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Tratamento da Tuberculose

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T R ATA M E N T O DA T U B E R C U L O S E 
PROF. GRACY E PROF. ALINE - PBL2- NATHÁLIA BIANCHINI CLEMENTE 
ESQUEMA 1 - RIPE 
- 2 fases: fase intensiva e fase de manutenção
- Fase intensiva: 2 meses tomando um coquetel formado pelos 4 medicamentos
- Fase de manutenção: 4 meses tomando rifampicina e isoniazida
RIFAMPCINA - 
IMPEDE A FORMAÇÃO DA CADEIA NA SÍNTESE DE RNA 
Penetração dos bacilos para se ligar à subunidade beta do RNA polimerase dependente de 
DNA (rpoB), formando o complexo fármaco-enzima.
Tal ligação impede a síntese de RNA impedindo o crescimento bacteriano, já que a síntese 
proteica da bactéria foi impedida.
O mecanismo de resistência ocorrem em 1 a cada 10 bacilos através da uma mutação na rpoB, 
que impede a ligação do fármaco à enzima, promovendo variação genética.
ISONIAZIDA - 
INTERFERE NA SÍNTESE DE ÁC. NUCLEICOS E INIBE SÍNTESE DE ÁC. MICÓLICO 
Penetração no bacilo e conversão pela enzima KatG, formando um radical isocotinol que 
interagem com o NAD e o NADP micro-bacteriano, produzindo adutos.
Os adutos são nicotinoil-NAD, que inibe as atividades da proteína carreadora enoil-acil-
redutase (codificada pelo gene InhA) e da proteína carreadora beta-cetoacil-sintase 
(KasA).Havendo inibição da síntese de ácido micólico, componente da parede celular 
bacteriana. 
Outro aduto é um isômero nicotinoil-NADP, que inibe a diidrofalato redutase bacteriana, 
que interfere na síntese de ácidos nucleicos bacterianos.
Bacilos: defeito no gene regulador da resposta central ao estresse oxidativo = excesso de 
radical livre
O mecanismo de resistência pode acontecer devido à uma mutação ou supressão de KatG, 
pela superexpressão de genes para isoniazida, correspondente aos focos do fármaco (InhA e 
KasA)
PIRAZINAMIDA - 
INIBE A SÍNTESE DE ÁCIDO MICÓLICO 
Análogo pirazínico sintético da nicotinamida. Ativação da pirazinamida, por condições láticas 
presentes nas cavidades necróticas da tuberculose, onde células inflamatórias produzem ácido 
lático.
Nathália Bianchini Clemente - 2P - HUMANITAS
A enzima nicotinamidase ativa a pirazinamida e a transforma em ácido pirazinóico (POA-), 
que vai ser transportado para fora da célula pelas bombas de efluxo. No meio extracelular, 
uma parte de POA- é protonações à POAH, forma + lipossolúvel que penetra o bacilo.
Quando a POAH volta para o bacilo, o fármaco acidifica o meio, inibindo o ácido graxo sinta-
se tipo 1, o que interfere na síntese de ácido micólico, reduz o pH intracelular, interrompendo 
o transporte de membrana por POAH pela acidez.
O mecanismo de resistência pode ocorrer devido à uma mutação que diminui a atividade da 
pirazinamidade/nicotinamidase, impedindo a formação do ácido pirazinóico
ETAMBUTOL - 
DESARRANJA A ESTRUTURA DA PARECE CELULAR MICRBARTERIANA 
Inibição da enzima arabinosil-transferase-3, codificada pelo gene embAB, interrompendo a 
transferência da arabinose para a biossíntese do arabinogalacan, desarranjando a estrutura da 
parede celular bacteriana. 
O mecanismo de resistência pode ocorrer devido à uma mutação no gene embAB, a bomba 
de efluxo também pode ser considerado um mecanismo de resistência.
TESTE DE SENSIBILIDADE DOS ANTIMICROBIANOS 
É necessário devido ao aparecimento de resistência, já que, quanto mais potente o 
antimicrobiano mais diferenciação bacteriana, a tornando resistente ao antimicrobiano mais 
forte.
Utilização de antibiótico específico para bactérias especificas - antibiograma
ESCOLHA DE DOSES 
Sofre flutuações na concentração 
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
- Acesso reduzido do antibiótico ao patógeno
- Aumento na eliminação do antibiótico - bombas de efluxo
- Liberação de enzimas bacterianas que destroem o antibiótico
- Alterações protéicas bacterianas - pró-fármacos viram moléculas ativas
- Alterações da proteínas-alvo
- Desenvolvimento de vias metabólicas alternativas
LINHAS DE DEFESA MICROBACTERIANAS 
- 1ª defesa: paredes celulares compostas de ácidos graxos (ácido micólico) de aparência serosa, 
tendo uma permeabilidade menor em relação às outras
- 2ª defesa: bombas de efluxo na membrana celular, bombeando agentes químicos prejudicais 
do citoplasma para o LEC
- 3ª defesa: bacilos no intercelular, possuindo uma barreira físico-química extra que deve ser 
atravessado para que os agentes antimicrobianos funcionem
- Crescimento lento: quimioterápicos agem em mecanismos de proliferação celular rápida
Nathália Bianchini Clemente - 2P - HUMANITAS
ESQUEMA POSOLÓGICO 
Quando começa-se o antibiótico, ele precisa atingir uma concentração mínima para ter 
eficácia. O que significa que o fármaco só será suficiente a partir desta concentração. Quando 
ultrapassa esse limite ocorrem efeitos bactericidas esperados. As doses devem ser tomadas em 
intervalos que não deixem a curva sair do limite mínimo. Caso saia, a bactéria pode se 
proliferar quando a concentração de fármaco diminuir. Inclusive auxilia na mutação 
bacteriana e resistência
Nathália Bianchini Clemente - 2P - HUMANITAS
R O T E I R O PA R A A 1 
PLANO DE AULA 
1- ENTENDER O SIGNIFICADO DAS EXPRESSÕES “FÁRMACOS DE PRIMEIRA 
ESCOLHA” E “FÁRMACOS DE SEGUNDA ESCOLHA”. 
2 - CONHECER E COMPREENDER O MECANISMO DE AÇÃO DOS FÁRMACOS: 
ISONIAZIDA, RIFAMPICINA, PIRAZINAMIDA, ESTREPTOMICINA, ETAMBUTOL E 
ETIONAMIDA. 
3 - CONHECER E COMPREENDER O MECANISMO DE RESISTÊNCIA DO 
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS AOS FÁRMACOS: ISONIAZIDA, RIFAMPICINA, 
PIRAZINAMIDA, ESTREPTOMICINA, ETAMBUTOL E ETIONAMIDA.

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