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● Introdução: Doença causada por um Lentivirus de incubação longa e evolução progressiva e ir- reversível que provoca grandes perdas econômi- cas e queda na vida produtiva de equídeos. É de notificação obrigatória. ● Etiologia: Vírus da Anemia Infecciosa Equina, um retroviridae de RNA linear transcrito para DNA graças a enzima TR, envelopado, helicoidal e alta variabilidade genética. ● Epidemiologia: Doença cosmopolita de clima quente. A transmissão é a partir do contato com sangue de animal infectado, sendo causada prin- cipalmente pela hematofagia de tabanídeos e uso de instrumentos mal higienizados. Placenta e co- lostro também são contaminantes. ● Patogenia: O vírus se replica em macrófagos, alcançando baço, linfonodos, pulmões, baço, rins e glândulas adrenais. A resposta imune é induzida, reduzindo a replicação viral, porém provoca for- mação de imunocomplexos causadores de febre, hemorragia, anemia por hemólise. O animal imu- nocompetente retoma ao estado sadio, porém o vírus incorpora-se ao genoma e promove viremia persistente em ciclos. ● Sinais Clínicos: Febre aguda, anemia, perda de peso, anorexia, depressão, recuperação em ciclos, trombocitopenia morte. ● Diagnóstico: Deve ser laboratorial pelo teste de imunodifusão em gel de agarose (IDGA), rea- lizada em placa de petri com ágar e formação de rosetas, onde deve-se colocar o antígeno e inter- calar com o soro. ● Profilaxia: Programa de Sanidade dos Equídeos que estabelece as seguintes medidas fundamen- tais: exames rotineiros, quarentena, marcação de animal positivo, sacrifício dos portadores, controle de insetos hematófagos, higienização de instru- mentais, certificação de sanidade do animal em compra e venda. Não há vacina.
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