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COLETA PARA EXAMES Em ambiente hospitalar Urina tipo 1: •Coleta de urina para adultos lúcidos e deambulantes: 1- explicar o procedimento ao paciente e acompanhante; 2- higienizar as mãos; 3- fazer a identificação para o frasco de exame com nome, leito, número do prontuário, unidade de internação, data e hora; 4- orientar o paciente a: 4.1- fazer higiene íntima utilizando água e sabão; 4.2- desprezar o primeiro jato urinário e coletar o segundo jato no recipiente estéril; 4.3- entregar o frasco com a urina no posto de enfermagem. 5- colocar a identificação preparada anteriormente no frasco; 6- registrar o procedimento em ficha única; 7- encaminhar o material devidamente protocolado ao laboratório. INDICAÇÃO: para esclarecer diagnóstico, como infecção urinária, cálculo renal, doenças renais, presença de sangramento, identificação de agente infeccioso, para direcionar tratamento antimicrobiano, e para detectar alterações nos valores padrões dos elementos de urina. Urina tipo 1: • coleta de urina em pacientes adultos acamados: 1- higienizar as mãos; 2- fazer identificação para o frasco de exame com nome, leito, número do prontuário, unidade de internação, data e hora; 3- explicar o procedimento ao paciente e acompanhante; 4- colocar biombos ao redor do leito; 5- calçar luvas de procedimento; 6- colocar a comadre sob o paciente; 7- fazer higiene íntima com água e sabão; 8- desprezar o primeiro jato de urina e coletar o segundo em frasco estéril; 9- secar o paciente e retirar a comadre; 10- assegurar que o paciente esteja seguro e confortável no leito (grades elevadas); 11- deixar a unidade do paciente em ordem; 12- secar o frasco com papel toalha se for necessário; 13- colocar a identificação preparada anteriormente no frasco; 14- descartar o material utilizado em local apropriado; 15- retirar luvas de procedimento; 16- registrar procedimento em ficha única;17- encaminhar o material devidamente protocolado ao laboratório. Urina tipo 1: •coleta de urina de cateter vesical de demora: 1- higienizar as mãos; 1- esvaziar a sonda e bolsa coletora de urina; 2- clampear o circuito coletor abaixo do nível da porta de amostra por 15 a 30 minutos; 3- calçar luvas estéril e realizar assepsia da porta de amostra com gaze e álcool 70%; 4- inserir a agulha com a seringa na porta de amostra e aspirar quantidade de urina suficiente; 5- transferir a amostra para o recipiente estéril; 6- descartar a agulha com a seringa na caixa de perfurocortante; 7- remover o clamp do circuito coletor; 8- fazer a identificação no frasco de exame com nome, leito, número do prontuário, unidade de internação, data e hora; 9- encaminhar o material devidamente protocolado ao laboratório. Urina tipo 1: •coleta de urina em crianças e bebês: 1- higienizar as mãos; 1- fazer identificação para o frasco de exame com nome, leito, número do prontuário, unidade de internação, data e hora; 2- explicar o procedimento ao paciente e acompanhante; 3- colocar biombos ao redor do leito, se possível encaminhar a sala de procedimentos; 4- calçar luvas de procedimento; 5- fazer higiene íntima com água e sabão; 6- solicitar que a criança urine no frasco próprio, ou coloque saco plástico estéril com adesivo; 7- retirar o adesivo do coletor e pressionar contra a pele ao redor das genitais, observando para que fiquei completamente aderido; 8- o coletor pode permanecer por 30 minutos e depois deve ser trocado repetindo o procedimento; 9- quando a urina estiver no coletor retirar com cuidado e colocar a urina no frasco; 10- fechar o frasco e colocar a etiqueta de identificação; 11- descartar o material utilizado em local apropriado; 12- assegurar que a criança esteja confortável e segura no leito (grades elevadas); 13- retirar as luvas de procedimento; 14- registrar o procedimento em ficha única; 15- encaminhar o material devidamente protocolado ao laboratório. URINA DE 24H Urina de 24h: 1- explicar o procedimento ao paciente e acompanhante; 2- lavar as mãos; 3- fazer a identificação no frasco de exame com nome, leito, número do prontuário, unidade de internação, data e hora; 4- desprezar todo o volume de urina da primeira micção da manhã; 5- começar a coleta a partir da segunda micção, colhendo todo o volume de urina do dia e da noite, até a primeira micção do dia seguinte; 6- manter a urina coletada em local fresco e arejado ou sob refrigeração; 7- pesar e medir a altura do paciente e registrar esses valores no impresso de solicitação do exame; 8- registrar o procedimento e anotar o volume total colhido das 24h; 9- protocolar o exame no livro de protocolo; 10- encaminhar o material ao laboratório. INDICAÇÃO: investigação diagnóstica UROCULTURA Indicação: diagnóstico de bactérias Urocultura: coleta feminina •coleta feminina: Urocultura: coleta masculina COLETA DE URINA POR SONDA VESICAL DE DEMORA Indicação: investigação diagnóstica GLICOSÚRIA Indicação: investigação diagnóstica do nível de glicose na urina COLETA DE ESCARRO Indicação: pacientes sintomáticos respiratórios Para expectoração espontânea: Para expectoração induzida: