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SONDAS E DRENOS (16-11-2021)

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SONDAS E DRENOS 
Sondas: é um tubo que se introduz em canal do 
organismo para exploração, ou para levar certas 
substâncias. 
 
Sonda vesical – cateterização vesical 
Indicações 
o Avaliação diagnóstica: exames de urina, infecções, 
testes outros. 
o Alívio de retenção urinária. 
 
Contraindicações 
o Lesão de uretra. 
o Impossibilidade de identificar o meato uretral. 
o Neutropenia. 
 
SONDAS - CALIBRE 
Lactentes 
- 5 ou 6 F 
1 a 3 anos 
- 6 a 8 F 
Maiores 
- 8 F 
Adolescentes 
- 8 a 10 F 
Adultos 
- 12 F ou mais 
 
Sondas vesicais 
o Sonda vesical de alívio 
o Sonda vesical de demora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO 
o Teste com fita. 
o Exames de laboratório. 
o Cultura (bactérias). 
o Pesquisa de vírus e fungos. 
o Reação de cadeia de polimerase (Chlamydia 
trachomatis – Neisseria gonorrhoeae). 
o Dosagem de gonadotrofina humana (hCG) – 
gravidez. 
 
Técnica 
RISCOS 
o Trauma uretral (dor – hematúria). 
o Estresse psicológico (pela contenção). 
o Acidentes com a sonda (nós – muito raros). 
o Hematúria. (microscópica - comum).; (macroscópica - 
rara). 
o Dor (pouca – usar anestésico). 
o Impossibilidade de obter urina. 
o Infecções (raras). 
o Perfuração intestinal (muito raras). 
 
TÉCNICA EM MULHERES 
o Antissepsia grandes e pequenos lábios e redor do 
meato. 
o Lubrificar a sonda. 
o Introduzir a sonda levemente inclinada para cima. 
o Desprezar o primeiro jato. 
- Comprimir a região supra-púbica pode ajudar. 
o Ao final remover resíduos de iodopovidona 
 
TÉCNICA - HOMENS 
o Antissepsia do prepúcio e glande com iodopodidona 
10%. 
o Segurar o pênis em 90° em relação ao corpo. 
o Lubrificar a sonda com gel a base de água 
(lidocaína?). 
o Ultrapassar a resistência da próstata. 
o Não movimentar a sonda para frente e para trás. 
o Aparecendo urina pare de introduzir. 
 
COMPLICAÇÕES - ACOMPANHAMENTO 
o Dor. 
o Hematúria. 
o Disúria com ou sem retenção. 
- A disúria e a hematúria são transitórias. 
o Crianças até 3 anos melhoram com banho morno. 
o Parafimose (impossibilidade de reduzir o prepúcio em 
casos com fimose). 
o Nó na sonda (muito rara) – cistoscopia – cirurgia. 
 
Sonda gástrica (Orogástrica/Nasogástrica) 
Indicações 
o Descompressão do trato gastrintestinal superior 
(pancreatite, obstrução intestinal) 
o Lavagem gástrica 
o Alimentação enteral 
 
Riscos 
Sangramento 
Perfuração 
 
Contraindicações 
Absolutas: 
o Vias respiratórias instáveis 
o Perfuração intestinal 
o Trauma da coluna cervical 
o Trauma facial 
 
Relativas: 
o Coagulopatia (tempo de protrombina > 18 seg.) 
o Trombocitopenia (plaquetas <100.000 / mcl.) 
o Cirurgia recente do trato gastrintestinal (<1mes) 
 
DICAS 
Sonda diâmetro maior, de polietileno: 
- Para descompressão e sucção. 
 
Sonda diâmetro menor, silicone: 
- Para alimentação enteral. 
 
o Medida: nariz-boca / orelha / umbigo. 
o Para desobstruir usar água. 
 
 
 
TÉCNICA 
o Meça a sonda 
o Lubrifique com gel 
o Introduza na narina (adolescente - deglutir) 
o Avance até a marca da medida 
o Aspire com seringa de 50 ml 
o pH gástrico de 1 a 3 
o Injetar 20 ml de ar / auscultar no epigástrio 
o Fixar para baixo (cuidado com a narina) 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES 
o Aspiração 
o Infecção 
o Sinusite (tempo prolongado) 
o Sangramento 
o Perfuração 
o Lacerações mucosas 
 
Sonda Retal 
Indicações 
o Descompressão (megacolon) 
o Limpeza (clisteres) 
o Preparo para exames ou cirurgia 
 
Contraindicações 
o Trauma pélvico com sangramento retal 
o Trauma ou lesão do reto 
o Malformações anorretais 
 
Riscos 
o Sangramento 
o Perfuração reto (ângulo reto/sigmoide) 
o Laceração de mucosa 
 
DICAS 
o Escolher sonda de calibre adequado 
o Posicionamento do paciente: 
- Criança: DDH pernas fletidas – adultos: DLD 
o Explicar o procedimento ao paciente (ou aos pais) 
o Tranquilizar, se for criança 
o Usar água para desobstruir 
 
 
 
Drenagem torácica – DRENOS 
Dreno é um tubo cirúrgico acoplado a um recipiente, 
utilizado para remover o pus, sangue ou outros fluidos 
de uma cavidade ou de uma incisão cirúrgica. 
 
