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Métodos Instrumentais de Análises

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Prof. Dr. Luiz Carlos
UNIDADE I
Métodos Instrumentais 
de Análises
 A análise química pode ser realizada por meio de métodos clássicos e instrumentais.
Métodos analíticos
Métodos 
analíticos
Clássicos Instrumentais
Medida das 
propriedades 
físicas do analito
Medida da massa 
(gravimétricos)
Medida do volume
(volumétricos)
 Técnicas analíticas capazes de separar, identificar e quantificar espécies químicas que 
possam estar presentes em uma amostra de interesse. 
 As análises instrumentais são possíveis, uma vez que a detecção e a quantificação se darão 
por conta da interação física das espécies químicas presentes na amostra.
São divididos em três grandes grupos:
 Técnicas espectrométricas.
 Técnicas cromatográficas.
 Técnicas eletroquímicas.
Métodos instrumentais
Sequência de etapas:
Princípio
Fonte Seletor
Transdutor
Detector
Compartimento 
do analito
Apresentação 
de resultado
Interpretação 
e conclusão
Métodos espectrométricos
Sinal Método
Emissão de radiação Espectroscopia de emissão (raio-X, UV, visível, elétron) fluorescência, fosforescência 
e luminescência (raio-X, UV, visível)
Absorção de radiação Espectrofotometria e fotometria (raio-X, UV, visível, IV), espectroscopia fotoacústica, 
ressonância nuclear magnética e espectroscopia de ressonância elétron spin
Espalhamento de radiação Turbidimetria, nefelometria, espectroscopia Raman
Refração de radiação Refratometria, interferometria
Difração de radiação Raio-X e métodos de difração de elétron
Rotação de radiação Potenciometria
Reflexão, absorção e transmissão da luz
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/optica.htm
Sequência de etapas:
Princípio
Fonte
(lâmpada)
Seletor
(monocromador)
Transdutor
Detector
Compartimento 
do analito
Apresentação 
de resultado
Interpretação 
e conclusão
 Redução da transparência de uma amostra devido à presença de partículas em suspensão 
que interferem na passagem de luz pelo fluido. 
Espalhamento da luz
Fonte: https://www.hexis.com.br/produto/turbidimetro-tl2300
I0 It
Luz dispersada
(nefelometria)
Luz transmitida 
(turbidimetria)
 Baseia-se na interação da matéria com a energia radiante.
Espectrometria de absorção molecular
Luz incidente Luz emergente
Luz absorvida
•Boa sensibilidade
•Baixo custo de 
análise
•Fácil operação
•Equipamentos 
robustos
Perdas:
- reflexões
- dispersão
- absorção
Fonte: https://kasvi.com.br/espectrofotometria-analise-concentracao-solucoes/
 Toda molécula é capaz de absorver energia a partir da radiação emitida pelo aparelho.
 Entretanto, a quantidade de energia absorvida irá variar de acordo com a energia incidente 
(para cada comprimento de onda, existe uma quantidade específica de energia absorvida 
pela molécula).
Espectro de absorção
S
in
a
l 
E
lé
tr
ic
o
Comprimento de Onda (λ)
Fonte: adaptado de: 
https://kasvi.com.br/espectrofotometria-
analise-concentracao-solucoes/ 
 Espectros de absorção de diferentes substâncias
1. bacterioclorofila.
2. clorofila a.
3. clorofila b.
4. ficoeritrobilina.
5. betacaroteno.
Espectro de absorção
Cada substância apresentará 
um pico de absorbância 
característico e o comprimento 
de onda de emissão 
correspondente deverá sempre 
ser ajustado no aparelho antes 
de qualquer análise.
Fonte: http://www.ledson.ufla.br/praticas-laboratoriais-em-fisiologia-vegetal/espectro-absorcao-radiacao/
 Solução contendo todos os 
componentes previstos na 
amostra com exceção da 
substância de interesse. 
Branco
Fonte: 
https://www.directindustry.com/pt/
prod/hellma-gmbh-co-kg/product-
88614-1856899.html
Colimador 
(lente)
Fonte de luz
Seletor de 
comprimento de onda 
(fenda de passagem)
Monocromador (prisma 
ou espelho grating ou 
grade de difração)
Solução de amostra 
(em cubeta)
Detector (fotocélula)
Mostrador 
digital
 Fonte de radiação.
