QUEIXA-CRIME SUBSIDIÁRIA

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NPJ - NUCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – NOVA AMÉRICA 
 
 
Av. Pastor Martin Luther King Jr., nº 126, sala 300-D, Del Castilho/RJ 
CEP: 20765-971 - TEL: (21) 3296-6743 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CRIMINAL 
DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO. 
 
 
 
 
 
Autos de Inquérito Policial nº XXXXX 
 
 
 
 
 
EDGAR COELHO, brasileiro, solteiro, técnico de informática, portador da identidade 
n° 987654321, expedida pelo IFP, com CPF n° 111.111.111-22, residente na Rua das Oliveiras, 
nº...., Engenho de Dentro, Rio de Janeiro/RJ, por seu advogado (a) Procuração com poderes 
especiais (em anexo), nos termos dos artigos, artigo 5, inciso LIX, da Carta Magna, 
artigo 100, parágrafo 3º, do Código Penal e nos termos dos artigos 29, 30 e 41 do Código de 
Processo Penal, baseadas nas provas colhidas no inquérito policial, ante a inércia do Ministério 
Público em propor ação penal: 
 
QUEIXA-CRIME SUBSIDIÁRIA 
 
em face de MARCOS DAS COUVES, brasileiro, solteiro, identidade n° 333.222, expedida 
pelo IFP, residente no bairro de Senador Camará, Rio de Janeiro/RJ, pelos seguintes motivos: 
 
 
I – DO CABIMENTO 
 
Não obstante tratar-se de ação cuja titularidade é do Ministério Público de acordo com o 
dispositivo no art. 129, I da CF, bem como do art. 100 do CP e do art. 24 do CPP, o mesmo 
permaneceu inerte pelo prazo legal. 
 
Trata-se de fato ocorrido e noticiado ao MP que teve o prazo legal previsto no artigo 46, 
do Código de Processo Penal, findo para o oferecimento da denúncia, tendo em vista que se 
quedou inerte desde xx/xxxxx/xx. 
 
Dispõe o art. 5º, XXXV da Carta Magna que “a lei não excluirá da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça a direito”, o que assegura a qualquer indivíduo o direito de buscar 
do Poder Judiciário a prestação jurisdicional toda vez que se sentir ameaçado ou ofendido. 
 
Assim, em cumprimento ao que lhe é facultado pelo disposto nos artigos 29 e 46, do Código de 
Processo Penal, o querelante, parte legítima, vem propor Ação Penal Privada Subsidiária da 
Pública, a fim de ver o querelado processado pelo crime de roubo, conforme os fundamentos 
abaixo. 
 
 
II – DA AUTORIA DELITIVA 
 
Consta dos autos que, no dia 04/12/2020, por volta de 12h30min, na confluência da Avenida 
Presidente Vargas, na altura do n° 100 no Centro da cidade do Rio de Janeiro, o Denunciante 
teve o seu celular modelo Galaxy Note, R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) em dinheiro, a 
carteira, documentos e cartões de crédito subtraídos por Marcos das Couves, brasileiro, solteiro, 
 
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identidade n° 333.222, expedida pelo IFP, residente no bairro de Senador Camará, Rio de 
Janeiro/RJ. 
Imediatamente ao fato, a vítima dirigiu-se à 1ª Delegacia de Polícia, no Centro/RJ, para registrar 
o Boletim de Ocorrência n° 123987-53/RJ, gerando posteriormente Inquérito Policial, que 
apurou a ocorrência do crime tipificado no art. 157 do CP. 
 
Verte dos autos de Inquérito Policial, ainda, que a vítima estava caminhando, nesta comarca, e 
que duas testemunhas, Antônio de Souza e Ana Alice, presenciaram o momento em que o 
Querelado mirou a arma branca em direção à vítima, ato contínuo, subtraindo os pertences da 
vítima. 
 
Cabe ressaltar ainda que, o Inquérito Policial logrou êxito em apurar os fatos, e identificar o 
Denunciado, que já tem anotações criminais, por intermédio da oitiva das testemunhas citadas 
acima e, também coletou imagens de câmeras de segurança de dois prédios comerciais no local 
do delito, que identificaram o suspeito. 
 
No Direito Penal, a autoria delitiva é de quem executa a ação expressa pelo verbo típico da 
figura delituosa. Portanto, pelos fatos narrados não resta dúvidas de que o Denunciado foi autor 
do crime indicado, razão pela qual requer a sua condenação. 
 
 
III – DA MATERIALIDADE 
 
A presente denúncia busca efetivar a proteção constitucional com a condenação criminal 
resultante da materialidade e da autoria do imputado evidenciados pela subtração do celular 
modelo Galaxy Note, R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) em dinheiro, a carteira, 
documentos e cartões de crédito do Querelante. 
 
A. DA TIPICIDADE 
 
Conforme narrado, trata-se de crime de roubo, perfeitamente enquadrado nos elementos do 
crime disposto no art. 157 do Código Penal, quais sejam: 
 
Subtração de bem móvel: celular modelo Galaxy Note, R$ 
250,00 (duzentos e cinquenta reais) em dinheiro, a carteira, documentos 
e cartões de crédito. 
 
Grave ameaça ou violência: caracterizada mediante o emprego 
de arma branca (faca). 
 
Por tais razões e pelas evidências existentes no inquérito, pede-se que seja recebida e processada 
a presente denúncia para fins de que a referida conduta seja devidamente apurada e punida. 
 
 
IV - DOS PEDIDOS 
 
Pelo exposto, requer-se, 
 
I. O recebimento dessa Ação Penal Privada em substituição à Ação Penal Pública; 
II. Após a manifestação do Ministério Público, nos termos do artigo 29, do Código de 
Processo Penal e a citação do Querelado para que compareça perante este r. Juízo e 
responda aos termos da presente ação penal sob pena de revelia, para que ao final 
 
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seja pronunciado e condenado pelo crime previsto no artigo 157 caput do Código 
Penal. 
III. Requer ainda a produção de provas admitidas em direito; 
IV. Igualmente, requer a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos 
pelo Denunciado, nos termos do art. 387, IV do Código de Processo Penal; 
V. Por fim, requer-se a intimação das testemunhas do rol abaixo para depor em juízo, em 
dia e hora a serem designados, sob as penas da lei, bem como fixado o valor 
mínimo de indenização nos termos do art. 387 do Código do Processo Penal. 
 
 
São os termos em que, pede e espera, pois, 
A CONDENAÇÃO DO QUERELADO. 
 
 
 
 
Local e data 
 
Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rol de testemunhas: 
 
1. Antônio de Souza, brasileiro, solteiro, profissão..., portador da Cédula de Identidade RG 
de nº. ..., inscrito no CPF sob o nº. ..., telefone: ..., residente e domiciliado em ... 
Niterói/RJ. 
2. Ana Alice, brasileira, solteira, enfermeira, portadora da Cédula de Identidade RG de nº. 
..., inscrito no CPF sob o nº. ..., telefone: ..., residente e domiciliado em ... Rio 
Comprido, Rio de Janeiro/RJ.