ValentiPublicado em 11/01/2021 10:50 | Última atualização em 11/01/2021 13:59Tempo de Leitura: 6 min de leitura
A Natura &Co pode comemorar o primeiro aniversário de aquisição da Avon. O grupo, que se tornou o quarto de beleza do mundo, alcançou o maior valor de mercado de sua história na virada de ano e negocia acima de 70,7 bilhões de reais. Do topo de sua avaliação, a companhia agora está pronta para acelerar sua expansão geográfica, o que inclui nada menos do que dar os primeiros passos na China.
O valor atual na B3 é mais do que o dobro do registrado ao fim de 2019, pouco antes da incorporação da Avon, e mais de 40% acima do que valia logo após a consolidação da transação, em 6 de janeiro de 2020, e antes da pandemia. No auge do estresse do ano que passou, a empresa chegou a valer 25 bilhões de reais.
“A Avon é melhor dentro do grupo Natura &Co e a Natura &Co é um grupo melhor por causa da Avon. Podemos falar com segurança que foi um negócio bom para ambos”, diz Roberto Marques, presidente global da companhia, em entrevista exclusiva ao EXAME IN.
A expectativa oficial é que as sinergias da combinação possam alcançar até 300 milhões de dólares nos 36 meses após a combinação. De janeiro a setembro, o montante conquistado já superou 50 milhões de dólares, de acordo com o executivo.
Em 2019, antes da Avon, a então Natura Cosméticos teve receita líquida de 14,4 bilhões de reais. Somente nos nove primeiros meses de 2020, a receita consolidada do grupo, já como Natura &Co, está em 25 bilhões de reais, sendo que 14,2 bilhões foram feitos na América Latina — 57%
Mas, se 2020 foi o ano de dobrar de valor e olhar para dentro, com todos os desafios da pandemia, 2021 vai ser o ano de acelerar a expansão internacional. O grupo prepara a entrada na China, o cobiçado mercado de quase 1,5 bilhão de pessoas (1 bilhão ativas, entre 15 e 64 anos).
“Nossa capacidade de crescimento orgânico é enorme. Somos a quarta maior do setor no mundo mesmo sem presença forte nos maiores mercados. A Avon nos trouxe uma enorme oportunidade de crescimento de receita pela atuação conjunta. É uma tremenda porta de entrada.” A receita líquida consolidada fora da América Latina em 2020, até setembro, foi de 10,7 bilhões de reais, com expansão concentrada em The Body Shop e Aesop.
Daqui para frente, a companhia será cada dia mais cobrada pelos resultados da integração com a Avon e também pelo avanço da internacionalização. Parte relevante das sinergias estimadas pela empresa,fruto da combinação de negócios, está relacionada ao crescimento de receita que juntas as quatro marcas podem fazer.
China, América Latina e EUA
A China é o segundo maior mercado de cosméticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. “A expectativa é que nos próximos 3 a 4 anos, se torne o maior do mundo”, conta Marques.
A Natura &Co até já registrou a marca do grupo com os ideogramas chineses (que o leitor vê com exclusividade na imagem dessa matéria) e agora está na fase de registro de produtos. E não se trata de por um pé na China: o grupo já vai entrar com produção local. “O tamanho justifica.”
O executivo, contudo, prefere não revelar os detalhes, que ainda são confidenciais, a respeito da produção e da cadeia de suprimentos. “Mas posso garantir que vamos fazer isso respeitando nossos princípios de não realizar testes em animais. Por isso ainda estamos mantendo algumas estratégias confidenciais.”
A chegada começa neste ano com a marca de origem australiana Aesop, segue com a The Body Shop em 2022 e, então, a ideia é se preparar para que no futuro também a Natura possa ser vendida no mercado chinês. Atualmente, já existe um piloto da marca nacional na Malásia, testando o mercado asiátio de forma mais ampla.
O Japão, terceiro maior mercado global de cosméticos, também está na mira. A região, de forma geral, é grande consumidora de produtos para pele. Mas também há espaço no mix para produtos de cabelo, em especial nos países com população muçulmana.
