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Resumo Relevância, Risco e Estratégias Preliminares de Auditoria

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Resumo Capítulo 8 - Relevância, Risco e Estratégias Preliminares de Auditoria 
 
Três importantes componentes de planejamento de auditoria são: realização de 
julgamentos preliminares sobre níveis de relevância, consideração de risco de auditoria e 
desenvolvimento de estratégias preliminares de auditoria Relevância é considerada tanto 
no nível de demonstração contábil como no saldo de conta, e pode ser expressa em termos 
quantitativos ou não quantitativos. Existe uma relação inversa entre nível de relevância e 
volume necessário de evidência. 
Atualmente, não existem diretrizes oficiais sobre medidas quantitativas de 
relevância, nas normas de contabilidade ou nas de auditoria. O que costuma ser utilizado 
na prática é o seguinte: 5 a 10% do lucro antes do imposto de renda (10% para lucros 
menores, 5% para maiores); 0,5 a 1% do ativo total; 1% do patrimônio líquido; 0,5 a 1% da 
receita bruta; um percentual variável sobre o ativo total ou a receita, o que for maior. 
Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não modificar 
adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que contêm erros ou 
classificações indevidas materias. Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a 
um erro ou classificação indevida material, supondo que não haja controles. 
A avaliação do risco inerente exige consideração de questões que podem afetar 
informações sobre muitas contas, ou mesmo sobre todas elas, e de questões que podem 
referir-se apenas a uma afirmação sobre uma conta determinada. Exemplos de questões 
que podem afetar muitas afirmações são: lucratividade da entidade em relação a indústria; 
sensibilidade de resultados operacionais a fatores econômicos; problemas de continuidade 
(falta de capital de giro, por exemplo); natureza, causa e valor de erros ou classificações 
indevidas detectados eu auditoria anterior, conhecidos e prováveis; rotação, reputação, e 
conhecimentos contábeis de administração; impacto de desenvolvimento tecnológicos 
sobre as operações e competitividade da companhia. Exemplos de questões que se 
relacionam com contas especificas são: contas ou transações difíceis de serem auditadas; 
questões contábeis controversas ou difíceis; suscetibilidade à apropriação indébita de 
ativos; complexidade de cálculos; extensão de julgamentos relacionados com afirmações; 
sensibilidade de avaliações a fatores econômicos. 
Risco de controle é o risco de que um erro ou classificação indevida de materiais 
que possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados tempestivamente 
pelos controles internos da entidade. Risco de detecção é o risco de que o auditor não 
detecte um erro ou classificação indevida relevante que existe em uma afirmação. 
 
 
 
O risco de auditoria pode ser expresso em função de três ou quatro componentes. 
Os componentes risco inerente e risco de controle estão fora de controle do auditor que, 
simplesmente os avalia. Muitas vezes é útil expressar risco de detecção como o produto de 
dois componentes - risco de procedimentos de revisão analítica e risco de testes de 
detalhes. Controlando esses riscos, o auditor mantém o risco de auditoria em um nível 
adequadamente baixo, para obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis 
não contêm erros ou classificações indevidas materiais. Níveis mais baixos de risco de 
procedimentos de revisão analítica e de risco de testes de detalhes indicam que um nível 
mais alto de segurança é necessário para esse tipo de evidência de auditoria. 
De acordo com a abordagem de ênfase em testes de detalhes, os componentes da 
estratégia de auditoria são assim especificados: o nível avaliado planejado de risco de 
procedimentos de revisão analítica é colocado em um grau alto; o nível avaliado planejado 
do risco de controle é colocado em um grau alto (ou no grau máximo); o nível de 
entendimento das partes relevantes dos controles internos é colocado em um grau mínimo; 
poucos testes de controles são planejados, ou mesmo nenhum; muitos testes substantivos 
de transações e saldos são planejados, com baixo nível aceitável planejado de risco de 
detecção. 
Para a abordagem de um nível avaliado de risco mais baixo de controle, os 
componentes da estratégia de auditoria podem ser assim especificados: Testes de 
controles são planejados provavelmente testando controles computadorizados embutidos 
no sistema do cliente; menos extensos testes substantivos de transações ou saldos são 
planejados com base em um grau moderado ou alto de nível aceitável planejado de risco 
de detecção. 
Diferentes estratégias preliminares de auditoria podem ser adotadas para verificação 
de afirmações significativas em demonstrações contábeis. Quatro estratégias foram 
apresentadas, baseadas no nível avaliado planejado de risco inerente e nos riscos de 
controle, de procedimentos de revisão analítica e de testes de detalhes. O objetivo do 
auditor é desenvolver uma estratégia que, minimizando o custo da auditoria, permita-lhe (1) 
obter segurança razoável e (2) Fundamentar o oferecimento de serviços que agregam 
valor. 
 
