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SONDAGEM VESICAL, IRRIGAÇÃO,SVA 18

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es-valdosantos@hotmaiL.com 
 @enfer_prof_esvaldo 
 
Assistir Vídeo Aula de 
Sistema Excretor. 
 É uma das funções humanas básicas que pode ser 
comprometida por uma variedade de doenças e 
situações. 
 O papel do enfermeiro é auxiliar o paciente de acordo 
com a sua necessidade, em atividades como promover 
o esvaziamento da bexiga, na deambulação até o 
banheiro ou, se não for possível, sentar-se no assento; 
intervir quando a bexiga não apresentar esvaziamento 
por meio da inserção de uma sonda urinária (cateter 
urinário); implementar medidas para minimizar o 
risco de infecção na presença de sondas de drenagem 
vesical. 
 Normatiza o procedimento de sondagem vesical no 
âmbito do Sistema COFEN e CORENs. 
 A inserção do cateter vesical privativo do enfermeiro. 
 Ao técnico de enfermagem cabe a monitorização e o 
registro das queixas do paciente, condições do sistema 
de drenagem, débito urinário, manutenção de técnica 
de limpeza, coletar urina para exames, monitorar o 
balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos sob 
a supervisão do enfermeiro. 
 A eliminação urinária é um processo natural e privado. 
 A intervenção de enfermagem é necessária quando o paciente é 
incapaz de ir até o banheiro de maneira independente ou no 
esvaziamento inadequado da bexiga. 
 Pacientes com eliminação urinária alterada necessitam de apoio 
fisiológico e psicológico. O apoio fisiológico inclui 
procedimentos invasivos como a inserção de uma sonda na 
bexiga ou simplesmente auxiliar os pacientes no uso de um 
urinol, ou da comadre ou papagaio. O apoio emocional é 
igualmente importante aos pacientes que sentem vergonha, 
insegurança e ansiedade associadas às necessidades de 
eliminação. 
 É essencial que o enfermeiro reconheça esses sentimentos e 
respeite, ao máximo possível, a privacidade e a dignidade do 
paciente. Um bom enfermeiro é competente nas habilidades 
técnicas e sensível às necessidades psicológicas dos pacientes 
 CONCEITO. 
 FINALIDADE 
- Mensurar a urina residual da bexiga após a micção; 
- Esvaziar a bexiga para procedimentos cirúrgicos 
principalmente abdominais; 
- Coletar urina estéril para exames; 
- Controlar o débito urinário; 
- Permitir irrigação vesical; 
- Aliviar a retenção urinária, quando as medidas para 
estimular a micção forem ineficazes 
 Procedimento invasivo que necessita de uma 
prescrição médica e exige uma técnica asséptica. 
 O cateterismo urinário poderá ser temporário e de 
curto prazo ( 2 semanas ou menos) ou permanente 
ou longo prazo( mais de 1 mês). 
 Para sua inserção segue as mesmas etapas, tanto 
para o procedimento de sondagem vesical de 
demora como também de alívio. 
 
 Para pacientes com retenção urinária ou doença grave 
e que precisem de cateterismo urinário, as trocas 
devem ser individualizadas, e não rotineiras. Devem 
ser trocadas quando houver um vazamento ou 
bloqueio. O cateterismo de longo prazo deve ser 
evitado em decorrência de sua associação á (ITU). 
 A bolsa coletora deverá sempre permanecer abaixo do 
nível da bexiga. 
 Este procedimento não deverá ser delegado ao 
profissional de nível médio. 
 