 
 
 
 
 
características 
o Feitos de: látex, polietileno ou silicone. 
o Funções principais: profilática e terapêutica 
o Prevenção de acúmulo de líquido seroso (seroma) 
 melhora cicatrização 
 
- Seroma pode ser meio de cultura para infecção 
- Seroma pode causar desconforto e acender um alerta 
 
Indicações - DRENOS 
Profiláticas 
1) Remover excesso de sangue e coleção serosa 
2) Remover pus, sangue, exsudato seroso, linfocele ou 
bile 
3) Formar uma fístula controlada (ex:. Depois de 
exploração de ducto biliar comum) 
4) Dreno NÃO previne hematoma (e sim uma boa 
hemostasia) 
* Fístula = comunicação anormal entre duas superfícies 
epiteliais 
 
Terapêuticas 
1) Drenar pus, sangue, exsudato seroso, linfocele ou bile 
2) Drenar ar da cavidade pleural 
3) Drenar líquido ascítico (cavidade abdominal) 
 
o Drenagem prolongada de ar ou líquido do espaço 
pleural (pneumotórax, empiema, hemotórax). 
o Tratamento definitivo do pneumotórax hipertensivo. 
(Após descompressão com agulha). 
 
Contraindicações relativas 
o Diástase hemorrágica. 
o Ventilação mecânica. 
o Presença de aderências pleurais. 
 
RISCOS 
o Sangramento. 
o Infecção. 
o Dor. 
o Pneumotórax. 
o Punção de órgãos. 
 
Classificação 
Sistema Fechado 
o Conteúdo não é exposto ao ambiente atmosférico 
o Dreno a vácuo X Dreno sem vácuo (espontâneo ou 
simples) 
o Propicia ambiente para patógenos anaeróbicos 
 
Sistema Aberto 
o Comunica-se com o meio atmosférico 
 
 
Dreno Ativo 
o É direcionado/ propulsionado por pressão negativa 
(subatmosférica) 
 
Dreno Passivo 
o Apenas canaliza os fluidos 
 
Sistema fechado – drenos a vácuo 
Sistema de drenagem a vácuo 
o Porto-Vac 
- 
o Dreno de Blake 
o Dreno de Jackson Pratt (JP) 
o Terapia de feridas por pressão negativa 
 
Drenos que não usam vácuo (espontâneos) 
o Dreno de Robinson 
o Mallecot e Pezzer 
o Dreno de Pigtail 
o Dreno torácico em sistema fechado sob selo d’água 
o Dreno de Kehr (Dreno em T) 
o Dreno de Waterman 
 
Sistema Aberto 
o Dreno ondulado (“corrugated drain”) 
o Dreno de Penrose 
o Dreno em duplo lúmen (“sump drain”) 
 
TÉCNICA 
o Posição: decúbito horizontal, cabeça elevada em 30°. 
o Anestesia como na toracocentese. 
o Identificar o espaço intercostal. 
o Incisão com bisturi com 1 – 2 cm. 
o Medir o dreno e colocar um Kelly reto. 
o Introdução de pinça de Kelly fazendo túnel cranial e 
posteriormente. 
o Dreno preso à ponta do Kelly, introduzir no tórax até 
o Kelly de marcação. 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA 
o Todos orifícios do dreno devem penetrar no tórax. 
o Dar um ponto em “U” horizontal. 
o Cortar a agulha, evitar acidentes. 
o Conectar com sistema de drenagem com sucção ou 
selo d’água. 
o Fixar dreno com sutura em “bailarina”. 
o Curativo com gaze estéril. 
 
 
 
 
 
 
o Similar ao Porto-Vac mas em sistema sob selo d’água 
o Dreno mais rígido para não colabar 
o Causa desconforto 
o Não é bem tolerado 
o Clampeado para o transporte (CUIDADO!!!) 
o Pode ser conectado a sistema por pressão negativa 
(Emerson) 
 
 
 
Frasco de drenagem 
o 300 a 500 ml de soro fisiológico 0,9% 
o Nível líquido menor que 2,5 cm de altura 
o Medir débito do dreno cada 6 horas, ou menos, se 
o débito for maior que 100 ml 
o Sucção por aspiração ou portovac 
 
Sistema Fechado a vácuo 
Porto-Vac 
o Circuito fechado para aplicar pressão negativa 
o Tipo  Tubular 
o Coletar em um reservatório 
o Vários tamanhos e diâmetro de tubos 
o Coletor é de um único tamanho geralmente 
o Muito usado no subcutâneo 
 
 
 
 
 
