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Sinais Vitais

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: 
A expressão “pressão arterial” 
(PA), às vezes referida também 
como “pressão sanguínea” (do 
inglês, “blood pressure”), refere-
se à pressão exercida 
pelo sangue circulante contra as 
paredes das artérias. Essa 
pressão é causada em parte 
pelo coração, que é o órgão 
muscular contrátil que 
impulsiona o sangue para 
as artérias. Ao se contrair 
(sístole), ele injeta cerca de 70 ml 
de sangue no sistema arterial, a 
cada “batida”, fazendo 
aumentar aquela pressão. 
Durante sua dilatação (diástole), 
a pressão diminui. Assim, tem-se, 
alternativamente, dois valores 
da pressão arterial: (1) pressão 
“máxima” ou sistólica e (2) 
pressão “mínima” ou diastólica. 
Da mesma forma, e com as 
mesmas consequências, 
as artérias também são órgãos 
ligeiramente contráteis e 
quando contraídas ou dilatadas 
contribuem para determinar 
uma pressão arterial mais alta ou 
mais baixa. Ademais, a pressão 
arterial pode também ser 
afetada pela perda 
da elasticidade dessas artérias, o 
que acontece, por exemplo, 
na arteriosclerose. Esses 
mecanismos, por sua vez, 
dependem do sistema 
nervoso, sistema 
cardiovascular e dos rins. 
Distúrbios nessas estruturas 
podem alterar a pressão 
arterial e causar problemas de 
pressão. 
A circulação é semelhante a um 
encanamento altamente 
sofisticado: o sangue "flui" 
pelas artérias, impulsionado por 
uma “bomba”, que é 
o coração, e é também 
https://www.abc.med.br/p/hipertensao-arterial/740857/pressao+arterial+o+que+e+como+se+comporta+durante+o+ciclo+cardiaco+como+se+mede+quais+sao+os+valores+normais.htm
impulsionado por uma diferença 
de pressão entre as 
extremidades desses “canos”. 
O coração dá origem ao 
principal componente da 
pressão sanguínea, forçando 
o sangue a fluir à frente quando 
ele se contrai a cada batimento 
cardíaco. A pressão arterial, no 
entanto, não é criada apenas 
pelo coração pulsante, e outros 
fatores atuam junto dele. 
Dessa forma, a pressão arterial é 
mais alta quando entra 
na aorta e progressivamente 
mais baixa ao longo de ramos 
menores das artérias. A 
contratilidade 
das artérias também afeta 
a pressão arterial: 
a constrição delas aumenta a 
pressão no ponto 
de constrição e assim ajuda 
o sangue a circular. Embora 
o coração crie a pressão maior 
que faz o sangue fluir, as 
propriedades elásticas 
das artérias são igualmente 
importantes para mantê-la. Ao 
contrário, o estreitamento ou 
enrijecimento das artérias pode 
elevar a PA e eventualmente 
bloquear o suprimento por 
completo de sangue para um 
determinado setor do 
organismo, levando a condições 
perigosas, 
incluindo derrame cerebral ou inf
arto cardíaco. 
 
s valores da pressão arterial são 
expressos em milímetros de 
mercúrio (mmHg). Isso significa a 
altura a que ela é capaz de 
elevar uma coluna vertical de 
mercúrio. Os valores ideais 
da pressão arterial são de 120 
mmHg para a pressão 
diastólica e 80 mmHg para 
a pressão diastólica, dados que 
abreviadamente são ditos como 
120x80 ou, ainda, 12x8. Na 
verdade, valores tidos como 
“normais” oscilam entre 90x60 e 
120x80 mmHg. 
Qual das duas é mais 
importante: a pressão 
diastólica ou a pressão sistólica? 
Pesquisas recentes revelam que 
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/26290/acidente+vascular+cerebral+ou+derrame+cerebral.htm
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/22385/infarto+do+miocardio.htm
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/22385/infarto+do+miocardio.htm
a pressão sistólica é o melhor 
indicador da saúde ou de 
problemas cardiovasculares, 
embora anteriormente se desse 
maior importância à pressão 
diastólica. Principalmente nos 
pacientes acima de 50 anos, os 
médicos tendem a prestar mais 
atenção à pressão arterial 
sistólica porque para a maioria 
dessas pessoas 
a arteriosclerose leva ao 
aumento dela. 
Até há pouco tempo, a pressão 
era considerada alta se 
a pressão sistólica estivesse 
acima de 140 mmHg. Porém, 
mais recentemente, o American 
College of Cardiology e 
a American Heart 
Association redefiniram a 
pressão elevada para um limite 
mais baixo e passaram a 
defender que é preciso manter 
especial atenção já aos 130x80 
mmHg. Há também quem 
considere os níveis entre 120 e 
140 como “pré-pressão alta”. 
A pressão diastólica considerada 
normal deve ser inferior a 80 
mmHg. Ela atinge seu pico por 
volta dos 50 anos e diminui 
gradualmente com a idade. 
Contudo, valores abaixo de 60 
mmHg são associados a danos 
ao tecido cardíaco e a 
resultados cardiovasculares ruins. 
A pressão diastólica muito baixa 
pode, por exemplo, resultar em 
bombeamento inadequado 
do sangue através das artérias 
coronárias que nutrem 
o músculo cardíaco. 
Importante destacar também 
que uma pressão arterial 
sistólica de 120 ou mais tem um 
impacto negativo maior sobre 
a saúde nas pessoas que 
têm pressão diastólica baixa do 
que naquelas em que ela é 
normal. 
**************************** 
Hipertensão 
Hipertensão é a elevação 
sustentada em repouso da 
pressão arterial sistólica (≥ 130 
mmHg), diastólica (≥ 80 mmHg) 
ou de ambas. A hipertensão de 
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/311550/arterioesclerose+como+ela+e+o+que+acontece+no+nosso+organismo+como+prevenir.htm
causa desconhecida, 
classificada como primária 
(antiga hipertensão essencial), é 
a mais comum. Hipertensão 
com causa identificada 
(hipertensão secundária) 
normalmente resulta de apneia 
do sono, doença renal crônica 
ou aldosteronismo primário. 
Habitualmente, não há 
desenvolvimento de sintomas, a 
menos que a hipertensão seja 
grave ou de longa duração. 
Obtém-se o diagnóstico com 
esfigmomanômetro. Exames 
podem ser feitos para 
determinar a causa, avaliar as 
repercussões e identificar outros 
fatores de risco cardiovascular. 
O tratamento inclui 
modificação do estilo de vida e 
administração de diuréticos, 
betabloqueadores, inibidores da 
enzima conversora da 
angiotensina (ECA), BRA e 
bloqueadores dos canais de 
cálcio. 
A pressão arterial aumenta com 
a idade. Cerca de dois terços 
dos indivíduos com > 65 anos 
têm hipertensão e aqueles com 
pressão arterial normal aos 55 
anos de idade têm 90% de risco 
de desenvolver hipertensão 
durante toda a vida. Como a 
hipertensão torna-se tão 
comum com o passar dos anos, 
o aumento da pressão arterial 
relacionado com a idade pode 
parecer inócuo, mas a pressão 
arterial mais elevada aumenta o 
risco de morbidade e 
mortalidade. A hipertensão 
arterial que está presente antes 
da gestação ou que se 
desenvolve durante a gestação 
tem considerações especiais 
( Hipertensão na 
gestação e Pré-eclâmpsia e 
eclampsia). 
A pressão arterial é classificada 
como normal, pressão arterial 
elevada ou hipertensão em 
estágio 1 (leve) ou estágio 2 (ver 
tabela Classificação da pressão 
arterial em adultos). A pressão 
arterial normal em lactentes e 
adolescentes é muito mais baixa 
(1). 
 