 
 Dispositivo não invasivo que cria uma imagem de 
ultrasson da bexiga para medição do volume de urina 
na bexiga. 
 Usado sempre quando suspeitar de um esvaziamento 
inadequado da bexiga. O uso mais comum é a pós-
micção residual (PMR). Que é medido após 10 minutos 
da micção, o normal é que deva existir um volume 
menor que 50ml, duas ou mais medições apresentando 
um valor superior a 100ml é preciso que se pesquisa a 
situação. 
 Início da sensação do enchimento da bexiga ocorre 
quando há 100 – 150ml de urina na bexiga 
 
 Desejo de urinar entre 200 – 300ml de urina na bexiga 
 
 Com 400ml de urina há uma sensação significativa de 
enchimento da bexiga 
 
 O tamanho de uma sonda urinária baseia-se na escala 
French (Fr), que reflete o diâmetro interno da sonda. A 
maioria dos adultos com sonda vesical de demora 
utiliza os tamanhos Fr 12 a 16 para minimizar o 
traumatismo e o risco de infecção. 
 Entretanto, sondas de diâmetros maiores são 
necessárias em circunstâncias especiais, após uma 
cirurgia urológica. 
 Tamanhos menores como Fr 5 a 6 para lactentes e Fr 8 
a 10 para crianças são necessários. 
 Sondas de diâmetros maiores aumentam o risco de 
traumatismo uretral. 
 
 
 
 Potter, ALERTA DE SEGURANÇA A prática de testar a 
insuflação do balão de uma sonda de demora não é 
mais recomendada. A insuflação/desinsuflação 
precoce do balão pode levar à formação de sulcos, 
potencializando a causa de traumatismo durante a 
inserção. É essencial checar as instruções do fabricante 
antes de inserir uma sonda vesical de demora. 
 Manual da anvisa 2017 
-trás como possibilidade fazer o teste com água, para 
evitar a fenda. 
 MATERIAL: 
 
-Bandeja com pacote de cateterismo vesical estéril ( cuba rim, 
cuba redonda, pinça Cheron, campo fenestrado); 
-Sonda vesical (Foley) de calibre adequado ao paciente ( em 
geral n. 12 ao 16); 
-Xilocaína gel; 
-Gazes; esparadrapo. 
-Solução antisséptica (PVPI tópico ou clorexidina); 
-luva de procedimento para realizar higiene íntima. 
 1 par de luva estéril; 
-2 Seringas 20 ml, agulha 30x8, solução de água destilada (AD) 
-Bolsa coletora com sistema fechado; 
-Saco de lixo plástico; 
-Biombo (S/N). 
Principais EPIs. 
 
 Lavar as mãos 
 Ver prontuário, confirmar o procedimento. 
 Lavar as mãos, 
 Se apresentar ao paciente 
 Explicar o procedimento e sua finalidade. 
 Promover um ambiente iluminado e privativo. 
 Voltar ao posto e preparar os materiais. 
 Fazer a higiene íntima com água e sabão; 
 Retirar as luvas de procedimento e os materiais 
utilizado na higiene e lavar as mãos; 
 Preparar os materiais para o cateterismo. 
 
 Colocar o paciente em decúbito dorsal com as 
pernas afastadas. 
 Colocar o saco de lixo próximo à cama; 
 Abrir o pacote de cateterismo vesical com técnica 
asséptica sobre a cama entre as pernas do paciente 
com a ponta próxima à base peniana; 
 Colocar sobre o campo todos os materiais estéreis. 
Como seringas, agulha, sonda vesical, coletor e 
gaze... 
 Colocar a solução anti-séptica na cuba redonda; 
 
 Abrir a ampola de AD e deixá-la na mesa de 
cabeceira ou na mesa de mayo. 
 Calçar as luvas estéreis; 
 Aspirar a AD(água destilada) + xilocaína com a 
seringa e agulha com auxílio de outra pessoa s/n e 
colocá-la sobre o campo; 
 Testar o balão e válvula da sonda introduzindo a 
quantidade de água recomendada pelo fabricante 
(normalmente de 05 a 30 ml); 
 Conectar a sonda ao coletor; 
 
 
 Fazer a anti-sepsia obrigatoriamente no sentido do 
meato uretral para a periferia (meato uretral, glande, 
corpo do pênis 
 Utilizando gazes montadas em pinça embebidas na 
solução anti séptica; 
 A mão não dominante que estava segurando o pênis 
para a anti-sepsia deverá segurar até o final do 
procedimento. 
 Colocar o campo fenestrado sobre a região genital 
expondo o órgão. 
 
