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Ortodontia - P1

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1 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
- orthos – reto/dontia – dente 
- a ORTODONTIA foi a primeira especialidade da odontologia; 
- estuda e supervisiona o crescimento e desenvolvimento craniofacial, oclusão e estruturas vizinhas, através de 
instrumentos mecânicos e funcionais, na busca de um perfil facial harmonioso. 
DIVISÕES DA ORTODONTIA: 
1. Preventiva: pequenos procedimentos clínicos que impedem a instalação de maloclusoes e a manutenção de 
oclusão dentro dos limites normais. 
Ex: educação da saúde bucal, remoção da placa bacteriana e ATF, ortodontia conservadora na dentição decídua, 
correta distância mésio-distal e dimensão vertical dos dentes, manutenção de espaço. 
2. Interceptiva (interceptora é o certo): existe uma situação anormal e deve-se reconhecer e eliminar potenciais 
irregularidades no complexo maxilo-mandibular. 
Ex: eliminação de hábitos de sucção e deglutição atípica, descruzamento de dentes posteriores e anteriores quando 
há espaço, recuperação de espaço, eliminação de sobremordidas acentuadas (é o tanto que o incisivo superior cobre 
o inferior). 
3. Corretiva (não fazemos na faculdade): procedimento clinico que permite a correção por meio de aparelhos fixos 
e/ou removíveis, geralmente no final da dentição mista e início da permanente; utilização de braquete, arco e 
ligadura. 
PROPRIEDADES DO APARELHO: 
1. simples: puxar, empurrar, rodar 
2. estável: fixar dentes 
3. eficiente: baseado na 3º lei de Newton (para toda uma ação tem uma reação igual ou contraria de mesma 
intensidade) 
4. delicado: bem aceito pelos tecidos 
5. imperceptível: esteticamente aceito. 
ANGLE (1855-1930): 
- “pai da odonto moderna”; separou a orto da odontologia; 
 
POR QUE ESTUDAR CRESCIMENTO? 
- diagnosticar deficiências craniofaciais, identificar padrões de crescimento favoráveis e desfavoráveis, propor 
condutas terapêuticas, controlar a evolução do caso pós-tratamento e prever crescimento e movimentação. 
BASICAMENTE, CRESCIMENTO é aumento de tamanho, forma. DESENVOLVMENTO é melhorar até certo ponto 
biologicamente; 
CONSTITUINTES DO OSSO: 
→ osteoblastos: deposita osso 
→ osteoclastos: reabsorve osso 
→ osteócito: osteoblastos maduros e envelhecidos, que diminuíram ou pararam sua atividade. Mantém integridade 
do osso, homeostasia. 
→ substância osteóide: colágeno e material amorfo. 
→ vasos sanguíneos: irriga todo o osso 
→ periósteo: membrana de tecido conjuntivo denso, fibroso, que reveste a superfície externa; 
→ endósteo: no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. 
 
2 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
TIPOS DE OSSIFICAÇÃO: 
→ Intramembranosa: ocorre dentro de uma membrana conjuntiva e se inicia pela diferenciação de células 
mesenquimais que se diferenciam em osteoblastos; estes sintetizam a matriz osteóide (não mineralizado) que 
quando mineralizado estabelece o aparecimento das primeiras espículas ósseas. Os osteoblastos que ficam dentro 
da matriz se chamam osteócito. É a + comum; tem deposição de osso pelas células osteoblastos. 
- crescimento de ossos curtos e aumento em espessura de ossos longos; calota craniana, mandíbula... 
→ Endocondral: tem início sobre cartilagem hialina; essa cartilagem será o esboço para a peça óssea, que 
posteriormente será destruída e substituída pelo osso. Em algumas áreas essa cartilagem persiste, essas áreas são 
responsáveis pelo crescimento em comprimento de ossos longos (regiões de epífises e diáfises) 
- o tecido mesenquimatoso original primeiro se transforma em cartilagem. As células cartilaginosas se hipertrofiam, 
suas matrizes se calcificam, degeneram e a cartilagem é substituída por tecido osteogênico; 
- forma ossos longos e curtos, vértebras, costelas, base craniana e cabeça da mandíbula. 
TEORIAS DE CRESCIMENTO: 
→ Sicher (1952): “o resultado será sempre o que estiver escrito no seu DNA” – era 100% genético. As estruturas 
crescem sem relações entre si. Centro de crescimento no periósteo, cartilagem e suturas. 
→ Scott (1967): afirmava a respeito da genética + fatores ambientais e locais; 
- centro de crescimento no periósteo e cartilagem, suturas eram um fator secundário; 
→ Moss (1960): dizia que o tecido ósseo é influenciado durante o crescimento por todos os tecidos moles 
adjacentes, ou seja, ele era de crescimento secundário! (exemplo: o 
osteoclasto faz a marcação do osso ali onde a artéria está, para 
acomodá-la). O crescimento era determinado apenas por fatores 
locais. 
→ Van Limborgh (1968): influencias extrínsecas (ambientais) e 
intrínsecas (genética); 
- diferentes tecidos sofrem diferentes graus de influência em 
diferentes épocas; 
CRESCIMENTO DIFERENCIAL: 
- no geral, existem dois surtos de crescimento! 
- 0 a 4 anos 
- 5 a 10 dá uma estacionada 
- 11 a 12 – estica 
- IMPORTANTE para determinar quando usar aparelho; 
 
CRESCIMENTO: padrão, variabilidade e ritmo 
→ padrão de crescimento: 
- redução progressiva do tamanho da cabeça em relação ao resto do 
corpo e crescimento maior dos membros inferiores durante vida pós-
natal; 
- gradiente céfalocaudal de crescimento: quando mais próximo da 
cabeça, menos cresce; 
→ ritmo: variação na quantidade e tempo de crescimento; 
- ocorre por variações hormonais, doenças graves... o mesmo evento acontece em diferentes épocas para diferentes 
pessoas!! 
MÉTODOS PARA ESTUDO DE CRESCIMENTO:; 
→ craniometria: em crânios secos 
→ antropometria: indivíduos vivos; estabelecimento de pontos em crânios secos e transferidos para indivíduos 
vivos; 
→ cefalometria: avaliação de crescimento e também acompanhamento de paciente em tratamento ortodôntico; 
- porém, oferece uma medição BIDIMENSIONAL! 
 
3 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
 
CONCEITOS IMPORTANTES PARA A AULA: 
→ CRESCIMENTO: mudança em quantidade!!!! Aspecto quantitativo por meio do qual a matéria se torna 
maior; aumento de tamanho, mudança na forma ou proporção. 
LEMBRANDO: 
* hiperplasia – aumento do n° de células; 
* hipertrofia – aumento das células; 
* secreção de material extracelular – independente do aumento do tamanho ou número de células 
- Mecanismo do crescimento: o osso cresce por APOSIÇÃO e REABSORÇÃO!!!! Isso pq as células formadoras 
do tecido ósseo ficam dentro da matriz osteóide que se calcifica, elas não podem se multiplicar. Dai a razão do osso 
crescer de maneira aposicional à custa do periósteo e endósteo. 
EM JOVENS: maior APOSIÇÃO e menor REABSORÇÃO 
EM ADULTOS: aposição = reabsorção 
EM IDOSOS: menor APOSIÇÃO e maior REABSORÇÃO (osteoporose) 
→ DESENVOLVIMENTO: conjunto de acontecimentos biológicos desde a fecundação até a fase adulta; 
estágios mais complexos, mais avançados em direção a maturação! 
- As suas estruturas se especializaram, ou seja, se desenvolve para poder reproduzir. Então a gente vai crescer em 
tamanho e se especializar, desenvolver tanto fisiológico como comportamental e psicológico. 
→ MATURAÇÃO: estabilização do estágio adulto, atingido através do crescimento e desenvolvimento. 
- É a homeostase, é o equilíbrio. Na maturação tem deposição óssea e reabsorção óssea, então é o equilíbrio depois 
de crescer e desenvolver. Ai quando a mulher entra na menopausa ela 
começa a ter mais reabsorção do que deposição óssea, ai já não é mais 
maturação, não está em equilíbrio. 
→ Todo crescimento ósseo é uma combinação de dois 
processos: complementei bem essa parte, pois o professor 
fala muito... 
Reabsorção e Aposição, em que o vetor de crescimento é o lado de aposição; 
- Todo osso quando vai crescer tem que ter reabsorção óssea do lado de 
dentro, então vai depositando osso e vai reabsorvendo para manter a mesma 
espessura. 
- Em um lado do córtex ósseo, osso novo é adicionado; no outro, é retirado. 
Aposição ocorre na superfície da borda onde há a direção do crescimento, 
enquanto na superfície oposta é vista a reabsorção. 
Deposição e reabsorção ocorrem simultaneamente em superfícies opostas. 
De acordocom estas REABSORÇÕES E NEOFORMAÇÕES, um determinado 
osso vai mudando de forma e tamanho e, os ossos adjacentes movem-se em 
direções opostas nas junções!!!!! 
EXEMPLO DA MANDÍBULA: 
áreas escuras – reabsorção / 
claras – aposição! 
- MANTÉM SEMPRE A ESPESSURA, aumento é de LARGURA!!! 
- áreas de reabsorção de mandíbula: região anterior de incisivos, ramo 
da mandíbula e superfície interna da região de molares. 
 