 Monocromador.
 Compartimento de amostra.
 Detector.
Equipamento (espectrofotômetro)
Fonte: https://www.ufjf.br/baccan/files/2010/10/Aula-2-
UV-VIS_2o-Sem-2016-Parte-2.pdf
Fonte de luz
Elemento 
dispersante
Amostra 
Detector 
Amplificador Indicador 
Registrador 
Exemplo
Fonte: https://www.globaltradebr.com.br/espectrofotometro-
digital-uv-visivel-faixa-190-1000nm.html
Toda análise instrumental se baseia na obtenção de uma resposta física da molécula, átomo ou 
íon a ser analisado. Levando em conta a análise por espectrofotometria, indique a alternativa 
incorreta:
a) Necessita de uma fonte que será a responsável pela geração do estímulo ao átomo ou à 
molécula no aparelho.
b) Necessita de um monocromador que será responsável pela seleção da radiação empregada.
c) Necessita de detector que será responsável pela captação da radiação no aparelho.
d) Necessita de uma cubeta de dois lados polidos para acomodar o analito.
e) Necessita de duas radiações conhecidas para excitar a molécula.
Interatividade
Toda análise instrumental se baseia na obtenção de uma resposta física da molécula, átomo ou 
íon a ser analisado. Levando em conta a análise por espectrofotometria, indique a alternativa 
incorreta:
a) Necessita de uma fonte que será a responsável pela geração do estímulo ao átomo ou à 
molécula no aparelho.
b) Necessita de um monocromador que será responsável pela seleção da radiação empregada.
c) Necessita de detector que será responsável pela captação da radiação no aparelho.
d) Necessita de uma cubeta de dois lados polidos para acomodar o analito.
e) Necessita de duas radiações conhecidas para excitar a molécula.
Resposta
Tipos de espectrofotômetro
Fonte: https://www.ufjf.br/baccan/files/2010/10/Aula-
2-UV-VIS_2o-Sem-2016-Parte-2.pdf
Fonte de luz
Cubeta
Monocromador Compartimento 
de amostra 
Detector Amplificador Indicador 
Indicador Amplificador Detector Monocromador 
Fonte de luz
Referência 
Amostra
Cubetas
Fonte: 
https://www.directindustry.com/pt/prod/hellma
-gmbh-co-kg/product-88614-1856899.html
Material Transparência Aplicabilidade
Quartzo 150-3000 nm UV, visível
Vidro 375-2000 nm Visível
Plástico 380-800 nm Visível
Lâmpadas (fontes de radiação)
Fonte: SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, 
F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de 
Química Analítica. Tradução da 8ª edição 
Americana. Ed. Thomson; São Paulo, 2007. 
In
te
n
s
id
a
d
e
deutério
tungstênio
200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100
λ / nm
Relação entre transmitância e absorbância
Fonte: 
https://www.ufjf.br/baccan/files/2010/10/Aula-5-
ESPECTROFOTOMETRIA-parte-2-_2S-2012.pdf
A espectroscopia de absorção molecular está baseada na medida de absorbância (A) ou 
transmitância (T), que estão relacionadas nas equações:


 A = 0,000  T = 1,000 (100% de transmissão)
 A = 1,000  T = 0,100 (10% de transmissão e 90% de absorção)
 A quantidade de energia transmitida depende da quantidade de moléculas presentes, ou 
seja, da concentração da substância analisada.
Lei de Beer
solução 10 g/L
Io IT1
solução 20 g/L
IT2Io
It = Io 10
-K´c
Fonte: https://www.ufjf.br/baccan/files/2010/10/Aula-5-
ESPECTROFOTOMETRIA-parte-2-_2S-2012.pdf
 Quanto maior a quantidade de moléculas (concentração), maior a quantidade de radiação 
absorvida (absorbância) e menor a quantidade de energia transmitida (transmitância).
Fonte: https://web.mst.edu/~gbert/Color_Lg/spec/Aspec.html
 A quantidade de energia transmitida depende do caminho óptico seguido pela radiação. 