 Segurar o pênis com uma gaze, retraindo o prepúcio com o 
polegar e indicador (mão esquerda). Essa mão deve 
permanecer imóvel no local até o término do 
procedimento; 
 Afastar com a mão direita a cuba redonda e pinça; 
 Introduzir a xilocaína no meato com a seringa, 
pressionando a extremidade do mesmo contra o bico da 
seringa. 
 Pode ser manter pressionada a glande por cerca de 2 
minutos para evitar refluxo da geleia ou introduziu a 
xilocaína ocluir o meato com o polegar e com a mão 
dominante já pega a sonda para ser introduzida. 
 Com a mão direita inserir suavemente a sonda até sua 
bifurcação (15 a 20 cm) com movimentos para baixo, com o 
pênis elevado perpendicularmente, e baixar o pênis 
lentamente para facilitar a passagem na uretra bulbar; 
 No caso da mulher de 7 cm a 10 cm, visualizando o retorno 
da diurese através do circuito do coletor. Insuflar o balão e tracionar lentamente a sonda até 
encontrar resistência; 
 Recobrir a glande com o prepúcio ao final do procedimento 
para evitar edema da glande; 
 Fixar a sonda com fita adesiva no terço médio da coxa para 
evitar prender ou repuxar em algum lugar podendo 
favorecer o aparecimento de uma lesão. 
 
 Sondas de demora possuem volumes variáveis nos 
balões, de 3 mL (para uma criança) até 30 mL para 
irrigação contínua da bexiga (ICB). O tamanho da 
sonda e o volume do balão estão normalmente 
impresso na cápsula da sonda. O volume do balão 
recomendado para um adulto é de 5 mL. O uso 
prolongado de balões com maiores volumes foi 
associado a irritação e traumatismo de parede da 
bexiga (Newman, 2009). 
 Não utilizar solução salina para inflar o balão, pois 
poderá haver formação de cristais que impedirão a 
deflação futura. 
 Nunca deixar a sonda sem fixação, pois além de 
aumentar os riscos de infecção, pode haver tração e 
lesão no meato urinário. 
 Na limpeza diária dos cateteres deve-se lavar com água 
e sabão ao redor do catete. Não se devem usar soluções 
antissépticas ou antimicrobianos uretrais, pois essa 
prática poderá levar ao desenvolvimento de bactérias 
resistentes no meato urinário. 
 
 
 Se o paciente queixar-se de dor súbita durante a 
insuflação do balão, interrompa a injeção e retire o 
líquido do balão, avance mais a sonda e insufle 
novamente o balão. O balão possivelmente foi 
insuflado na uretra. 
 Todos os balões de sonda de silicone devem ser 
desinsulflados por meio da gravidade para evitar a 
formação de rugas ou dobras que podem causar 
traumatismo uretral 
 
 Explicar a finalização do procedimento. 
 Identificar o coletor com: nome do profissional, data, nº da 
sonda, quantidade de água, assinatura. 
 Retirar as luvas; 
 Deixar o paciente confortável; 
 Recolher o material, depois desprezar nos respectivos 
lugares específicos. 
 Lavar as mãos; 
 Fazer as anotações pertinentes ( tipo e calibre da sonda, 
volume de água no balão, aspecto da urina e quantidade, 
intercorrências durante o procedimento. 
 
 Verifique o volume, limpidez, cor, odor e 
sedimento da urina na bolsa de drenagem. 
 
 Monitore a elevação de temperatura e 
calafrios. 
 
 
 
 Procedimento cirúrgico de um cateter inserido na 
bexiga, pela parede abdominal acima da sínfise púbica. 
 