4 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
→ REMODELAÇÃO: promove mudança na forma e tamanho dos ossos por meio da REABSORÇÃO E APOSIÇÃO, 
reabsorve um pouquinho ali, deposita um pouquinho aqui, e vai mudando de forma. 
- Na mandíbula do recém-nascido é reto, e na do adulto é cheio de acidentes anatômicos, isso é baseado pela 
deposição e reabsorção e as vezes em um mesmo lugar, na mesma parte, por exemplo: vcs passam a mão no ramo 
da mandíbula da pra ver que tem uma cavidade pq ta inserido ali o masseter e o pterigoideo medial que fecha a 
boca então o osso tem essa concavidade pq é uma musculatura forte. 
- quais as funções? Modificar de forma progressiva o tamanho; relocar cada região do osso para permitir o aumento 
do volume no geral; Dar forma ao osso para adaptá-lo as diferentes funções; Ajustar os ossos e seus tecidos moles 
contíguos em crescimento e função; Promover ajustes estruturais para adaptação às modificações intrínsecas e 
extrínsecas existentes. 
→ DESLIZAMENTO: Se cresce para a direita o osso vai 
deslizar para a direita. É o movimento de crescimento de uma 
parte aumentada do osso por ação da remodelação (aposição e 
reabsorção). 
- É como se fosse uma remodelação óssea!! 
→ DESLOCAMENTO: É um movimento físico do osso como 
um todo e acontece enquanto o osso sofre remodelação 
simultânea pela reabsorção e deposição; 
* Deslocamento Primário: É o processo de transporte físico que 
acontece conjuntamente com o aumento do próprio osso. Por 
exemplo, a maxila se articula com os ossos: esfenoide, palatino 
maior, nasal, zigomático, ela cresce para trás e para cima, só que quem ta atrás e em cima dela é o esfenoide, 
palatino então ela vai bater ali daí ela vai para baixo e para frente pq ela deslocou para frente e pra trás. A 
mandíbula cresce para trás e para cima e desloca para baixo e para frente igual a maxila. Os músculos seguram o 
crescimento da maxila para frente. Paciente que tem um crescimento muito vertical tem um sorriso gengival. 
Paciente dolicofacial tem crescimento mais para cima e a maxila desloca para baixo. 
* Deslocamento secundário: É o movimento de todo o osso causado pelo crescimento separado de outros ossos. 
- O esfenoide vai crescer para direita e vai deslocar minha maxila para a direita, joga maxila para baixo e para frente. 
Maxila vai crescendo para trás e para cima ela vai encontrar o esfenoide só que em músculo por isso vai 
reabsorvendo 
→ RELOCAÇÃO: É o movimento progressivo e sequencial das partes componentes do crescimento ósseo. É 
quando ocorre mudança de local de algumas estruturas. 
- O ramo é relocado posteriormente, e a parte posterior do corpo que cresce em comprimento é relocada na área 
previamente ocupada pelo ramo. 
- Uma estrutura vai para outro lugar, é praticamente uma estrutura nova, ou seja, nosso tecido ósseo tem no 
máximo dez anos de idade, ele se renova e ele não é o mesmo osso que eu tinha com 6 anos de idade então isso vai 
se relocando, se sequenciando. 
EXPLICAÇÃO DA FIGURA DOS TIJOLOS: um quebrando e outro colocando, para manter a parede sempre 
na mesma espessura (APOSIÇÃO e REABSORÇÃO). A parede ia cair em algum momento, pois não tem nada p/ fazer, 
pois está crescendo ao contrário. Teria que ter uma estrutura para 
segurar. 
➢ ÁREAS E TIPOS DE CRESCIMENTO NO COMPLEXO 
CRÂNIO FACIAL: 
→ CALOTA CRANIANA: proteção do cérebro; ossificação 
Intramembranosa. Pode-se interpretar o crescimento da abóbada 
craniana através: 
 
5 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
– Crescimento sutural – sutura é a parte ativa do crescimento 
– Cerebral (aposição externa e reabsorção interna), o cérebro vai 
crescendo e expandindo a calota – cérebro é o fator estimulante do 
crescimento 
- 2 temporais, 2 parietais, esfenoide (asa maior), occipital, frontal, 
etmoide. O esfenoide (asa maior) é na base do crânio, mas é 
considerado também como calota craniana. 
→ BASE DO CRÂNIO: ossificação endocondral; Crescimento é 
resultado da combinação de: 
- expansão das sincondroses (articulações da base do crânio); 
- crescimento sutural (os ossos da base do crânio são 
inicialmente formados por cartilagem e depois transformados 
em ossos) 
- extensivo deslizamento cortical e remodelação; 
* idade de ossificação das sincondroses da base do crânio: 
- interesfenoidal: antes ou imediatamente após o 
nascimento; 
- esfeno-occipital: após 16 anos podendo ir até 20 anos; 
- esfeno-etmoidal: 7 anos 
* consequência do crescimento da sincondrose esfeno-
occipital: 
- deslocamento primário do osso esfenoide e occipital → 
deslocamento da face para frente e para baixo; 
* influência do crescimento da base do crânio: 
- deslocamento secundário → complexo nasomaxilar e da mandíbula 
 
→ MAXILA: 2 ossos – a partir de crescimento sutural; Ossificação 
intramembranosa, não tem nenhuma cartilagem no crescimento da maxila. 
Ocorre remodelação óssea (exemplo, 
áreas de maça do rosto...) - Enquanto a 
maxila cresce para baixo e para frente, 
suas superfícies frontais são 
remodeladas (LEMBRANDO QUE o 
vetor de crescimento é para cima e 
para trás ai ela desloca para baixo e para frente) 
- Áreas de reabsorção óssea: área anterior sendo 
reabsorvida, existindo uma remodelação da superfície 
frontal, porém ainda assim ela cresce pra frente! 
- Mais sujeita às influências ambientais que a base do 
crânio, mas menos do que a mandíbula! 
- Parte do crescimento é promovido pelo septo nasal e o 
crescimento principalmente ocorre na região de tuber 
para caber os molares. 
O osso do septo nasal é o vômer ele direciona o crescimento da maxila e até restringe um pouquinho, então por 
exemplo a base do crânio não é tão afetada pelos fatores ambientais, a base do crânio tem um crescimento 
predominantemente sutural, e maxila e mandíbula sofre alguma alteração igual o paciente dormir com a mão no 
 
6 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
rosto por exemplo. 
* ÁREAS DE CRESCIMENTO: 
1. Tuberosidade: O crescimento da tuberosidade é mais predominantemente 
na horizontal e encontra o esfenoide atrás, então ela vai para frente; 
- crescimento em direção posterior e lateral; aumento do comprimento do 
arco; encontro com o esfenoide; 
2. Processo alveolar: crescimento vertical; 
3. Pré-maxila: tem deposição óssea e reabsorção do mesmo lado, daí tem a 
espinha nasal que a criança não tem, então a gente tem reabsorção próximo 
do incisivo e deposição na espinha nasal anterior. Então de um mesmo lado 
pode ter reabsorção óssea e deposição, na mesma face. 
4. Suturas: frontomaxilar, zigomáticomaxilar e ptérigopalatina (em contato com o esfenoide forma essa fossa) 
5. Processo palatino da maxila 
* REMODELAÇÃO DO TERÇO MÉDIO DA FACE: 
1. Região nasal: Aumenta a cavidade nasal 
2. Seio maxilar: Diminui a quantidade de osso 
3. Assoalho da órbita: estabiliza a órbita em relação aos movimentos de 
crescimento facial 
OBSERVAÇÃO: Tem reabsorção óssea para todo lugar: orbita, seio 
maxilar, cavidade nasal... O mais importante é a gente saber: 
tuberosidade, processo alveolar e espinha nasal. 
* Septo nasal: Orienta a maxila para seu deslocamento para baixo e 
para frente 
→ MANDÍBULA: Estrutura mais importante para a ortodontia; É a 
mais estudada, pq o tratamento ortodôntico ele é baseado na mandíbula, 
é a estrutura que vc menos consegue mexer, a maxila vc pode mexer 
mais, então primeiro vc resolve a mandíbula 
para depois resolver a maxila. 
- Importância: mastigação, fala... 
- Antigamente, a mandíbula era comparada a 
um ossolongo recurvado, onde as duas 
cartilagens epifisárias estão na região do 
côndilo; 
- Ossificação endocondral (côndilos) e 
intramembranosa (outras áreas); 
- Sujeita a remodelação em toda a sua 
superfície; 
- Crescimento maior do côndilo para estabelecer as relações funcionais 
- A maior região de aposição óssea é no ramo e a rebsorção na região 
anterior no processo coronóide do lado de dentro, tem que reabsorver do 
lado de dentro para manter a mesma espessura. Então cresce para trás e 
para cima e desloca para frente e para baixo. 
* CÔNDILOS: Principal centro de crescimento; Cresce para cima e para 
trás, só que quem ta ali é o osso temporal. O côndilo fica na cavidade 
articular e primeiro encontra o disco. 
- Determina o deslocamento inferior; A mandíbula sofre processos de 
remodelação (reabsorção e aposição) em todas as superfícies causando o 
aumento de tamanho. 
* TRÊS ÁREAS DE REABSORÇÃO: região interna e inferior da 
mandibula, processo coronoide e região anterior do mento. Criança não 
 