Coleta por aspiração traqueal: COPROCULTURA Indicação: diarreia sanguinolenta, febre, tenesmo, sintomas severos e persistentes EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES Indicação: identificação de parasitas intestinais APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO Aplicação de calor A aplicação do calor relaxa a musculatura dos vasos sanguíneos ao que se chama de vasodilatação auxiliando na eliminação do processo inflamatório. •vasodilatação; •aumento da taxa de metabolismo celular; •aumento da drenagem linfática e venosa; •redução do tônus muscular. APLICAÇÃO DO CALOR: - reunir o material; - orientar o paciente sobre o procedimento; - higienizar as mãos; - Calçar luvas de procedimento; - descobrir a área corporal onde será aplicada o calor; - verificar a temperatura caso o calor seja indicado para elevação geral da temperatura; - posicionar a bolsa colocando a compressa entre a bolsa e a pele do paciente; - fixar a bolsa para manter no local adequado; - Manter a bolsa pelo tempo determinado pelo médico colocando mais água quente se necessário; - - Verificar constantemente a pele onde está sendo aplicado do calor para avaliar suas condições; - após o tempo determinado retirar a bolsa; - se necessário secar o paciente; - deixar o paciente confortável; - desprezar o material; - higienizar as mãos. Aplicação de frio •diminuição do local; •efeito anti-inflamatório local; •redução da dor; •impede a formação de abcessos. Aplicação do frio: -reunir o material; - Orientar o paciente sobre o procedimento; - Calçar luvas de procedimento; - Descobrir a área corporal onde será feita a aplicação; - Colocar compressa entre a bolsa e a pele para proteção; - Colocar gelo e água gelada na bolsa; - Verificar a temperatura; - Manter a bolsa pelo tempo prescrito pelo médico; - Observar constantemente a pele para verificação de suas condições – após o tempo determinado retirar a bolsa; - secar o paciente se necessário; - deixar o paciente confortável; - desprezar o material; - higienizar as mãos; - registrar o procedimento em prontuário. TEMA 1: SONDAGEM GÁSTRICA Sondagem nasogástrica Sondagem nasogástrica: conceito A sondagem nasogástrica é a passagem de uma sonda através das fossas nasais até o estômago. Além de ser utilizada para alimentação, pode ser introduzida para remover secreções do estômago, remover doses excessivas de medicamentos ingeridos ou venosos, para esvaziamento gástrico antes de cirurgias e para administração de medicações. SONDAGEM NASOENTERAL . Sondagem nasoenteral: conceito A sondagem nasoentérica é a passagem de uma sonda através das fossas nasais, geralmente até o jejuno com a finalidade de alimentar e hidratar. Está sonda causa menos traumas que a sonda nasogástrica, podendo permanecer por mais tempo e reduz o risco de regurgitação e aspiraçãotraqueal. SONDAGEM OROGÁSTRICA . Sondagem orogástrica: conceito Consiste na passagem de uma sonda pela cavidade oral até o estômago. A sondagem orogástrica tem as mesmas funções da sondagem nasogástrica. A via oral é de escolha quando a nasal é contraindicada devido a traumas e/ou obstruções. LAVAGEM GÁSTRICA . Lavagem gástrica: definição Processo que visa padronizar procedimento de lavagem gástrica, promovendo a melhoria da qualidade da assistência prestada aos clientes. Lavagem gástrica é um procedimento terapêutico que consiste na irrigação é aspiração do conteúdo gástrico por meio de uma sondagem gástrica. LAVAGEM INTESTINAL . Procedimento: ■ Orientar o paciente e família sobre o procedimento; ■ Encaminhar o paciente a sala de procedimento ou colocar biombos; ■ Colocar a máscara e higienizar as mãos; ■ Calçar luvas de procedimento; ■ Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo com MIE estendido e MID fletido ■ Conectar a solução a sonda retal; ■ Lubrificar a sonda com a própria solução que será utilizada; ■ Introduzir a sonda lentamente ao ânus; ■ Infundir lentamente a solução aquecida de acordo com a prescrição médica; ■ Retirar a sonda retal e comprimir as nádegas; ■ Oferecer a comadre, colocar fralda ou encaminhar o paciente ao vaso sanitário de acordo com as condições clínicas; ■ Anotar quantidade e características da eliminação intestinal; ■ Organizar material, ambiente e garantir o conforto do paciente; ■ Checar e anotar o procedimento; ■ Desprezar o material em lixo apropriado. SONDAGEM VESICAL Masculino e feminino Sondagem vesical de demora: feminino Sondagem vesical de demora: masculino Sondagem vesical de alívio: feminina Sondagem vesical de alívio: masculino Cuidados com sondagem vesical de demora Cuidados com sondagem vesical de alívio OXIGENOTERAPIA O que é Oxigenoterapia: O que é? Materiais necessários: Por cateter nasal: Por cânula nasal: Por máscara: Cuidados: Não permitir que se fume no local; Cuidado com os aparelhos elétricos que podem emitir faíscas; Transportar o cilindro com cuidado; observar e registrar parâmetros ventilatórios; Observar sinais de complicações; TIPOS DE ASPIRAÇÃO . O que é aspiração? Aspiração traqueal Aspiração das vias aéreas superiores:
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