João Paulo Ferreira, presidente da Natura &Co Latam, contou que em 2021, a partir do segundo semestre, a companhia vai começar o ingresso em países da região em que a Avon já está presente (em todos eles), mas a Natura ainda não. Por enquanto, a marca brasileira está em sete países da América Latina. Há ainda 15% do mercado total a ser explorado – um processo para os próximos 12 a 18 meses.
O executivo explica que a integração entre as duas companhias avançou substancialmente na região e é a principal fonte das sinergias já obtidas. “Os dados de engajamento das representantes Avon no Brasil e no México alcançaram a melhor posição dos últimos dez anos”, enfatiza Ferreira.
“A Avon trouxe a escala para o grupo e o aprendizado de como operar uma marca realmente global, com presença em tantos e tão variados países. Do outro lado, a Natura tem uma forte experiência com digitalização para transmitir”, completa Marques.
Quando o assunto é expansão internacional, os Estados Unidos também estão nos planos. Há cerca de quatro meses, o grupo começou a operar a marca inglesa de The Body Shop por meio de revendedoras, seguindo o que foi feito na Inglaterra e na Austrália. “Já temos mais de 4.000 representantes nesse curto período. A resposta do mercado tem sido muito boa”, comenta o presidente global.
Surpresa
Fôlego para tudo isso não vai faltar. Se logo após adquirir a Avon, a dívida disparou, o grupo já reequilibrou a estrutura de capital: levantou nada menos do que 7,6 bilhões de reais em ações ao longo do ano passado, em duas operações. Em novembro, pré-pagou nada menos do que 900 milhões de dólares em vencimentos herdados da Avon para 2022.
O ano de 2020 foi surpreendentemente positivo para a Natura &Co, considerando os desafios impostos pela pandemia, em especial para o setor de consumo. A empresa, então, decidiu retribuir o desempenho aos funcionários. No auge da insegurança gerada pela pandemia, o grupo lançou um programa voluntário de adesão de um corte de 20% no salário. No total, cerca de 2.600 colaboradores, dos mais variados escalões, aderiram.
Em dezembro, a companhia decidiu devolver esse esforço aos funcionários, pagando o que havia sido descontado. Manteve a coerência  em um ano triste e desafiador, mas marcado pelo bom desempenho da empresa e por captações relevantes.
2.2. Fusão Sadia e Perdigão:
A mascote franguinho da Sadia, agora está abraçado ao coração com dois perdizes, símbolo da Perdigão. Depois de uma longa negociação, nasceu a maior produtora mundial de carnes processadas: a Brasil Foods, fruto da fusão da Perdigão com a Sadia. Foram cinco meses de discussões, que envolveram o BNDES e exigiram muito jogo de cintura. Do lado da Perdigão, que é controlada por fundos de pensão, sentou-se à mesa o mega executivo Nildemar Secches, que já foi diretor do banco de desenvolvimento estatal. Pela Sadia, o negociador foi Luiz Fernando Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que defendeu os interesses das famílias Fontana e Furlan. O mercado acompanhou atento as idas e vindas, que acabaram pondo sob o mesmo comando marcas consagradas, como as margarinas Qualy e Doriana. A nova gigante surgiu na terça-feira 19 com 42 fábricas, 119 mil funcionários, mais de R$ 10 bilhões em exportações por ano, 42% do que produzem, e faturamento anual líquido de R$ 22 bilhões. Trata-se da segunda maior indústria alimentícia nacional e a terceira maior exportadora brasileira, atrás somente de Vale e Petrobras. "Estamos criando um campeão que será o maior exportador de carne do mundo", disse Furlan, que dividirá a presidência do conselho de administração da Brasil Foods (BRF) com Secches. "A época das alfinetadas entre as duas empresas acabou. Agora é só amor", acrescentou Secches, mostrando-se afinado.