7 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
tem queixinho ai quando cresce tem gente que continua não tendo. 
- Na infância, o ramo está localizado aproximadamente onde o primeiro molar decíduo erupcionará; 
- A remodelação cria um espaço para o segundo molar decíduo e, depois para os molares permanentes; 
- Este crescimento pode cessar antes da obtenção do espaço para os terceiros molares, deixando-os impactados no 
ramo. 
- A remodelação, provocada pela aposição (BORDA POSTERIOR DO RAMO) e reabsorção (ANTERIOR) determina um 
deslocamento póstero-superior; 
* Mento: reabsorção na porção anterior e deposição na posterior 
* Processo alveolar: Muda significantemente durante a dentição mista e apresenta importante adaptação durante 
o crescimento, quase 1mm de osso é acrescentado por ano durante a adolescência. 
LOGO, É IMPORTANTE SABER QUE: 
→ maior crescimento na mandíbula = côndilo e ramo 
→ maior reabsorção na mandíbula = processo coronóide 
→ maior crescimento na maxila = tuberosidade 
→ maior reabsorção na maxila = porção zigomática maxila e septo nasal 
As maloclusões geralmente aparecem quando os dentes decíduos estão na boca, por isso é necessário avaliações para 
detectar alterações precocemente e estabelecer um diagnóstico. 
Aspectos do desenvolvimento da oclusão 
Quando nascemos, a dentição decídua está no processo de odontogênese. Os 1º molares permanentes estão iniciando 
o processo de calcificação coronária. 
O desenvolvimento da dentição é junto com o crescimento craniofacial e com a maturação da musculatura. 
As dentições são lentas e graduais, além de serem responsáveis por alterações até o amadurecimento do sistema 
estomatognático. 
Formação dos dentes (odontogenese) 
Botão > capuz > campânula > coroa > raiz 
Assim que os decíduos começam erupcionar a coroa dos 
permanentes já está quase formada. A fase de raiz continua 
ocorrendo quando o dente erupciona. O periodonto de inserção é 
formado nessa fase. 
Erupção dos dentes 
Fenômeno de causas varias que faz com que o dente migre do 
interior a maxila/mandíbula para a cavidade bucal. 
3 PERIODOS: 
Pré-eruptivo: desde os primórdios da formação até o contato da 
borda incisal ou até romper 
o epitélio. 
Eruptivo: do rompimento do epitélio até o contato com o antagonista. 
Pós-eruptivo: ciclo vital do dente. 
Fases do desenvolvimento da dentição e oclusão dentária no período pós-natal 
 1º - período pré-dental: nascimento até a erupção do 1º dente decíduo. Recém nascido tem a mandíbula em relação 
distal referente a maxila. Mandibula SEMPRE atrás da maxila, variando de 0 à 8mm. Mulheres 2.5mm. Homens 2.7mm 
(desenvolvimento tardio H) 
Eventos do 1º ao 6º meses de vida: Crescimento diferencial da mandíbula > amamentação; Crescimento da região 
posterior da mandíbula. 
Características normais da cavidade bucal: Processos alveolares cobertos pelos abaulamentos gengivais. A gengiva é 
firme igual de adulto desdentado. Os roletes gengivais estão na região posterior apresentando espaço na região 
anterior. O arco superior tem forma arredondada, abóbada pouco profunda. Já o inferior é em forma de u, porção 
 
8 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
anterior mais pontiaguda e inclinada vestibularmente. A língua neo tem posição de repouso da mandíbula: entre os 
roletes gengivais, boca aberta. 
Alteração na cronologia de erupção 
• Dente natal: presente ao nascimento, 85% = incisivo inferior decíduo. 
• Dentes pré-decíduos: 10% mineralizados. 
• Dente neo-natal: irrompe durante os 1os 30 dias. 
• Dente pré-erupcionado: durante o 2º e 3º meses de vida. 
Características: Retrusão mandibular; maxila mais desenvolvida; arco superior sobrepondo inferior; movimentos 
mandibulares amplos; forma da arcada semilunar. 
Período da dentição decídua: 6 meses até 5 a 6 anos (esfoliação do primeiro dente decíduo); 20 dentes: 8 incisivos, 4 
caninos e 8 molares. 
Funções: Manutenção do espaço para os dentes permanentes; guia de erupção; desenvolvimento e manutenção do 
processo alveolar; mastigação, fonação, deglutição e estética. 
Fases de calcificação: 
Primeiros sinais: 6º mês de VIDA INTRA UTERINA. 
Seqüência: IC, IL, 1os M, C, 2os M 
Época de erupção variável, não havendo diferença em relação ao sexo 
Erupção dos dentes decíduos: tem seu início 
por volta do sexto mês da vida pós-natal e se 
completa ao redor do trigésimo mês. 
 
 
 
 
 
 
 
1. Características morfológicas: Menores que os permanentes, relação de 1 para 3. 2º molares decíduos maiores que 
os 1º. Coroa dos molares mais amplas no sentido M-D. Morfologia semelhante aos permanentes, exceto 1º M decíduo. 
Diferenças entre decíduos e permanentes: 
TUDO AQUI É EM RELAÇÃO AOS DECÍDUOS! 
Menores que o permanente em todas as dimensões; Esmalte: coloração branca mais clara e mais opaca, coroa tem 
cor branco-leitosa. Espessura do esmalte é igual em quase todas as faces, termina ABRUPTAMENTE ao nível do colo. 
Margem e sulcos cervicais mais pronunciados; V e L dos molares convergem até a oclusal de modo que o diâmetro V-
L da oclusal é menor que o diâmetro cervical. Câmara pulpar AMPLA e proporcional a coroa, acompanham a morfologia 
externa da coroa. Canal radicular muito delgado. 
Desenvolvimento da ATM: Processo coronóide pouco desenvolvido; Cavidade articular côncava, porem rasa; Côndilo 
tosco e achatado; Permite qualquer movimento da mandíbula. 
Plano oclusal: É RETO, não tem nem cura de Spee nem de Wilson. Próximo em relação à altura do côndilo. 
Forma do Palato: Raso. 
Relação transversal das arcadas: Paralelismo entre os dentes; Não há inclinação dos dentes decíduos; Oclusão dos 
superiores por V dos inferiores. 
2. Inclinação axial: 
Dente decíduo: raízes paralelas e ângulo interincisivos próximo de 180°. 
Dente permanente: coroas dos incisivos inclinadas para V, ângulo aprox. 125º. 
3. Espaços primatas: 
Arcada superior: entre mesial dos caninos decíduos e distal dos incisivos laterais 
decíduos. 
Arcada inferior: entre distal dos caninos decíduos e mesiais dos 1º molares decíduos. 
Servem para compensação de espaço, pois os dentes permanentes são maiores. 
4. Espaço funcional livre, espaço livre de Nance ou “Leeway Space” 
• Arcada superior: 0,9mm para cada lado. 
• Arcada inferior: 1,7mm para cada lado. 
5. Relação distal dos segundos molares decíduos: 
• Angle afirmava que através da relação distal do 2º molar decíduo poderiamos prever que 
tipo de oclusão resultará a dentição permanente. 
SUPERIORES 
DECÍDUOS 
MESES INFERIORES 
DECÍDUOS 
MESES 
Incisivo central 7 meses Incisivo central 6 meses 
Incisivo lateral 8 meses Incisivo lateral 9 meses 
1º Molar 12 meses 1º Molar 14 meses 
Canino 16 meses Canino 18 meses 
2º Molar 20 meses 2º Molar 24 meses 
 
9 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
Plano vertical ou reto: 76% dos casos, 1º molares erupcionam classe I ou II. 
HIPOTESE 1 de classe I: ocupando parte do espaço primata inferior, determinado pelo 
componente axial de força do 1º molar permanente no sentidomesial; 
HIPOTESE 2 de classe I: na ausência do espaço primata é a utilização do espaço livre de Nance, por 
mesialização dos molares, quando ocorrer a esfoliação dos caninos e molares decíduos. 
HIPOTESE 3 de classe I: ocorrência de um deslizamento da mandíbula para frente. 
 
Degrau mesial: 14% dos casos, 1º molares erupcionam numa relação de classe I ou III. 
 
 
Degrau distal: 10% dos casos, 1º molares erupcionam em classe II. 
 
