Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
HISTÓRIA DO MARANHÃO / PROF. PAULA AQUINO 
 
 EXPANSÃO MARÍTIMA E O 
MARANHÃO 
A expansão marí�ma européia, processo histórico 
ocorrido entre os séculos XV e XVII, contribuiu para que 
a Europa superasse a crise dos séculos XIV e XV. 
Através das Grandes Navegações há uma expansão das 
a�vidades comerciais, contribuindo para o processo de 
acumulação de capitais na Europa. 
 
O contato comercial entre todas as partes do mundo 
(Europa, Ásia, África e América ) torna possível uma 
história em escala mundial, favorecendo uma ampliação 
dos conhecimento geográ�cos e o contato entre culturas 
diferentes. 
 
Expansão marítima portuguesa 
Portugal foi a primeira nação a realizar a expansão 
marí�ma. Além da posição geográ�ca, de uma situação 
de paz interna e da presença de uma forte burguesia 
mercan�l; o pioneirismo português é explicado pela sua 
centralização polí�ca que, como vimos, era condição 
primordial para as Grandes Navegações. 
A formação do Estado Nacional português está 
relacionada à Guerra de Reconquista - luta entre cristãos 
e muçulmanos na península Ibérica. 
A primeira dinas�a portuguesa foi a Dinas�a de 
Borgonha ( a par�r de 1143 ) caracterizada pelo 
processo de expansão territorial interna. 
 
Entre os anos de 1383 e 1385 o Reino de Portugal 
conhece um movimento polí�co denominado Revolução 
de Avis -movimento que realiza a centralização do poder 
polí�co: aliança entre a burguesia mercan�l lusitana 
com o mestre da Ordem de Avis, D. João. A Dinas�a de 
Avis é caracterizada pela expansão externa de Portugal: 
a expansão marí�ma. 
A expansão Marí�ma fez com que europeus 
explorassem novas terras que vai incen�var as 
invasões dos franceses no Rio de Janeiro em 1555 e 
no Maranhão em 1612. 
A inserção do Maranhão nos moldes do An�go 
Sistema Colonial deve ser entendido como 
consequência da crise econômica da Baixa Idade 
Média ocorrida nos séculos XIV e XV e da polí�ca 
mercan�lista, mas não foi tão explorado no início 
por que a maior concentração do pau-brasil era 
entre o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro. 
Alguns historiadores a�rmam que o primeiro a 
chegar no Maranhão em março de 1500 foi Diogo 
de Lepe, mas há a�rmações de que Vicente Pizon e 
Alonso de Ojeda tenham chegado antes. 
 
 
Não há só uma hipótese para a origem do nome do 
estado do Maranhão. A teoria mais aceita é que 
Maranhão era o nome dado ao Rio Amazonas pelos 
na�vos da região antes dos navegantes europeus 
chegarem ou que tenha alguma relação com o rio 
Marañón Peru no . Mas há outros possíveis signi�cados 
como: ou segundo o português grande men�ra mexerico
an�go. Outra hipótese seria pelo fato do Estado ter um 
emaranhado de rios. Também pode ser referente ao 
caju, fruta abundante no litoral ou ainda ou mar grande
mar que corre. 
A Expedição de Mar�m Afonso de Sousa e Diogo Leite 
(1530-1532) 
Em 1530, com o propósito de realizar uma polí�ca de 
colonização efe�va, Dom João III, "O Colonizador", 
organizou uma expedição ao Brasil. A esquadra de cinco 
embarcações, bem armada e aparelhada, reunia 
quatrocentos colonos e tripulantes. 
 Comandada por Mar�m Afonso de Sousa, �nha uma 
tríplice missão: combater os tra�cantes franceses, 
penetrar nas terras na direção do para Rio da Prata
procurar metais preciosos e, ainda, estabelecer núcleos 
de povoamento no litoral. Portanto, iniciar o 
povoamento do "grande desertão", as terras brasileiras. 
Para isto traziam ferramentas, sementes, mudas de 
plantas e animais domés�cos. 
Em 1532 foi ordenado por Mar�m Afonso de Sousa que 
um dos navios fosse explorar o norte, que saiu de 
Pernambuco no comando de Diogo Leite e chegou ao 
Maranhão, lá foi constatado que havia Drogas de Sertão, 
cuja riqueza foi explorada mais tarde. 
 
