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Direito do trabalho-PROVA

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Direito do trabalho 
"O direito do trabalho individual e o conjunto de princípios que regulam as relações empregatícias e não empregatícias".
A função primordial do direito do trabalho é proteger o trabalhador e é exatamente por isso que muitos juristas criticam a reforma de 2017; este assunto gera muita polêmica, deve ser estudado, e maturado, pois, possui muita relevância nas provas, concursos, exames acadêmicos e discussões jurídicas.
DEFINIÇÃO DE TRABALHADOR:
- Pessoa Física
- Não Eventual
- Com chefia
- Subordinado
- Insubstituível
- Especialidade
- Exclusivo
- Caráter oneroso ($$$)
- Habitual
Trabalho intermitente:
O que é Trabalho intermitente? Trabalho intermitente é a prestação de serviço não continuada, ou seja, de forma esporádica. A modalidade de trabalho intermitente estabelece vínculo de subordinação e o profissional tem os demais direitos do trabalho garantidos com exceção seguro-desemprego.
Fontes materiais e fontes formais:
Fontes materiais: As fontes materiais antecedem as fontes formais é como se fosse o estágio anterior as criações das leis. (Pré-jurídica)
Fontes formais; é a própria existência da Lei, a qual se iniciou na greve de trabalhadores por exemplo: são as próprias normas trabalhistas/ sindicato/sindicais acordos coletivos e etc.
Isto é obrigam os agentes sociais a cumprirem as regras.
Fontes formais se dividem em Autônomas e Heterônomas.
Autônomas: primarias não estatais 
Fontes autônomas são a produção de normas por certos grupos sociais organizados
Fontes Autônomas - São as normas elaboradas pelos próprios agentes a que se destinam, visando regulamentar as suas próprias condições de trabalho. Podem ser editadas diretamente (Regulamento da Empresa, Usos, Costumes) ou através dos sindicatos (Convenções Coletivas de Trabalho e Acordos Coletivos de Trabalho).
Fontes Formais Heterônomas: As fontes heterônomas são aquelas produzidas por terceiros alheios à relação jurídica, dessa forma, enquadram-se aqui normas de origem estatal (Constituição, leis, atos administrativos), sentenças normativas e sentenças arbitrais. (leis)
Tipos de trabalho
Tele trabalho
Contrato intermitente
Regime 12x36
Trabalhador voluntario
Avulso /eventual
Domestico
Estagio
Aprendiz
Princípios do direito do trabalho:
O Direito do Trabalho apresenta princípios próprios, reconhecidos pela doutrina e aplicados pela jurisprudência, quais sejam: o princípio da proteção, o princípio da irrenunciabilidade, o princípio da primazia da realidade, e o princípio da continuidade da relação de emprego
Princípios da proteção empregado.
O Princípio da Proteção no Direito do Trabalho é uma maneira de evitar abusos por parte do empregador, sendo assim uma proteção ao trabalhador conferida pelo Estado. Trata-se de um direito irrenunciável pelo empregado e também de um princípio muito importante no âmbito do Direito Trabalhista
Favorável ao empregado após a reforma.
Entre os princípios fundamentais da prática trabalhista, está o chamado princípio da norma mais favorável ao trabalhador, responsável por impor ao intérprete do Direito o dever de sempre, nos casos de conflito entre normas, dar aplicação àquela que garanta maiores direitos ao empregado.
Fases da execução trabalhista
Quais são as fases da execução trabalhista?
O processo trabalhista conta com 5 etapas: petição inicial, audiências, sentença, recursos e execução. 
O que é e como funciona o processo trabalhista.
1. Petição inicial. Peça que dá impulso para a tutela jurisdicional. ...
2. Audiências. É o momento das tentativas conciliatórias entre as partes. ...
3. Sentença. ...
4. Recursos. ...
5. Execução.
Contrato de trabalho:
Intermitente
Voluntario 
12x36
Tele trabalho
Estagio 
Artigo 3 CLT.
A consequência do artigo 3 é o registro profissional.
Fora o autônomo todos os outros são CLT
 CTPS
LOAS auxílio idoso com mais de 65 anos e pessoas com deficiências.
Benefício prestação continuada.
Quais são os Princípios do Direito do Trabalho?