Capitulo 9 – Entendimento de Controles Internos 
Controles internos são um processo operado pelo conselho de administração, pela 
administração e outras pessoas, desenhado para fornecer segurança razoável quanto à 
consecução de objetivos nas seguintes categorias: Confiabilidade de informações 
 
 
 
financeiras; obediência (compliance) às leis e regulamentos aplicáveis; eficácia e eficiência 
de operações. 
Temos como componentes de controles internos cinco itens que se inter-relacionam: 
ambiente de controle, “dá o tom” de uma organização, influenciando a consciência de 
controle das pessoas que nela trabalham. Representa o alicerce dos demais componentes, 
disciplinando-os e estruturando-os; avaliação de risco, identificação e análise dos riscos 
relevantes para a consecução dos objetivos da entidade, forma a base para a 
determinação de como os riscos devem ser administrados; atividades de controle, políticas 
e procedimentos que ajudam a assegurar que as diretrizes da administração estejam sendo 
seguidas; informação e comunicação, identificação, captura e troca de informações sob 
forma e em época tais que permitam que as pessoas cumpram suas responsabilidades; 
Monitoração, processo que avalia a qualidade do desempenho dos controles internos. 
O ambiente de controle é o que influencia a consciência de controle das pessoas 
que nela trabalham. É a fundação para os demais componentes de controles internos, 
fornecendo disciplina e estrutura. Vários fatores compõem o ambiente de controle de uma 
entidade, entre os quais: integridade e valores éticos; comprometimento com competência; 
conselho de administração e comitê de auditoria; estrutura organizacional; filosofia e estilo 
operacional de administração; atribuição de autoridade e responsabilidade; e políticas e 
práticas de recursos humanos. 
Um grande número de organizações tem reconhecido a importância que a 
administração, os auditores independentes e partes externas (agências reguladoras, por 
exemplo) à empresa atribuem a controles internos. O segundo padrão de trabalho de 
campo exige que o auditor obtenha entendimento dos controles internos do cliente em 
extensão suficiente a poder planejar a auditoria. Isso envolve entendimento do desenho 
dos controles e se eles se encontram em operação, mas não inclui determinação de sua 
eficácia. 
O auditor utiliza o entendimento para identificar tipos de erros ou classificações 
indevidas potenciais que possam afetar as afirmações da administração em demonstrações 
contábeis, para considerar os fatores que afetam o risco de presença de tais erros ou 
classificações indevidas e para desenhar testes substantivos que forneçam segurançarazoável de que eles serão detectados. A maioria das entidades que exigem auditoria 
utilizam tecnologia da informação em seus sistemas contábeis. O capítulo descreveu 
alguns métodos usuais de processamento de dados e discutiu os riscos associados com 
sistemas contábeis computadorizados. 
 
 
 
A natureza e a extensão dos procedimentos utilizados na obtenção de entendimento 
são afetados por fatores como a estratégia de auditoria escolhida (abordagens que 
enfatizam testes substantivos ou abordagem de um nível de risco de controle mais baixo), 
a experiência anterior com o cliente e o tamanho e complexidade de suas operações. O 
entendimento do auditor deve ser documentado em papéis de trabalho, com utilização de 
questionários, fluxogramas e/ou memorandos narrativos. As responsabilidades adicionais 
do auditor em atender ao segundo padrão de trabalho de campo serão consideradas nos 
dois capítulos seguintes. 
Componentes importantes de tecnologia da informação, Hardware, Software e 
métodos de organização e processamento de dados. Também é importante entender os 
benefícios e riscos de sistemas de tecnologia da informação. Entre os benefícios, em 
comparação com sistemas manuais, incluem-se: sistemas de tecnologia da informação 
podem proporcionar maior coerência de processamento que sistemas manuais, pois 
submetem todas as transações aos mesmos controles, uniformemente. Relatórios 
contábeis mais tempestivos podem fornecer a administração meios mais eficazes de 
análise, supervisão e revisão das operações da empresa. Entre os riscos, também em 
comparação com sistemas manuais, incluem-se: 
O sistema de tecnologia da informação produz uma trilha de transação que é 
disponível para auditoria apenas por um curto período de tempo. Muitas vezes, existe 
menos evidência documentária do desempenho de procedimentos de controle em sistemas 
computadorizados. Entre outros. 
Avaliação de risco para fins de elaboração e apresentação de relatórios financeiros é 
a identificação, análise e administração dos riscos de uma entidade relevantes para a 
preparação de demonstrações contábeis que sejam apresentadas adequadamente de 
acordo com princípios contábeis geralmente aceitos. 
 