 
 
 
 
 
Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
O MARANHÃO DENTRE OUTRAS CAPITANIAS 
HEREDITARIAS 
 
 
Em 1534 o rei de Portugal decidiu repar�r o Brasil 
em lotes (15) as capitanias hereditárias, que iam –
do litoral até o limite es�pulado pelo Tratado de 
Tordesilhas , sistema já u�lizado pelo governo –
português na Ilha da Madeira e nos Açores, doando-
os em caráter vitalício e hereditário aos cidadãos da 
pequena nobreza portuguesa, os donatários, 
comandantes dentro de sua capitania. Eles �nham 
por obrigação governar, colonizar, resguardar e 
desenvolver a região com recursos próprios. 
Dessa forma, a Coroa portuguesa pretendia ocupar 
o território brasileiro e torná-lo uma fonte de 
lucros.A ligação jurídica existente entre o rei de 
Portugal e cada um dos donatários era 
fundamentada por dois documentos capitais: 
● Carta de Doação: atribuía ao donatário a posse 
hereditária da capitania, quando de sua morte seus 
descendentes con�nuavam a administrá-la, sendo 
proibida a sua venda. 
● Carta foral : Estabelecia os direitos e deveres dos 
donatários para com as terras. 
 
João de Barros Fernando Álvares de e
Andrade que, associando-se a Aires da Cunha, 
intentaram apossar-se dela, sem resultado. Eram lotes 
enormes, de cerca de 350 km de largura, até à linha 
estabelecida pelo , interior a Tratado de Tordesilhas
dentro. 
A capitania de João de Barros não foi adiante; na 
primeira tenta�va toda a frota de 10 navios, segundo a 
História, perdeu-se nos baixios do Boqueirão, defronte 
da ilha do Medo. Contrariando essa versão, �cou-nos a 
no�cia da existência de uma cidade, chamada Nazaré, 
fundada pelos sobreviventes do naufrágio. 
Somente duas capitanias prosperaram graças à 
lavoura canavieira, Pernambuco e São Vicente, as 
outras malograram por diversos mo�vos. 
 
 
OCUPAÇÃO FRANCESA NO MARANHÃO 
Em 1612, aguçados pelo sucesso da a�vidade 
açucareira, comerciantes e nobres franceses se 
associaram em um empreendimento comercial. 
Contando com o incen�vo do rei, tentaram 
organizar uma colônia no Brasil, a França 
Equinocial, em um vasto território ainda não 
ocupado pelos portugueses - o atual estado do 
Maranhão. 
A expedição francesa, comandada por Daniel de La 
Touche, fundou o Forte de São Luís, em 
homenagem ao rei da França, e que deu origem à 
cidade de São Luís, hoje capital do Maranhão. 
 
 
Entretanto, os portugueses expulsaram os franceses em 
1615 na batalha de Guaxenduba, sob o comando de 
UPAON-AÇU 
Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
Jerônimo de Albuquerque Maranhão, e passaram a 
ter controle das terras maranhenses. Nesse episódio, foi 
importante a par�cipação dos povos indígenas que 
somaram forças a ambos os lados e estendendo o 
tamanho da batalha. 
 A JORNADA MILAGROSA 
Conta a lenda que em 19 de novembro de 1615, 
diante do forte de Santa Maria de Guaxenduba, a 
situação dos portugueses era crí�ca, não só em 
virtude de sua inferioridade numérica, mas 
principalmente porque lhes faltavam as armas e 
munições com que poderiam sustentar suas 
posições e depois arremeter sobre os inimigos. Em 
determinado instante, quando o ânimo dos 
soldados lusitanos havia a�ngido o seu ponto mais 
baixo, surgiu entre eles uma formosa mulher 
irradiando luzbrilhante, e ela, com suas mãos, 
passou a transformar a areia em pólvora e o 
cascalho em balas. Diante disso, os combatentes de 
Jerônimo de Albuquerque se reanimaram e 
acabaram in�igindo aos franceses uma severa 
derrota, e a estes só restou, então, o recurso da 
rendição. 
Este feito militar foi comemorado com o 
entusiasmo que merecia, e mais tarde, para que sua 
lembrança não se apagasse e caísse então no 
esquecimento popular, a Virgem foi aclamada como 
padroeira da cidade de São Luiz do Maranhão, sob a 
invocação de Nossa Senhora da Vitória. 
 
Ano de 1616 9 de janeiro – –
Primeiro capitão-mor do Maranhão 
Assume o governo da colônia Jerônimo de Albuquerque 
Maranhão (como passou a assinar) com o �tulo 
de capitão-mor da Conquista, re�rando-se Alexandre de 
Moura. São nomeados: Ouvidor e Auditor Geral, Luís 
Madureira; Sargento-mor,. Baltazar Álvares Pestana; 
Capitão do mar, Salvador de Melo; Capitão das 
entradas, Bento Maciel Parente; Capitão de Cumã, 
Mar�n Soares Moreno; Ambrósio Soares, Comandante 
do forte de São Felipe (o forte de São Luís teve o nome 
mudado para de São Felipe, em honra a Felipe II de 
Espanha. O Capitão-mor tratou da remodelação do forte 
principal, de acordo com a planta do Engenheiro-mor do 
Brasil, capitão Francisco Frias de Mesquita, bem como 
da disposição das ruas, segundo o plano do mesmo 
engenheiro, e outras providências, inclusive a 
construção da residência dos governadores. Daí a 
discussão acadêmica acerca da cidade de São Luís, para 
alguns, fundada pelos portugueses e não pelos 
franceses. Minúcias de especialistas. 
Iniciou-se assim, com Jerônimo de Albuquerque, o 
governo dos Capitães-mor, que se estendeu até 1824, 
com a nomeação de Miguel Inácio dos Santos Freire e 
Bruce, primeiro presidente cons�tucional da Província 
do Maranhão. 
 
