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Prova Final Online_ POSESA TCPT

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17/09/2022 22:00 Prova Final Online: Revisão da tentativa
https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=738673&cmid=32664 1/4
 
Painel / Meus cursos / TCPT / Prova final online / Prova Final Online
Iniciado em sábado, 17 set 2022, 21:43
Estado Finalizada
Concluída em sábado, 17 set 2022, 21:58
Tempo empregado 15 minutos 21 segundos
Avaliar 16,00 de um máximo de 40,00(40%)
Questão 1
Completo
Atingiu 4,00 de 4,00
Questão 2
Completo
Atingiu 0,00 de 4,00
A, dirigindo seu veículo a 80 km/hora em via pública e superando a velocidade permitida de 60km/hora, em nítida violação de dever de
cuidado, atropela B. Em razão desse acontecimento, B é submetido a uma cirurgia ortopédica para reparação de fratura. Durante este
procedimento, B sofre parada cardiorrespiratória em razão de um erro médico ocorrido durante a execução do procedimento, que vem a
causar a sua morte. Nesse caso, a defesa poderá argumentar que:
a. A responde por tentativa de homicídio culposo;
b. A responde por homicídio culposo;
c. A responde apenas pela
lesão corporal culposa em
razão de circunstância
superveniente
relativamente independente
que por si só gerou o
resultado;
O erro médico é uma circunstância relativamente independente superveniente que provocou o
resultado. Ela se relaciona, de alguma forma, com a concausa anterior, pois se a lesão não tivesse sido
causada, a vítima não estaria no hospital sendo submetida a uma cirurgia. No entanto, o erro médico
subsequente exclui a imputação segundo a teoria das concausas (art. 13, par. 1º, CP), pois produziu o
resultado por si só. O agente responde apenas por aquilo que ele causou.
d. A responde por lesão corporal grave em razão de causa superveniente absolutamente independente.
Em matéria de imputação objetiva, a aplicação do “princípio da confiança” exclui:
a. a causalidade;
b. a criação do risco proibido;
c. o dolo.
d. a realização do risco no resultado; 

https://posesa.online/moodle/my/
https://posesa.online/moodle/course/view.php?id=982
https://posesa.online/moodle/course/view.php?id=982#section-5
https://posesa.online/moodle/mod/quiz/view.php?id=32664
17/09/2022 22:00 Prova Final Online: Revisão da tentativa
https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=738673&cmid=32664 2/4
Questão 3
Completo
Atingiu 0,00 de 4,00
Questão 4
Completo
Atingiu 4,00 de 4,00
P vai com alguns amigos para uma festa junina. Lá, bebem cerveja e conversam em uma barraca de bebidas. P nota o modo como um homem se
aproxima de várias pessoas próximas e as insulta, obviamente para se divertir. As pessoas pedem que ele pare de fazer isso. No entanto, ele
continua até que as pessoas vão embora e se mudem para outro lugar. Finalmente, o homem se dirige a P e seus amigos e imediatamente
começa a xingá-los. P lhe pede que pare. No entanto, ele continua a fazer isso de modo veemente. P ameaça o homem, que era fisicamente
menos forte que ele, dizendo que o espancaria se ele não parasse imediatamente de insultá-lo. Mas isso também não ajuda. Finalmente, P dá
um tapa no rosto do homem para finalmente silenciá-lo, causando-lhe uma lesão leve marcada por um hematoma. O homem, surpreso, fica sem
palavras. Afinal, ele vai para casa, porque perdeu completamente a diversão. Qual é a responsabilidade penal de P?
a. P deve ser punido pela prática do crime de lesão corporal leve (art. 129, caput, CP), pois não é possível alegar a legítima defesa da
honra nesse caso.
b. P atuou em legítima defesa para proteger o bem jurídico “honra”, afastando-se a culpabilidade pelo fato.
c. P atuou em legítima defesa para proteger o bem jurídico “honra”, afastando-se a ilicitude do fato.
d. P atuou em erro de proibição, pois acreditava que poderia atuar em legítima defesa da honra.
No final da década de 90, uma empresa veio a produzir determinado lote de um medicamento anticoncepcional contendo substância
totalmente ineficaz para a finalidade à qual se destinava o produto. Assim, várias mulheres acabaram engravidando e descobriu-se que o
medicamento que foi vendido, na verdade, era de “farinha”. Em razão da comoção social do caso, o tipo previsto no artigo 273 do Código Penal,
punindo as condutas de “falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais” sofreu séria alteração
em seu preceito secundário por conta da chamada Lei dos Remédios (Lei 9.677/98), quando passou a estabelecer uma pena de reclusão de 10
a 15 anos, além de multa (na redação anterior, o tipo estabelecia uma pena de 1 a 3 anos de reclusão, além de multa). Com base no enunciado
responda: É possível argumentar que essa alteração legislativa viola qual(is) princípio(s) penal(is)?
a. princípio da legalidade.
b. princípios da ofensividade e da culpabilidade.
c. princípios da
individualização
da pena e da
culpabilidade.
Foi violado o princípio da proporcionalidade das penas, inerente à culpabilidade enquanto medida da pena e ao
princípio da individualização da pena. Ao cominas as penas para os crimes respectivos, deve haver
proporcionalidade entre as sanções cominadas em relação à gravidade do injusto, de modo que se a pena-base é
por si só muito alta e desproporcional, viola a culpabilidade.
d. princípios da legalidade e da ofensividade.