 
6. Tipos de arcos na dentição decídua: SEGUNDO BAUME: 
Arco tipo I: além dos espaços primatas, há espaços generalizados entre os incisivos superiores e 
inferiores. 
Arco tipo II: não há espaços entre os incisivos superiores e inferiores e, os espaços primatas podem ou não estar 
presentes. 
Arco misto: alguns lugares têm diastemas outros não, quando o arco não apresenta diastemas, no futuro pode haver 
pouco espaço para o alinhamento dos permanentes, ocasionando apinhamento. 
Período da dentição decídua: 
· 1ª fase: erupção dos incisivos centrais e laterais superiores e inferiores. Aqui temos sobremordida profunda e amplos 
movimentos mandibulares. 
· 2ª fase: erupção dos 1º molares decíduos superiores e inferiores (“1º levante da mordida”) 
· 3ª fase: erupção dos caninos superiores e inferiores (“guia de canino e espaços primatas”) 
· 4ª fase: erupção dos 2º molares decíduos superiores e inferiores (“relação distal dos 2°molares”) 
Características de normalidade na dentição decídua: Dentes anteriores espaçados; espaços primatas. Overbit e overjet 
pouco profundos e acentuados; Plano terminal reto. Relações de caninos e molares de classe I. Inclinações quase 
verticais dos dentes anteriores. Arco com forma ovoide. 
 
Dentição Mista: Quando temos o maior numero de dentes na boca. Ocorre desde a erupção do 1º molar permanente 
(6 anos) até esfoliação do ultimo deciduo. Melhor época para guiar oclusão e interceptar maloclusão. 
Reabsorção radicular dos dentes decíduos: É um processo fisiológico, intermitente, de tempo prolongado e começa 
aproximadamente de 3 a 4 anos antes da esfoliação. 
Fatores que influenciam na reabsorção: o processo de inflamação e traumatismo oclusal aceleram a reabsorção; 
imobilização ou ausência do sucessor retardam. 
Calcificação dos dentes permanentes: Começa após o 2º mês 
de vida pós-natal com o 1º molar permanente e vai até os 9 
anos de idade, com o 3º molar permanente. Meninas como 
sempre ADIANTADAS! 
Estágios de NOLLA (1960): 
AQUI OS ESTÁGIOS MAIS IMPORTANTES SÃO O 2, 6 E O 8. 
ISSO AQUI CAI NA PROVA SIM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
Erupção: O que acontece? O alongamento do permanente; a reabsorção do dente decíduo; movimento do dente para 
a oclusal e o crescimento do processo alveolar. Pode demorar semanas ou meses até que o permanente erupcione 
após o deciduo cair. Este intervalo é em parte a reconstrução óssea do processo alveolar e a cicatrização do defeito 
gengival que fica após o dente perdido. Quando um deciduo é esfoliado parte do processo alveolar em volta dele 
desaparece e durante a erupção do permanente é gradualmente reposto. 
Sequência de erupção: TEMOS DUAS FORMAS DE APRENDER! UMA É QUE 
ESTÁ ESCRITA E A OUTRA É DA FOTO. CADA UM DECORA COMO QUISER, O 
IMPORTANTE É SABER. 
Superior: 6-1-2-4-5-3-7 
(16/26; 11/21; 12/22; 14/24; 15/25; 13/23; 17/27) 
Inferior:6-1-2-3-4-5-7 
(16/26; 11/21; 12/22; 13/23; 14/24; 15/25; 17/27) 
 
Na maxila é desejável: Que 1º pré-molar erupcione antes do 2º pré-molar, 
evitando que o 1º molar migre 
mesialmente e bloqueie a erupção do canino; que o canino erupcione antes do 
2º molar para evitar diminuição no perímetro do arco. 
Na mandíbula é desejável: O canino erupcione antes dos pré-molares, preservando o comprimento do arco; o 2º pré-
molar erupcione antes do 2º molar permanente. 
Os centrais inferiores erupcionam depois dos 1º molares, mas eles saem totalmente mais rápido que os molares, por 
isso parece que eles vieram primeiro, mas não é. 
Cronologia: 
Com 6 anos: Erupção dos 1º molares permanentes, guiados pelas distais dos molares decíduos. 
INFERIORES aparecem primeiro. 
 
Com 7 anos, erupcionam os centrais inferiores e superiores, aparecem mais 
para lingual do que os decíduos. 
 
 
 
Com 8 anos: os centrais quase em oclusão e os laterais começam a erupcionar. 
 
 
Com 9 anos, os centrais estão em oclusão e os laterais alcançando o plano oclusal. 
 
 
Com 10 anos os caninos inferiores e primeiros pré-molares superiores 
fazendo sua erupção. 
 
Com 11 anos, o canino permanente inferior, 1º pré-molar inferior e 
1º pré-molar superior, os quais erupcionam quase que 
simultaneamente. 
 
Com 12 anos, temos a erupção dos 2º molares e as coroas quase completas dos 3º (sem 
erupcionar). 
RESUMINDO AQUI NA 
TABELINHA 
 
 
 
 
11 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
Mecanismos de compensação: Inclinação axial dos permanentes: 131º, decíduos: 150º. Contorno vestibular: de 
canino a canino se faz levemente por V nos permanentes. Espaços primatas: CI e MI; ILS e CS. 
Arco tipo I de Baume: Espaço livre de Nance: maior no inferior para o molar se relacionar em classe I. Crescimento: 
largura devido a erupção e ao aumento do processo alveolar e 
comprimento. 
Sequência favorável de erupção: Padrão de erupção do primeiro molar permanente; Padrão de erupção dos 
incisivos. 
Padrão de erupção do primeiro molar permanente: 
• Plano terminal reto: 1º molares irão fazer a erupção em oclusão cúspide a cúspide (topo a topo). 
• Degrau distal: As faces distais dos 2º molares inferiores decíduos encontram-se mais para distais em relação aos 2º 
segundos molares superiores decíduos. 
• Degrau mesial: As faces distais dos 2º molares inferiores decíduos encontram-se mais para mesial em relação aos 
segundos molares superiores decíduos. 
EXEMPLO DE CADA UM DOS CASOS, COMO 
QUE FICA E O QUE PODE ACONTECER. 
 
Maloclusão classe I: 
• A face apresenta um perfil reto, característico de uma 
relação ântero-posterior normal entre a maxila e a 
mandíbula. A cúspide mésio-vestibular do primeiro molar 
superior se articula com o sulco mésio-vestibular do 
primeiro molar inferior. 
Maloclusão de classe II: 
• 1º divisão: a face apresenta um perfil convexo, devido a 
uma relação “distal” da 
mandíbula em relação à maxila. O sulco mésio-vestibular 
do primeiro molar inferior permanente se articula 
posteriormente à cúspide mésio-vestibular do primeiro 
molar superior. 
• 2º divisão: geralmente apresenta um perfil reto, e em 
algumas ocasiões observa-se apenas 
a linguo-versão dos incisivos centrais e laterais superiores. 
 
Maloclusão de Classe III: A face 
apresenta um perfil côncavo, 
devido a uma relação mesial da 
mandíbula em relação à maxila. 
O sulco mésio-vestibular do 
primeiro molar inferior 
permanente se articula 
anteriormente à cúspide mésio-
vestibular do primeiro molar 
superior permanente. 
Funções da curva de Spee: Estabelecer correta quantidade de overbite no segmento anterior da dentição; 
estabelecendo essa overbite na área de INC e CN, quando em oclusão, os dentes dividem forças. Vai determinar 
separação uniforme e paralela dos planos oclusais maxilar e mandibular, quando a mandíbula desliza p baixo e quando 
volta para o contato oclusal na mastigação. Permite que quando a mandíbula é movimentada levemente para frente, 
tenha contato oclusal superficial. 
Sobremordida(overbite): é o trespasse dos INCS sobre os inferiores no plano vertical. Aumenta na dentição mista e 
vai até a adolescência. 
 
 
12 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
Sobressaliência(overjet): é o trespasse dos incisivos superiores sobre os inferiores no plano horizontal 2 a 2,5mm, 
devido a protrusão dos incisivos. Corrige-se com a maturação. 
Fase do patinho feio: é da dentição mista com erupção dos permanentes. Diastema fisiológico, dura de 3 a 4 anos. 
Não fecha o diastema antes da erupção dos caninos e pode ser confundido com diastema patológico. 
 
Conclusões: é uma fase importante, pois ocorre varias modificações.Aspectos importantes: utilização do perímetro 
do arco e mudanças da oclusão decídua para a permanente. TEM QUE SABER A CRONOLOGIA E SEQUENCIA NORMAL 
DA ERUPÇÃO E SUAS VARIAÇÕES. 
 
Dentição Permanente: 
Características: são 32 dentes. 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares, 12 molares. 
Sobremordida e sobressaliência: 20% de recobrimento do incisivo inferior. Incisivo superior 2 a 2,5mm à frente do 
inferior. 
Sobressaliência: mede-se da vestibular do incisivo central inferior até a borda incisal do incisivo central superior. 
Linha mediana: correto alinhamento das arcadas, coincidente com a linha média do rosto, a superior deve ser 
coincidente, a inferior pode ter um desvio de 0,5mm. 
 