INVASÃO HOLANDESA NO MARANHÃO 
 A UNIÃO IBÉRICA 
Chamamos de União Ibérica ou União das 
Monarquias Ibéricas, o período que vai de 1580 a 
1640, quando Portugal e suas colônias passaram 
para o domínio da Espanha.Isto aconteceu devido à 
questão da sucessão dinás�ca em Portugal. Depois 
de D. João III reinou, em Portugal, seu neto D. 
Sebas�ão. Mas este morreu na batalha de Alcáce-
Quibir (1578), na África combatendo os 
muçulmanos . É sucedido pelo seu tio-avô, o velho 
Cardeal D.Henrique, que reinou apenas dois anos, 
pois morreu em 1580. Ao falecer, surgiu a questão 
da sucessão dinás�ca: o cardeal D. Henrique não 
possuía �lho e seu parente mais próximo era Felipe 
II, rei da Espanha, da dinas�a dos Habsburgos, que 
se impõe como herdeiro legí�mo e passa a governar 
Portugal e todas as suas colônias, inclusive o Brasil. 
 
Conseqüências da União Ibérica (1580 - 1640) 
 
A ruptura prá�ca da linha de Tordesilhas; 
Em 1621, o Brasil foi dividido em dois Estados: ESTADO 
DO MARANHÃO, com capital em São Luís e depois 
Belém; 
Estado do Brasil (do Rio Grande do Norte ao Rio Grande 
do Sul), tendo como capital, Salvador; 
 
Depois de terem ocupado a maior parte do território do 
Nordeste da Colônia portuguesa na América, os 
holandeses dominaram as terras da Capitania do 
Maranhão em 1641. Eles desembarcaram em São Luís e 
�nham como obje�vo a expansão da indústria 
açucareira com novas áreas de produção de cana- -de
açúcar. Depois, expandiram-se para o interior da 
Capitania. 
Os colonos, insa�sfeitos com a presença holandesa, 
começaram movimentos para a expulsão dos holandeses 
do Maranhão em 1642, sendo o primeiro movimento 
contra a dominação holandesa. As lutas só acabaram em 
1644 e nelas se destaca Antônio Texeira de Melo como 
um dos líderes do movimento. 
 
Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
 REVOLTA DE BECKMAN 
 
 
 
Em 1682, a Coroa Portuguesa decidiu criar a 
Companhia de Comércio do Maranhão. Tal 
Companhia �nha o dever de enviar ao Estado do 
Maranhão um navio por mês carregado de escravos 
e alimentos como azeite e vinho. Assim, Portugal 
pretendia aumentar o comércio da região. 
 
Mas a estratégia não dera certo. A Companhia 
abusava nos preços e, por vezes, atrasava os navios. 
Isso somado às péssimas condições de vida na 
época, �zeram com que entre os colonos se criasse 
um clima de hos�lidade contra a Metrópole. 
 
Liderada por Manuel Beckman em 1684, começa 
uma revolta na�vista conhecida como a Revolta de 
Beckman. Os revoltosos queriam o �m da 
Companhia de Comércio do Maranhão e a expulsão 
dos jesuítas, pois a Companhia de Jesus era contra a 
escravidão indígena (principal fonte de mão- -de
obra na época). 
 
Os revoltosos chegaram a aprisionar o Capitão-Mor 
de São Luís e outras autoridades, e expulsaram os 
jesuítas, mas foram derrotados pelas forças da 
Coroa. Manuel Beckman foi condenado à morte e 
enforcado em praça pública, apesar de seu irmão, 
Tomás Beckman ter ido à Portugal para falar 
diretamente ao rei o mo�vo da revolta. 
 