"Estamos criando um campeão que será o maior exportador de carne do mundo"
Luiz Fernando Furlan, da Sadia
A Sadia, que é uma das cinco empresas de melhor reputação do mundo de acordo a revista inglesa The Economist, será o carro-chefe da Brasil Foods. A Perdigão levará seu eficiente modelo de gestão e o CNPJ. E ambas já incorporaram o discurso de que a nova empresa é uma gigante brasileira que fará de tudo para manter a confiança do consumidor. "As marcas têm vida própria e, para o consumidor, ficará tudo igual", garante Secches. Os analistas, porém, preocupam-se com os riscos de concentração do mercado. No setor de margarinas, a Sadia tem 47,5% do mercado e a Perdigão, 18%. Juntas, elas possuem 53% do setor de carnes refrigeradas, 71,3% de carnes congeladas, 84% do segmento de massas e 64,8% de pizzas prontas. Quase sem concorrentes, teme-se o efeito sobre os preços e a extinção de algumas marcas. Mas há divergências nas avaliações. Enquanto a Pro Teste e o Idec, órgãos de defesa do consumidor, avaliam que o negócio aumentará os preços dos produtos, reduzirá as opções de escolha e prejudicará a concorrência, outros, como o coordenador do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM/SP, Ricardo Pastore, não acreditam na alta generalizada de preços. Ciente das desconfianças, Furlan diz que a intenção é ampliar o mercado pela redução de preços. "Vamos ser mais eficientes e o consumidor vai sentir. Onde for possível, vamos ter preços acessíveis porque queremos atrair mais consumidores."
Pelo sim, pelo não, a Brasil Foods contratou o escritório do advogado Paulo de Tarso Ramos, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique, especialista em direito econômico, para defender a nova estrutura no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). "Espero que até o final do ano seja possível uma decisão, embora seja muito difícil fazer hoje uma previsão muito precisa", diz o presidente do Cade, Arthur Badin. Segundo ele, a análise vai além da simples soma de participação do mercado. Mas o órgão já sofre pressão: "As regras antitruste têm que ser iguais para todos. Ou o Brasil é um país sério ou não é", diz o presidente da Nestlé, Ivan Zurita. Até hoje a Nestlé briga na Justiça para não vender a Garoto como determinou o Cade. Mas o ex-presidente do Cade Rui Coutinho adianta que o conselho pode aprovar a operação com restrições, como fez com a AmBev, que foi obrigada a vender a marca Bavária e outras cinco fábricas. "O Cade deve exigir que as operações das duas empresas fiquem separadas até o julgamento", explica Coutinho. Como a BRF está presente em 110 países e tem cinco unidades no Exterior, a união também será submetida aos órgãos de defesa da concorrência na Europa. Daí, no primeiro ano, as mudanças serão apenas na logística e distribuição,que vão resultar em ganhos de R$ 2,2 bilhões. Haverá também o lançamento de ações no valor de R$ 4 bilhões, dos quais o BNDES deverá abocanhar 40%.
A grande multinacional brasileira, que tem capacidade de abate de 1,7 bilhão de aves por ano e de dez milhões de suínos, também preocupa os produtores, que temem perder o poder de barganha. No setor de supermercados a preocupação é a mesma. Apesar desses temores, a fusão tem um grande aliado. Em viagem na comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, fez questão de comemorar: "Vamos ampliar as exportações brasileiras de frango. E não haverá problema com os órgãos de defesa da concorrência."
27/05/2009 nº 2063 ISTOÉ
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) prevê que o acordo firmado com a BRF nesta quarta-feira (13), e que garantiu a aprovação da fusão entre Sadia e Perdigão, vai garantir a entrada de uma nova empresa de porte no mercado brasileiro de alimentos processados, capaz de concorrer com a própria BRF.
O ponto central do acordo – e principal exigência feita pelo Cade -, é a suspensão da venda de parte dos produtos Perdigão. Presunto, pernil, tender, linguiça e paio da marca vão ficar fora do mercado por três anos. Os salames, por quatro anos. Já pizzas, lasanhas e congelados Perdigão só voltam a ser vendidos no Brasil em cinco anos.