 O cuidado imediato direto após inserido deverá ser do 
enfermeiro e não poderá ser delegado, por tanto o 
cuidado de um cateter já estabelecido poderá ser 
delegado. 
 
obstruções de uretra 
hiperplasia da próstata 
estenose uretral 
após uma cirurgia urológica 
em situações em que uma sonda uretral 
prolongada resulte em irritação 
 
 Verifique o volume, limpidez, cor, odor e 
sedimento da urina na bolsa de drenagem. 
 
 No caso da cistostomia; monitorar o local de 
inserção da sonda quanto à presença de 
inflamação, dor, hiperemia, edema e 
drenagem / Monitore a elevação de 
temperatura e calafrios. 
 
SONDAGEM 
VISICAL 
FEMININA 
 
 MATERIAL: 
 Bandeja com pacote de cateterismo vesical; ( cuba rim, cuba 
redonda, pinça Cheron, campo fenestrado); 
 Sonda vesical duas vias(Foley) de calibre adequado (em geral n. 
12,14, 16); 
 Xilocaína gel, gazes, luvas estéreis; 
 1 seringa de 20 ml, 1 agulha 30x8; 
 Ampola de AD, fita adesiva; 
 Solução anti-séptica (PVPI tópico ou clorexedina); 
 Biombo s/n; 
 Saco plástico para lixo; 
 Bolsa coletora de urina ( sistema fechado); 
 Material para higiene íntima ( toalha, luva de procedimento, 
sabão líquido, jarro com água morna e comadre) 
 
 Lavar as mãos 
 Ver prontuário, confirmar o procedimento. 
 Lavar as mãos, 
 Se apresentar ao paciente 
 Explicar o procedimento e sua finalidade. 
 Promover um ambiente iluminado e privativo. 
 Voltar ao posto e preparar os materiais. 
 Fazer a higiene íntima com água e sabão; 
 Retirar as luvas de procedimento e os materiais 
utilizado na higiene e lavar as mãos; 
 Preparar os materiais para o cateterismo. 
 
 
 Colocar o paciente em posição ginecológica. 
 Colocar o saco de lixo próximo à cama; 
 Abrir o pacote de cateterismo vesical com técnica asséptica 
sobre a cama entre as pernas do paciente com a ponta 
próxima à base peniana; 
 Colocar sobre o campo todos os materiais estéreis. Como 
seringas, agulha, sonda vesical, coletor e gaze... 
 Colocar a solução anti-séptica na cuba redonda; 
 Posicione o foco de luz para iluminar o períneo ou solicite ao 
técnico que segure o foco de luz para visualização do meato 
urinário. 
 
 
 Abrir a ampola de AD e deixá-la na mesa de cabeceira; 
 Calçar as luvas estéreis; 
 Aspirar a AD(água destilada) com a seringa e agulha com auxílio 
de outra pessoa s/n e colocá-la sobre o campo; 
 Testar o balão e válvula da sonda introduzindo a quantidade de 
água recomendada pelo fabricante (normalmente de 07 a 20 ml); 
 Conectar a sonda ao coletor; 
 A anti-sepsia deverá ser obrigatoriamente no sentido 
anteroposterior, meato uretral, para pequenos, grandes, inguinal 
e de cima para baixo; 
 Afastar os grandes e pequenos lábios com os dedos indicador e 
polegar da mão esquerda e expor o vestíbulo vaginal e meato da 
uretra, permanecendo nessa posição até o final da técnica; 
 
 
 Utilizando gazes montadas em pinça embebidas na 
solução anti-séptica; 
 Colocar o campo fenestrado sobre a região genital 
expondo o órgão. 
 Colocar campo fenestrado. 
 Lubrificar a sonda em torno de 7 cm com xilocaína gel, tomar 
cuidado para não obstruir seus orifícios; 
 Continuar expondo o meato uretral e com a mão direita, 
inserir a sonda lubrificada cerca de 3 a 4 cm após o refluxo da 
urina; 
 Insuflar o balão com quantidade de água destilada indicada 
na sonda; 
 Tracionar a sonda delicadamente até encontrar resistência; 
 
 Retirar o campo fenestrado; 
 Explicar a finalização do procedimento. 
 Identificar o coletor com: nome do profissional, data, nº da 
sonda, quantidade de água, assinatura. 
 Retirar as luvas; 
 Deixar o paciente confortável; 
 Recolher o material, depois desprezar nos respectivos 
lugares específicos. 
 Lavar as mãos; 
 Fazer as anotações pertinentes ( tipo e calibre da sonda, 
volume de água no balão, aspecto da urina e quantidade, 
intercorrências durante o procedimento. 
 