O movimento conseguiu fazer com que a 
Companhia fosse ex�nta mas não foram atendidos 
sobre a expulsão dos jesuítas. 
 ERA POMBALINA E O MARANHÃO 
 
 
 
D. José I nomeou a Primeiro-Ministro, em Portugal, 
o Marquês de Pombal que teve importante papel na 
História do Maranhão.Pombal fundou o Estado do 
Grão-Pará e Maranhão com capital em Belém e 
subdivido em quatro capitanias (Maranhão, Piauí, 
São José do Rio Negro e Gr -Pará). Além disso, ão
expulsou os jesuítas e criou a Companhia Geral de 
Comércio do Grão-Pará e Maranhão cuja atuação 
desenvolveu a economia maranhense. 
 
Na fase pombalina, a Companhia de Comércio do 
Grão-Pará e Maranhão incen�vou as migrações de 
portugueses, principalmente açorianos, e aumentou 
o trá�co de escravos e produtos para a região. Tal 
fato fez com que o cul�vo de arroz e algodão 
ganhasse força e logo colocou o Maranhão dentro 
do sistema agroexportador. Essa prosperidade 
econômica se re�e�u no per�l urbano de São Luís, 
pois nessa época foi construída a maior parte dos 
casarões que compõem o Centro Histórico de São 
Luís que hoje é Patrimônio Mundial da 
Humanidade. A região enriqueceu e �cou 
fortemente ligada à Metrópole, quase inexis�ndo 
relação comercial com o sul do país. 
 
Mas os projetos do Marquês de Pombal foram 
abalados quando subiu ao trono D. Maria I que 
ex�nguiu a Companhia de comércio e muitas outras 
ações do Marquês na Colônia. 
 
 
 
 
 
 
Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
ADESÃO DO MARANHÃO À INDEPENDÊNCIA DO 
BRASIL 
 
A Independência do Brasil foi um processo que 
culminou com a emancipação polí�ca desse país do 
reino de Portugal, no início do século XIX. 
O�cialmente, a data comemorada é a de 7 de 
setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do 
chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a 
história o�cial, nesta data, às margens do riacho 
Ipiranga Príncipe Regente D. Pedro bradou o 
perante a sua comi�va: Independência ou Morte!. 
 
No Maranhão, as elites agrícolas e pecuaristas eram 
muito ligadas à Metrópole e a exemplo de outras 
províncias se recusaram a aderir à Independência 
do Brasil. À época, o Maranhão era uma das mais 
ricas regiões do Brasil. O intenso tráfego marí�mo 
com a Metrópole, jus�ficado pela maior 
proximidade com a Europa, tornava mais fácil o 
acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que 
com o sul do país. Os �lhos dos comerciantes ricos 
estudavam em Portugal. A região era conservadora 
e avessa aos comandos vindos do Rio de Janeiro. Foi 
da Junta Governa�va daCapital, São Luís, que 
par�u a inicia�va da repressão ao movimento da 
Independência no Piauí. A Junta controlava ainda a 
região produtora do vale do rio Itapecuru, onde o 
principal centro era a vila de Caxias. Esta foi a 
localidade escolhida pelo Major Fidié para se 
for��car após a derrota de�ni�va na Batalha do 
Jenipapo, no Piauí, imposta pelas tropas brasileiras, 
compostas por con�ngentes oriundos do Piauí e do 
Ceará. Fidié teve que capitular, sendo preso em 
Caxias e depois mandado para Portugal, onde foi 
recebido como herói. São Luís, a bela capital e 
tradicional reduto português, foi �nalmente 
bloqueada por mar e ameaçada de bombardeio 
pela esquadra do Lord Cochrane, sendo obrigada a 
aderir à Independência em 28 de julho de 1823. Os 
anos imperiais que seguiram foram vinga�vos com 
o Maranhão; o abandono e descaso com a rica 
região levaram a um empobrecimento secular, 
ainda hoje não rompido. 
 
PERIODO REGENCIAL A Balaiada –
Várias rebeliões marcaram o período regencial. As 
rebeliões eclodiram, num período de nove anos, em 
quase todo o país. As principais rebeliões do período 
foram: 
 Balaiada (1838 1841) –
Cabanagem (1835 1840) –
Sabinada (1837 1838) –
Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos 
(1835 1845) –
 
A Balaiada foi uma revolta de caráter popular, ocorrida 
entre e 1838 1841 no interior da então Província 
do Maranhão Brasil, no ,e que após a tenta�va de 
invasão de , dispersou-se e estendeu-se para a São Luís
vizinha província do Piauí. Foi feita por pobres da 
região, escravos, fugi�vos e prisioneiros. O mo�vo era a 
disputa pelo controle do poder local. A de�ni�va 
paci�cação só foi conseguida com a anis�a concedida 
pelo imperador aos revoltosos sobreviventes. As causas 
foram a miséria promovida pela crise do algodão. 
 