Etiologia 
A hipertensão pode ser 
• Primária (85% dos 
casos) 
• Secundária 
Hipertensão primária 
Os componentes 
hemodinâmicos e fisiológicos (p. 
ex., volume plasmático e 
atividade de renina plasmática) 
variam, indicando que a 
hipertensão primária tem baixa 
probabilidade de ter uma única 
causa. Mesmo que a princípio 
um fator seja responsável, 
múltiplos fatores provavelmente 
estão envolvidos na 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/anormalidades-na-gesta%C3%A7%C3%A3o/pr%C3%A9-ecl%C3%A2mpsia-e-eclampsia
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/anormalidades-na-gesta%C3%A7%C3%A3o/pr%C3%A9-ecl%C3%A2mpsia-e-eclampsiahttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3o#v37700236_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3o#v37700236_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/acompanhamento-do-crescimento-e-desenvolvimento-da-crian%C3%A7a-saud%C3%A1vel/acompanhamento-do-crescimento-e-desenvolvimento-da-crian%C3%A7a-saud%C3%A1vel#v1078543_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/acompanhamento-do-crescimento-e-desenvolvimento-da-crian%C3%A7a-saud%C3%A1vel/acompanhamento-do-crescimento-e-desenvolvimento-da-crian%C3%A7a-saud%C3%A1vel#v1078543_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/acompanhamento-do-crescimento-e-desenvolvimento-da-crian%C3%A7a-saud%C3%A1vel/acompanhamento-do-crescimento-e-desenvolvimento-da-crian%C3%A7a-saud%C3%A1vel#v1078543_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3o#v45106881_pt
manutenção da pressão arterial 
elevada (teoria do mosaico). 
Nas arteríolas sistêmicas 
aferentes, a disfunção das 
bombas iônicas nos sarcolemas 
das células musculares lisas 
pode conduzir à elevação 
crônica do tônus vascular. A 
hereditariedade é um fator 
predisponente, mas o 
mecanismo exato não está 
esclarecido. Fatores ambientais 
(p. ex., sódio na 
dieta, obesidade , estresse) 
parecem afetar somente 
pessoas geneticamente 
suscetíveis em idades mais 
jovens; no entanto, em 
pacientes > 65, é mais provável 
que alta ingestão de sódio 
precipite hipertensão. 
Hipertensão secundária 
Causas comuns incluem 
• Aldosteronismo 
primário 
• Doenças do 
parênquima renal (p. 
ex., glomerulonefrite 
ou pielonefrite crônic
a, doença renal 
policística, doenças 
do tecido conjuntivo 
e uropatia 
obstrutiva ) 
• Doença renovascular 
• Apneia obstrutiva do 
sono 
Outras causas mais raras 
incluem feocromocitoma , síndr
ome de Cushing , hiperplasia 
adrenal 
congênita , hipertireoidismo , hip
otireoidismo (mixedema), 
hiperparatireoidismo 
primário, acromegalia , coarcta
ção da aorta e síndromes de 
excesso de mineralocorticoides 
além do aldosteronismo 
primário. A ingestão excessiva 
de álcool e o uso de 
contraceptivos orais são causas 
comuns de hipertensão curável. 
O uso de simpaticomiméticos, 
AINEs, corticoides, cocaína ou 
alcaçuz geralmente contribui 
para piorar o controle da 
pressão arterial. 
Define-se uma hipertensão 
arterial como resistente quando 
a PA permanece acima do 
objetivo apesar do uso de 3 
anti-hipertensivos diferentes. 
Pacientes com hipertensão 
arterial resistente têm maior 
morbidade e mortalidade por 
causas cardiovasculares (1 ). 
 