 A remoção de sondas vesicais de demora é uma intervenção 
importante para reduzir o risco de ITU. 
 É importante assegurar a desinsuflação do balão da sonda 
para minimizar traumatismos da uretra na remoção da 
sonda. 
 Todos os pacientes devem manter a micção monitorada 
após a remoção da sonda por pelo menos 24 a 48 horas por 
meio de um registro das eliminações ou controle de diurese. 
 Dor e distensão abdominais, sensação de esvaziamento 
incompleto, incontinência, perdas constante da urina e 
eliminação de volumes muito pequenos podem indicar 
esvaziamento inadequado da bexiga e necessidade de 
intervenção. 
 Estimule o paciente a manter ou aumentar a ingestão de 
líquidos (a menos que seja contraindicado). 
 Inicie o controle de diurese ou o diário de eliminações. 
Oriente o paciente para comunicar a necessidade de 
esvaziar a bexiga para o registro do volume total de urina 
eliminada. Certifique-se da compreensão do paciente para 
o uso do cálice graduado. 
 Explique que muitos pacientes sentem temporariamente 
um pouco de queimação, desconforto ou micção em 
pequeno volume na primeira eliminação. 
 Luvas de procedimento 
 Máscaras, gorro, 
 Óculos de proteção indiviual 
 Seringa de 20 ml. 
 Protetor impermeável 
 Cadeira higiênica, coletor de urina, comadre, papagaio 
ou urinol 
 Saco para lixo. 
 Gases 
 
 São maleáveis e semelhante a um preservativo que se 
molda ao pênis, proporcionando um modo seguro e 
não invasivo de conter a urina, 
 A avaliação da pele do pênis deverá ser realizada peloenfermeiro como também determinar processo alérgicos, o 
procedimento de aplicar um cateter preservativo pode ser 
delegado ao profissional do nível médio. 
 O mesmo só poderá se aplicado em pele íntegra. 
 O preservativo deve ser fixado firmemente para que seja 
confortável e permaneça no local, mas não apertado o 
suficiente para causar a constrição do fluxo sanguíneo. 
 O esparadrapo deverá ser aplicado em forma de espiral. 
 Sua troca deverá acontecer após 24hs ou sempre que houver 
necessidade. 
 
 
 Kit de sonda com preservativo (preservativo coletor externo 
de urina de tamanho apropriado, dispositivo de fixação 
[adesivo interno, fita ou faixa], solução de preparação da 
pele {de acordo com as recomendações do fabricante}). 
 Protetor de pele 
 Bolsa de coleta de urina para sonda de drenagem fixada à 
perna ou correspondentes 
 Cuba com água morna e sabão 
 Toalhas e compressas de higiene (esponjas) 
 Toalha de banho 
 Luvas limpas 
 Tesouras, protetor de pelos ou papel toalha 
 Tricotomizador 
 lavar as mãos 
 ler o prontuário 
 lavar as mãos 
 Se apresentar ao paciente e explicar o procedimento 
 voltar ao posto 
 lavar as mãos 
 preparar os materiais 
 ir ao paciente para realizar o procedimento. 
 