Lei de Lambert
1 cm
Io IT1
Io IT3
3 cm
It = Io 10
-Kl
Fonte: https://www.ufjf.br/baccan/files/2010/10/Aula-5-
ESPECTROFOTOMETRIA-parte-2-_2S-2012.pdf
 Quanto maior a barreira a ser atravessada pela radiação, menor a quantidade de energia na 
radiação transmitida.
Fonte: https://web.mst.edu/~gbert/Color_Lg/spec/Aspec.html
Lei de Beer-Lambert
A: absorbância
e: coeficiente de extinção molar
b: largura da cubeta
c: concentração da substância
𝑨 = 𝜺 × 𝒃 × 𝒄
Fonte: https://www.ufjf.br/baccan/files/2010/10/Aula-5-ESPECTROFOTOMETRIA-parte-2-_2S-2012.pdf
 Limitação real
 A lei é válida somente para baixas concentrações.
 Em altas concentrações, a interação entre as moléculas afeta a distribuição de radiação, 
alterando o coeficiente de absortividade molar (e). 
 Como minimizar o desvio?
 Manter absorbância inferior a 1,000.
Limites da Lei de Beer-Lambert
Concentração
g/L
Absorbâncias
nm
440
0,00625 0,212
0,0125 0,384
0,025 0,686
0,05 1,122
0,1 1,465
 O limite quantitativo para a 
Lei de Beer é igual a 
absorbância 1,000. Valores 
superiores devem ser 
desconsiderados, pois 
promovem um desvio na 
proporcionalidade entre 
absorbância e concentração.
Limite real da Lei de Beer-Lambert
 Desvio instrumental
 A lei só é válida para radiação monocromática, ou seja, para um único comprimento de 
onda ().
 Como minimizar o desvio?
 Escolher a região onde o e é constante na região selecionada (pico de absorção).
Limites da Lei de Beer-Lambert
Comprimento de onda Concentração
A
b
s
o
rb
â
n
c
ia
A
b
s
o
rb
â
n
c
ia
Fonte: SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de 
Química Analítica. Tradução da 8ª edição Americana. Ed. Thomson; São Paulo, 2007. 
 O estudo espectrofotométrico se baseia na medida de quantidades relativas de luz absorvida 
por uma amostra, em função do seu comprimento de onda. Em relação a essa técnica, é 
incorreto afirmar que:
a) A transmitância é inversamente proporcional à concentração da solução corada. 
b) Na realização da técnica, denomina-se BRANCO o componente que contém todas as 
substâncias, menos a que está sendo dosada. 
c) Quanto maior a concentração da solução corada, menor será a absorbância da amostra. 
d) A curva de calibração representa graficamente os valores 
das absorbâncias e das concentrações de um conjunto de 
soluções-padrão.
e) Quanto mais próximo de 1 estiver o coeficiente de 
correlação, mais linear será o método analítico.
Interatividade
 O estudo espectrofotométrico se baseia na medida de quantidades relativas de luz absorvida 
por uma amostra, em função do seu comprimento de onda. Em relação a essa técnica, é 
incorreto afirmar que:
a) A transmitância é inversamente proporcional à concentração da solução corada. 
b) Na realização da técnica, denomina-se BRANCO o componente que contém todas as 
substâncias, menos a que está sendo dosada. 
c) Quanto maior a concentração da solução corada, menor será a absorbância da amostra. 
d) A curva de calibração representa graficamente os valores 
das absorbâncias e das concentrações de um conjunto de 
soluções-padrão.
e) Quanto mais próximo de 1 estiver o coeficiente de 
correlação, mais linear será o método analítico.
Resposta
 Técnica baseada na atomização de amostras para detecção de elementos químicos 
individuais.
 Envolve a medida da absorção de uma radiação por átomos gasosos no estado fundamental.
 Utilizada há mais de 50 anos em diferentes situações do controle físico-químico nas 
indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica.
Espectrometria de absorção atômica
Fonte: http://www.instalacoesmec.com.br/oxido-nitroso-absorcao-atomica.html
Esquema de um espectrômetro de absorção atômica
Fonte: SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, 
S. R. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8ª edição 
Americana. Ed. Thomson; São Paulo, 2007. 