 
ETIOLOGIA: estudo, investigação e diagnóstico de causas de um fenômeno; 
- MALOCLUSÃO é doença ou anomalia? 
Depende. Será doença se DEBILITAR o 
paciente; PACIENTE CLASSE II consegue se 
alimentar, por exemplo. Não está 
debilitado. 
CLASSIFICAÇÃO DOS FATORES 
ETIOLÓGICOS: 
- equação de DOCKRELL; 
- causas atuam em períodos sobre tecidos, 
produzindo efeitos. 
- existem fatores EXTRÍNSECOS/GERAIS ou INTRÍNSECOS/LOCAIS. 
 
→ Fatores extrínsecos/gerais (agem a distância, muitas vezes durante a formação do indivíduo e que são 
dificilmente controláveis pelo ortodontista. 
1. HEREDITARIEDADE: 
a) agenesias (pais com agenesia = grande chance do filho ter agenesia também) 
b) desarmonias das bases ósseas 
c) dentes supranumerários 
d) discrepância osso-dente 
e) anomalias de forma e tamanho dos dentes 
f) influência racial hereditária: nas populações puras quase não são 
encontradas más oclusões, enquanto nas populações com grande mistura 
de raças, a frequência de discrepâncias são maiores; 
g) influência hereditária no padrão de crescimento e desenvolvimento: a 
consequência do padrão morfogenético final está sob a influência da 
herança. Uma criança que teve erupção tardia, seus irmãos também vão 
ter. 
h) tipo facial: 
- braquicefálico (ou cabeças largas e redondas), dolicocefálico (cabeças longas) e mesocefálico; 
- pai e mãe são dólicocefálicos, a criança vai ser braquicefálico? NÃO. 
 
 
13 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
2. MOLÉSTIAS OU DEFORMIDADES CONGÊNITAS: 
a) lábio leporino ou fenda palatina: resultado da falta de coalescência dos 
segmentos que formam os lábios e palato. Dificuldade para mastigação e 
deglutição, problemas psicológicos, distúrbios esqueléticos e funcionais; 
b) paralisia cerebral: falta de coordenação muscular atribuída a uma lesão 
intracraniana. Causa distúrbios na musculatura prejudicando a mastigação, 
respiração, deglutição e fonação; 
c) disostose cleidocraniana: defeito congênito E hereditário. Provoca retrusão maxilar, protrusão 
mandibular, com erupção tardia dos dentes permanentes e presença de supranumerários; 
d) sífilis congênita: má formação dos dentes (dentes de Hutchinson – são anteriores em forma 
de chave de fenda ou molares em forma de amora) 
e) febres exantematosas: rubéola, catapora, sarampo, podem afetas o desenvolvimento e a 
forma dos dentes, retardando a sua erupção. 
3. MEIO AMBIENTE: 
→ influência pré-natal: 
a) posição do feto no útero; 
b) fibromas uterinos (assimetria da face e do crânio); 
c) rubéola e uso de drogas; responsáveis por anomalias congênitas, incluindo má oclusão. 
d) dieta e metabolismo materno; a maturação e mineralização dos tecidos duros dos dentes antes do nascimento 
depende do metabolismo intra-uterino, pois parte do cálcio transferido para o feto armazena-se no esqueleto 
materno. 
→ influência pós-natal: 
a) ingestão de antibióticos; (TETRACICLINA em crianças de 2 meses a 2 anos pode provocar pigmentação e 
hipoplasia em dentes permanentes) 
b) lesões traumáticas ao nascer; (quando usava fórceps... tem que pegar bem no temporal. Quando pega pra cima, 
lesiona o nervo facial (motor) e se pega pra baixo lesiona o condilo... 
c) fratura da cabeça da mandíbula; 
d) lesões ao nascimento com anquilose condilar; 
e) acidentes que provocam pressões indevidas sobre a dentição em desenvolvimento; 
4. AMBIENTE METABÓLICO E ENFERMIDADES PREDISPONENTES: 
a) poliomielite; também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de 
pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral. 
b) distrofia muscular; 
c) disfunções endócrinas; levam a hipoplasia dos dentes, retardamento ou aceleração do crescimento, distúrbio nos 
fechamentos das suturas, na erupção e reabsorção dos dentes decíduos. 
5. PROBLEMAS DIETÉTICOS: 
a) deficiências nutritivas causam amelogênese imperfeita; os ameloblastos são células mais sensíveis. 
6. HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS: 
a) sucção do polegar; 
b) sucção de dedos; 
c) sucção de chupeta e uso prolongado de mamadeira; 
d) onicofagia; 
e) respiração bucal 
f) deglutição atípica: causas – desequilíbrio do sistema nervoso, anquiloglossia, freio lingual 
anormal, desnutrição, diastemas anteriores e deglutição atípica por perdas precoces dentais 
7. POSTURA: 
- geralmente acompanhada de um posicionamento anormal da cabeça, podendo refletir no 
crescimento anormal das bases ósseas. 
 
8. ACIDENTES E TRAUMATISMOS: graças a estreita relação entre os ápices dos dentes decíduos e germes 
 
14 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
dos permanentes, o trauma sobre os primeiros é 
facilmente transmitido aos segundos. 
a) descoloração do esmalte; resultando em manchas 
de tonalidade branca ou amarelo acastanhado 
b) dilaceração coronária; 
c) má formação semelhante a um odontoma; 
d) duplicação da raiz; 
e) dilaceração radicular; 
f) desaparecimento de todo o germe dental; 
g) impactação do dente permanente; 
h) erupção ectópica, prematura ou retardada; 
 
 
 
→ Fatores intrínsecos ou locais: são fatores mais diretamente relacionados a cavidade bucal. 
1. ANOMALIAS DE NÚMERO: 
 
 
 
 
a) dentes supranumerários: nos casos em que há um estimulo maior durante as fases de iniciação, formam-se os 
dentes supranumerários; MAIS frequência na maxila. Podem causar diastemas, falta de posição dentária, o dente 
permanente pode ficar impactado. 
- o mais comum é o mesiodens: nasce na linha média, geralmente o mesiodens não parece com nenhum outro 
dente; TODO SUPRANUMERÁRIO É UM MESIODENS? NÃO. Mas todo mesiodens é um supranumerário. A 
semelhança é que são dentes a mais. 
 
 
 
 
 
b) ausências dentárias: 
- agenesia – dente mais comum de ter agenesia é o 3° molar, depois o lateral superior e depois o 2º pré inferior. É 
sempre o último dente de cada grupo. Quando o paciente tem agenesia, ou abre espaço ou fecha espaço. 
Em criança geralmente fecha espaço, porque vai guiando a erupção. 
2. ANOMALIAS DE TAMANHO: 
 
 
 
 
a) macrodontia: é um dente maior; + atingidos são os incisivos centrais superiores e os molares; 
b) microdontia: é um dente pequeno e mantém a anatomia de origem; mais atingidos são os incisivos laterais 
superiores e terceiros molares. 
 
15 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
MICRODENTE≠DENTE CONÓIDE → o dente CONÓIDE é um dente pequeno e não mantém a anatomia de 
origem; A MICRODONTIA mantém a anatomia. 
- então... TODO dente CONÓIDE é um MICRDENTE, mas nem todo MICRODENTE é um dente CONÓIDE. 
3. ANOMALIAS DE FORMA: 
a) dente conóide 
b) geminação: divisão incompleta de um único germe dentário 
c) fusão: união da dentina de dois dentes 
d) concrescência: união de dois dentes (dois germes) pelo cemento; 
4. FREIOS LABIAIS E BRIDAS MUCOSAS: 
a) freios com inserção baixa podem causar diastemas entre os incisivos centrais; 
b) bridas podem causar recessões gengivais; 
5. PERDA PREMATURA DE DENTES DECÍDUOS: 
- extração prematura de decíduos APENAS quando há cárie, fístula... pra abrir espaço 
NÃO.. 
- diminuição do perímetro do arco, causa interposição lingual, causa queratinização do 
tecido gengival e, consequente retardo na erupção permanente. 
OBS.: Se eu extrair o dente decíduo ele vem mais rápido ou mais devagar? Pode ser que venha mais 
rápidose o dente esta pertinho, e ele não precisa reabsorver a raiz do decíduo. Mas pode vir mais 
devagar se ele estiver mais longe para nascer, vc extrai e forma osso antes e ele não consegue descer. 
6. RETENÇÃO PROLONGADA DE DENTE DECÍDUO: 
- causas: falta de sincronia entre os processos de rizólise e rizogênese; anquilose do dente decíduo; ausência de 
dente permanente sucessor; 
- consequência: desvio na erupção do permanente; retardo na erupção do permanente; modificação do perímetro 
do arco; 
7. ERUPÇÃO TARDIA DO DENTE PERMANENTE: 
- causas: presença de supranumerários; presença de um dente decíduo; barreira de tecido fibroso ou ósseo; 
- consequências: dilaceração radicular; perda do elemento dental; 
8. VIA DE ERUPÇÃO ANORMAL: 
- geralmente por falta de espaço no arco 
9. ANQUILOSE: 
- união do cemento à lâmina dura do osso alveolar; acontece em bastante 
dente decíduo; o dente fica sem ligamento e TRAVA. 
10. CÁRIES: 
- diminuição do perímetro do arco 
11. RESTAURAÇÕES INADEQUADAS: 
- aumento ou diminuição do perímetro do arco 
Diagrama representativo dos 3 fatores etiológicos básicos das más oclusões, atuando isoladamente (A, B, C) ou inter-
relacionados (D, E, F e G). 
A- óssea 
B- dentais 
C- musculares 
D- ósseas e dentais 
E- ósseas e musculares 
F- dentais e musculares 
G- ósseas, dentais e musculares 
 