Sinais e sintomas 
Habitualmente, a hipertensão é 
assintomática até o 
desenvolvimento de 
complicações nos órgãos-alvo. 
Tontura, rubor facial, cefaleia, 
fadiga, epistaxe e nervosismo 
não são causados por 
hipertensão não complicada. A 
hipertensão grave (emergências 
hipertensivas ) pode 
desencadear sintomas graves 
cardiovasculares, neurológicos, 
renais e retinianos (p. ex., 
aterosclerose coronariana 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-nutricionais/obesidade-e-s%C3%ADndrome-metab%C3%B3lica/obesidade
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/aldosteronismo-prim%C3%A1rio
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/aldosteronismo-prim%C3%A1rio
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio/pielonefrite-cr%C3%B4nica
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/uropatia-obstrutiva/uropatia-obstrutiva
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/uropatia-obstrutiva/uropatia-obstrutiva
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3o-renovascular
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/apneia-do-sono/apneia-obstrutiva-do-sono
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/apneia-do-sono/apneia-obstrutiva-do-sono
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/feocromocitoma
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/s%C3%ADndrome-de-cushing
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/s%C3%ADndrome-de-cushing
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/vis%C3%A3o-geral-da-hiperplasia-adrenal-cong%C3%AAnita
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/vis%C3%A3o-geral-da-hiperplasia-adrenal-cong%C3%AAnita
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/vis%C3%A3o-geral-da-hiperplasia-adrenal-cong%C3%AAnita
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipertireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipotireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipotireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/gigantismo-e-acromegalia
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/anomalias-cardiovasculares-cong%C3%AAnitas/coarcta%C3%A7%C3%A3o-da-aorta
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/anomalias-cardiovasculares-cong%C3%AAnitas/coarcta%C3%A7%C3%A3o-da-aorta
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3o#v45106894_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/emerg%C3%AAncias-hipertensivas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/emerg%C3%AAncias-hipertensivas
sintomática, insuficiência 
cardíaca, encefalopatia 
hipertensiva e insuficiência 
renal). 
A ausculta da B4 é um dos sinais 
mais precoces de cardiopatia 
hipertensiva. 
Alterações retinianas podem 
incluir estreitamentos 
arteriolares, hemorragias, 
exsudatos e, em pacientes com 
encefalopatia, papiledema 
(retinopatia hipertensiva ). As 
alterações são classificadas em 
4 grupos (de acordo com a 
classificação de Keith, Wagener 
e Barker) com prognóstico cada 
vez mais agravante: 
• Grau 1: somente 
constrição das 
arteríolas 
• Grau 2: constrição e 
esclerose das 
arteríolas 
• Grau 3: hemorragias 
e exsudatos, além de 
alterações 
vasculares 
• Grau 4: papiledema 
Diagnóstico 
• Múltiplas medidas da 
pressão arterial para 
confirmação 
• Urinálise e proporção 
albumina:creatinina 
urinária; se anormal, 
considerar 
ultrassonografia renal 
• Exames de sangue: 
perfil lipídico em 
jejum, creatinina, 
potássio 
• Ultrassonografia 
renal, se a creatinina 
estiver aumentada 
• Avaliação para 
aldosteronismo, se o 
nível de potássio 
estiver baixo 
• ECG: se houver 
hipertrofia 
ventricular, 
considerar 
ecocardiografia 
• Às vezes, medida do 
hormônio estimulador 
da tireoide 
• Avaliar para 
feocromocitoma ou 
doença do sono se 
ocorre elevação da 
pressão arterial 
súbita, lábil ou grave 
Diagnostica-se e classifica-se a 
hipertensão com 
esfigmomanômetro. História, 
exame físico e outros exames 
auxiliam na identificação da 
etiologia e na determinação da 
existência de lesão em órgãos-
alvo. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-oftalmol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-da-retina/retinopatia-hipertensivaMedição da pressão 
arterial 
A pressão arterial usada para o 
diagnóstico formal deve ser 
uma média de 2 ou 3 medições 
feitas em 2 ou 3 vezes diferentes 
com o paciente: 
• Sentado em uma 
cadeira (não na 
mesa de exame) por 
> 5 minutos, pés no 
chão, apoiado no 
dorso 
• Com o membro 
apoiado no nível do 
coração sem roupas 
cobrindo a área de 
colocação do 
manguito 
• Não ter feito 
exercícios, ingerido 
cafeína ou ter 
fumado por pelo 
menos 30 minutos 
Na primeira consulta, aferir a 
pressão arterial em ambos os 
membros superiores e as 
aferições subsequentes devem 
usar o membro superior que 
resultou na leitura mais alta. 
Aplica-se um manguito de PA 
de tamanho adequado ao 
braço. A braçadeira de 
tamanho adequado cobre dois 
terços do bíceps, o 
comprimento do manguito 
deve envolver > 80% do 
membro superior e sua largura 
deve ser de, pelo menos, 40% 
da circunferência do membro 
superior. Dessa maneira, 
pacientes obesos exigem 
braçadeiras maiores. O 
profissional da saúde insufla o 
manguito acima da pressão 
sistólica esperada e, 
gradualmente, libera o ar 
enquanto ausculta sobre a 
artéria braquial. A pressão em 
que se ausculta o primeiro 
batimento cardíaco, à medida 
que cai a pressão, é a pressão 
arterial sistólica. O 
desaparecimento total do som 
marca a pressão arterial 
diastólica. Seguem-se os 
mesmos princípios para 
avaliação da pressão arterial no 
antebraço (artéria radial) e na 
coxa (artéria poplítea). Os 
dispositivos mecânicos devem 
ser calibrados periodicamente e 
os leitores automáticos são, com 
frequência, imprecisos (1 ). 
Mede-se a PA nos dois 
braços porque a PA > 15 mmHg 
mais alta em um dos braços do 
que no outro requer avaliação 
da vasculatura superior. 
Mede-se a pressão arterial em 
uma coxa (com um manguito 
muito maior) para 
descartar coarctação da 
aorta , particularmente em 
pacientes com pulsos femorais 
diminuídos ou com atraso; com 
coartação, a pressão arterial é 
significativamente menor nas 
pernas. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3o#v37700326_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/anomalias-cardiovasculares-cong%C3%AAnitas/coarcta%C3%A7%C3%A3o-da-aorta
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/anomalias-cardiovasculares-cong%C3%AAnitas/coarcta%C3%A7%C3%A3o-da-aorta
Se a pressão arterial estágio 1 
estiver no intervalo hipertensivo 
ou nitidamente lábil, 
recomendam-se mais 
avaliações da pressão arterial. 