 Prepare a bolsa de coleta urinária (bolsa de drenagem de alto 
volume ou bolsa de fixação de perna). 
 Solte a extensão da bolsa de drenagem. 
 Fixe a bolsa ao leito; passe a extensão da sonda entre as grades 
laterais e o estrado. 
 Certifique-se de que a extensão da sonda não será tracionada com 
a elevação das grades. 
 Ajude o paciente a assumir a posição de decúbito dorsal, com as 
coxas ligeiramente afastadas, uma toalha de banho sobre o tronco 
e os lençois dobrados sobre as extremidades inferiores; exponha 
apenas a genitália para o procedimento. 
 Realize a higiene perineal. 
 Seque bem antes de aplicar o dispositivo. Assegure o 
reposicionamento do prepúcio antes de aplicar a sonda com 
preservativo para homens não circuncidados. Não aplique creme 
protetor. 
 Aplique protetor de pele ao pênis e deixe secar, se prescrito. 
 Corte os pelos da base do pênis antes de aplicar a sonda com 
preservativo. Alguns fabricantes fornecem um protetor de 
pelos que deve ser colocado sobre o pênis antes da aplicação 
do dispositivo. Após a aplicação, o protetor de pelos deve ser 
removido. 
 ATENÇÃO= Os pelos da área pubiana não devem ser 
tricotomizados com lâmina de barbear. Tricotomias com 
lâminas aumentam o risco de irritação cutânea. 
 Aplique a sonda com preservativo. Segure o pênis com a mão 
não dominante. 
 Com a mão dominante, segure o preservativo desenrolando-
o da cabeça do pênis até a base. Deixe 2,5 a 5 cm de espaço 
entre a ponta da glande e a ponta da sonda com preservativo. 
 
 Aplique a fita adesiva elástica fornecida em espiral sobre o 
preservativo. 
 A fita deverá envolver externamente o preservativo ao longo do 
pênis de forma espiralada e não sobreposta (ilustração). 
 A fita adesiva elástica deverá ficar firme, mas não apertada. 
 ATENÇÃO= Não aplique fita adesiva, velcro ou tiras 
elásticas ao redor do pênis. A circulação sanguínea pode 
ser prejudicada e causar a necrose do pênis. 
 Conecte a extensão de drenagem à sonda com preservativo. 
 Certifique-se da ausência de torções na sonda preservativo. 
 A sonda pode ser conectada à bolsa coletora de alto volume ou 
bolsa presa à perna. 
 Enrole o excesso da extensão da sonda e fixe-o ao lençol do leito. 
 Ajude o paciente a assumir uma posição segura e confortável. 
Abaixe a altura do leito e suba as grades de proteção. 
 
 ATENÇÃO= Ao aplicar uma sonda tipo preservativo com 
fita de fixação externa, verifique a fita sobre o preservativo 
no pênis após 20 minutos de aplicação para assegurar que 
não esteja apertada demais. 
 Reunir os materiais 
 Deixar em ordem o quarto ou enfermaria. 
 Tranquilizar o paciente quanto ao fim do 
procedimento. 
 lavar as mãos 
 Desprezar os materiais nos seus respectivos lugares. 
 lavar as mãos 
 Registar o procedimento. 
 
 
 Condições da pele do pênis, pelo do escroto, 
débito urinário e padrão de micção nas 
anotações/no relatório de enfermagem e no 
prontuário eletrônico. 
 
 Registrar eritema no pênis, lesões de pele. 
SONDAGEM 
VESICAL DE 
ALÍVIO 
 
Após confirmação do globo vesical palpável, 
realizar essas medidas. 
 
 MATERIAL: 
 Bandeja, pacote de cateterismo vesical estéril ( uma 
cuba rim, uma cuba redonda, campo fenestrado, uma 
pinça Cheron ) 
 Sonda uretral (Nelaton) de calibre adequado (n. 10 a 
14); 
 Xilocaína gel, pacote de gaze estéril; 
 Um par de luvas estéreis; 
 Solução anti-séptica (PVPI tópico ou clorexedine); 
 Biombo s/n, saco plástico para lixo, material para 
higiene íntima. 
 Aparadeira ou papagaio ou coletor sistema aberto. 
 