 
 
 
 
16 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
OCLUSÃO NORMAL x IDEAL: 
- a normal não coincide com a ideal, pois é HIPOTÉTICA. Para ter uma oclusão ideal, o indivíduo deveria receber uma 
herança puríssima e viver em ambiente ótimo. 
OCLUSÃO NORMAL x MALOCLUSÃO: 
- maloclusão pode ser definida como uma oclusão que está fora da norma; 
- normal: s/ cárie, s/ inflamação gengival, overjet 2mm, overbite 20%, sem perda óssea. NÃO causa prejuízo. Oclusão 
estável, esteticamente favorável e com movimentos funcionais ok! Osso alveolar íntegro, ATM s/ dor 
VISTA VESTIBULAR: 
- a distância mésio-distal dos dentes superiores é maior que as correspondentes dos inferiores, até ao nível do 
segundo pré-molar. 
VISTA PROXIMAL: 
* Trespasse horizontal ou sobressaliência: 
- “overjet”; normal de 2 a 2,5mm; 
- distancia da face vestibular do ICI até a borda incisal do ICS. 
* Trespasse vertical ou sobremordida: 
- “overbite”; normal 20% ou 2,5mm 
- distancia da borda incisal do ICI até a borda incisal do ICS 
 
CHAVES DE OCLUSÃO ÓTIMA DE ANDREWS: 
- indicam a oclusão perfeita; são pontos referenciais perceptíveis; definidas 
pelas superfícies vestibular e oclusal das coroas; 
→ CHAVE I – relação molar: 
- Os primeiros molares permanentes superiores devem mostrar três 
pontos de contato evidentes com os dentes antagonistas; 
1. a superfície distal da crista marginal do 1MSP contacta e oclui com a 
superfície mesial da crista marginal mesial do 2MIP; 
2. a cúspide mésio-vestibular do 1MSP oclui dentro do sulco existente 
entre a cúspide mésio-vestibular e a mediana do 1MIP; 
3. a cúspide mésio-palatina do 1MSP adapta-se à fossa central do 1MIP; 
ARTIGO: a avaliação da relação molar, pré-molares, caninos e linha média 
foi feita visualmente e seguiu os sete parâmetros propostos por Andrews: 
1.1) a cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior permanente 
ocluindo no sulco entre as cúpides vestibulares mesial e mediana do 
primeiro molar inferior permanente; 
1.2) a crista marginal distal do primeiro molar superior ocluindo na crista marginal mesial do segundo molar inferior; 
1.3) a cúspide mésio-lingual do primeiro molar superior ocluindo na fossa central do primeiro molar inferior; 
1.4) as cúspides vestibulares dos pré-molares superiores possuindo relação de cúspide-ameia com os pré-molares 
inferiores; 
1.5) as cúspides linguais dos pré-molares superiores possuindo uma relação cúspide-fossa com os pré-molares 
inferiores; 
1.6) o canino superior com uma relação cúspide-ameia com o canino e primeiro pré-molar inferior. A ponta da 
cúspide levemente mesial à ameia; 
1.7) os incisivos superiores sobrepondo-se aos inferiores e as linhas medianas dos arcos coincidentes. 
→ CHAVE II – angulação da coroa: 
- A porção cervical do longo eixo de cada coroa encontra-se distalmente à sua 
porção oclusal. 
 
17 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
- ARTIGO: ANDREWS definiu que quando a porção cervical encontra-se por distal em relação à incisal/oclusal, a 
angulação é positiva, se por mesial, a angulação é considerada negativa. 
→ CHAVE III – inclinação da coroa: 
- A porção cervical do longo eixo da coroa dos incisivos superiores encontra se por 
lingual à superfície incisal, aumentando a inclinação lingual progressivamente na 
região posterior; 
ARTIGO: As inclinações dentárias também foram avaliadas utilizando a demarcação 
dos longos eixos das coroas dentárias. Neste caso, observou-se o posicionamento 
vestíbulo-lingual das porções cervical e incisal/oclusal. Se a porção incisal/oclusal 
estivesse vestibularizada em relação à cervical, a inclinação era positiva, se lingualizada, negativa. 
→ CHAVE IV – rotações: 
- Para uma oclusão ótima deve haver ausência de rotações. 
ARTIGO: ausência de rotações. A presença de rotações foi verificada por inspeção 
visual. 
→ CHAVE V– contatos justos: 
Os pontos de contato devem ser firmes, a menos que 
exista discrepância no diâmetro mesio-distal das coroas. 
ARTIGO: A verificação da presença de contatos interproximais também foi realizada 
por inspeção visual. 
→ CHAVE VI– curva de Spee: 
- Tem que ter a coroa para dar a guia; Deve apresentar-se plana ou suave. 
ARTIGO: Para visualizar a profundidade da curva de Spee, utilizamos um template 
transparente, tocando a incisal dos incisivos e a cúspide mais alta do último molar em 
oclusão, recortado na altura dos caninos para não interferir na aferição. Com uma 
régua milimetrada, foi mensurada a maior distância entre o template e o pré-molar 
mais baixo, geralmente o segundo. 
CLASSIFICAÇÃO DAS MALOCLUSÕES: 
- finalidades: razões tradicionais, facilita comunicação pessoal, possibilita comparação com casos semelhantes e 
maior rapidez na identificação do aspecto clínico. 
- QUAIS são as três dimensões? Altura, largura e profundidade... 
→ desvios morfológicos nos três sentidos do espaço: 
* transversal (largura) – ex.: mordida cruzada posterior 
* vertical (altura) – ex.: mordida aberta anterior, sobremordida profunda; 
* horizontal (profundidade) – ex.: classe I, II ou III 
→ áreas comprometidas: 
* dentária – uni, bi ou total 
* esquelética (alterações na tábua óssea) – uni, bi ou total 
* dento esquelética 
CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE: 
- desde 1899; baseia-se na relação ântero-posterior dos primeiros molares permanentes; 
- Angle afirma que o 1° molar permanente superior ocupava uma posição estável no esqueleto crânio-facial, e que as 
desarmonias decorriam de alterações ântero-posteriores da arcada inferior em relação a ele. 
- FALTA A CLASSIFICAÇÃO TRANSVERSAL, ele só classifica HORIZONTAL. Ele não classifica anomalias transversais e 
verticais; 
 
18 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
- quando não tem molar = observa caninos permanentes; 
→ CLASSE I: cúspide mésio-vestibular do 1MSP oclui no sulco mésio-
vestibular do 1MIP; perfil facial é RETO; 
→ CLASSE II: o sulco mésio-vestibular do 1° molar permanente 
inferior oclui distalmente à cúspide mésio-vestibular do 1° molar 
superior permanente (distoclusão); 
- perfil facial convexo; a maloclusão de classe II apresenta duas 
divisões: 
1. CLASSE II – divisão 1 
- Falou em classe 2, imaginamos o molar; Perfil 
convexo 
- Inclinação vestibular dos incisivos superiores 
- Overjet acentuado; Quase sempre bom alinhamento dos dentes; Lábio superior geralmente com 
rachaduras; Lábio inferior entre os incisivos sup. e inf.; Respiradores bucais 
2. CLASSE II – divisão 2 
- Perfil reto ou levemente convexo; Incisivos centrais superiores lingualizados ou verticalizados; 
Incisivos laterais superiores vestibularizados; ausência de overjet;Geralmente com 
musculatura equilibrada 
- Mordida profunda, em alguns casos; melhor relação das bases ósseas. 
LEMBRANDO: pode aparecer um lado classe II e o outro classe III, então especificar se é 
DIREITO ou ESQUERDO... 
→ CLASSE III: o sulco mésio-vestibular do 1° molar permanente inferior oclui mesialmente à cúspide mésio-
vestibular do 1° molar superior permanente (mesioclusão); 
- Perfil facial côncavo; Mordida cruzada anterior e/ou posterior; Problemas de espaço; 
- Mordida aberta; Más posições dentais individuais; Musculatura desequilibrada 
 
OBSERVAÇÃO: a Classe III pode apresentar a subdivisão, 
ou seja, os molares relacionam-se em Classe III, de um lado e 
Classe I do outro. Não existe classe III de um lado e classe II 
de outro, sempre concluímos pelo lado pior. 
CLASSIFICAÇÃO DE LISHER: 
* mesioversão: dente mesializado em relação ao normal; 
* distoversão: dente distalizado; 
* línguo ou palatoversão: dente para lingual ou palato; 
* vestíbuloversão: dente para vestibular; 
* infraversão: dente apresenta sua 
face oclusal ou incisal aquém do 
plano oclusal 
* supraversão: dente apresenta sua 
face oclusal ou incisal além do plano 
oclusal 
* giroversão: indica uma rotação do 
dente em torno de seu longo eixo; 
 