Medições da pressão arterial 
podem ser esporadicamente 
altas antes que a hipertensão se 
torne sustentada; esse 
fenômeno provavelmente é 
responsável pela “hipertensão 
do jaleco branco”, na qual a 
pressão arterial é elevada 
quando medida no consultório 
do médico, mas normal quando 
medida em casa ou por 
monitoramento ambulatorial de 
pressão arterial. Entretanto, a 
elevação extrema da pressão 
arterial alternada com leituras 
normais é incomum e, 
possivelmente, 
sugere feocromocitoma , 
doença do sono, apneia ou uso 
inconfesso de fármaco. 
História 
A anamnese informa a duração 
conhecida da hipertensão, os 
níveis de pressão arterial 
registrados previamente; 
qualquer história ou sinais e 
sintomas de doença 
coronariana , insuficiência 
cardíaca , apneia do sono ou 
ronco alto; história de doenças 
coexistentes relevantes (p. 
ex., acidente vascular 
encefálico , disfunção 
renal, doença arterial 
periférica , dislipidemia , diabete
s e gota ) e história familiar de 
qualquer uma dessas 
enfermidades. 
A história social informa os níveis 
de atividade física e o uso de 
tabaco, bebidas alcoólicas e 
estimulantes (prescritos ou 
ilícitos). A história dietética deve 
focar a ingestão de sal e 
estimulantes (p. ex., chá, café e 
outras bebidas com cafeína, tais 
como refrigerantes e 
energéticos). 
Exame físico 
O exame físico é feito medindo 
a altura, o peso e a cintura; 
exame de fundo de olho em 
caso de retinopatia ; ausculta 
de sopros cervicais ou 
abdominais; e exame cardíaco, 
pulmonar e neurológico 
completos. Palpa-se o abdome 
à procura de aumento dos rins e 
massas abdominais. Os pulsos 
arteriais periféricos são 
avaliados e a diminuição ou 
atraso dos pulsos femorais 
sugere coarctação aórtica, 
particularmente em pacientes 
com < 30 anos. Um sopro 
unilateral da artéria renal pode 
ser ouvido em pacientes magros 
com hipertensão renovascular . 
Exames 
Quanto mais grave for a 
hipertensão e quanto mais 
jovem for o paciente, mais 
abrangente deve ser a 
avaliação. Em geral, quando a 
hipertensão é recém-
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/feocromocitoma
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/apneia-do-sono/apneia-obstrutiva-do-sono
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7a-coronariana/vis%C3%A3o-geral-da-doen%C3%A7a-coronariana
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7a-coronariana/vis%C3%A3o-geral-da-doen%C3%A7a-coronariana
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico-ave/vis%C3%A3o-geral-do-acidente-vascular-encef%C3%A1lico
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico-ave/vis%C3%A3o-geral-do-acidente-vascular-encef%C3%A1lico
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-lip%C3%ADdicos/dislipidemia
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/artrite-induzida-por-cristais/gota
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-oftalmol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-da-retina/retinopatia-hipertensiva#v957430_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3o-renovascular
diagnosticada, realizam-se 
exames de rotina para 
• Detectar danos em 
órgãos alvo 
• Identificar os fatores 
de risco 
cardiovasculares 
Os testes incluem 
• Exame de urina e 
relação entre 
albumina e 
creatinina urinária 
• Exames de sangue 
(creatinina, potássio, 
sódio, glicemia em 
jejum, perfil lipídico e, 
frequentemente, 
hormônio estimulante 
da tireoide) 
• ECG 
Não há necessidade de realizar, 
rotineiramente, monitoramento 
ambulatorial da pressão arterial, 
cintilografia renal, radiografia 
de tórax, exames de triagem 
para feocromocitoma e perfil 
renina-sódio. 
Mas indica-se monitoramento 
ambulatorial da pressão arterial 
ou em casa quando há suspeita 
de "hipertensão do avental 
branco". Além disso, também 
pode-se indicar o 
monitoramento ambulatorial da 
pressão arterial quando há 
suspeita de "hipertensão 
mascarada" (uma condição na 
qual a pressão arterial medida 
em casa é superioraos valores 
obtidos no consultório), 
geralmente em pacientes que 
demonstram sequelas da 
hipertensão sem evidência de 
hipertensão de acordo com as 
medições no consultório. 
A atividade de renina 
plasmática periférica não é útil 
para diagnóstico ou escolha da 
medicação. 
Pode haver necessidade de 
outros exames dependendo dos 
resultados do exame físico e 
exames subsidiários iniciais. Se a 
análise de urina detectar 
albuminúria (proteinúria), 
cilindrúria ou hematúria 
microscópica ou a creatinina 
sérica estiver elevada (≥ 1,4 
mg/dL [124 micromol/L] em 
homens e ≥ 1,2 mg/dL [106 
micromol/L] em mulheres), a 
ultrassonografia renal para 
avaliação do tamanho dos rins 
pode produzir informações úteis. 
Pacientes com hipopotassemia 
sem relação com o uso de 
diuréticos devem ser avaliados 
para a possibilidade 
de aldosteronismo primário e 
alta ingestão de sal. 
No ECG, a onda P entalhada e 
alargada indica sobrecarga 
atrial esquerda e, embora 
inespecífica, pode ser um dos 
primeiros sinais de cardiopatia 
hipertensiva. Posteriormente, 
pode haver hipertrofia 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/exames-e-procedimentos-cardiovasculares/eletrocardiografia#v931760_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/exames-e-procedimentos-cardiovasculares/eletrocardiografia#v931760_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/exames-e-procedimentos-cardiovasculares/eletrocardiografia#v931760_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/aldosteronismo-prim%C3%A1rio
ventricular esquerda, sugerida 
por impulso apical sustentado e 
voltagem do QRS elevada, com 
ou sem evidência de isquemia. 
Na presença de qualquer destes 
achados, geralmente realiza-se 
ecocardiografia. Em pacientes 
com perfil lipídico anormal ou 
sintomas de doença 
coronariana, os exames para 
outros fatores de risco 
cardiovasculares (p. ex., 
proteína C reativa) podem ser 
úteis. 
Na suspeita de coarctação da 
aorta, radiografia de tórax, 
ecocardiografia, TC ou RM 
auxiliam na confirmação 
diagnóstica. 
Os portadores de pressão 
arterial significativamente 
elevada e lábil e de sintomas, 
como cefaleia, palpitação, 
taquicardia, sudorese excessiva, 
tremor e palidez são rastreados 
para feocromocitoma (p. ex., 
pela medida de metanefrinas 
plasmáticas). Estudo do sono 
também deve ser fortemente 
considerado nesse paciente e 
naqueles cujo história sugere 
apneia do sono. 
Pacientes com sintomas 
sugestivos de síndrome de 
Cushing , uma doença do 
tecido 
conjuntivo, eclâmpsia , porfiria 
aguda , hipertireoidismo , mixed
ema , acromegalia ou doenças 
do sistema nervoso central 
devem ser submetidos à 
avaliação. 
 
