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Doenças Bacterianas e Micóticas Doença Infecciosa INFECÇÃO Quando um microrganismo, ativo ou passivamente, penetra no tecido, se fixa, multiplica e determina reações de resistência por parte do hospedeiro. Enquanto não ocorrer subjetivamente sinais clínicos aparentes não consiste em enfermidade infecciosa. Clinicamente inaparente x Infecção clínica aparente Para ocorrer infecção deve ocorre fixação. Ao fixar pode gerar infecção clinicamente inaparente ou aparente. Clinicamente inaparente: quando a infecção é subclínica, sendo então limitada no tempo e possui convalescença pequena. Clinicamente inaparente do tipo persistente: não é limitada no tempo e gera animal latente, tolerante ou portador. Clinicamente aparente: pode ser de forma mais branda localizada ou pode ser de forma mais agressiva generalizada. Clinicamente aparente localizada: pode gerar convalescença, gera infecção focal podendo ou não gerar septicemia. Clinicamente aparente generalizada: chamada assim por acometer múltiplos sistemas. Pode gerar morte direta ou convalescença que gera imunidade temporária. A infecção subclínica pode vir a ser clinica, no entanto grande parte dos animais limita essa infecção subclínica. Monoinfecção ou simples: único agente etiológico. Infecção mista: mais de um agente etiológico. Superinfecção (exógena): alta produção de toxinas. Reinfecção: geralmente no individuo portador ou latente que sofre uma nova infecção. Infecção secundária DOENÇA INFECCIOSA É o resultado da relação entre agente, forma de disseminação e meio ambiente, ou seja, é a relação entre agente, forma de disseminação e meio ambiente. Doenças Bacterianas e Micóticas O agente pode estar no hospedeiro ou no ambiente, e o ambiente influencia o agente que influencia o hospedeiro. Ambiente favorável para o agente, o agente cresce. Ambiente desfavorável para o hospedeiro abaixa a imunidade. Consegue-se melhorar o hospedeiro através da nutrição, sanidade e livre de estresse. O ambiente se melhorar através da temperatura, umidade, lotação, higiene. Para melhorar o agente deve-se aumentar a imunidade e retira- lo do ambiente. O curso pode ser: Quanto ao tempo (superagudo, agudo, subagudo e crônico). Quanto ao desfecho (convalescente ou morte). Quanto à sua difusão (local ou generalizada). Existem vários pontos intermediários e combinações. Quanto ao tempo: Superagudo: inicia e morre em 48h (em humanos 8-12h) rápido; Agudo: 3 a 5 dias; Subagudo: em torno de 7 dias; Crônico: mais de 7 dias. Esses são parâmetros utilizados para animais de produção. Quanto ao desfecho: Convalescente doença Morte. Quanto à sua difusão: Local: Generalizada: acomete vários sistemas. A enfermidade infecciosa pode ser localizada ou generalizada. Quando localizada pode ser causada através de proteínas exógena ou endógena com ou sem ação da toxina. Quando generalizada podem ser de formas especiais (fatoriais ou mistas), levam a consequências imunopatológicas. Podem ser de evolução não cíclica (infecção focal, septicemia crônica ou aguda) ou cíclica (quadro crônico, subagudo, agudo ou hiperagudo). FASES DA EVOLUÇÃO DE UMA ENFERMIDADE INFECCIOSA Sinais clínicos inespecíficos: Febre; Doenças Bacterianas e Micóticas Aumenta frequência cardíaca; Inapetência; Anorexia. A infecção pode sair via linfática ou sanguínea. Fase I: começa a multiplicação, já infecta nesta fase. Fase II: não consegue diagnóstico e muitas vezes não consegue isolamento do agente. Fase III: manifestação dos principais sinais clínicos. Ocorrem danos teciduais característicos com consequências que pode ser a latência, a cura do animal ou a morte. EPIDEMIA Endemia: tempo não é delimitado. Dengue. Epidemia: frequência, local e tempo é limitado. Pandemia: tempo limitado, sem limite de espaço. Covid. Surto de febre aftosa caso isolado. No verão as aves migram do norte para o sul levando o vírus desse modo. De humano para humano transmissão direta; Maceta (por exemplo) transmissão indireta MECANISMOS BÁSICOS DE TRANSMISSÃO Os agentes infecciosos pode, a partir de fontes infecciosas, serem transmitidos por diferentes formas e maneiras: Eliminação pelos infectados. Caminho (capacidade de sobrevivência do agente no ambiente); Pontos de entrada no hospedeiro. ELIMINAÇÃO DO AGENTE Para a ocorrência de infecção tem que ter alguns pontos: Quantidade e virulência do agente; Maneira e composição do meio em que é eliminado secreção purulenta com os agentes etiológicos dentro se esta for jogada no meio ambiente o agente fica mais resistente quando está em um pool do que quando está esticado, então o tipo de secreção/ambiente o protege ou não. Momento e duração Doenças Bacterianas e Micóticas Resistência do agente ao meio ambiente. VIAS DE ELIMINAÇÃO DO AGENTE PORTAS DE ENTRADA E VIAS DE ELIMINAÇÃO MANEIRAS DE TRANSMISSÃO Horizontal indivíduo para indivíduo. Vertical mãe para filho. DIAGNÓSTICO Dados epidemiológicos relevantes Sinais clínicos específicos Achados anatomopatológicos o Macroscópica (necropsia) o Microscopia (histopatologia) A epidemiologia ajuda a identificar a doença através do número de casos, sazonalidade, local, espécie, identificar vetores, grupo de animais doentes e suas características, vacinação... Ordem de identificação: 1. Região, clima, características do local; 2. Espécie; 3. Sistema de produção: ambiente, taxa de lotação.. 4. Faixa etária, produção, localidade, vacinação. Exemplos para a avaliação de sinais clínicos: Edema submandibular em ovinos pode ser verminose ou linfadenite. Em bovinos pode ser verminose, carrapato. Posição de cavalete: em equino pode ser tétano. Em equino morto pode ser tétano ou carbúnculo hemático. Sinais específicos do tétano: hiperreflexia, protusão de terceira pálpebra, posição de cavalete e cauda em bandeira. Sinais clínicos específicos são para selecionar o que é relevante para a doença. ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS Doenças Bacterianas e Micóticas Microscopia (necrose) a linfadenite acha no linfonodo e em equino com tétano não se acha nada. Imunodiagnóstico direto agente etiológico ou antígeno do agente ou fragmentos do antígeno. EXAMES LABORATORIAIS ELISA cinomose, leishmaniose.. IDGA anemia infecciosa equina; Imunofluorescência raiva Aglutinação/ hemaglutinação leptospirose; Western blot mormo Tuberculina tuberculose Imunodiagnóstico: se usa colação para marcar Imuno anticorpo; Histo tecido Química cor DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Caracterizar uma doença após comparação dos seus sinais clínicos com os de outras doenças. Listar as doenças e excluir. Técnica baseada no processo de exclusão Exames clínicos e/ou laboratoriais específicos para a doença a ser excluída.
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