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Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória HISTÓRIA DO MARANHÃO / PROF. PAULA AQUINO EXPANSÃO MARÍTIMA E O MARANHÃO A expansão marí�ma européia, processo histórico ocorrido entre os séculos XV e XVII, contribuiu para que a Europa superasse a crise dos séculos XIV e XV. Através das Grandes Navegações há uma expansão das a�vidades comerciais, contribuindo para o processo de acumulação de capitais na Europa. O contato comercial entre todas as partes do mundo (Europa, Ásia, África e América ) torna possível uma história em escala mundial, favorecendo uma ampliação dos conhecimento geográ�cos e o contato entre culturas diferentes. Expansão marítima portuguesa Portugal foi a primeira nação a realizar a expansão marí�ma. Além da posição geográ�ca, de uma situação de paz interna e da presença de uma forte burguesia mercan�l; o pioneirismo português é explicado pela sua centralização polí�ca que, como vimos, era condição primordial para as Grandes Navegações. A formação do Estado Nacional português está relacionada à Guerra de Reconquista - luta entre cristãos e muçulmanos na península Ibérica. A primeira dinas�a portuguesa foi a Dinas�a de Borgonha ( a par�r de 1143 ) caracterizada pelo processo de expansão territorial interna. Entre os anos de 1383 e 1385 o Reino de Portugal conhece um movimento polí�co denominado Revolução de Avis -movimento que realiza a centralização do poder polí�co: aliança entre a burguesia mercan�l lusitana com o mestre da Ordem de Avis, D. João. A Dinas�a de Avis é caracterizada pela expansão externa de Portugal: a expansão marí�ma. A expansão Marí�ma fez com que europeus explorassem novas terras que vai incen�var as invasões dos franceses no Rio de Janeiro em 1555 e no Maranhão em 1612. A inserção do Maranhão nos moldes do An�go Sistema Colonial deve ser entendido como consequência da crise econômica da Baixa Idade Média ocorrida nos séculos XIV e XV e da polí�ca mercan�lista, mas não foi tão explorado no início por que a maior concentração do pau-brasil era entre o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro. Alguns historiadores a�rmam que o primeiro a chegar no Maranhão em março de 1500 foi Diogo de Lepe, mas há a�rmações de que Vicente Pizon e Alonso de Ojeda tenham chegado antes. Não há só uma hipótese para a origem do nome do estado do Maranhão. A teoria mais aceita é que Maranhão era o nome dado ao Rio Amazonas pelos na�vos da região antes dos navegantes europeus chegarem ou que tenha alguma relação com o rio Marañón Peru no . Mas há outros possíveis signi�cados como: ou segundo o português grande men�ra mexerico an�go. Outra hipótese seria pelo fato do Estado ter um emaranhado de rios. Também pode ser referente ao caju, fruta abundante no litoral ou ainda ou mar grande mar que corre. A Expedição de Mar�m Afonso de Sousa e Diogo Leite (1530-1532) Em 1530, com o propósito de realizar uma polí�ca de colonização efe�va, Dom João III, "O Colonizador", organizou uma expedição ao Brasil. A esquadra de cinco embarcações, bem armada e aparelhada, reunia quatrocentos colonos e tripulantes. Comandada por Mar�m Afonso de Sousa, �nha uma tríplice missão: combater os tra�cantes franceses, penetrar nas terras na direção do para Rio da Prata procurar metais preciosos e, ainda, estabelecer núcleos de povoamento no litoral. Portanto, iniciar o povoamento do "grande desertão", as terras brasileiras. Para isto traziam ferramentas, sementes, mudas de plantas e animais domés�cos. Em 1532 foi ordenado por Mar�m Afonso de Sousa que um dos navios fosse explorar o norte, que saiu de Pernambuco no comando de Diogo Leite e chegou ao Maranhão, lá foi constatado que havia Drogas de Sertão, cuja riqueza foi explorada mais tarde. Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória O MARANHÃO DENTRE OUTRAS CAPITANIAS HEREDITARIAS Em 1534 o rei de Portugal decidiu repar�r o Brasil em lotes (15) as capitanias hereditárias, que iam – do litoral até o limite es�pulado pelo Tratado de Tordesilhas , sistema já u�lizado pelo governo – português na Ilha da Madeira e nos Açores, doando- os em caráter vitalício e hereditário aos cidadãos da pequena nobreza portuguesa, os donatários, comandantes dentro de sua capitania. Eles �nham por obrigação governar, colonizar, resguardar e desenvolver a região com recursos próprios. Dessa forma, a Coroa portuguesa pretendia ocupar o território brasileiro e torná-lo uma fonte de lucros.A ligação jurídica existente entre o rei de Portugal e cada um dos donatários era fundamentada por dois documentos capitais: ● Carta de Doação: atribuía ao donatário a posse hereditária da capitania, quando de sua morte seus descendentes con�nuavam a