 
 
Prognóstico 
Quanto mais elevada a pressão 
arterial e mais graves as 
alterações retinianas e outras 
evidências de 
comprometimento de órgãos-
alvo, pior será o prognóstico. A 
pressão arterial sistólica é um 
fator preditivo de eventos 
cardiovasculares fatais ou não 
fatais melhor que a pressão 
arterial diastólica. Sem 
tratamento, a sobrevida em 1 
ano é < 10% para pacientes 
com esclerose retiniana, 
exsudatos algodonosos, 
estreitamento arteriolar e 
hemorragia (retinopatia grau 3), 
e < 5% para pacientes com as 
mesmas alterações e 
papiledema (retinopatia grau 
4). DC é a causa de morte mais 
comum nos tratados. O 
acidente vascular encefálico 
isquêmico ou hemorrágico é 
uma consequência comum de 
hipertensão tratada de forma 
inadequada. Entretanto, o 
controle efetivo da hipertensão 
previne a maioria das 
complicações e prolonga a 
vida. 
 
Tratamento 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/feocromocitoma#v983028_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/s%C3%ADndrome-de-cushing
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/s%C3%ADndrome-de-cushing
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/anormalidades-na-gesta%C3%A7%C3%A3o/pr%C3%A9-ecl%C3%A2mpsia-e-eclampsia
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/porfirias/porfirias-agudas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/porfirias/porfirias-agudas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipertireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipotireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipotireoidismo
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/gigantismo-e-acromegalia
• Perda ponderal e 
exercício 
• Cessação do 
tabagismo 
• Dieta: aumento da 
ingesta de frutas e 
vegetais, diminuição 
do sal, restrição de 
álcool 
• Fármacos: 
dependendo da 
pressão arterial e 
presença de doença 
cardiovascular ou 
fatores de risco 
A hipertensão primária não tem 
cura, mas algumas causas de 
hipertensão secundária podem 
ser corrigidas. Em todos os 
casos, o controle da pressão 
arterial pode limitar 
significativamente as 
consequências adversas. 
Apesar da eficácia teórica do 
tratamento, reduz-se a pressão 
arterial a um nível desejável em 
apenas um terço dos 
hipertensos nos EUA. 
Alvos do tratamento para a 
população em geral, incluindo 
todos aqueles com insuficiência 
renal ou diabetes: 
• Pressão 
arterial < 130/80 
mmHg 
independentemente 
da idade até aos 80 
anos 
Reduzir a pressão arterial abaixo 
de 130/80 mmHg parece 
continuar a reduzir o risco das 
complicações vasculares. Mas 
também aumenta o risco de 
efeitos farmacológicos adversos. 
Assim, os benefícios da redução 
da pressão arterial para níveis 
próximos daqueles sistólicos de 
120 mmHg devem ser 
ponderados contra o risco maior 
de tonturas mais intensas e 
possível agravamento da 
função renal. Essa é uma 
preocupação particular entre os 
pacientes com diabetes, nos 
quais a pressão arterial < 120 
mmHg sistólica ou diastólica 
aproximando-se de 60 mmHg 
aumenta o risco desses eventos 
adversos. 
Mesmo pacientes idosos, 
incluindo os frágeis, podem 
tolerar bem uma PA diastólica 
tão baixa quanto 60 a 65 
mmHg, sem aumento dos 
eventos cardiovasculares. 
Idealmente, pacientes ou 
membros da família devem 
aferir a pressão arterial em casa, 
desde que tenham sido 
treinados para isso, sejam 
monitorados atentamente e o 
esfigmomanômetro seja 
calibrado regularmente. 
O tratamento da hipertensão 
durante a gestação requer 
considerações especiais porque 
alguns anti-hipotensores podem 
prejudicar o feto. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o#v1072448_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o#v1072448_pt
Modificações do estilo de vida 
Recomendam-se mudanças no 
estilo de vida para todos os 
pacientes com pressão arterial 
elevada ou hipertensão em 
qualquer estágio (ver também a 
Tabela 15, Intervenções não 
farmacológicas, em 2017 
Hypertension Guidelines ). As 
melhores intervenções não 
farmacológicas comprovadas 
para prevenção e tratamento 
da hipertensão incluem: 
• Aumento da 
atividade física com 
um programa de 
exercícios 
estruturado 
• Perda ponderalse 
estiver com 
sobrepeso ou obeso 
• Dieta saudável rica 
em frutas, vegetais, 
grãos integrais e 
produtos lácteos 
com baixo teor de 
gordura, com teor 
reduzido de gordura 
saturada e total 
• Sódio dietético 
otimamente reduzido 
para < 1500 mg/dia 
(< 3,75 g de cloreto 
de sódio), mas pelo 
menos uma redução 
de 1000 mg/dia 
• Maior ingestão de 
potássio na dieta, a 
menos que 
contraindicado 
devido à doença 
renal crônica ou uso 
de fármacos que 
reduzem a excreção 
de potássio 
• Moderação no 
consumo de álcool 
em pessoas que 
ingerem bebidas 
alcoólicas até ≤ 2 
drinks por dia para 
homens e ≤ 1 drink 
por dia para 
mulheres (um drink é 
cerca de 350 mL de 
cerveja, 150 mL de 
vinho ou 50 mL de 
bebida destilada) 
• Cessação do 
tabagismo 
Modificações dietéticas 
também podem ajudar a 
controlar diabetes, obesidade e 
dislipidemias. Pacientes com 
hipertensão não complicada 
não precisam restringir suas 
atividades enquanto a pressão 
arterial estiver controlada. 
 