Durante o Período regencial brasileiro o Maranhão, 
região exportadora de , passava por uma grave algodão
crise econômica, devido à concorrência com o gênero 
estadunidense. Em paralelo, a 
a�vidade pecuária absorvia importante con�ngente 
de mão- -obra de livre nessa região. Esses fatores 
explicam o envolvimento de elementos e de escravos 
homens livres de baixa renda no movimento. 
No campo polí�co ocorria uma disputa no seio da classe 
dominante pelo poder, que se re�e�a no Maranhão 
opondo, por um lado, os liberais ( ) e os bem- -viste
conservadores ( ). cabanos
O evento que deu início à revolta foi a detenção do 
irmão do vaqueiro , da fazenda do Raimundo Gomes
padre Inácio Mendes ( ), por determinação do bem- -te vi
sub-prefeito da Vila da Manga (atual ), Nina Rodrigues
José Egito ( ). Contestando a detenção do irmão, cabano
Raimundo Gomes, com o apoio de um con�ngente 
da Guarda Nacional, invadiu o edi�cio da cadeia 
pública da povoação e libertou-o, em dezembro de 
1838. Em seguida, Raimundo Gomes conseguiu o apoio 
Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
de Cosme Bento, ex-escravo à frente de três mil 
africanos evadidos, e de Manuel Francisco dos Anjos 
Ferreira. Para combatê-los foi nomeado Presidente e 
Comandante das Armas da Província o coronel Luís 
Alves de Lima e Silva, que venceu os revoltosos na 
Vila de Caxias. Por isso foi promovido a General e 
recebeu o seu primeiro �tulo de nobreza , Barão de 
Caxias, e inicia aí a sua fase de O Paci�cador. 
Apesar das tenta�vas de manipulação por parte 
dos bem- -viste , o movimento adquiriu feição própria, 
saindo de controle. Diante da proporção alcançada, 
envolvendo as camadas populares, as elites locais se 
aproximaram em busca de estratégias para derrotar os 
revoltosos. O movimento, após uma tenta�va frustrada 
de invasão da capital da província, São Luís, dispersou-se 
após repressão sofrida de um destacamento da Guarda 
Nacional, e alcançou a vizinha província do Piauí. 
Diante desse esforço, o governo regencial enviou tropas 
sob o comando do então Coronel Luís Alves de Lima e 
Silva, nomeado Presidente da Província. Conjugando a 
paci�cação polí�ca com uma bem sucedida ofensiva 
militar, em uma sucessão de confrontos vitoriosos 
ob�da pela concessão de anis�a aos chefes revoltosos 
que auxiliassem a repressão aos rebelados, obteve a 
paci�cação da Província em . Foi auxiliado no Piauí 1841
por Manuel de Sousa Martins, líder conservador, 
Presidente da Província, e conhecido repressor de 
movimentos liberais ocorridos em toda a província, 
destacando-se por sua excepcional ajuda em reprimir a 
adesão à Balaiada na província. 
Os líderes foram mortos em batalha ou balaios 
capturados. Destes úl�mos, alguns foram julgados e 
executados, como Cosme Bento, por enforcamento. Pela 
sua atuação na Província do Maranhão, Lima e Silva 
recebeu o �tulo de Barão de Caxias. Pouco após o �m da 
revolta, também Sousa Mar�ns recebeu um �tulo, o de 
Visconde da Parnaíba. 
 
A FORMAÇÃO DO PARQUE FABRIL 
TEXTIL MARANHENSE 
No Maranhão a economia agrária e escravagista 
encontrou-se falida, por causa da lei áurea de 
1888.Com isso a desvalorização das terras foi a 
maior consequência dessa falência. 
Com o capital parado os grandes la�fundiários 
resolveram inves�r em algo novo, A INDÚSTRIA. 
O parque fabril têx�l Maranhense �nham suas 
fábricas voltadas para a �ação, tecelagem de 
algodão, sabão, prego, calçado, cerâmica ... 
Podemos dizer que o dinheiro empregado no 
parque fabril têxtl foi proveniente do algodão. 
A euforia dessa economia no Maranhão, durou 
pouco, pois vários fatores levaram o parque ao 
declínio, dentre eles temos: altos impostos, 
incapacidade gerencial de incen�vo do , falta 
governo, falta de tecnologia, escassez de mão- -de
obra e energia elétrica. 
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA E O 
MARANHÃO 
 
 
A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em 
decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas 
correntes de pensamento polí�co e interesse de 
determinados grupos sociais. 
O maior centro de propaganda republicana no Maranhão foi 
BARRA DO CORDA. Em São Luis ocorreu quando se deu a 
presença do Conde D’Eu na capital. Os estudantes foram as 
ruas demonstrar o descontentamento da aristocracia rural 
com a abolição dos escravos e o não recebimento da 
indenização. 
Em 1889, um comando militar do Rio de Janeiro fez com que o 
Maranhão aderisse a República. .Dessa forma, considerou-se 
muito mais fácil a adesão do Maranhã à República do que à 
Independência do Brasil em 1822. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
GOVERNADORES DO MARANHÃO APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA 
 