Inicialmente, no Direito Trabalhista, os princípios eram confundidos com regras de interpretação, sendo deixado de lados durante os julgamentos. Porém, atualmente eles são normas indispensáveis para o sistema jurídico e são, incontestavelmente, fontes formais do Direito do Trabalho.
Sendo assim, são seis os principais Princípios do Direito do Trabalho: o princípio da Proteção, da Primazia da Realidade, Continuidade da Relação de Emprego, Irrenunciabilidade de Direitos, Inalterabilidade Contratual Lesiva e da Intangibilidade Salarial, dos quais vamos entender melhor sobre cada um deles!
Princípio da Proteção
Como já citamos, a relação formada por empregado e empregador é desigual, afinal, um está necessariamente subordinado ao outro. Sendo assim, o Direito do Trabalho busca sanar essa desigualdade ao fornecer garantias ao trabalhador.
É nisso que se baseia o Princípio da Proteção, na proteção jurídica para aquele que está em posição de inferioridade econômica e, para sua aplicação, ela se divide em três subprincípios:
In dubio pro misero
De acordo com o In dubio pro misero, sempre que houver dúvida em relação à interpretação de uma norma ou quanto à validade de uma decisão, ela deve pender para o lado hipossuficiente, ou seja, o empregado.
É claro que esse princípio não se aplica no campo probatório, afinal, o as provas são os grandes trunfos para a resolução e aplicação dos direitos.
Norma mais favorável
Esse subprincípio prevê que, independente da lei específica, será aplicada a norma mais favorável ao empregado. Essa especificação tem sua importância porque, em outros ramos do Direito, existe a aplicação de princípios como a “lei específica que sobrepõe a lei geral”.
No Direito Trabalhista, mesmo que existam leis específicas sobre o assunto em questão, se outra norma for mais vantajosa, ela deve ser aplicada.
Da condição mais benéfica
De acordo com a Súmula 51 do Tribunal Superior do Trabalho, ao haver mudança em cláusulas regulares por parte da empresa, elas só poderão ser válidas para empregados que forem admitidas após sua alteração.
Mais do que isso, ao contar com dois regulamentos na empresa, fica a critério do trabalhador escolher em qual ele irá se encaixar.
Princípio da Primazia da Realidade
A Primazia da Realidade é mais um dos Princípios de Direito de Trabalho e, segundo ele, os fatos prevalecem sobre os ajustes formais. Ou seja, de acordo com esse princípio, a verdade real deve prevalecer sobre a relação formal, visando coibir a coação dentro do ambiente trabalhista.
Mesmo que as empresas contem com papéis e documentos, a verdade com auxílio de testemunhas ou provas serão as válidas para as ações. Pense na seguinte situação: em um contrato de trabalho consta que um profissional trabalha 6 horas por dia, porém, a realidade ultrapassa 9 diárias.
Em possíveis disputas na Justiça do Trabalho, com a ajuda de colegas de trabalho, testemunhas e provas de seu trabalho em horários além do devidos, esses acontecimentos reais que serão válidos. Isso vale também para trabalhos sem existência de contrato formal, desvios de função, comprometimento do trabalho, entre outros.
De acordo com o Direito do Trabalho, os fatos são mais importantes do que os ajustes formais.
Princípio da Continuidade da Relação de Emprego
Em regra, todo contrato de trabalho deve ser celebrado por prazo indeterminado, ou seja, de modo a durar indefinidamente. Os contratos a termo, aqueles com prazos determinados, são exceção e só podem ser celebrados em casos específicos e previstos na CLT.
Nesse princípio, o contrato de trabalho caracteriza-se pela continuidade, valorizando a permanência do empregado no vínculo empregatício, dadas as vantagens que isso representa.
Segundo a continuidade, a permanência do contrato de trabalho gera repercussões como elevação dos direitos trabalhistas, relação de emprego, investimento educacional e profissional e afirmações sociais dos indivíduos.
Princípio da Inalterabilidade Contratual LesivaDe acordo com este Princípio do Direito de Trabalho, qualquer alteração no contrato do empregado exige mútuo consentimento e ausência de prejuízo ao empregado, seja direto ou indireto.
A este princípio se aplica uma exceção, prevista no art.7 da Constituição Federal, que prevê redução de salário por meio de negociação coletiva. É evidente que essa decisão precisa ser bem pautada e justificada, garantindo que a manobra irá salvar operações e manter postos de trabalho, por exemplo.
