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Características e morfologia da dentadura decídua A calcificação dos dentes decíduos começa por volta do 4ºMVIU e tem o início de erupção por volta dos 6 meses, completando a dentadura por volta dos 24/30 meses. õ • 1ª dimensão Ocorre em média aos 18 meses, já que nesse período tem a erupção dos 1º molares decíduos • 2ª dimensão Ocorre com a erupção dos 2º molares decíduos, por volta dos 30 meses de vida. í í • Implantação vertical • Paralelos e perpendiculares a base óssea • Plano oclusal reto • ATM localiza-se próxima ao plano oclusal • Face oclusal e incisal no mesmo plano Dentes decíduos são totalmente verticais, sem qualquer inclinação, o que justifica serem perpendicular à base óssea com plano oclusal reto. Essa implantação vertical facilita extrações e restaurações. Em casos onde é necessário fazer a exo de qualquer dente decíduo, estes não migram • Arco tipo I Possui espaçamento entre os dentes anteriores decíduos, em cerca de 65% das crianças Arco diastematico. • Arco tipo II Não possui espaçamento, favorecendo o apinhamento dental. São mais propensos a cárie em face proximal. Neste tipo, é necessário um maior cuidado da mãe em relação a higiene. • Arco misto Não necessariamente a criança precisa ter o mesmo tipo de arco na arcada superior e inferior. A criança pode ter um arco misto ç É um espaço fisiológico, que nem todas as crianças tem Esse espaço varia entre a arcada superior (entre IL e C) e arca inferior (C e 1ºM) Arco tipo II – serve para a acomodação dos dentes permanentes ç Vai da Mesial do canino decíduo até a Distal do 2º decíduo, conhecido como espaço presente, conseguimos ver na boca da criança. Esse espaço presente deve ser maior que o espaço requirido (espaço que necessitamos para a acomodação dos dentes permanentes) No arco superior, temos uma sobra de 0,9mm em cada hemi-arco; já no arco inferior, temos sobra de 1,7mm em cada hemi-arco. Plano terminal reto: Face distal dos 2º molares coincidentes (a distal do 2º MI e do 2ºMS terminam juntas) Mais prevalente (76%) Tendencia maior a estabelecer uma oclusão classe I de Angle. Plano terminal mesial ou degrau mesial Face distal dos molares inferiores estão em relação mesial com os molares superiores. Ou seja, a distal do molar inferior, coincide com a mesial do molar superior “Queixo para frente” Tendência maior a oclusão classe III de Angle 14% dos casos. Plano terminal distal ou degrau distal Face mesial dos molares inferiores estão em uma relação dista com os molares superiores. Aspecto “sem queixo” Favorece uma oclusão classe II de Angle 10% dos casos çã í • Estimular o crescimento dos maxilares principalmente em altura Quando não tem dente, não tem manutenção óssea. • Desenvolvimento da fonação • Estética • Guia de erupção para dente permanente • Mastigação çã Dentição decídua – 20 dentes (5 em cada hemi- arcada) • Incisivo central (1) • Incisivo lateral (2) • Canino (3) • 1º molar (4) • 2º molar (5) í Diferenças entre a dentição decídua para a dentição permanente • A relação volumétrica, normalmente é de 1 para 3. • Os dentes decíduos são menores que os permanentes correspondentes em todas as dimensões o Exceto pelos molares de substituição • Dentes decíduos apresentam-se menos pigmentados, mais branco. Menor concentração de hidroxiapatita e menor concentração de tecidos duros. o Cor branca leitosa ou branca azulada. • Espessura de esmalte mais fina, mais permeável e mais facilmente desgastável • Sulcos e fissuras normalmente menos profundas • Superfície dos molares convergem para oclusal • Processos patológicos avançam rapidamente pois o esmalte e as paredes dentinárias são mais finas • Câmaras pulpares mais amplas • O corno pulpar principalmente o mesial dos molares são mais altos • Anel de esmalte – saliência entre esmalte coronário e a porção radicular Face vestibular – tubérculo molar • Nos dentes decíduos, não temos ponto de contato e sim, superfícies de contato. • Os prismas de esmalte em decíduos se orientam para a oclusal. Inicia-se aos 8 anos e tende a desaparecer por volta dos 12 anos com a erupção do canino permanente. É uma fase fisiológica (todo mundo passa por ela) Após a erupção dos caninos, o freio entre os incisivos centrais que é muito aparente, deixando um diastema acentuado, “desaparece”. • A remoção desse freio só deve ser feita quando o mesmo é persistente mesmo após a erupção do canino permanente. • O canino permanente ao irromper, corrige a inclinação distal exagerada e os diastemas.
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