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Sondas e Drenos

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Haiza Vasconcelos 
 
Sondas 
Sondagens (ou cateterização) – Colocação de sondas na luz dos órgãos para obtenção/drenagem do seu conteúdo 
ou administração de substâncias. Trata-se de um procedimento invasivo. 
 
Classificação: 
Podem ser classificadas de acordo com a finalidade, o local e complexidade (tipo de procedimento) 
Finalidade = diagnóstica (duodenal) ou terapêutica (pleural, gástrica) 
Local= gástrica, pleural, vesical 
Complexidade= se o acesso é via incruenta (pela luz) ou cruenta (acesso cirúrgico) 
 
Material: 
As sondas são específicas para cada tipo de procedimento. Podem ser de plástico, látex, silicone, teflon, polietileno. 
A flexibilidade é variável (semi-rígida ou flexível) 
Podem ter um lúmen ou mais 
Geralmente são cilíndricas, de comprimentos e calibres diversos. 
 
A denominação das sondas varia com o seu uso: 
-sonda nasogástrica (Levin) 
-sonda orotraqueal (ou portex) 
-sonda gastrostomia (Malecot) 
-sonda vesical (Foley) 
-sonda retal 
 
As sondas são diferenciadas de acordo com seu diâmetro externo, geralmente aos pares. 
O diâmetro externo pode ser convencionado em French (medida francesa) ou em milímetros (mm) 
Ao se solicitar uma sonda, geralmente denomina-se também o tamanho do diâmetro externo. Ex: Sonda 
orotraqueal 16, sonda Foley 20, sonda uretral 8, etc. 
 
Tipos de sonda: 
SONDAGEM NASOGÁSTRICA: passagem de um tubo plástico desde a narina até o estômago. 
-O acesso ao estômago também pode ser feito pela passagem de sonda através da cavidade oral. 
-Outro acesso pode ser feito de forma cruenta: uma via de acesso abdominal e introduzida diretamente no 
estômago (sondas de gastrostomia = Malecot) 
Indicação: drenagem gástrica pós-operatória, obstruções 
Material: as sondas gástricas são denominadas pelo seu diâmetro em French, ou seja: 18F, 16F, 14, 12, 10... 
 
Haiza Vasconcelos 
 
 
 
Sonda orotraqueal 
É uma maneira eficaz de se garantir uma via aérea definitiva, sobretudo em pacientes instáveis. Consiste na 
colocação de um tubo dentro da via aérea através da via aérea superior do paciente (boca – laringe – traqueia) 
 
 
Sonda de gastrostomia e Jejunostomia 
 
Essas sondas são utilizadas para a nutrição do paciente 
A sonda de gastrostomia pode ser colocada via laparotomia ou via endoscopia 
A sonda jejunostomia só é possível sua colocação via laparotomia 
 
 
 
SONDAGEM VESICAL: colocação de sondas no interior da bexiga, através da uretra. 
Indicações: 
Avaliação diagnóstica- exames de urina, infecções, testes, outros. 
Alívio de retenção urinária 
Monitorização da diurese, pós-operações pélvicas, procedimentos trato urinário inferior... 
Haiza Vasconcelos 
 
As sondas vesicais, ou de “Foley”, têm duplo lumen e são identificadas pelo seu diâmetro externo: Foley 20, Foley 
18, Foley 16... 
A sondagem vesical também pode ser cruenta (cistostomia): por punção suprapúbica (cateter ou trocater) ou por 
acesso cirúrgico (cistostomia). 
 
 Tipos: 
Sonda vesical de alívio 
 Introdução de um cateter para esvaziamento da bexiga em pacientes com retenção urinária. 
Geralmente é utilizado um cateter simples. 
 Usada para pacientes que não conseguem urinar por encontrar-se sob a ação de sedativos e ou 
analgésicos 
 Usada no tratamento prolongado de pacientes com incompetência vesical, nas lesões de medula 
espinhal, na degeneração neuromuscular progressiva. 
 Quando se deseja uma amostra estéril de urina 
 Para verificar a presença de urina residual após a micção. 
 
 
Sonda vesical de demora 
 O cateter é introduzido na bexiga com a finalidade de esvaziá-la, porém com a permanência 
prolongada. 
 Geralmente é utilizado o cateter de Folley, com balonete de retenção na extremidade. 
 
 
Haiza Vasconcelos 
 
 
 
 
Riscos: 
Trauma uretral (dor-hematúria) 
Estresse psicológico (pela contenção) 
Hematúria (microscópica – comum); macroscópica – rara) 
Dor (pouca – usar anestésico) 
Impossibilidade de obter urina 
Infecções (raras) 
Perfuração intestinal (muito raras) 
 
Técnica em mulheres: 
Antissepsia dos grandes e pequenos lábios e ao redor do meato 
Lubrificar a sonda 
Introduzir a sonda levemente inclinada para cima 
Desprezar o primeiro jato – Comprimir a região supra-púbica pode ajudar 
 
 
 
Técnica em homens: 
Antissepsia do prepúcio e glande com iodopovidona 10% 
Haiza Vasconcelos 
 
Segurar o pênis em 90 graus em relação ao corpo 
Lubrificar a sonda com gel a base de água 
Ultrapassar a resistência da próstata 
Não movimentar a sonda para frente e para trás 
Aparecendo urina pare de introduzir 
 
Complicações – Acompanhamento 
Dor 
Hematúria 
Disúria com ou sem retenção – A disúria e a hematúria são transitórias 
 
 
 
 
 
 
 
Sonda retal 
A sonda retal é indicada para aliviar a tensão provocada por gases e líquidos no intestino grosso. Utilizável também 
para retirada de conteúdo fecal através do reto. 
 