Fluxograma do processo de atomização
Amostra
Spray
Aerossol
Moléculas gasosas
Átomos
Íons
Nebulização
Dessolvatação
Volatilização
Dissociação atômica
Ionização
Etapas reversíveis,
obtenção das formas 
excitadas e, com isso, 
ocorrência da absorção de 
radiação (ou emissão)
 Amostra é nebulizada por um fluxo de 
gás oxidante + gás combustível. Em 
seguida, a amostra é levada à chama 
para a atomização.
 Etapa crítica na análise e que pode 
garantir a precisão do resultado.
Atomização por chama
Fonte: https://ien.gov.br/index.php/laboratorios/82-laboratorios/200-
laboratorio-de-espectrometria-de-absorcao-atomica.html
Queimador
Fonte: SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, 
F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de 
Química Analítica. Tradução da 8ª edição 
Americana. Ed. Thomson; São Paulo, 2007. 
Oxidante 
auxiliar
Parafuso de fixação 
do obstáculo de fluxo
Cabeça do 
queimador
Anel de segurança da 
cabeça do queimador
Abertura para escape 
de pressão
Obstáculo de fluxo 
(Plástico Panton)
Combustível 
Botão de ajuste 
do nebulizador
Capilar de 
entrada da 
amostra
Nebulizador 
Para descartar 
Oxidante do 
nebulizador
 Ar: recomendado apenas em casos onde a amostra se decompõe facilmente (temperaturas 
mais baixas).
 Vazão do gás deve ser igual ou pouco maior que a velocidade de queima para manter a 
chama estável. A chama deve atravessar o queimador.
Tipos de chamas
Combustível Oxidante T (°C) VQueima (cm/s)
Gás natural Ar 1700-1900 39-43
Gás natural Oxigênio 2700-2800 370-390
Hidrogênio Ar 2000-2100 300-440
Hidrogênio Oxigênio 2550-2700 900-1400
Acetileno Ar 2100-2400 158-266
Acetileno Oxigênio 3050-3150 1100-2480
Acetileno Óxido nitroso 2600-2800 285
 Aspecto e tamanho de cada zona de combustão é dependente 
do tipo de combustível e de oxidante.
Estrutura da chama
Zona de combustão 
primária
Região interzonal
Zona de 
combustão 
secundária
Zona de combustão primária 
não é utilizada, pois, 
geralmente, não possui 
equilíbrio térmico.
Atomização é feita na região 
interzonal, pois existe 
predominância de átomos 
livres.
Zona de combustão 
secundária pode formar 
óxidos.
 Cada átomo a ser analisado tem perfil de absorção diferente, sendo necessário ajustar a 
altura da chama para análise.
Perfil de absorção da chama
Altura da chama, cm
Absorbância
Ag
Mg
Cr
Mg: maior absorbância no meio da
chama, pois, ao chegar na zona
secundária, começa a formar óxidos,
diminuindo a quantidade de átomos.
Ag: maior absorbância na parte mais
externa da chama. A prata não é
oxidada facilmente de forma a aumentar
o número de átomos com a altura da
chama (não forma óxidos).
Cr: forma óxidos muito 
estáveis, sendo 
necessário trabalhar 
numa altura de chama 
menor. 
Fonte: SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, 
S. R. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8ª 
edição Americana. Ed. Thomson; São Paulo, 2007. 
 Lâmpada de cátodo oco (mais comum, HCL). Promove a excitação dos elementos contidos 
na chama e permite a quantificação a partir de sua absorção ou emissão.
 Tubo de vidro oco preenchido com gás inerte contendo os eletrodos.
 Cátodo: elemento de interesse na análise.
 Ânodo: zircônio ou tungstênio.
 Lâmpada gera uma radiação eletromagnética característica do cátodo.
Fonte de radiação
Lâmpada de cátodo oco ou HCL
Fonte: https://vrbrasil.com/tudo-
sobre-lampadas-de-catodo-oco/
Contatos elétricos
Pino de alinhamento
Anodo
Getter
Janela de 
quartzo
Invólucro de PyrexContatos para o 
código do elemento
Catodo 
Isolante 
 Separa a linha espectral de interesse das outras linhas emitidas pela fonte de radiação 
através de um prisma ou uma rede de difração (duas fendas estreitas para entrada e 
saída da radiação). 