Todas as outras alterações no contrato devem ser acordadas e não podem ser negativas para o trabalhador.
O princípio da inalterabilidade contratual lesiva está também expresso no artigo 468 da Consolidação das Leis de Trabalho, a CLT.
Princípio da Intangibilidade Salarial
O salário do trabalhador é a contraprestação máxima na relação de trabalho, portanto, ele precisa ser protegido. De acordo com esse Princípio do Direito do Trabalho, é vedada a mudança que não seja benéfica ao empregado.
O pagamento do empregado não pode ser retido pelo patrão, afinal, ele é intangível. Dessa forma, o trabalhador tem direito de receber o seu pagamento, no momento oportuno e combinado, sem qualquer desconto abusivo.
Vale lembrar que essa intangibilidade visa coibir abusos, mas a própria CLT autoriza descontos de salários em casos de previsões contratuais, por prejuízos causados ao patrão e em casos judiciais, como desconto de pagamento para pensão alimentícia, por exemplo.
Todas as situações de desconto, dele ser parcial a visando preservar a subsistência do empregado.
Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos
Os direitos do trabalhador são irrenunciáveis, sendo assim, ele não pode abrir mão de seus direitos que foram conquistados através de acordos e Leis Trabalhistas. De acordo com esse princípio, não se admite que o trabalhador renuncie seus direitos.
Mesmo que aconteçam acordos e contratos para que os funcionários abram mão de seu FGTS, folgas e descanso ou férias, por exemplo, trata-se de um vício ou em erro cometido por ambas as partes nessa relação.
É possível que sejam negociados valores e condições, mas o trabalhador jamais pode abrir mão de seus direitos.
Negociado sobre o legislado.
Negociado sobre legislado é aceito pelo STF
Essa expressão foi bastante utilizada e, em resumo, quer dizer que as condições ou normas negociadas entre a empresa e os sindicatos deverão prevalecer sobre aquilo que está previsto na legislação.
Negociando sobre assunto da empresa negociação individual. Sindicato após a reforma a negociação direta entre empregado e empregador 
Hipossuficiente - alguém menos protegido que o outro.
Lado mais fraco ou empregado.
Jus postulandi:
O que é Jus Postulandi? Jus Postulandi é uma expressão em latim usada no Direito e significa “direito de postular”, ou “direito de pedir em juízo”. Normalmente, somente os advogados e defensores têm jus postulandi, mas a lei admite exceções, como na Justiça do Trabalho (CLT, art. 791) e nos Juizados Especiais estaduais e federais (art. 9º da Lei 9.099/95). O próprio cidadão pode redigir seu pedido e dar entrada na ação, explicando ao juiz o que aconteceu e demonstrando seu direito ao que pede, por meio de documentos e testemunhas. Nos Juizados Especiais, é possível dar entrada em uma ação sem precisar pagar nada. Mas, atenção: se o juiz não der ganho de causa ao autor e for preciso recorrer, serão cobradas custas e será necessário ser representado por um advogado ou defensor público.
In Dubio pro misero – empregado-miserável-reclamante- pobre.
Tomador de serviço:
O tomador de serviço é quem contrata o serviço, ou seja, a quem se destina o que foi adquirido. Quando você deixa seu carro na oficina, por exemplo, você se torna o tomador do serviço que será prestado.
Eventual: Que trabalha 1 x por semana.
Trabalhador eventual é todo aquele que presta serviço específico, ocasional, esporádico, sem ter por objeto a necessidade normal do contratante. 
Avulso: O Trabalhador Avulso é aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, a diversas empresas tomadoras de mão de obra, com intermediação obrigatória, ele pode ser sindicalizado ou não.
Avulso-ganha por tarefa
Chapa – é aquele que ajuda o avulso- ajudante do ajudante
Trabalhador chapa
O nome "chapa" vem do costume de o trabalhador, para oferecer seus serviços aos caminhoneiros que trafegam nas rodovias, usar pequena placa (chapa) de madeira, papelão ou metal com os dizeres: "ajudante", "descarrego mercadoria", "carga e descarga", entre outros
CONTRATO REALIDADE. O contrato de trabalho é contrato realidade, valendo mais os elementos e circunstâncias efetivamente vivenciadas pelas partes, na prática, do que o conteúdo dos documentos produzidos.
Acordo-pessoal direito do trabalho:
As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
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