administrá-la, sendo proibida a sua venda. ● Carta foral : Estabelecia os direitos e deveres dos donatários para com as terras. João de Barros Fernando Álvares de e Andrade que, associando-se a Aires da Cunha, intentaram apossar-se dela, sem resultado. Eram lotes enormes, de cerca de 350 km de largura, até à linha estabelecida pelo , interior a Tratado de Tordesilhas dentro. A capitania de João de Barros não foi adiante; na primeira tenta�va toda a frota de 10 navios, segundo a História, perdeu-se nos baixios do Boqueirão, defronte da ilha do Medo. Contrariando essa versão, �cou-nos a no�cia da existência de uma cidade, chamada Nazaré, fundada pelos sobreviventes do naufrágio. Somente duas capitanias prosperaram graças à lavoura canavieira, Pernambuco e São Vicente, as outras malograram por diversos mo�vos. OCUPAÇÃO FRANCESA NO MARANHÃO Em 1612, aguçados pelo sucesso da a�vidade açucareira, comerciantes e nobres franceses se associaram em um empreendimento comercial. Contando com o incen�vo do rei, tentaram organizar uma colônia no Brasil, a França Equinocial, em um vasto território ainda não ocupado pelos portugueses - o atual estado do Maranhão. A expedição francesa, comandada por Daniel de La Touche, fundou o Forte de São Luís, em homenagem ao rei da França, e que deu origem à cidade de São Luís, hoje capital do Maranhão. Entretanto, os portugueses expulsaram os franceses em 1615 na batalha de Guaxenduba, sob o comando de UPAON-AÇU Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória Jerônimo de Albuquerque Maranhão, e passaram a ter controle das terras maranhenses. Nesse episódio, foi importante a par�cipação dos povos indígenas que somaram forças a ambos os lados e estendendo o tamanho da batalha. A JORNADA MILAGROSA Conta a lenda que em 19 de novembro de 1615, diante do forte de Santa Maria de Guaxenduba, a situação dos portugueses era crí�ca, não só em virtude de sua inferioridade numérica, mas principalmente porque lhes faltavam as armas e munições com que poderiam sustentar suas posições e depois arremeter sobre os inimigos. Em determinado instante, quando o ânimo dos soldados lusitanos havia a�ngido o seu ponto mais baixo, surgiu entre eles uma formosa mulher irradiando luzbrilhante, e ela, com suas mãos, passou a transformar a areia em pólvora e o cascalho em balas. Diante disso, os combatentes de Jerônimo de Albuquerque se reanimaram e acabaram in�igindo aos franceses uma severa derrota, e a estes só restou, então, o recurso da rendição. Este feito militar foi comemorado com o entusiasmo que merecia, e mais tarde, para que sua lembrança não se apagasse e caísse então no esquecimento popular, a Virgem foi aclamada como padroeira da cidade de São Luiz do Maranhão, sob a invocação de Nossa Senhora da Vitória. Ano de 1616 9 de janeiro – – Primeiro capitão-mor do Maranhão Assume o governo da colônia Jerônimo de Albuquerque Maranhão (como passou a assinar) com o �tulo de capitão-mor da Conquista, re�rando-se Alexandre de Moura. São nomeados: Ouvidor e Auditor Geral, Luís Madureira; Sargento-mor,. Baltazar Álvares Pestana; Capitão do mar, Salvador de Melo; Capitão das entradas, Bento Maciel Parente; Capitão de Cumã, Mar�n Soares Moreno; Ambrósio Soares, Comandante do forte de São Felipe (o forte de São Luís teve o nome mudado para de São Felipe, em honra a Felipe II de Espanha. O Capitão-mor tratou da remodelação do forte principal, de acordo com a planta do Engenheiro-mor do Brasil, capitão Francisco Frias de Mesquita, bem como da disposição das ruas, segundo o plano do mesmo engenheiro, e outras providências, inclusive a construção da residência dos governadores. Daí a discussão acadêmica acerca da cidade de São Luís, para alguns, fundada pelos portugueses e não pelos franceses. Minúcias de especialistas. Iniciou-se assim, com Jerônimo de Albuquerque, o governo dos Capitães-mor, que se estendeu até 1824, com a nomeação de Miguel Inácio dos Santos Freire e Bruce, primeiro presidente cons�tucional da Província do Maranhão. INVASÃO HOLANDESA NO MARANHÃO A UNIÃO IBÉRICA Chamamos de União Ibérica ou União das Monarquias Ibéricas, o período que vai de 1580 a 1640, quando Portugal e suas colônias passaram para o domínio da Espanha.Isto aconteceu devido à questão da sucessão dinás�ca em Portugal. Depois de D. João III reinou, em Portugal, seu neto D. Sebas�ão. Mas este morreu na batalha de Alcáce- Quibir (1578), na África combatendo os muçulmanos . É sucedido pelo seu tio-avô, o velho Cardeal D.Henrique, que reinou apenas dois anos, pois morreu em 1580. Ao falecer, surgiu a questão da sucessão dinás�ca: o cardeal D. Henrique não possuía �lho e seu parente mais próximo era Felipe II, rei da Espanha, da dinas�a dos Habsburgos, que se impõe como