 
 
19 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
* axiversão: há uma alteração da inclinação do longo eixo 
dental; 
* transversão: dente sofreu transposição, ou seja, trocou seu 
posicionamento no arco com outro elemento dental; 
* perversão: indica impactação do dente, em geral por falta 
de espaço no arco; 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ANDREWS: 
- também é classe I, II e III. Porém difere de Angle por basear-se na posição do 2º pré-molar superior em relação a 
ameia entre o 2º pré-molar inferior e o 1º molar inferior permanente. 
- para ele, a oclusão é considerada normal (classe I) quando a cúspide vestibular do 2º pré-molar superior estiver 
ocluindo na ameia entre o 2º pré-molar e o 1º molar inferior permanente. 
- qualifica em milímetros: 
* Classe I = 0 
* Classe II = --- mm 
* Classe III = --- mm 
* Classe II: 
- A classe II também pode ser representada por frações, dependendo da posição ocupada pelo 2°pré-molar superior 
em relação a ameia, da seguinte maneira: 
1/4 de classe II 
1/2 classe II 
3/4 de classe II 
classe II completa 
- Classe III: Representar com o valor em mm, por exemplo, classe III de 3mm deste lado 
 
 
Hábitos: Repetição de um ato pra um 
determinado fim. Todo habito tem um 
proposito; Agradáveis e proporcionam prazer 
ao individuo; Participação consciente inicial e 
posterior automatização. Válvula de escape 
contra pressões emocionais. 
TRIADE DO HÁBITO: FREQUENCIA 
> DURAÇÃO > INTENSIDADE >>>> 
HABITO DELETÉRIO. 
É quando é prejudicial a saúde. 
Classificação dos hábitos: 
Instintivos: sucção/mastigação- funcional que pode se tornar prejudicial. 
Prazerosos: chupeta, dedo 
Defensivos: respiração bucal e rinite 
 
20 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
Hereditários: inserções curtas de freios linguais (língua presa) 
Adquiridos: fonação nasal em pacientes fissurados imitativos: mimicas e gestos de falar. 
➔ Lactação: Alimentação, ingestão do leite materno (exclusivamente até os 6 meses); contato com a mãe; 
estimula o crescimento normal da mandíbula; língua e lábio inferior em contato. 
➔ Amamentação no seio materno: Esforço muscular e estimulação motora; desenvolvimento do padrão 
correto de respiração nasal; mecanismo pra descarregar energia e tensão; prazer e segurança. OBJETIVOS: 
Alimentação/nutrição; cansaço/esforço/exercício; psicológico. 
➔ Amamentação em mamadeiras: Bicos errados: (muito grande) língua mal posicionada; facilitam a 
entrada de ar, levando a respiração bucal. Bicos certos: Com design fisiológico; aproximam-se do formato do 
mamilo materno; bico e furo pequeno. 
➔ CHUPETA: É IMPORTANTE, MAS TEM QUE SER UM HÁBITO BOM! OU SEJA, estimular o 
crescimento. Papel importante até a irrupção dos dentes decíduos estimulando o desenvolvimento; usar a 
ortodôntica - Tempo limite: 4 anos. Sucção da chupeta: CAUSAS: Alguém comprou pra ela; mães ausentes; 
fome; liberação das tensões emocionais; chamar a atenção; insegurança; crianças hiperativas; mais fácil de 
remover do que o dedo. CONSEQUÊNCIAS: Mordida aberta anterior; labioversão incisivos superiores 
(vestibulariza e da diastemas); Diastemas; contração do arco superior; deglutição atípica (mordida aberta 
anterior); interposição de língua; alteração na fonação. 
➔ Sucção digital: Análogo ao mamilo materno (calor, odor e cor), é fisiológica (até 18 meses). 
Hábitos de sucção: A sucção é um dos mecanismos de troca mais importantes no recém-nascido; satisfação 
do instinto de sucção (tempo de amamentação, o aconchego). 
Etiologia > Frustações psicológicas: Não bater na criança; refugio para escapar do mundo real; índice de 
abandono alto por volta de 3 a 4 anos; após essa idade procurar tratamento; insegurança; atrair atenção. 
Para saber qual dedo que a criança chupa: 
➔ Mordida aberta anterior simétrica: chupeta ou interposição lingual 
➔ Mordida aberta anterior assimétrica (maior de um lado): chupando dedo 
➔ Alterações morfológicas: Incisivos superiores e processo alveolar vestibularizam (igual da chupeta); 
Incisivos inferiores pra lingual; Diastemas (igual da chupeta); Aumento do trespasse horizontal (overjet); Palato 
ogival (mais que profundo); Interposição lingual (igual da chupeta); Rotação mandibular (tem uma rotação da 
mandíbula no sentido horário, cresce pra baixo) Tratamento: Substancias amargas; conversa com a criança; 
Psicologia; Aparelho ortodôntico (grade palatina, fixa ou removível). 
➔ Deglutição atípica: Infantil: antes da erupção dentaria, os maxilares separam-se, a língua interpõe-se entre 
os rebordos gengivais e a mandíbula se projeta para a 
frente, pressionando o mamilo contra a arcada superior. 
Ocorre quando o padrão de deglutição infantil persiste 
após a erupção dos dentes posteriores .É um fenômeno 
secundário a uma mordida aberta. Ela pressiona a língua 
entre os incisivos. Existe mordida aberta anterior por causa 
da chupeta, mamadeira e chupar dedo, e isso pode 
desenvolver uma deglutição atípica. 
Etiologia: Mamadeiras; tonsilas palatinas hipertróficas; 
macroglossia e anquiloglossia; perda precoce de dentes 
decíduos; hábitos. Tratamento: Placa com grade palatina; 
Piquitos ou esporoes: Não se usa mais; Aparelho fixo; 
 
 
21 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
 
➔ Respiração bucal: Etiologia: Adenoide e amigdalas hipertróficas; Desvio de septo nasal; Hipertrofia 
do tecido conjuntivo que reveste as conchas nasais; Problemas alérgicos; Hábitos. Características do 
respirador bucal: Face longa e entristecida; presença de olheiras; incompetência labial (ausência de 
selamento labial); Lábios e gengiva com alteração de cor e ressecados; Lábio superior hipotônicos e curtos; 
Narinas estreitas (não usa, causa uma atrofia); Palato profundo; Maxila atrésica; Mordida cruzada posterior. 
Tratamento: Otorrino; Fonoaudiólogo; Correção da maloclusão. 
➔ Onicofagia (roer unha): Forte componente emocional ; Dificilmente encontrado em crianças com 
menos de 3 anos; Aumenta com a chegada da adolescência (45%) e diminui com idade (10%); Geralmente 
hereditário. Consequências: Desgastes dentais; Infeções fúngicas e bacterianas contaminando a cavidade 
bucal; Portadores de herpes: manifestações nos dedos; Ferimentos nas bordas da unha e possível 
deformação desta. Tratamento: Descobrir e eliminar as causas relacionadas ao estresse e a tensão; Não 
criticar; Crianças pequenas: remover os dedos da boca suavemente. 
 
➔ Primeira classificação por FOX (1803), baseou-se nas inclinações dos INCS SUP dividindo o mau 
posicionamento dentário em 4 grupos: 1) inclinação lingual de apenas um dos incisivos centrais, enquanto o outro 
está bem posicionado; 2) inclinação dos dois incisivos centrais para lingual, posicionando-sepor trás dos inferiores; 3) 
inclinação correta dos incisivos centrais, porém com os laterais lingualizados, localizando-se por trás dos inferiores, no 
momento da intercuspidação, e 4) inclinação dos quatro incisivos superiores para lingual, ocasionando mordida 
cruzada anterior. 
➔ DELABARRE (1819) classificou as alterações esqueléticas em cinco grupos: protrusão maxilar, retrusão 
mandibular, prognatismo mandibular, mordida aberta esquelética e mordida cruzada posterior. 
➔ ANGLE (1899) propõe que a relação correta seria aquela em que a cúspide mésio-vestibular do primeiro molar 
superior estaria posicionada no sulco mésio-vestibular do molar inferior. Baseando-se no posicionamento desses 
dentes, classificou as más oclusões em Classes I, II e III com suas divisões e subdivisões. 
➔ ANDREWS (1972) fez as 6 chaves, que são: 
1) Relação dos molares – os primeiros molares permanentes superiores devem mostrar três pontos de contato 
evidentes com os dentes antagonistas; a superfície distal da crista marginal do primeiro molar permanente superior 
contacta e oclui com a superfície mesial da crista marginal mesial do segundo molar permanente inferior; a cúspide 
mésiovestibular do primeiro molar permanente superior oclui dentro do sulco existente entre a cúspide mésio-
vestibular e a mediana do primeiro molar inferior e a cúspide mésio-palatina do primeiro molar permanente superior 
adapta-se à fossa central do primeiro molar permanente inferior; 2) Angulação das coroas – a porção cervical 
do longo eixo de cada coroa encontra-se distalmente à sua porção oclusal; 3) Inclinação das coroas – a porção 
cervical do longo eixo da coroa dos incisivos superiores encontra-se por lingual à superfície incisal, aumentando a 
inclinação lingual progressivamente na região posterior; 4) Rotações – não deve haver rotações dentárias 
indesejáveis; 5) Contatos interproximais – não deve haver espaços interproximais; 6) Curva de Spee – deve 
apresentar-se plana ou suave.A falha de uma ou mais chaves, indicaria uma oclusão inadequada. 
Brangeli, realizou esse estudo para avaliar as chaves de oclusão de Andrews. A amostra era de brasileiros, 
leucodermas, com oclusão normal natural, selecionados de acordo com os critérios propostos por Angle, o que 
denominou de oclusão normal. 
1) 1ª Chave de oclusão: a avaliação da relação molar, pré-molares, caninos e linha média foi feita visualmente e seguiu 
os sete parâmetros propostos por Andrews: 1.1) a cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior permanente 
ocluindo no sulco entre as cúpides vestibulares mesial e mediana do primeiro molar inferior permanente; 1.2) a crista 
 
