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RELATÓRIO TRABALHO DE CAMPO - Geomorfologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
INSTITUTO DE GEOGRAFIA 
GEOMORFOLOGIA 
Prof. Dr. Silvio Carlos Rodrigues 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE TRABALHO DE CAMPO - SERRA DA CANASTRA 
 
 
 
 
 
 
Amanda Silva Almeida 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA - 2016 
INTRODUÇÃO 
A partir da disciplina de Geomorfologia, foi realizado uma viagem de Uberlândia – MG 
até São Roque de Minas – MG entre os dias 12, 13, 14 e 15 de novembro para a realização do 
trabalho de campo. A saída de Uberlândia ocorreu no dia 12/11/2016 às 7:35 da manhã, a partir 
da Universidade Federal de Uberlândia. A quilometragem do lugar era 1068 e a altitude se 
encontra a 875 metros. 
 Ao decorrer do trajeto foram feitas diversas paradas com a explicação do professor, 
referente as particularidades dos locais e a relação geomorfológica da paisagem até a chegada 
no destino final. Com o propósito de compreender os estudos realizados em sala de aula e as 
formas de relevo terrestre existentes na região, o trabalho de campo tem como ênfase de estudo 
a Serra da Canastra, mas que também abrange várias cidades de Minas Gerais próximas da 
serra, como por exemplo Araxá, Capitólio e Piumhi. 
 
OBJETIVOS DO TRABALHO DE CAMPO 
 Associar os estudos geomorfológicos teóricos realizados em sala de aula 
e colocar em prática o que foi visto durante o semestre, aprimorando o aprendizado na 
disciplina; 
 
 Realizar caminhadas, coleta de materiais, uso de mapas e o uso da 
perspectiva geográfica para compreender as modificações ocorridas no relevo ao 
decorrer do trajeto feito em campo; 
 
 Analisar os processos erosivos, as falhas geológicas e como tais ações 
influenciam na formação de rochas, relevos, bacias e solos em paradas que ocorreram 
desde a cidade de Uberlândia – MG até a Serra da Canastra. 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE CAMPO 
 
1° dia de campo – 12/11/2016 
1° parada - estávamos em uma bacia sedimentar concordante horizontalizada. A partir 
desse momento, se deu as primeiras associações com o conteúdo dado ao decorrer do semestre. 
A altitude vai aumentando e a topografia encontra se em variância. A quilometragem 
encontrada se na parada era de 10204 km. Foi perceptível a presença das rochas argilito, siltito 
e arenito. A terra apresentava uma coloração avermelhada devido a quantidade de ferro oxidado 
presente no solo. Foi utilizado o Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais para aumentar as 
condições de aprendizado e para melhorar a precisão de localidade durante o trajeto. 
 
 Figura 1. Paisagem vista na primeira parada do trabalho de campo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, A, S. 2016. 
Figura 2. Utilização do Mapa geológico do Estado de Minas Gerais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 
2° parada – A quilometragem encontrada na parada é de 10251 km e apesar de 
continuamos na presença da bacia sedimentar, no é notório a alteração do relevo, visto que é 
perceptível o desnível do lugar e a presença da represa Nova Ponte, que se localiza as margens 
do Rio Araguari. Predominante na idade de cretáceo, durante essa parada já é possível notar o 
aparecimento de rochas na paisagem e também de falhas geológicas, pois para que o relevo 
chegasse as condições atuais ocorreu o aparecimento e rupturas, situação que levou à várias 
mudanças no relevo embora não seja visto na parada a presença de erosões. 
 
 
 
 
 
 Figura 3. Paisagem vista na segunda parada de campo – Represa Nova Ponte 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 
3° parada – Foi esquematizado por meio de um desenho realizado pelo professor o 
trajeto realizado e do barranco visto durante a parada. Encontrado – se na quilometragem 10265, 
o lugar possui bastante semelhanças com o solo da primeira parada, sendo considerado um solo 
ácido devido a composição de ferro e alumínio. No barranco, caso fosse realizado um corte, 
seria possível encontrar na parte superior a crosta de ferro e na parte inferior composições de 
materiais argilosos. 
 Argilo arenoso – a textura é fina, presença de argila 
 Crosta de ferro – textura grossa 
 
 
 
 
 Figura 4. Desenho do trajeto realizado na terceira parada do campo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 
Figura 5. Barranco analisado na terceira parada 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 4° parada - passando pela quilometragem 10301, essa parada presencia a transição 
da Bacia Sedimentar do Paraná para a faixa Tocantins/ Grupo Araxá. A partir dessa transição é 
possível notar mudanças significativas no tipo de solo, maiores índices de processos erosivos e 
a alteração do tipo de relevo, agora também é visto o aparecimento de depressão que antes não 
era visto. A altitude do local chega a 650 metros. 
 
 Figura 7. Visão da paisagem da quarta parada de campo 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 
5° parada – Devido a mudança do relevo, é possível ver relevos compostos por 
colinas, a infiltração da parada é diferente e o ambiente possui maior concentração de rios, logo 
é visto alterações nas rochas, que agora são metamórficas, sendo encontrado no lugar xistos, 
por exemplo. 
Encontrada na quilometragem 10363, a partir do detalhamento do local, a cor da 
terra é facilmente vista com indiferença em relação as anteriores. O solo do lugar está úmido, 
pois o mesmo retém mais agua que os vistos anteriormente. É possível ver 2 tipos de cores no 
solo, isso porque, um possui material orgânico e o outro não. 
 