 
 
 
 
Drenos 
Os drenos são tubos ou lâminas de tecido mole, maleáveis, de lúmen único ou múltiplos, de calibre e tamanho 
variáveis, que se destinam à retirada de secreções ou ar de uma cavidade, associados ou não à irrigação 
combinada, podendo ser usados de forma terapêutica ou profilática. 
Importância: 
1) Evitar a proliferação de meio de cultura para micro-organismos; 
2) Evitar que o acúmulo de líquido acarrete no aumento de pressão local; 
3) Impedir o comprometimento de áreas adjacentes, contendo irritação e necrose tecidual. 
Classificação: 
1) Estrutura básica: 
Haiza Vasconcelos 
 
 Laminares e tubulares 
2) Composição: 
Borracha (látex); Silicone; Polietileno 
3) Quanto a atividade: 
Passivo (aberto)- drenagem espontânea ou por gravidade; Ativo (Fechado) – aspiração contínua ou 
intermitente 
 
Principais Drenos Cirúrgicos 
1) Dreno de Penrose 
Consiste em um sistema de drenagem aberto, com composição à base de borracha tipo látex, utilizado em 
procedimentos cirúrgicos com potencial para o acúmulo de líquidos, infectados ou não. 
Charles Bingham Penrose (1862-1925): Cirurgias abdominais. 
Atua por meio dos processos de capilaridade e/ou gravidade. 
Não utiliza o dreno através da incisão cirúrgica, mas sim através de uma contraincisão. 
O cirurgião utiliza-se de pinças específicas, para puxar o dreno de penrose através desta contraincisão, e 
coloca-lo internamente até uma altura que o ache necessário para a drenagem, e enfim, é suturado a incisão e 
é dado alguns pontos ao redor do dreno para a fixação. 
Geralmente indicado para abscesso subcutâneo e ferida operatória. 
 
 
2) Drenos de Sucção 
Consiste em um sistema fechado de drenagem por sucção contínua e suave, fabricado em polietileno ou 
silicone. É composto de um reservatório com mecanismo de abertura para remoção do ar e do conteúdo 
drenado, um tubo longo com múltiplos orifícios na extremidade distal que fica inserida na cavidade cirúrgica. A 
remoção do ar do interior do reservatório cria uma condição de vácuo, promovendo uma aspiração ativa do 
acúmulo de secreções. 
2.1) Portovac 
De característica sanfonada, o dispositivo funciona por pressão negativa 
Utilizado em abdominoplastia 
 
 
2.2) Jackson-Pratt: o reservatório é uma pêra que gera uma pressão negativa mais suave que o dreno de 
sucção. Possui uma ponta de silicone que protege mais e também é mais maleável. 
Indicada em: Cirurgia plástica, cirurgia obstétrica e ginecológica. 
Haiza Vasconcelos 
 
 
 
3) Dreno de tórax (selo d’água) 
São sistemas coletores de drenagem pleural ou mediastinal e são empregados em cirurgias torácicas ou 
cardíacas, destinando-se à retirada de conteúdo líquido e/ou gasoso da cavidade torácica. 
São constituídos de um dreno tubular em polietileno, geralmente com mais de um orifício na extremidade 
distal que fica inserida na cavidade, um tubo extensor que conecta o dreno ao frasco coletor e o frasco em 
polietileno rígido com um suporte na sua base. 
 
 
Recomendações de manejoLuvas esterilizadas, gaze. 
Preparo : higienização do local e logo em seguida a aplicação do antisséptico alcoólico (clorexidina). 
Inserção: no momento da cirurgia, incisão separada. 
 
As principais complicações relacionadas a drenos cirúrgicos: 
Infecção 
- Pneumonia 
- Obstrução hemotórax residual (Sangue na cavidade pleural) 
- Pneumotórax residual (Ar na cavidade pleural) 
- Lesões no parênquima pulmonar 
- Fibrina 12 h 
 
Cuidados fundamentais ao paciente com dreno 
Movimentos bruscos 
 
Casa: registrar a cor e a quantidade de líquido 
 
Retirada do dreno / manutenção do recipiente 
Sistema aberto : soro fisiológico/gaze , Penrose ou tubular devem ser mantidos com bolsa estéril ou com gaze 
estéril por 72 horas e após isso , passar pela analise medica 
 
Sistema fechado : manutenção diária do curativo do dreno ou sempre que estiver úmido ou sujo , fechar 
sempre a pinça ao manusear o recipiente , higienização da mão, avaliar pele ,aspecto e volume . 
 
Duvidas comuns sobre o cuidado do dreno: 
 
Como saber se o dreno está funcionando? 
 
Haiza Vasconcelos 
 
Quando se deve retirar o dreno? 
 
É possível tomar banho com o dreno? 
 
 O gelo alivia a dor no dreno? 
 
Preciso tomar algum remédio por causa do dreno? 
 
Tirar o dreno dói? 
 
É preciso levar pontos depois de tirar o dreno? 
 
O que posso fazer se o dreno sair sozinho? 
 
O dreno pode deixar cicatriz? 
 
Quando é recomendado ir no médico?

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