Hipotensão 
A hipotensão ortostática 
(postural) é a queda excessiva 
da pressão arterial (PA) quando 
se assume a posição ortostática. 
A definição consensual envolve 
queda da pressão sistólica > 20 
mmHg, queda da pressão 
http://hyper.ahajournals.org/content/hypertensionaha/early/2017/11/10/HYP.0000000000000065.full.pdf
http://hyper.ahajournals.org/content/hypertensionaha/early/2017/11/10/HYP.0000000000000065.full.pdf
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/t%C3%B3picos-especiais/tabagismo/cessa%C3%A7%C3%A3o-do-tabagismo
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/t%C3%B3picos-especiais/tabagismo/cessa%C3%A7%C3%A3o-do-tabagismo
diastólica acima de 10 mmHg 
ou ambas. Os sintomas de 
turvamento, sensação de 
desfalecimento, tontura, 
confusão ou escurecimento da 
visão surgem dentro de 
segundos a poucos minutos 
após levantar e regridem 
rapidamente após se deitar. 
Alguns pacientes sofrem 
quedas, síncope e 
mesmo convulsões generalizada
s. O esforço e a alimentação 
copiosa podem exacerbar os 
sintomas. Os outros sinais e 
sintomas associados estão 
relacionados com a causa. 
Hipotensão ortostática é a 
manifestação da regulação 
anormal da pressão arterial 
decorrente de várias condições 
e não constitui doença 
específica. Evidências cada vez 
mais sugerem que distúrbios do 
controle hemodinâmico postural 
aumentam o risco de doença 
cardiovascular e mortalidade 
por todas as causas. 
Síndrome da taquicardia 
ortostática postural (STOP) 
STOP (também denominada 
taquicardia autonômica 
postural ou intolerância 
ortostática idiopática ou 
crônica) é a síndrome de 
intolerância ortostática em 
pacientes mais jovens. Define-se 
STOP por uma frequência 
cardíaca de ≥ 120 
batimentos/min ou um aumento 
de ≥ 30 batimentos/min quando 
um paciente passa da posição 
supina para uma posição em 
pé. Vários sintomas (p. ex., 
fadiga, sensação de 
desfalecimento, intolerância aos 
esforços e comprometimento 
cognitivo) e taquicardia se 
desenvolvem quando se 
levanta; mas há pouca ou 
nenhuma queda da pressão 
arterial. A razão para o 
desenvolvimento dos sintomas 
não está esclarecida. 
Etiologia 
Os mecanismos homeostáticos 
podem ser inadequados para 
restaurar a pressão arterial baixa 
se as porções aferentes, centrais 
ou eferentes do arco reflexo 
autônomo estiverem 
comprometidas por doenças ou 
fármacos, se a contratilidade 
miocárdica ou a capacidade 
de resposta vascular estiver 
deprimida, se houver 
hipovolemia ou as respostas 
hormonais forem deficientes (ver 
tabela Causas da hipotensão 
ortostática ). 
As causas são diferentes, se os 
sintomas forem agudos ou 
crônicos. 
As causas mais comuns de 
hipotensão ortostática aguda 
envolvem 
• Hipovolemia 
• Fármacos 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/sintomas-de-doen%C3%A7as-cardiovasculares/s%C3%ADncope
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-convulsivos/transtornos-convulsivos
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/sintomas-de-doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipotens%C3%A3o-ortost%C3%A1tica#v1144523_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/sintomas-de-doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipotens%C3%A3o-ortost%C3%A1tica#v1144523_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/metabolismo-de-l%C3%ADquidos/deple%C3%A7%C3%A3o-de-volume
• Repouso prolongado 
no leito 
• Insuficiência adrenal 
As causas mais comuns de 
hipotensão ortostática crônica 
compreendem 
• Alterações da 
regulação da 
pressão arterial 
relacionadas com a 
idade 
• Fármacos 
• Disfunção 
autonômica 
A hipotensão ortostática pós-
prandial também é comum e 
pode ser causada por resposta 
insulínica às refeições ricas em 
carboidratos e acúmulo 
sanguíneo no trato 
gastrintestinal. Ela pode ser 
causada pela resposta 
de insulina a refeições com 
muito carboidratos e 
concentração de sangue no 
trato gastrintestinal; essa 
condição é exacerbada pela 
ingestão de álcool. 
 