 Ocorre a separação em linhas discretas de radiação com diferentes comprimentos de 
onda (e, portanto, diferentes ângulos de difração). A fenda de saída seleciona a radiação 
desejada.
Monocromador
Fonte: https://docplayer.com.br/7027231-
Espectrometria-de-absorcao-atomica.html
Ângulo da rede 
determina o 
comprimento de onda 
na fenda de saída
Espelho 
côncavo
Espelho 
côncavo
Rede de 
difração
Fenda de 
saída
Detector 
Fenda de 
entrada
Fonte de 
radiação
Ao se realizar uma análise por espectrometria de absorção atômica, a captação da energia 
absorvida pelo átomo a ser analisado envolve o uso de uma lâmpada especial, chamada:
a) Deutério.
b) Tungstênio.
c) Cloreto.
d) Platina.
e) Cátodo oco.
Interatividade
Ao se realizar uma análise por espectrometria deabsorção atômica, a captação da energia 
absorvida pelo átomo a ser analisado envolve o uso de uma lâmpada especial, chamada:
a) Deutério.
b) Tungstênio.
c) Cloreto.
d) Platina.
e) Cátodo oco.
Resposta
 A atomização por chama alcança precisão de mg/L, o forno de grafite passa a ser 
interessante quando se deseja precisão maior (µg/L).
 Atomização ocorre em tubo transversal, minimizando a reversão dos átomos para moléculas, 
condensações nas extremidades do tubo e variações de temperatura.
 Ideia básica seria gerar uma nuvem de átomos densa e em condições controladas (L´vov, 
1958).
 O processo de atomização ocorre em sistema fechado e que permite aumento no tempo de 
residência dos átomos no caminho óptico. 
Forno de grafite
Fonte: https://www.analiticaweb.com.br/p.php?tit=espectrometro-de-
absorcao-atomica&Bid=p487761f77ef70
Fonte: SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de 
Química Analítica. Tradução da 8ª edição Americana. Ed. Thomson; São Paulo, 2007. 
Compartimento da 
seringa
Amostrador do 
forno
Solução de 
lavagem
Frasco de rejeitos
Ajuste de altera da 
ponta do capilar
Ajuste A 
do capilar
Ajuste B 
do capilar
Fonte: SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de 
Química Analítica. Tradução da 8ª edição Americana. Ed. Thomson; São Paulo, 2007. 
Forno de 
grafite
Janela 
Para o espectrofotômetro
Anel de 
vedação
Fluxo interno de gás
Tubo de grafite
Feixe 
de luz
Janela 
Fluxo externo de gás
Anel de 
vedação
 Métodos qualitativos e quantitativos que se baseiam no fenômeno de excitação de uma 
molécula para, em seguida, ocorrer a emissão de uma radiação.
 A técnica envolve dois espectros de radiação: 
 Excitação (menor λ).
 Emissão (maior λ).
Espectrometria de emissão
Fonte: https://www.news-medical.net/life-sciences/A-Guide-to-
Fluorescence-(Portuguese).aspx
 Fluorescência: a excitação não provoca alterações no spin durante a transição eletrônica.
 Fosforescência: a excitação provoca alterações no spin durante a transição eletrônica.
 Quimiluminescência: emissão de radiação por uma espécie excitada durante uma reação 
química.
Classificação
Luz (fótons de alta energia)
Absorção
Luz (fótons de baixa energia)
Emissão
Sem Luz 
Estado Basal
Sem Luz 
Estado Basal
Fonte: https://www.pinterest.pt/pin/24558760454787236/
 Excitação está relacionada ao estado eletrônico do spin nas moléculas.
 Spin: um orbital comporta, no máximo, dois elétrons de spin contrários (emparelhados).
Estado fundamental (basal)
Em um orbital eletrônico no estado
fundamental, os elétrons se encontram
EMPARELHADOS, como na figura ao lado.
 Quando um par de elétrons de uma molécula é excitado a um nível de energia mais alto, 
podem ser formados dois estados energéticos excitados:
 Singleto: elétrons permanecem emparelhados.