17/09/2022 22:00 Prova Final Online: Revisão da tentativa
https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=738673&cmid=32664 3/4
Questão 5
Completo
Atingiu 4,00 de 4,00
Questão 6
Completo
Atingiu 0,00 de 4,00
Questão 7
Completo
Atingiu 4,00 de 4,00
No dia 12 de outubro de 2018, a televisão brasileira retratou um caso policial ocorrido na cidade de Mogi das Cruzes, interior do estado de São
Paulo. De acordo com a imprensa, após uma forte discussão entre um casal, um indivíduo chamado Márcio desferiu diversos golpes em sua
namorada, uma mulher de 30 anos, na expectativa de lesioná-la. A vítima, desesperada e sem pensar nas consequências de suas ações,
resolveu pular da janela de seu apartamento, a mais de trinta e cinco metros de altura, para fugir do agressor, fato que a levou à morte.
Pergunta-se: com base no enunciado, Márcio responderia pela morte causada pela queda da vítima?
a. Sim, Márcio responde pelo crime de homicídio doloso.
b. Sim, Márcio responde pelo crime de lesão corporal seguida de morte.
c. Não, em razão da ausência de causalidade entre a conduta praticada por Márcio e o resultado, respondendo ele apenas pelas lesões
corporais causadas.
d. Não, pois não se pode imputar
objetivamente o resultado a
Márcio como obra sua (ausência
de realização do risco no
resultado), respondendo ele
apenas pelas lesões corporais
causadas.
Márcio criou um risco proibido com seu comportamento. Esse risco, contudo, refere-se apenas à
possibilidade de a vítima ser lesionada, sofrendo lesões corporais, ou no máximo de essas lesões
decorrentes dos golpes acabarem desencadeando a morte. O risco de a vítima resolver pular
pela janela, portanto, não está abrangido por aquele que de fato foi criado pelo agente. Assim, o
risco criado não se realizou no resultado, não sendo possível a imputação do resultado morte ao
agente.
P foi aprovado com sucesso em seu exame da OAB. Ele odiava o direito público e, portanto, ficou feliz por nunca mais ter que lidar com essa
área do direito. Para reconhecer adequadamente esse fato, ele decide colocar fogo em suas leis de direito público. No entanto, ele
acidentalmente confundiu seus textos legais com os da sua namorada F e os queimou. O material, desenvolvido por uma editora de luxo, havia
custado 400 reais. Qual é a responsabilidade penal de P pelo crime de dano (art. 163, CP)?
a. O fato é atípico em razão da aplicação de critério de imputação objetiva.
b. Não há dolo, tendo ocorrido, no caso, um erro de tipo.
c. Trata-se de fato típico e ilícito, mas não culpável em razão da inexigibilidade de conduta diversa.
d. O fato praticado não é culpável por ter ocorrido um erro de proibição inevitável.
Assinale a alternativa incorreta:
a.admite-se a tentativa em crimes plurissubsistentes.
b. admite-se a tentativa nos delitos omissivos impróprios.
c. não se admite a tentativa nos delitos imprudentes.
d. admite-se a tentativa na contravenção penal. Art. 4º da Lei de Contravenções Penais: “Não é punível a tentativa de contravenção”.

17/09/2022 22:00 Prova Final Online: Revisão da tentativa
https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=738673&cmid=32664 4/4
Questão 8
Completo
Atingiu 0,00 de 4,00
Questão 9
Completo
Atingiu 0,00 de 4,00
Questão 10
Completo
Atingiu 0,00 de 4,00
Considerando a possível prática dos crimes de perigo de contágio de moléstia grave (CP, art. 131) e de lesão corporal grave (CP, art. 129, § 2o,
II), nos casos em que a moléstia é, de fato, contraída pela vítima, é possível aplicar a seguinte regra do conflito aparente de leis:
a. princípio da especialidade.
b. princípio da subsidiariedade.
c. princípio da consunção.
d. princípio da alternatividade.
Em relação à vigência da lei penal no tempo, assinale a alternativa incorreta:
a. Lex gravior é a lei posterior que contém alguns preceitos mais severos e outros mais benignos em determinados aspectos.
b. Lex mitior é a lei posterior mais benigna no tocante à pena ou à medida de segurança.
c. Na abolitio criminis, a lei posterior revoga o crime, tornando o fato impunível.
d. De acordo com o princípio da irretroatividade, a lei penal mais grave não se aplicará aos fatos ocorridos antes de sua vigência.
Considere as seguintes assertivas: (1) Aquele que for fisicamente coagido, de forma irresistível, a praticar uma infração penal não cometerá
fato típico. (2) Aquele que for moralmente coagido, de forma irresistível, a praticar uma infração penal, não pratica uma conduta penalmente
relevante. (3) Aquele que, por uma reação puramente sensorial, afasta, com um movimento reflexo, a sua mão de uma panela com água
fervente, causando uma lesão corporal leve em um colega que passava por ali, não pratica uma conduta penalmente relevante. Diante disso,
assinale a alternativa correta:
a. Todas assertivas são verdadeiras.
b. Todas as assertivas são falsas.
c. Apenas as assertivas 2 e 3 são falsas.
d. Apenas as assertivas 1 e 3 são verdadeiras.
◄ EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO UNIDADE IV
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