 
 
Capítulo 10 – Avaliação de Risco de Controle/Execução de Testes de Controles 
A metodologia para avaliação de risco de controle para afirmações sobre classes de 
transações e sobre saldos de contas constituem parte importante da auditoria de 
demonstração contábil. A metodologia inclui identificação de erros ou irregularidades 
potenciais e controles necessários, avaliação de evidência obtida no entendimento dos 
controles internos, realização de testes de controles e realização da avaliação. 
 
 
 
Ao completar essa sequência, o auditor geralmente compara o nível real de risco de 
controle com o nível planejado, para determinar se o nível planejado de testes substantivos 
deve ser revisto para que obtenha o nível desejado de segurança de que a afirmação não 
contém erros ou irregularidades relevantes. Este capítulo discutiu técnicas específicas de 
auditoria computadorizada que podem ser utilizadas para avaliar controles programados 
em computador. O processo de avaliação de risco de controle varia ligeiramente, a 
depender de ter sido adotada uma estratégia preliminar de auditoria que enfatize testes 
substantivos ou uma que considere nível mais baixo de risco de controle. 
Exigências para documentação do nível avaliado de risco de controle também foram 
explicadas. Uma avaliação correta de risco de controle é vital para uma auditoria eficaz e 
eficiente. Finalmente, o auditor fornece valor além do parecer de auditoria, no sentido de 
que certas reportable conditions descobertas no processo de avaliação de risco de controle 
devem ser comunicadas ao comitê de auditoria ou a outras pessoas com autoridade e 
responsabilidade equivalentes. 
Avaliação de risco de controle é o processo de avaliação da eficácia dos controles 
internos de uma entidade na prevenção e detecção de erros ou classificações indevidas 
nas demonstrações contábeis. 
A importância dos controles internos da organização de serviços para os da 
organização usuária depende da natureza e relevância das transações que a primeira 
processa para a última e do grau de interação das atividades de uma e de outra. Quando a 
organização usuária inicia transações e a organização de serviços as executa e contabiliza, 
existe alto grau de interação da organização de serviços. Consequentemente, pode ser 
viável que a organização usuária implante controles eficazes sobre tais transações. 
Contudo, quando a organização de serviços inicia, executa e contabiliza transações da 
organização usuária, existe baixo grau de interação, e pode não ser prático que a 
organização usuária implante controles eficazes sobre tais transações. 
 
Obtenção de entendimento. O auditor deve obter entendimento suficiente de cada 
um dos cinco componentes dos controles internos da entidade para que possa planejar a 
auditoria. Esse entendimento pode envolver controles colocados em operação pela 
entidade e pela organização de serviços cujos serviços são parte do tema de informações. 
Informações sobre os serviços prestados por uma organização de serviços que fazem parte 
do sistema de informações da organização usuária e outros controles internos podem 
encontrar-se disponíveis em manuais técnicos, em contratos entre a organização usuária e 
a organização de serviços e em relatórios sobre os controles da organização de serviços, 
 
 
 
emitidos por auditores de serviços, auditores internos ou agências reguladoras. Se os 
serviços e controles da organização de serviços forem altamente padronizados, 
informações obtidas em experiência anterior do auditor de usuário podem ser úteis para 
planejar a auditoria. 
Finalmente, se o auditor de usuário não conseguir obter evidências suficientes à 
consecução de seus objetivos de auditoria, deverá emitir parecer com ressalva ou com 
abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, em razão de limitação de 
extensão. 
O auditor de usuário deve investigar a reputação do auditor de serviços em fontes 
adequadas (AICPA, sociedades estaduais de CPA, conselhos estaduais de contabilidade e 
outros profissionais), antes de avaliar risco de controle abaixo do nível máximo. Realização 
de testes substantivo: Auditores de serviços podem ser contratados para realizar testes 
substantivos em benefício de auditores de usuários. O auditor de serviços pode realizar 
procedimentos preestabelecidos pela organização usuária e seu auditor e pela organização 
de serviços e seu auditor. Além disso, podem existir exigências impostas por autoridades 
governamentais ou por arranjos contratuais segundo os quais auditores de serviços 
realizem testes substantivos específicos.

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