 
 Segue as mesmas etapas do procedimento de 
sondagem vesical de demora; 
- Vamos as particularidades: 
- Não precisa da seringa, nem de água destilada para 
encher o balão, no homem necessita apenas de 01 
seringa para introduzir a xilocaína e introduzir no 
meato uretral. 
- Posições são as mesmas – anti-sépsia não muda. 
- O calibre são diferentes para a sonda de nelaton para 
de foley. 
- Retirar sonda após cessar a drenagem de urina, 
podendo realizar massagem abdominal. 
- Mesmas ações pré e pós procedimento. 
 
- 
 
 Na sondagem masculina de Alívio ao invés de injetar a 
xilocaína anestésica na uretra pode-se lubrificar a sonda 
com a xilocaína; 
 Nunca forçar a introdução da sonda; 
 Para facilitar a saída da urina e prevenir a infecção, deve-se 
evitar que a extremidade da extensão fique mergulhada na 
urina coletada; 
 Não desconectar a junção sonda-coletor de drenagem; 
 Manter higiene perineal; 
 Manter sempre o sistema de drenagem abaixo do nível do 
paciente. 
 
IRRIGAÇÃO 
VESICAL 
 
 Quando pensamos na irrigação pensamos em 
dois tipos: 1- fechada= permite irrigação 
intermitente ou contínua de um cateter urinário 
sem romper ou quebrar o sistema fechado. 2- 
Aberta= é usado quando é necessária a irrigação 
vesical intermitente do cateter, este 
procedimento envolve a quebra do sistema 
fechado, ( este procedimento deve ser evitado, a 
menos que a irrigação seja necessária para aliviar 
ou prevenir a obstrução. 
 Conectar o equipo na solução prescrita, retirar o ar e 
colocar no suporte a altura superior a 50 cm do 
paciente; 
 Ligar o equipo à via de irrigação da sonda. 
 Controlar o gotejamento 
 Trocar o frasco da solução, ter o cuidado para não 
entrar na no sistema. 
 Controlar diariamente a quantidade de líquido 
infundido com o drenado. Atenção quanto ao balanço 
hidrico!!!!! 
 
 Reunir o material: luva de procedimento, seringa de 20 ml, 
gaze, saco plástico para lixo; 
 Lavar as mãos e explicar o procedimento ao paciente; 
 Calçar as luvas; 
 Retirar a fixação o esparadrapo com auxílio de gaze. 
 Adaptar a seringa na válvula da sonda e esvaziar o balão; 
 Retirar a sonda delicadamente, desprezar no saco de lixo; 
 OBSERVAÇÕES: 
 Fechar a sonda por 2 horas antes de retirá-la; 
 Observar se ocorre micção espontânea após a retirada da 
sonda. 
 
 Durante a irrigação da sonda, certifique-se da 
permeabilidade da sonda vesical de demora e da extensão 
de drenagem durante a irrigação (sem pinçamento e 
obstruções). A obstrução no sistema de drenagem da bexiga 
e a infusão da solução de irrigação podem resultar na 
hiperdistensão, desconforto extremo e lesão ou ruptura da 
bexiga. 
 Ao irrigar uma sonda com o método aberto, não force a 
infusão. A sonda pode estar completamente obstruída e será 
necessária a sua troca. 
 Registre a quantidade e o tipo de solução utilizada como 
irrigante, o voluime infundido, o volume de retorno como 
drenagem e as características da eliminação. • Relate 
obstrução da sonda, sangramentosúbito, infecção ou 
aumento na intensidade da dor. 
 
 Verifique o volume, limpidez, cor, odor e 
sedimento da urina na bolsa de drenagem. 
 
 No caso da cistostomia; monitorar o local de 
inserção da sonda quanto à presença de 
inflamação, dor, hiperemia, edema e 
drenagem / Monitore a elevação de 
temperatura e calafrios. 
 
Não se limite a fazer apenas o que 
esperam de você. 
Não importa para quem, quando e de 
que maneira. 
Dê o melhor de si. 
Sempre! 
 
 
 Profº Esvaldo Silva 
@enfer_prof_esvaldo 
LIBERADOS PARA 
IREM AO 
BANHEIRO

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