22 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
marginal distal do primeiro molar superior ocluindo na crista marginal mesial do segundo molar inferior; 1.3) a cúspide 
mésio-lingual do primeiro molar superior ocluindo na fossa central do primeiro molar inferior; 1.4) as cúspides 
vestibulares dos pré-molares superiores possuindo relação de cúspide-ameia com os pré-molares inferiores; 1.5) as 
cúspides linguais dos pré-molares superiores possuindo uma relação cúspide-fossa com 
os pré-molares inferiores; 1.6) o canino superior com uma relação cúspideameia com o canino e primeiro pré-molar 
inferior. A ponta da cúspide levemente mesial à ameia; 1.7) os incisivos superiores sobrepondo-se aos inferiores e as 
linhas medianas dos arcos coincidentes. 
2) 2ª Chave de oclusão: angulações dentárias. Quando a porção cervical encontra-se por distal em relação à 
incisal/oclusal, a angulação é positiva, se por mesial, a angulação é considerada negativa. 3) 3ª Chave de oclusão: 
inclinações dentárias. As inclinações dentárias também foram avaliadas utilizando a demarcação dos longos eixos das 
coroas dentárias. Neste caso, observou-se o posicionamento vestíbulo-lingual das porções cervical e incisal/oclusal. 
Se a porção incisal/oclusal estivesse vestibularizada em relação à cervical, a inclinação era positiva, se lingualizada, 
negativa. 
4) 4ª Chave de oclusão: ausência de rotações. A presença de rotações foi verificada por inspeção 
visual. 
5) 5ª Chave de oclusão: Contatos interproximais justos. 
A verificação da presença de contatos interproximais também foi realizada por inspeção visual. 
6) 6ª Chave de oclusão: curva de Spee. Para visualizar a profundidade da curva de Spee, utilizamos um template 
transparente, tocando a incisal dos incisivos e a cúspide mais alta do último molar em oclusão, recortado na altura dos 
caninos para não interferir na aferição. Com uma régua milimetrada, foi mensurada a maior distância entre o template 
e o pré-molar mais baixo, geralmente o segundo. 
 
 
1. COR 
Decíduos: mais claros e mais opacos que os permanentes. 
2. TAMANHO 
Decíduos são menores que os permanentes 
Arco permanente: 1m> 2m>3m; Arco decíduo: 1m<2m 
As raízes dos decíduos menores, mais delgadas e mais claras na cor que a dos permanentes; 
A raiz dos anteriores decíduos são maiores em proporções a coroa e MD mais estreitas que os permanentes; 
As raízes dos posteriores são divergentes para permitir desenvolvimento dos sucessores; 
A câmara pulpar dos dentes decíduos é maior em proporção as suas coroas que os permanentes e acompanham 
morfologia externa; 
Os cornos pulpares, especialmente os mesiais são mais altos nos molares decíduos; 
O canal radicular os dentes decíduos são mais delgados; 
São absolutamente menores que os permanentes; 
A relação volumétrica e de +/- 1:3; 
Quando o dente decíduo não cair (esfoliar), tem que tirar para o outro nascer. 
Relação coroa/raiz: nos decíduos, a raiz e muito maior que a coroa, nos permanentes esta relação não e tão grande. 
3. FORMA 
Decíduos : Margem cervical e sulcos cervicais mais pronunciados, especialmente na V dos molares; As superfícies V e 
L dos molares são mais planas na depressão cervical que os permanentes; As superfícies dos molares v e l dos molares 
especialmente convergem até o sendo que assim o diâmetro da superfície o é menor que o diâmetro cervical. 
Diferenças microscópicas entre dentes decíduos e permanentes 
Área de reabsorção não deixa ter constrição cervical 
Espessura da area de furca é maior em dentes permanentes do que em decíduos 
Esmalte mais permeável e mais facilmente desgastado que os permanentes 
O grau de permeabilidade é diminuído após o inicio da reabsorção radicular 
A profundidade do esmalte é maior e é mais fino que nos permanentes , sendo que a espessura do esmalte esta em 
torno de 0,5 a 1 mm 
O esmalte tem espessura igual ou quase igual em todas as faces da coroa, terminando abruptamente ao nível do colo. 
 
23 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019. 
Observa- se que a polpa dos dentes decíduos não mostra alterações significantes em suas características estruturais e 
fisiológicas, no inicio e até a metade da reabsorção radicular. Apresenta alterações fisiomorfologicas apenas nos 
estágio final da reabsorção que estão relacionadas ao seu ciclo vital; 
Maior volume da câmara pulpar 
Irregularidades do assoalho da câmara pulpar o que favorece trepanação 
Área de furca com 2 a 3 bifurcações em direção as raízes 
Presença de canalículos acessórios na região de furca, e devido a proximidade com o permanente necessita de 
cuidados especiai 
Inúmeros canalículos secundários , acessórios , dispostos em toda área radicular , principalmehte na região apical, 
onde encontram-se varias formamínulas. 
 
DETALHES ANATÔMICOS DOS DENTES DECÍDUOS 
SUPERIORES DECÍDUOS 
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR DECÍDUO: Diametro coronário MD maior do que o comprimento cervico incisal; 
superfície Vestibular plana; borda incisal quase reta; Cristas marginais definidas; Raízes cônicas com lados afunilados. 
INCISIVO LATERAL SUPERIOR DECÍDUO: Contorno semelhante ao IC; Coroa menor em todos os dimensões; 
Comprimento cervico incisal maior que largura MD; Contorno da raiz semelhante IC, porem mais comprida em 
proporção a coroa. 
CANINO SUPERIOR: Coroa mais constrita na região cervical; Faces incisais e distal mais convexa;Cúspide bem 
desenvolvida ao invés de borda incisal reta; Raiz longa e delgada, com mais do que o dobro do comprimento da coroa 
e inclinada para distal; TUBERCULO DE ZUCKERKANDL: caracterisco do 1 molar deciduo, esta na cuspide mv , mas pode 
aparecer no canino permanente. 
PRIMEIRO MOLAR: Maior diâmetro da coroa na região de contato MD; Convergencia para região cervical; Cúspide ML 
maior; Cuspide DL pequena e arredondada; Face V plana e sem evidencia de sulcos; 3 raizes finas e bem separadas; 
TUBERCULO DE ZUCKERKANDL. 
SEGUNDO MOLAR: Semelhante com 1 MPS; 2 cuspides V com sulcos de desenvolvimento; Coroa Maior que do 1 MS 
dec; Bifurcação radicular prox da região cervical; 3 raizes longas e ,aos grossas que 1 MS dec; Raiz P maior que as 
demais; Tuberculo de Carabelli. 
INFERIORES DECIDUOS 
INCISIVO INFERIOR: Incisivo central inferior decíduo menor que incisivo central superior; Sentido VL 1 mm menor; 
Face V achatada; Face L com cristas e cíngulo; Face L pode apresentar concavidade; Borda L pode apresentar-se plana; 
Raiz com dobro de comprimento da coroa; 1 raiz; Comprimento médio 14,6 mm. 
INCISIVO LATERAL INFERIOR: Forma semelhante ao IC inferior; Maior em todas as dimensões, exceto no sentido VL; 
Borda incisal inclinada para D; 1 raiz. 
CANINO INFERIOR: Forma similar ao superior; Coroa menor que sup. Inclusive no sentido VL; Raiz 2 mm menor que 
superior; 1 raiz; Em torno de 17 mm. 
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR: Face distal menor que mesial; 2 cuspides V sem sulcos sendo M maior; Pronunciada 
curvatura V no terço C; Comprimento MV maior que ML; 2 raizes finas e compridas; Pode ter uma ponte de esmalte; 
Tem tubérculo de zuckerkandl no MV. 
SEGUNDO MOLAR INFERIOR: Lembra primeiro molar permanente inferior ,exceto que é menor em todas dimensões; 
Face V: 3 cuspides de tamanhos semelhantes; Face L: 2 cuspides; Crista marginal M mais desenvolvida que D; 2 raizes 
longas,delgadas , inclinação MD; Menor cúspide é distovestibular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019.

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