Avaliação 
Diagnostica-se a hipotensão 
ortostática quando a pressão 
arterial sistólica cai ≥ 20 mmHg 
ou a pressão arterial diastólica 
cai ≥ 10 mmHg após 3 minutos 
em pé. Depois de a hipotensão 
ortostática ser diagnosticada, 
deve-se buscar uma causa. 
História 
A história da doença atual deve 
identificar a duração e a 
gravidade dos sintomas (p. ex., 
se associada a síncope ou 
quedas). Questiona-se o 
paciente sobre deflagradores 
estabelecidos (p. ex., fármacos, 
repouso no leito e perda de 
líquido) e a relação dos 
sintomas com as refeições. 
A revisão de sintomas deve 
averiguar a existência de 
sintomas de doenças 
causadoras, especialmente os 
sintomas de insuficiência 
autonômica, como 
perturbações da visão 
(decorrente de midríase e 
perda da acomodação), 
incontinência ou retenção 
urinária, constipação intestinal, 
intolerância ao calor (por 
comprometimento da sudorese) 
e disfunção erétil. Outros 
sintomas importantes envolvem 
tremor, rigidez e dificuldade 
para deambular (doença de 
Parkinson e atrofia de múltiplos 
sistemas ); fraqueza e fadiga 
(insuficiência adrenal e anemia) 
e fezes enegrecidas 
(hemorragia gastrintestinal). 
Observa-se a existência de 
outros sintomas de doenças 
neurológicas, cardiovasculares 
e câncer. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/doen%C3%A7a-de-addison
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/doen%C3%A7a-de-parkinson
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/doen%C3%A7a-de-parkinson
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo/atrofia-multissist%C3%AAmica-ams
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo/atrofia-multissist%C3%AAmica-ams
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/doen%C3%A7a-de-addison
A história clínica deve identificar 
possíveis causas estabelecidas, 
incluindo diabetes, doença de 
Parkinson e câncer (que 
desencadeiam síndrome 
paraneoplásica). Deve-se 
revisar o perfil dos fármacos 
prescritos para identificar 
aquelas com efeitos adversos 
(ver tabela Causas da 
hipotensão ortostática ), 
especialmente os hipotensores e 
nitratos. A história familiar de 
sintomas ortostáticos sugere 
possível disautonomia familiar. 
Exame físico 
Pressão arterial e frequência 
cardíaca são medidas após 5 
minutos em supinação, e em 1 a 
3 minutos após posição em pé; 
pacientes incapazes de 
permanecer em pé podem seravaliados enquanto estão 
sentados. Hipotensão sem um 
aumento compensatório na 
frequência cardíaca (< 10 bpm) 
sugere comprometimento 
autônomo. Aumento 
acentuado (para > 100 bpm ou 
por > 30 bpm) sugere 
hipovolemia ou, se os sintomas 
se desenvolverem sem 
hipotensão, STOP. 
Inspecionam-se a pele e as 
mucosas para evidenciar sinais 
de desidratação e alterações 
pigmentares sugestivas 
de doença de Addison (p. ex., 
áreas hiperpigmentadas e 
vitiligo). Efetua-se o toque retal 
para detectar sangramento 
gastrintestinal. 
Durante o exame neurológico, 
verificam-se os reflexos 
geniturinários e retais para 
avaliar a função autonômica ; a 
avaliação inclui o reflexo 
cremastérico (normalmente, 
estímulo na face medial da 
coxa resulta em retração dos 
testículos) e estímulo da prega 
anal (normalmente, impulso 
perianal resulta em contração 
do esfíncter anal). Verificam-se 
os sinais de neuropatia 
periférica (p. ex., alterações de 
força, sensibilidade e dos 
reflexos tendinosos profundos). 
Sinais de alerta 
Certos achados sugerem uma 
etiologia mais grave: 
• Fezes sanguinolentas 
ou hemepositivas 
• Exame neurológico 
anormal 
Exames 
Rotineiramente, verificam-se 
ECG, eletrólitos séricos, 
creatinina, hormônio 
estimulante da tireoide (TSH) e 
glicemia. No entanto, esses e 
outros exames são geralmente 
pouco úteis, a menos que sejam 
sugeridos por sintomas 
específicos. 
Pode-se diminuir a dose de um 
fármaco suspeito ou interromper 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/sintomas-de-doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipotens%C3%A3o-ortost%C3%A1tica#v1144523_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/sintomas-de-doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipotens%C3%A3o-ortost%C3%A1tica#v1144523_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-adrenais/doen%C3%A7a-de-addison
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo/vis%C3%A3o-geral-do-sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo
o uso desse fármaco para a 
confirmação de ser a 
responsável. 
O teste de inclinação 
ortostática pode ser utilizado 
quando houver a presunção de 
disfunção autonômica, uma vez 
que fornece resultados mais 
consistentes que a avaliação da 
pressão arterial nas posições 
supina e ortostática, eliminando 
o aumento do retorno venoso 
pela contração muscular do 
membro inferior. O paciente 
pode permanecer na posição 
ortostática por 30 a 45 minutos 
de avaliação da pressão 
arterial. 
Pacientes com sinais ou 
sintomas de problemas 
autonômicos requerem 
avaliação adicional 
de diabetes , doença de 
Parkinson e, 
possivelmente, atrofia 
multissistêmica e insuficiência 
autonômica pura . Avaliação 
para insuficiência autonômica 
pura pode exigir dosagens 
de noradrenalina ou vasopressin
a (ADH) plasmática com o 
paciente em decúbito dorsal e 
na posição vertical. 
Pode-se avaliar a função 
autonômica com o 
monitoramento cardíaco à 
beira do leito, embora esse teste 
não costume ser feito. Quando 
o sistema autonômico está 
intacto, a frequência cardíaca 
aumenta em resposta à 
inspiração. Monitora-se o 
coração enquanto o paciente 
respira vagarosa e 
profundamente (cerca de 5 
segundos de inspiração e 
expiração de 7 segundos) 
durante 1 minuto. O intervalo 
maior entre batimentos (R-R) 
durante a expiração é 
normalmente pelo menos 1,15 
vezes o intervalo RR mínimo 
durante a inspiração; um 
intervalo menor sugere 
disfunção autonômica, mas 
essa resposta à inspiração pode 
diminuir com o envelhecimento. 
Deve existir uma variação similar 
no intervalo R-R entre o repouso 
e de 10 a 15 segundos de 
manobra de Valsalva. 
Tratamento 
Tratamento não farmacológico 
Os pacientes que necessitam de 
repouso prolongado no leito 
devem sentar-se todos os dias e, 
se possível, fazer exercícios no 
leito. Os pacientes devem 
levantar-se lentamente da 
posição supina ou sentada, 
consumir volume adequado de 
líquido, limitar ou evitar 
consumo de álcool e, quando 
factível, realizar exercícios 
regularmente. Exercícios 
regulares e de intensidade 
moderada favorecem o tônus 
vascular de ponta a ponta e 
reduzem a congestão venosa. 
Os pacientes idosos devem 
evitar o ortostatismo 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/exames-e-procedimentos-cardiovasculares/exames-de-inclina%C3%A7%C3%A3o-ortost%C3%A1tica
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/exames-e-procedimentos-cardiovasculares/exames-de-inclina%C3%A7%C3%A3o-ortost%C3%A1tica
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm#v988339_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/doen%C3%A7a-de-parkinson#v1043628_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/doen%C3%A7a-de-parkinson#v1043628_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo/atrofia-multissist%C3%AAmica-ams#v1032561_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo/atrofia-multissist%C3%AAmica-ams#v1032561_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo/insufici%C3%AAncia-auton%C3%B4mica-pura#v1032617_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo/insufici%C3%AAncia-auton%C3%B4mica-pura#v1032617_pt
prolongado. Dormir com a 
cabeceira do leito elevada 
pode aliviar os sintomas, 
promovendo retenção de sódio 
e reduzindo a diurese noturna. 
Em geral, pode-se prevenir 
hipotensão pós-prandial 
reduzindo a quantidade e o teor 
de carboidratos das refeições, 
minimizando o consumo de 
álcool e evitando levantar 
repentinamente após as 
refeições. 
As meias elásticas ajustadas até 
a cintura podem aumentar 
retorno venoso, débito cardíaco 
e pressão arterial após 
ortostatismo. Em casos graves, 
os trajes infláveis antigravidade 
semelhantes aos dos pilotos, 
embora pouco tolerados, 
podem ser necessários para 
produzir contrapressão 
adequada em pernas e 
abdome. 
O aumento da ingestão de 
sódio e água pode expandir o 
volume intravascular e diminuir 
os sintomas. Na ausência de 
insuficiência cardíaca ou 
hipertensão, pode-se 
incrementar a ingestão de sódio 
diário em 6 a 10 g, liberando 
alimentos salgados ou ingestão 
de comprimidos de cloreto de 
sódio. Essa abordagem tem 
risco de insuficiência cardíaca, 
particularmente em pacientes 
idosos e em pacientes com 
função miocárdica 
prejudicada; o desenvolvimento 
de edema dependente sem 
insuficiência cardíaca não 
contraindica a continuidade 
dessa abordagem. 
 
