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EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES
(EPF)
MÉTODO DE WILLIS
09/2022
CURSO BACHAREL EM BIOMEDICINA
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA CLÍNICA
PROFESSORA: Dra. CARLA SANT´ANNA
ACADÊMICAS: JAQUELINE DE MOURA FERREIRA
 MARIA ANTÔNIA ARAÚJO CARDOSO
 SUZY HELLEN DO NASCIMENTO COSTA
09/2022
O EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES (EPF)
• O Exame Parasitológico Tem Como Objetivo Determinar Se Há A Presença De Parasitas Responsáveis Por
Alterações Gastrointestinais No Corpo Do Paciente. Esses São Vermes, Tênias E Solitárias, Por Exemplo, Cujos
Ovos São Ingeridos Pelo Paciente Por Meio De Água E Alimentos Contaminados.
1. O QUE É O MÉTODO DE WILLIS?
Consiste em um método de flutuação simples em solução saturada de cloreto de sódio (NaCl), sendo
bastante utilizado para evidenciar presença de ovos leves nas fezes, como os ovos de
Ancilostomídeos.
2. QUAL O PRINCIPIO DESSE MÉTODO?
 Visa a simples aplicação de que os ovos de parasitas flutuarão em salina de gravidade específica suficiente e
a uma superfície de vidro com a qual entram em contato.
A técnica de Willis (1921) foi modificada por Faust
et al. (1939), na qual a solução saturada de cloreto
de sódio foi substituída pela solução de sulfato de
zinco. Fundamenta-se na propriedade que
apresentam certos ovos de Helmintos de
flutuarem na superfície de uma solução de
densidade elevada e de aderirem ao vidro.
1. VANTAGENS
permite fixar ovos pouco densos de uma amostra fecal
em uma lâmina, por meio de sua flutuação sobre uma
solução muito densa. Esses ovos são então observados
microscopicamente.
  2. DESVANTAGENS
Alta densidade dos reagentes - alteração na parede dos
ovos e dos cistos - dificulta a identificação.
 