 Figura 8. Os 2 tipos de cores no solo visualizados na quinta parada do campo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 
6° parada – é marcada pela chegada na Bacia São Francisco. Durante essa parada, 
é visto a presença de depressões causadas pelo desgaste sofrido pelo intemperismo. Tanto a 
parte alta quanto a parte baixa do relevo pertencem a mesma bacia. Não é encontrado a rocha 
de basalto e a quilometragem do lugar era de 10040 km. O local é considerado um divisor de 
aguas. Foi muito falado sobre o deslizamento encontrado no relevo do local da parada. A partir 
da fotografia seguinte é possível ver o deslizamento ocorrido no lugar. 
 
 
 
 
 
 
 Figura 9. Visão da paisagem da sexta parada do campo – O deslizamento 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 
Figura 10. Visão da paisagem da sexta parada de campo – ação do intemperismo 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
7° parada – durante a 7° parada na cidade de Iguatama – MG foi possível ver um 
pedaço do Rio São Francisco, que tem sua nascente localizada na Serra da Canastra. A agua 
apresentava uma coloração barrenta, que recebia agua de todos os contribuintes. 
 
 Figura 11. Visão da paisagem da sétima parada de campo – Rio São Francisco 
 
Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 
 
2° dia de trabalho de campo – 13/11/2016 
 
Devido as condições climáticas, não foi possível realizar a trilha que estava 
planejada no roteiro de campo. Dessa forma, uma nova caminhada foi feita próxima a pousada 
com objetivo de observar o relevo do lugar. Como o tempo estava chuvoso e a estrada qual 
estávamos passando era de terra, foram necessárias roupas, capa de chuva e botas resistentes 
para realização do trajeto. 
 
Figura 12. Vista da paisagem do campo – o inicio 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 
O trajeto envolveu subidas e descidas constantes durante a caminhada. Também foi 
necessária muita cautela com o solo pois o mesmo se encontrava escorregadio em algumas 
áreas. Ao todo, como marcou ointegrante do LAGES Giliander, a distância percorrida foi de 
aproximadamente 10 quilômetros totais de ida e volta. 
O professor foi realizando explicações envolvendo a observação da paisagem e as 
formas do relevo, tais como falhas e dobramentos modernos que foram encontrados ao longo 
da caminhada na serra, que ficava gradativamente com maior quantidade de neblina a partir do 
aumento na altitude. 
 
 
 
 
 Figura 13. Vista da paisagem do campo – Início da caminhada na Serra da Canastra 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016 
 
Figura 14. Vista da paisagem do campo – Chegada ao topo do trajeto na Serra da Canastra 
 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016. 
3° Dia de trabalho de campo – 14/11/2016 
 
Também marcado pela chuva constante, o 3° dia de campo consistiu na ida de 
ônibus nas cidades próximas a Serra da Canastra. 
1° parada - No Planalto São Francisco, o relevo é pouco mais baixo do que a Serra 
da Canastra. Devido a gruta, o rio São Francisco corre por cima de rochas calcárias, formando 
paredes rochosas, canyons. Também ocorrem a captura de drenagem no Rio Grande e no Rio 
São Francisco. 
2° parada – A partir do desdobramento da Serra da Canastra, foi possível analisar 
as particularidades do lugar, sendo a parte mais antiga do relevo se encontrando na parte de 
cima enquanto a mais nova por baixo. Isso porque, devido a inclinação do relevo, a parte 
localizada em cima desliza para baixo 
3°parada – Consistiu na explicação da história do canal o qual foi feito a parada, 
falando sobre a construção da barragem, que foi feita no ponto médio do rio e da retificação do 
canal. 
4° parada – Em Capitólio foi construído uma barragem com o objetivo de mudar o 
cursor da agua. Na imagem seguinte é possível a agua sendo dividia em duas cores, sendo uma 
com tonalidades mais próximas de verde e a outra com tonalidade marrom barrento devido a 
chegada de sedimentos nas aguas trazidos pela chuva no rio. 
Figura 15. Vista da paisagem do campo – Sedimentos da chuva em Capitólio 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016. 
 
5° parada - Ocorreu na Serra de Piumhi, uma área tectonicamente calma, mas no meio 
existe um corpo intrusivo onde a superfície foi erodida. Possui o corpo intrusivo de Piumhi, 
com características únicas existentes apenas na serra. 
 
Figura 16. Vista da paisagem do campo – Serra de Piumhi 
 Fonte: Elaborado por ALMEIDA, S, A. 2016. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A chuva atrapalhou muito na conclusão do roteiro de campo pré-estabelecido. No 
entanto, o professor possuía bastante conhecimento da área o qual o campo foi realizado, o que 
permitiu um improviso e que o estudo do lugar fosse concretizado. As explicações ocorridas 
durante as paradas foram didáticas e de fácil compreensão. As monitoras e os integrantes do 
laboratório LAGES também tiveram grande importância no esclarecimento de dúvidas e na 
complementação das atividades de campo. O único ponto negativo que encontrei foi o fato da 
parada nos canyos de Capitólio não ter sido realizada, pois além do lugar ser bonito, havia 
várias formas de relevo a serem estudas no ambiente.