Em fato relevante divulgado ao mercado, a BRF informou que o volume de produtos sujeito às restrições "representaria em 2010 cerca de um terço das vendas sob a marca Perdigão".
A marca Perdigão contiuará sendo utilizada em produtos como empanados, hambúrgueres, mortadela, pratos prontos congelados (exceto lasanha), bacon, comemorativos de aves, além da linha de produtos in natura, entre outras. A avaliação do Cade é que nessa área a BRF não detém concentração de mercado significativa.
Pelas medidas impostas pelo acordo, a BRF terá que vender 12 marcas chamadas “de combate” (mais baratas, que costumam concorrer por preço): Rezende, Wilson, Patitas, Tekitos, Texas, Escolha Saudável, Light Elegant, Fiesta, Freski, Confiança, Doriana e Delicata.
A companhia também concordou em suspender, por quatro anos, o comércio de produtos da marca Batavo, entre eles margarina, peru in natura, mortadela, kit-festa aves, hambúrguer, empanados e salsichas.
Outra medida prevista no acordo é a venda pela BRF de cadeias completas de produção, desde abatedouros até fábricas e centros de distribuição. Este pacote inclui a venda de 10 fábricas de alimentos processados, 2 abatedouros de suínos, 2 abatedouros de aves, 4 fábricas de ração, 12 granjas de matrizes de frangos, 2 incubatórios de aves e de 8 centros de distribuição.
A suspensão da marca Perdigão vai valer a partir da venda desses ativos pela BRF. O prazo para que a empresa repasse as instalações a um concorrente é sigiloso.
Nova empresa
De acordo com o conselheiro do Cade Ricardo Ruiz, que pediu vistas do processo no início de junho e fez a leitura nesta quarta-feira dos termos do acordo, o objetivo das restrições é permitir que uma nova grande empresa consiga entrar no mercado nacional de alimentos processados e competir com a BRF.
	
Ruiz disse ainda que as restrições se aplicam a setores sensíveis do mercado, onde foi identificada alta concentração de mercado pela BRF. E não afeta as exportações da empresa. Ou seja, para o exterior, a BRF pode continuar a usar a marca Perdigão.
Aprovação
A fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem à Brasil Foods (BRF), maior produtora de alimentos processados do país, foi aprovada pelo Cade nesta quarta-feira. A sessão de julgamento da fusão, prevista para ter início às 10h, começou com uma hora de atraso para que fosse finalizado o acordo entre BRF e Cade que possibilitou a aprovação do negócio.
O relatório do conselheiro do Cade Carlos Ragazzo, apresentado no início de junho, havia defendido o veto à fusão entre Sadia e Perdigão alegando que a concentração de mercado da BRF geraria aumento de preços de alimentos e de inflação. Desde então, BRF e Cade fizeram 12 reuniões até chegarem ao acordo.Em seu relatório, Ragazzo afirmava que a união entre as empresas, principais produtoras de alimentos congelados e processados no país, cria um “cenário extremamente danoso” para o consumidor brasileiro, com aumento de preços, geração de inflação e comprometimento do poder de compra das famílias das classes C e D.
Respostas da Ação de Aprendizagem 3
Balanço Patrimonial:
	
	MERCEDES
	SANTOS
	MS - INVESTIMENTOS
	ATIVO
	
	
	 R$ 104.000,00 
	ATIVO CIRCULANTE 
	R$ 15.000,00
	R$ 13.000,00
	 R$ 28.000,00 
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	R$ 58.000,00
	R$ 18.000,00
	 R$ 76.000,00
	PASSIVO
	
	
	 R$ 104.000,00 
	PASSIVO CIRCULANTE
	R$ 10.000,00
	R$ 7.000,00
	 R$ 17.000,00
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	R$ 5.000,00
	R$ 4.000,00
	 R$ 9.000,00
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	R$ 58.000,00
	R$ 20.000,00 
	 R$ 78.000,00

Outros materiais