— Pedro Augusto Tavares Júnior 17 de dezembro de 1889 3 de janeiro de 1890 
Eleutério Frazão Muniz Varela 3 de janeiro de 1890 4 de julho de 1890 
— José Tomás da Porciúncula 4 de julho de 1890 7 de julho de 1890 
— Augusto Olímpio Gomes de Castro 7 de julho de 1890 25 de julho de 1890 
Manuel Inácio Belfort Vieira 25 de julho de 1890 28 de outubro de 1890 
José Viana Vaz 28 de outubro de 1890 4 de março de 1891 
— Tarquínio Lopes 4 de março de 1891 14 de março de 1891 
Lourenço Augusto de Sá e Albuquerque 14 de março de 1891 18 de dezembro de 1891 
— Junta governativa maranhense de 1891 18 de dezembro de 1891 8 de janeiro de 1892 
Manuel Inácio Belfort Vieira 8 de janeiro de 1892 30 de novembro de 1892 
Alfredo da Cunha Martins 30 de novembro de 1892 27 de outubro de 1893 
Casimiro Dias Vieira Júnior 27 de outubro de 1893 2 de fevereiro de 1895 
Manuel Inácio Belfort Vieira 2 de fevereirode 1895 13 de agosto de 1895 
Casimiro Dias Vieira Júnior 13 de agosto de 1895 16 de dezembro de 1895 
Alfredo da Cunha Martins 16 de dezembro de 1895 29 de abril de 1896 
Casimiro Dias Vieira Júnior 29 de abril de 1896 26 de março de 1897 
Alfredo da Cunha Martins 26 de março de 1897 1 de março de 1898 
José de Magalhães Braga 1 de março de 1898 11 de agosto de 1898 
João Gualberto Torreão da Costa 11 de agosto de 1898 1 de março de 1902 
Manuel Lopes da Cunha 1 de março de 1902 1 de março de 1906 
Benedito Pereira Leite 1 de março de 1906 25 de maio de 1908 
Artur Quadros Colares Moreira 25 de maio de 1908 25 de fevereiro de 1909 
Mariano Martins Lisboa Neto 25 de fevereiro de 1909 29 de junho de 1909 
Américo Vespúcio dos Reis 29 de junho de 1909 5 de fevereiro de 1910 
Frederico de Sá Filgueiras 5 de fevereiro de 1910 1 de março de 1910 
Luís Antônio Domingues da Silva 1 de março de 1910 1 de março de 1914 
Afonso Gifwning de Matos 1 de março de 1914 26 de abril de 1914 
Herculano Nina Parga 1 de março de 1914 20 de março de 1917 
Antônio Brício de Araújo 20 de março de 1917 1 de março de 1918 
José Joaquim Marques 1 de março de 1918 9 de outubro de 1918 
Raul da Cunha Machado 9 de outubro de 1918 21 de outubro de 1918 
Urbano Santos da Costa Araújo 21 de outubro de 1918 25 de fevereiro de 1922 
Raul da Cunha Machado 25 de fevereiro de 1922 20 de janeiro de 1923 
Godofredo Mendes Viana 20 de janeiro de 1923 1 de março de 1926 
José Maria Magalhães de Almeida 1 de março de 1926 1 de março de 1930 
José Pires Sexto 1 de março de 1930 8 de outubro de 1930 
Junta governativa maranhense de 1930 8 de outubro de 1930 14 de novembro de 1930 
José Luso Torres 15 de novembro de 1930 27 de novembro de 1930 
José Maria dos Reis Perdigão 27 de novembro de 1930 9 de janeiro de 1931 
Astoldo de Barros Serra 9 de janeiro de 1931 18 de agosto de 1931 
Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
Joaquim Gaudie de Aquino Correia 18 de agosto de 1931 8 de setembro de 1931 
Lourival Seroa da Mota 8 de setembro de 1931 10 de fevereiro de 1933 
Américo Wanick 10 de fevereiro de 1933 30 de abril de 1933 
 Álvaro Jânsen Serra Lima Saldanha 30 de abril de 1933 29 de junho de 1933 
Antônio Martins de Almeida 29 de junho de 1933 22 de julho de 1935 
Aquiles de Faria Lisboa 22 de julho de 1935 14 de junho de 1936 
Roberto Carlos Vasco Carneiro de Mendonça 14 de junho de 1936 15 de agosto de 1936 
Paulo Martins de Sousa Ramos 15 de agosto de 1936 25 de abril de 1945 
Clodomir Serra Serrão Cardoso 25 de abril de 1945 9 de novembro de 1945 
Eleazar Soares Campos 9 de novembro de 1945 16 de fevereiro de 1946 
Saturnino Bello 16 de fevereiro de 1946 10 de abril de 1947 
João Pires Ferreira 10 de abril de 1947 14 de abril de 1947 
Sebastião Archer da Silva 14 de abril de 1947 31 de janeiro de 1951 
Traiaú Rodrigues Moreira 31 de janeiro de 1951 28 de fevereiro de 1951 
Eugênio Barros 28 de fevereiro de 1951 14 de março de 1951 
César Alexandre Aboud 14 de março de 1951 18 de setembro de 1951 
Eugênio Barros 18 de setembro de 1951 31 de janeiro de 1956 
Alderico Novais Machado 31 de janeiro de 1956 26 de março de 1956 
Eurico Bartolomeu Ribeiro 26 de março de 1956 9 de julho de 1957 
José de Matos Carvalho 9 de julho de 1957 31 de janeiro de 1961 
Newton de Barros Belo 31 de janeiro de 1961 31 de janeiro de 1966 
José Sarney 1 de fevereiro de 1966 15 de março de 1971 
Pedro Neiva de Santana 15 de março de 1971 15 de março de 1975 
José Murad 15 de março de 1975 31 de março de 1975 
Osvaldo da Costa Nunes Freire 31 de março de 1975 15 de março de 1979 
João Castelo Ribeiro Gonçalves 15 de março de 1979 14 de maio de 1982 
Ivar Saldanha 14 de maio de 1982 15 de março de 1983 
Luíz Alves Coelho Rocha 15 de março de 1983 15 de março de 1987 
Epitácio Cafeteira Afonso Pereira 15 de março de 1987 3 de abril de 1990 
João Alberto de Sousa 3 de abril de 1990 15 de março de 1991 
Edison Lobão 15 de março de 1991 2 de abril de 1994 
José de Ribamar Fiquene 2 de abril de 1994 31 de dezembro de 1994 
Roseana Sarney 1 de janeiro de 1995 5 de abril de 2002 
José Reinaldo Carneiro Tavares 5 de abril de 2002 31 de dezembro de 2006 
Jackson Lago 1 de janeiro de 2007 16 de abril de 2009 
Roseana Sarney 17 de abril de 2009 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
 