 3. INDICAÇÃO
 Indicado para a pesquisa de ovos leves de parasitas
intestinais (principalmente ancilostomídeos).
 
ANCILOSTOMÍDEOS
• SÃO NEMATOIDES PARASITOS DE INTESTINO DELGADO DE DIVERSAS ESPÉCIES DE HOSPEDEIRO
COMO HUMANOS, CANÍDEOS E FELÍDEOS. INSEREM-SE NESSE GRUPO OS GÊNEROS
ANCYLOSTOMA E NECATOR. OS OVOS SÃO SIMILARES MORFOLOGICAMENTE E POR ISSO SÃO
NORMALMENTE NOMEADOS POR ANCILOSTOMÍDEOS. AGENTE ETIOLÓGICO: ANCILOSTOMÍDEO.
• A TRANSMISSÃO DA ANCILOSTOMÍASE OCORRE PELO CONTATO COM SOLO CONTAMINADO
COM LARVAS DOS PARASITAS DAS ESPÉCIES NECATOR AMERICANUS E ANCYLOSTOMA
DUODENALE. OS OVOS DESSES PARASITAS SÃO ELIMINADOS COM AS FEZES DO INDIVÍDUO
DOENTE
• ANCILOSTOMÍASE, ANCILOSTOMOSE, AMARELÃO OU DOENÇA DO JECA TATU É O NOME
DADO A UMA VERMINOSE CAUSADA POR NEMATÓDEOS DAS ESPÉCIES NECATOR
AMERICANUS E ANCYLOSTOMA DUODENALE.
CICLO BIOLÓGICO DO ANCILOSTOMIDEO
FUNDAMENTO
MÉTODO DE WILLIS (OU MÉTODO DA SOLUÇÃO
SATURADA DE CLORETO DE SÓDIO)
TEM COMO FUNDAMENTO A FLUTUAÇÃO DE
OVOS DE HELMINTOS E CISTOS DE
PROTOZOÁRIOS EM UMA SOLUÇÃO SATURADA DE
NACL EM ÁGUA A 30%. È INDICADO NA PESQUISA
DE OVOS DE HELMINTOS E CISTOS DE
PROTOZOÁRIOS.
PASSO A PASSO
• MATERIAIS NECESSÁRIOS
AMOSTRA
FECAL FRESCA
OU
CONSERVADA
 BECKER DE
VIDRO (MÉDIO)
BASTÃO DE
VIDRO
SOLUÇÃO
SATURADA DE
ClORETO DE
SÓDIO (1,2G/ML)
BECKER DE
VIDRO
(PEQUENO)
GAZE
CIRÚRGICA
DOBRADA EM
QUATRO PARTES
PENEIRA PEQUENA TUBO DE
CENTRÍFUGA
OU CUBINHO DE
VIDRO
 LÂMINA E
LAMÍNULA DE
MICROSCOPIA
(24X32MM
ESTANTE DE
SUPORTE PARA
TUBOS DE
CENTRÍFUGA
MICROSCÓPIO
ÓPTICO
• TÉCNICA DO MÉTODO DE WILLIS
PASSO A PASSO
1. COLOCAR 2 A 4 G DE FEZES NUM BECKER OU FRASCO
DE BORREL OU NO PRÓPRIO RECIPIENTE ONDE ESTÃO
AS FEZES;
2. HOMOGENEÍZA-LAS COM UM POUCO DE SOLUÇÃO
SATURADA DE CLORETO DE SÓDIO (NACL);
3. COMPLETAR O VOLUME PRÓXIMO A BORDA DO
FRASCO PARA FAZER A FILTRAGEM;
4. FAZ-SE A FILTRAGEM USANDO A PENEIRA COM A GAZE
DOBRADA EM 4 PARTES;
5. COM A AJUDA DE UMA ESTANTE, COLOCAR O TUBO DE
CENTRÍFUGA E COMPLETA ESSE TUBO ATÉ A
SUPERFÍCIE FORMANDO UMA BORDA SOBRENADANTE;
6. COLOCAR NA BOCA DO TUBO UMA LAMÍNULA,
QUE DEVERÁ ESTAR EM CONTATO COM O
LÍQUIDO.
7. DEIXAR EM REPOUSO POR 5 MINUTOS;
8. APÓS ESSE TEMPO, RETIRAR RAPIDAMENTE A
LÂMÍNULA, DEIXANDO A PARTE MOLHADA
VOLTADA PARA CIMA.
9. CORAR COM 2 GOTAS DE LUGOL A LÂMINA E
COLOCAR A LAMÍNULA;
10. EXAMINAR COM OBJETIVA 10X NO
MICROSCÓPIO ÓPTICO.
PASSO A PASSO
IMAGEM MICROSCÓPICA DA TECNICA DE WILLIS
ARTIGO CIENTÍFICO
1. ARTIGO CIENTÍFICO: HELMINTOS EM CAIXAS DE AREIA EM CRECHES DA CIDADE DE
UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS
 Núbia da Silva Araújo, Cristiane Teixeira Rodrigues e Márcia Cristina Cury
RESUMO:
O objetivo do estudo foi avaliar a presença de helmintos em caixas de areia de
creches públicas e privadas da cidade de Uberlândia, Minas Gerais em 2005. Foram
selecionadas 14 creches particulares e 14 públicas que possuíam área de lazer. As
coletas foram realizadas em duas estações do ano, uma na seca e a segunda na
chuvosa. As amostras foram analisadas pelos métodos de Willis.
1. INTRODUÇÃO
A contaminação das caixas de areia utilizadas para a recreação infantil constitui grave
problema de saúde pública, devido à possibilidade de transmissão de parasitoses como
ascaridíase, teníase, ancilostomatíases e, especialmente, larva migrans viceral e
larva migrans cutânea. Essas parasitoses podem afetar o equilíbrio nutricional das crianças e
gerar complicações: obstrução intestinal, prolapso retal, distúrbios neurológicos e
depauperamento físico e mental.
ARTIGO CIENTÍFICO
2. MÉTODO DE ESTUDO
Foram obtidas 12 amostras de areia de cada caixa para recreação infantil. As caixas foram divididas
por quatro linhas, coletando-se três amostras de cada linha, totalizando-se 150 a 200 gramas de areia
por caixa. As amostras foram armazenadas em sacos plásticos estéreis, identificados e armazenados
em caixa de isopor até o momento do processamento. A identificação e a quantificação dos ovos de
helmintos foi realizada pelo método de Willis. Foram realizados quatro testes em quatro sub-amostras,
analisadas em lâminas em microscópio óptico nas objetivas de 10x e 40x.
 3. RESULTADOS
Das 28 creches analisadas na estação seca, 17 (61%) apresentaram positividade para larvas e 14 (50%)
para ovos de helmintos. Na estação chuvosa, a positividade encontrada foi de 18 (64%) e 10 (36%) para
larvas e ovos, respectivamente. As diferenças entre as percentagens de ovos e larvas observadas entre
as duas coletas não foram significativas.
4. DISCUSSÃO
A quantidade e freqüência semelhantes de ovos e larvas de helmintos observadas em creches
públicas e privadas indica que esta característica não é fator determinante para a presença de larvas
e ovos de helmintos no solo. A contaminação parece estar relacionada com o manejo da areia da área
de recreação.
ARTIGO CIENTÍFICO
5. REFERÊNCIAS
1. Alcântara N, Bavia E, Silvão RM, Carvalho E. Environmental contamination by Toxocara sp. eggs in
public áreas of Salvador, Bahia state, Brazil. Rev Soc Bras Med Trop 1989; 22(4):187-90.
2. Alonso JM, Stein M, Bojanich MV. Contamination of soils with eggs of Toxocara in a subtropical city
in Argentina. J Helminthol 2001;75(2):165-8.
3. Araújo FR, Araújo CP, Werneck M, Gordski A. Larva migrans cutânea em crianças de uma escola em
área do Centro-Oeste do Brasil. Rev Saude Publ 2000;34(1):84-5.
4. Chieffi PP, Müller EE. Estudo da variação mensal da contaminação do solo por ovos de Toxocara sp.
(Nematoda, Ascaroidea), na zona urbana do município de Londrina Estada do Paraná, Brasil. Rev Inst
Adolfo Lutz 1978;38:13-6.
5. Costa-Cruz JM, Nunes RS, Buso AG. Presença de ovos de Toxocara spp. Em praças públicas da cidade
de Uberlândia, MG, Brasil. Rev Inst Med trop S Paulo 1994;36(1):39-42.
6. Lima WS, Camargo MCV, Guimarães MP. Surto de larva migrans em uma creche de Belo Horizonte,
Minas Gerais, Brasil. Rev Inst Med trop S Paulo 1984;26:122-4
LINK DISPONIVEL:
VÍDEO
https://youtu.be/dTKaE76ypOA
OBRIGADA!!!!

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