Sistema Fechado a vácuo Jackson-Pratt 
o Tem tubo flexível, macio de silicone 
o Extremidade achatada com múltiplas perfurações 
o Tipo túbulo-laminar 
o Reservatório em formato de bulbo depressível 
(“perinha”) 
o Pode-se esvaziar e reaplicar o vácuo quantas vezes 
quiser 
o Principalmente usado para cavidade abdominal 
(omento e vísceras ocas não são aspiradas e 
machucadas) 
 
 
 
Sistema Fechado a vácuo 
Blake 
o Tem tubo flexível, macio de siliconeo Cilíndrico e vazado em quatro extremidades 
diametralmente opostas 
o Tipo túbulo-laminar 
o Reservatório em formato de bulbo depressível 
(“perinha”) 
o Pode-se esvaziar e reaplicar o vácuo quantas vezes 
quiser 
o Muito usado em subcutâneo e cirurgia plástica 
 
 
 
 
 
Sistema Fechado sem vácuo 
Dreno tipo “pig tail” 
o É um dreno que pode ser introduzido no local que 
se pretende drenar, com um trocáter metálico, que 
é guiado por radiologia 
o Uma vez retirado o trocáter, o dreno forma uma 
curvatura que vai mantê-lo no local 
o Usado para drenagem de cavidade única 
o Ruins para coleção espessa (pus) 
o Devem ser aspirados uma ou mais vezes ao dia para 
não obstruir 
 
 
 
Sistema Fechado sem vácuo 
Dreno de Kher 
o Usado em cirurgias das vias biliares 
o Nas anastomoses de hepático / colédoco 
o Forma um fístula biliar controlada, a qual se fecha 
espontaneamente 
 
 
 
Sistema aberto 
Dreno de Penrose 
o É um dreno de borracha tipo látex, usado em 
cirurgias que implicam em possível acúmulo de 
líquidos infectados ou não 
o É usado também quando se opera um local que 
contém uma coleção, em geral, de pus 
o Dreno laminar 
 
Cuidados com o dreno de Penrose 
o O orifício de exteriorização deve ser amplo 
o Exteriorizar por outra abertura, não pela incisão 
o A drenagem é por capilaridade, portanto, exige 
curativo seco 
o O dreno não pode no seu trajeto ser dobrado 
 
 
 
Sistema aberto 
Dreno de waterman 
o Dreno tipo - Túbulo-laminar 
o Usado em cavidade abdominal para vigiar possíveis 
fístulas 
o Pode ser confeccionado manualmente pelo cirurgião 
 
 
 
Sistema aberto 
Dreno ondulado – corrugated drain 
o Vem como uma placa ondulada de borracha 
o Hoje em dia tem sido substituído pelo silicone 
o Pode ser recortado conforme necessário 
o Não obstrui facilmente 
o Pode ser usado para abscessos no pé diabético 
o Pode-se colocar uma bolsa de colostomia como 
coletor e para medição 
o Um alfinete é usado para fixar o dreno e não permitir 
que o mesmo se desloque 
 
 
Fixação dos drenos 
o Fixados à pele por meio de pontos, em geral fios 
monofilamentares inabsorvíveis e inertes (Ex:. Nylon) 
o Exceção ao Penrose que não necessariamente 
precisa ser fixado 
o Um alfinete de segurança nos drenos ondulados 
 
Complicações 
o Hemorragia 
o Inflamação tecidual 
o Migração bacteriana retrógrada 
o Pode-se partir quando da remoção, deixando 
fragmento na ferida 
o Drenos de silicone intra-abdominais podem causar 
perfuração por pressão exagerada causando 
necrose das alças 
o Podem erodir as alças e causar fístulas êntero-
cutâneas 
o Drenos de sucção podem aumentar risco de 
infecção pós-operatória 
o O uso de drenos pode prolongar a internação 
hospitalar 
 
Contra-indicações 
Não podem ser inseridos em hematoma com uma 
anastomose arterial subjacente, pois pode depletar o 
paciente 
 
Observações: drenos 
o Drenos são inconvenientes para o doente 
o Pode postergar a alta do doente 
o O sítio de passagem do dreno pode ser muito 
doloroso 
o Pode dificultar o sono do paciente 
o Pode ser inadvertidamente arrancado 
o Pode causar cicatriz inestética no futuro 
o Em geral, o orifício causado pelo dreno tem 
cicatrização por 2a intenção 
 
Intubação endotraqueal 
Indicações: 
Situações em que há dificuldade nas vias aéreas: 
- trauma de face 
- comas de várias origens 
- necessidade para anestesia geral 
- necessidade de instalar respiradores 
 
o Escolha do calibre da sonda 
o Sedar o paciente (exceção trauma com parada 
respiratória ou perda da consciência) 
o Paciente em decúbito dorsal horizontal 
o Erguer o queixo fletindo a cabeça para trás 
o Com suspeita de trauma de coluna erguer a 
mandíbula com as duas mãos. (colar cervical) 
o Visualizar as cordas vocais 
 
 
 
 
 
 
 
Gastrostomia 
o Alimentação enteral 
o Medicamentos em pessoas que não deglutem 
o Se a sonda sair coloque alguma provisória para evitar 
que o estoma se feche 
o Lavar com água com frequência

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