SIMBOLOS DO MARANHÃO 
 
BRASÃO 
 
 
HINO DO MARANHÃO 
Entre o rumor das selvas seculares 
Ouviste um dia no espaço azul vibrando 
O troar das bombardas nos combates 
Após um hino festival soando (2x) 
 
Estribrilho: 
Salve pátria, pátria amada 
Maranhão, maranhão berços de heróis 
Por divisa tens a glória 
Por nume nossos avós (2x) 
 
Era a guerra, a vitória, a morte e a vida 
E com a vitória a glória entrelaçada 
Caía do invasor a audácia estranha 
Surgia do direito a luz dourada (2x) 
 
Quando às irmãs os braços estendeste 
Foi com a glória a fugir no seu semblante 
Sempre envolta na tua luz celeste 
Pátria de heróis, tens caminhado avante (2x) 
 
Reprimiste o flamengo aventureiro 
E o forçaste a no mar buscar guarrida 
Dois séculos depois dissestes ao luso: 
- a liberdade é o sol que nos dá vida (2x) 
 
E na estrada esplendente do futuro 
Fitas o olhar altiva e sobranceira 
Dê-te o porvir as glórias do passado 
Seja de glória tua existência inteira (2x) 
QUESTÕES 
 
A França Equinocial colônia francesa no norte das 
possessões lusitanas na America, �nha como obje�vo: 
A ins�tuição de uma colônia com o obje�vo de inserir a 
França na corrida colonial monopolizada pelas potências 
Ibéricas. 
O estabelecimento de indústrias têxteis para fortalecer a 
economia francesa. 
O estabelecimento da mão- -obra escrava necessária à de
produ�vidade de região. 
Ar�cular esse território no contexto das colônias 
francesas. 
Fazer intercâmbio comercial com os na�vos. 
 
A Revolta de Beckman, no Maranhão teve como causa, 
entre outras a: 
A revolta dos colonos contra o monopólio da Companhia 
de Comércio do Estado do Maranhão e Grão-Pará; 
A apoio dado pelo imperador à Companhia de Comércio, 
contrariando os interesses da burguesia; 
A par�cipação de elementos marginalizados ,pela defesa 
de princípios democrá�cos; 
d) deO ódio todos os brasileiros contra os portugueses; 
e)O descontentamento diante das leis de Pombal, que 
propiciavam total liberdade aos indígenas. 
 