 Tripleto: elétrons desemparelhados.
Estado de excitação
Estado excitado 
singleto
(fluorescência)
Estado excitado 
tripleto
(fosforescência)
Diagrama de Jablonski
Estados excitados singletos
Estados excitados tripletosEnergia
Fluorescência
(emissão de fóton)
Fosforescência
(emissão de fóton)
Relaxação 
vibracional
(não radioativo)
Absorção
Fonte: http://fqb.fcien.edu.uy/docs/Clase%20Intro%20+%20efecto%20solvente.pdf
 Para efetuar uma análise fluorimétrica, deve-se obter, inicialmente, os λ de excitação e 
emissão para que se ajuste no equipamento.
 Ambos são obtidos por uma varredura semelhante àquela efetuada no espectrofotômetro.
 Por meio de uma curva de calibração é possível converter a intensidade (I) em concentração.
Espectros de excitação e emissão
Fonte: 
https://www.azonano.com/equipment-
details.aspx?EquipID=86
Monocromador de 
emissão
Monocromador de 
excitação
Fotomultiplicadora da amostra
Refletor branco
Divisor 
de 
feixes
Fotomultiplicadora 
de referência
Lâmpada 
de 
xenônio
Compartimento 
da amostra
Fonte: HOLLER, SKOOG, CROUGH. Princípios de Análise Instrumental. 6. ed., 2009. 
Rede
Célula de 
compensação 
da absorbância
Rede
 Exemplo de Espectro de 
Excitação (FAD):
Varredura
Fonte: arquivo pessoal
150,000
100,000
50,000
0,000
350,0 400,0 500,0 600,0 700,0
Wavelength (nm)
In
te
n
s
it
y
 Exemplo de Espectro de 
Absorção (FAD)
Varredura
Fonte: arquivo pessoal
400,0
Wavelength (nm)
In
te
n
s
it
y
500,0 600,0 700,0350,0
-1,055
50,000
100,000
103,902
A espectrofluorimetria vem sendo utilizada em análise instrumental em substituição à 
tradicional análise espectrofotométrica. Apesar do custo maior do equipamento, a técnica 
apresenta diversas vantagens e por isso merece sempre atenção especial por parte do analista 
no momento de decidir qual a técnica mais apropriada para sua determinação analítica. A 
seguir, têm-se algumas afirmações sobre a técnica espectrofluorimétrica. Indique qual a 
afirmação correta:
a) Apresenta precisão analítica inferior a da técnica espectrofotométrica, sendo possível 
captar teores na escala de micrograma por litro.
b) Apresenta apenas um monocromador responsável pela seleção da radiação absorvida pela 
molécula.
c) Baseia-se na determinação da quantidade de energia emitida 
pela molécula de interesse durante a passagem de um feixe 
de radiação com comprimento de onda fixo.
d) Utiliza uma lâmpada de cátodo oco que será responsável 
pela emissão de uma radiação responsável pela excitação da 
molécula de interesse.
e) Utiliza uma cubeta de dois lados polidos.
Interatividade
A espectrofluorimetria vem sendo utilizada em análise instrumental em substituição à 
tradicional análise espectrofotométrica. Apesar do custo maior do equipamento, a técnica 
apresenta diversas vantagens e por isso merece sempre atenção especial por parte do analista 
no momento de decidir qual a técnica mais apropriada para sua determinação analítica. A 
seguir, têm-se algumas afirmações sobre a técnica espectrofluorimétrica. Indique qual a 
afirmação correta:
a) Apresenta precisão analítica inferior a da técnica espectrofotométrica, sendo possível 
captar teores na escala de micrograma por litro.
b) Apresenta apenas um monocromador responsável pela seleção da radiação absorvida pela 
molécula.
c) Baseia-se na determinação da quantidade de energia emitida 
pela molécula de interesse durante a passagem de um feixe 
de radiação com comprimento de onda fixo.
d) Utiliza uma lâmpada de cátodo oco que será responsável 
pela emissão de uma radiação responsável pela excitação da 
molécula de interesse.
e) Utiliza uma cubeta de dois lados polidos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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