a frequência cardíaca ideal 
varia de acordo com uma série 
de características, entre elas a 
idade. Com o passar do tempo, 
a tendência é que a frequência 
cardíaca diminua. Em oposição, 
nos recém-nascidos o índice é 
mais alto. 
 
De 0 a 2 anos – entre 120 e 140 
bpm; 
Entre 8 e 17 anos – entre 80 e 100 
bpm; 
Adulto sedentário – entre 70 e 80 
bpm; 
Adultos praticantes de 
atividades físicas e idosos – entre 
50 a 60 bpm. 
Vale lembrar que esses valores 
funcionam como uma faixa de 
segurança, ou seja, permitem 
algumas variações para mais ou 
para menos. Há uma fórmula 
para se calcular a Frequência 
Cardíaca Máxima (FCM). A 
equação é simples: 
 
FCM = 220 – sua idade 
Por exemplo, uma pessoa com 
35 anos de idade não deve 
praticar atividades físicas ou se 
colocar em situações que 
elevem a sua frequência 
cardíaca acima de 185 bpm.Outra fórmula possível de ser 
utilizada é conhecida como 
Fórmula de Tanaka. Sua 
equação é a seguinte: 
 
FCM = 208 – 0,7 x idade 
Nesse caso, uma pessoa com 35 
anos de idade teria como 
frequência cardíaca máxima o 
valor de 183,5 bpm, um valor 
muito próximo ao obtido no 
primeiro cálculo. Exames 
específicos recomendados pelo 
seu médico podem indicar qual 
é a FCM máxima para o seu 
organismo. 
 
Variações na frequência 
cardíaca 
Quando a frequência cardíaca 
está acima dos 100 bpm isso 
significa que o coração está 
batendo de forma acelerada. 
Em muitas circunstâncias, essa é 
uma reação natural e não 
chega a ser preocupante. Por 
exemplo, diante de fortes 
emoções, de situações que 
provoquem ansiedade, durante 
a realização de exercícios ou 
atividade sexual, entre outras. 
 
Essa característica é conhecida 
como taquicardia. Ela indica 
que há pressão está alta (acima 
de 140 x 90 mmHg) e se 
continuar subindo a pessoa está 
sujeita a sofrer um infarto. Dores 
no peito, no braço, sensação de 
má digestão, tontura e suor frio 
são alguns dos sintomas que, se 
percebidos, indicam a 
necessidade de procurar auxílio 
médico imediatamente. 
 
 
 
Em oposição, há ainda os casos 
em que a frequência cardíaca é 
reduzida para menos do que 60 
bpm. Isso pode ocorrer em 
função da idade ou do uso de 
certos medicamentos para o 
coração. Todavia, bloqueios 
cardíacos ou disfunções do 
nódulo sinusal são condições 
que resultam na redução da 
FCM. O nome dessa condição é 
bradicardia. Novamente, a 
recomendação é buscar auxílio 
médico se exames mostrarem 
essa condição. 
 
Seguindo as orientações de 
frequência cardíaca mínima e 
máxima, chegamos a um tabela 
aproximada da frequência 
cardíaca normal em repouso, 
para homens e mulheres, de 
acordo com a faixa etária. 
 
 
Mulheres em repouso 
 
 
 
A taxa de respiração é o número 
de respirações que uma pessoa 
toma por minuto. A taxa é 
geralmente medida quando 
uma pessoa está em repouso e 
simplesmente envolve a 
contagem do número de 
respirações por um minuto, 
contando quantas vezes o peito 
sobe. As taxas de respiração 
podem aumentar com febre, 
doença e outras condições 
médicas. Ao verificar a 
respiração, é importante 
observar também se a pessoa 
tem dificuldade em respirar. 
As taxas de respiração normal 
para uma pessoa adulta em 
repouso variam de 12 a 16 
respirações por minuto. 
 
 
RESPIRAÇÃO – 
TERMINOLOGIA 
 Eupneia: respiração normal 
 Dispneia: é a respiração difícil, 
trabalhosa ou curta. É sintoma 
comum de várias doenças 
pulmonares e cardíacas; pode 
ser súbita ou lenta e gradativa. 
 Ortopneia: é a incapacidade 
de respirar facilmente, exceto na 
posição ereta. 
 Taquipneia: respiração rápida, 
acima dos valores da 
normalidade, frequentemente 
pouco profunda. 
 Bradipneia: respiração lenta, 
abaixo da normalidade 
 Apneia: ausência da respiração 
Respiração de Cheyne-Stokes: 
respiração em ciclos, que 
aumenta e diminui a 
profundidade, com períodos de 
apneia. Quase sempre ocorre 
com a aproximação da morte 
Respiração de Kussmaul: 
inspiração profunda seguida de 
apneia e expiração suspirante, 
característica de como 
diabético. 
 Respiração de Biot: respirações 
superficiais durante 2 ou 3 ciclos, 
seguidos por período irregular de 
apneia. 
 Respiração sibilante: sons que se 
assemelham a assovios. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA PARA 
RESPIRAÇÃO 
Adultos – 12 a 20 inspirações/ 
min; 
Crianças – 20 a 25 inspirações/ 
min; 
Bebês – 30 a 60 respirações/ min.

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