A Balaiada foi: 
Um movimento �nanceiro da classe militar; 
Uma luta de cunho religioso liderado por Gomes Bento; 
Uma luta de massas populares, insu�ada por idéias 
liberais; 
Uma revolta das classes pobres mais sofridas contra os 
conservadores do Maranhão; 
Um movimento de polí�cos poderosos e grandes 
fazendeiros do Maranhão. 
 
Exis�ram dois fatores que foram responsáveis pela 
decadência do parque industrial têx�l, são eles: 
A falta de uma tecnologia avançada e seu atrelamento a 
uma agricultura estável; 
A falta de uma tecnologia avançada e seu atrelamento a 
uma agricultura frágil,dependente e decadente; 
Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30
 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO –
Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória 
A alta tecnologia do parque industrial e o aumento da 
mão-de-obra; 
A transferência do trabalho escravo para o trabalho livre 
proporcionando um excedente de mão- -obra; de
Faltade uma indústria de base e a existência de alta 
tecnologia evidenciada no maquinário importado. 
 
No �nal do século XIX, mesmos assolados pela crise na 
lavoura grande número de fazendeiros tentou reerguer 
a economia maranhense através: 
Da reaplicação do capital, vendendo propriedades e 
aplicando num parque fabril que se instalava; 
Da reformação da polí�ca agrária visando atender o 
mercado interno; 
Da reaplicação do capital, através da extração do 
babaçu; 
Da reaplicação do capital através da venda de 
propriedades e inves�mento na pecuária em expansão 
nesse período; 
De inves�mentos na pecuária e mineração. 
 
Sobre a sociedade colonial maranhense no �nal do 
período colonial é correto a�rmar: 
A base da pirâmide social era composta por servos e 
mes�ços e o vér�ce composto por jesuítas; 
A base da pirâmide social era composta por escravos, 
indios,mes�ços e no vér�ce a aristocracia rural, 
administradores e comerciantes; 
A base da pirâmide era composta por mes�ços e o 
vér�ce pelos crioulos; 
Não havia dis�nção social; 
Todas estão corretas. 
Em 1684, eclodiu uma revolta de proprietários de 
terra no Maranhão, conhecida por Revolta de 
Bequimão.Os revoltosos posicionaram-se. 
 
Contra o monopólio da companhia de comércio e 
contra os jesuitas. 
Contra a escravidão dos africanos e dos indigenas 
maranhenses. 
A favor da catequização dos indigenas realizada 
pelos jesuítas. 
A favor do monopólio real sobre a exploração dos 
produtos da região. 
Contra a expulsão dos jesuitas determinada pela 
coroa portuguesa. 
 
A Balaiada foi uma revolta que ocorreu na província 
do Maranhão, no periodo regencial (1831-1840).Ela 
estava inserida no contexto histórico de grande 
efervescência polí�ca nas provincias do 
Brasil.Iden��que as a�rmações que estejam 
associadas corretamente ao contexto 
socioeconomico e poli�co na qual emergiu essa 
revolta. 
 
Como outras revoltas do periodo, a Balaiada 
limitou-se a uma disputa poli�ca entre membros 
das elites locais, de um lado os conservadores e do 
outro os liberais. 
As divergências polí�cas entre lideres e à falta de 
unidade entre os rebeldes acarretaram o declinio 
do movimento, facilitando sua derrota pelas tropas 
do governo 
Os lideres populares da revolta eram liberais e 
�nham como objetivos principais a proclamação de 
uma republica democra�ca e a distribuição 
igualitaria da terra. 
A revolta aglu�nou imensa massa de excluidos, que 
acabou atemorizando os grandes proprietarios e 
mobilizando as autoridades regenciais contra os 
insurrectos. 
Está correto o que se afirma APENAS em : 
a) I e II 
b)I e III 
c) II e III 
d) II e IV 
e) III e Iv 
 
9-Quanto ao Maranhão no Sistema de Capitanias 
Heredetárias 
Houve um amplo desenvovmento da 
agromanufatura. 
Houve povoamento, mais não prosperou devido aos 
naufrágios das frotas de abastecimentos. 
As expedições colonizadoras fracassaram em seus 
obje�vos em função dos naufrágios e di�culdades 
de acesso. 
A cooperação dos indígenas ocasionou a fundação 
de São Luís. 
A colonização obteve pleno êxito. 
10- Foram os primeiros donatários das capitanias do 
Maranhão: 
Pero Coelho de Sousa e Aires da Cunha. 
João de Barros e Fernão Álvares de Andrade. 
Mém de Sá e Tomé de Sousa. 
Fernando de Noronha e Diogo Leite. 
Diogo Leite e Mar�n Afonso. 
11- Sobre a colonização portuguesa no Maranhão:

Mais conteúdos dessa disciplina