herdeiro legí�mo e passa a governar Portugal e todas as suas colônias, inclusive o Brasil. Conseqüências da União Ibérica (1580 - 1640) A ruptura prá�ca da linha de Tordesilhas; Em 1621, o Brasil foi dividido em dois Estados: ESTADO DO MARANHÃO, com capital em São Luís e depois Belém; Estado do Brasil (do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul), tendo como capital, Salvador; Depois de terem ocupado a maior parte do território do Nordeste da Colônia portuguesa na América, os holandeses dominaram as terras da Capitania do Maranhão em 1641. Eles desembarcaram em São Luís e �nham como obje�vo a expansão da indústria açucareira com novas áreas de produção de cana- -de açúcar. Depois, expandiram-se para o interior da Capitania. Os colonos, insa�sfeitos com a presença holandesa, começaram movimentos para a expulsão dos holandeses do Maranhão em 1642, sendo o primeiro movimento contra a dominação holandesa. As lutas só acabaram em 1644 e nelas se destaca Antônio Texeira de Melo como um dos líderes do movimento. Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória REVOLTA DE BECKMAN Em 1682, a Coroa Portuguesa decidiu criar a Companhia de Comércio do Maranhão. Tal Companhia �nha o dever de enviar ao Estado do Maranhão um navio por mês carregado de escravos e alimentos como azeite e vinho. Assim, Portugal pretendia aumentar o comércio da região. Mas a estratégia não dera certo. A Companhia abusava nos preços e, por vezes, atrasava os navios. Isso somado às péssimas condições de vida na época, �zeram com que entre os colonos se criasse um clima de hos�lidade contra a Metrópole. Liderada por Manuel Beckman em 1684, começa uma revolta na�vista conhecida como a Revolta de Beckman. Os revoltosos queriam o �m da Companhia de Comércio do Maranhão e a expulsão dos jesuítas, pois a Companhia de Jesus era contra a escravidão indígena (principal fonte de mão- -de obra na época). Os revoltosos chegaram a aprisionar o Capitão-Mor de São Luís e outras autoridades, e expulsaram os jesuítas, mas foram derrotados pelas forças da Coroa. Manuel Beckman foi condenado à morte e enforcado em praça pública, apesar de seu irmão, Tomás Beckman ter ido à Portugal para falar diretamente ao rei o mo�vo da revolta. O movimento conseguiu fazer com que a Companhia fosse ex�nta mas não foram atendidos sobre a expulsão dos jesuítas. ERA POMBALINA E O MARANHÃO D. José I nomeou a Primeiro-Ministro, em Portugal, o Marquês de Pombal que teve importante papel na História do Maranhão.Pombal fundou o Estado do Grão-Pará e Maranhão com capital em Belém e subdivido em quatro capitanias (Maranhão, Piauí, São José do Rio Negro e Gr -Pará). Além disso, ão expulsou os jesuítas e criou a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão cuja atuação desenvolveu a economia maranhense. Na fase pombalina, a Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão incen�vou as migrações de portugueses, principalmente açorianos, e aumentou o trá�co de escravos e produtos para a região. Tal fato fez com que o cul�vo de arroz e algodão ganhasse força e logo colocou o Maranhão dentro do sistema agroexportador. Essa prosperidade econômica se re�e�u no per�l urbano de São Luís, pois nessa época foi construída a maior parte dos casarões que compõem o Centro Histórico de São Luís que hoje é Patrimônio Mundial da Humanidade. A região enriqueceu e �cou fortemente ligada à Metrópole, quase inexis�ndo relação comercial com o sul do país. Mas os projetos do Marquês de Pombal foram abalados quando subiu ao trono D. Maria I que ex�nguiu a Companhia de comércio e muitas outras ações do Marquês na Colônia. Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória ADESÃO DO MARANHÃO À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL A Independência do Brasil foi um processo que culminou com a emancipação polí�ca desse país do reino de Portugal, no início do século XIX. O�cialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a história o�cial, nesta data, às margens do riacho Ipiranga Príncipe Regente D. Pedro bradou o perante a sua comi�va: Independência ou Morte!. No Maranhão, as elites agrícolas e pecuaristas eram muito ligadas à Metrópole e a exemplo de outras províncias se recusaram a aderir à Independência do Brasil. À época, o Maranhão era uma das mais ricas regiões do Brasil. O intenso tráfego marí�mo com a Metrópole, jus�ficado pela maior proximidade com a Europa, tornava mais fácil o acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que com o sul do país. Os �lhos dos comerciantes ricos estudavam em Portugal. A região era conservadora e avessa aos comandos vindos do Rio de Janeiro. Foi da Junta Governa�va daCapital, São Luís, que par�u a inicia�va da repressão ao movimento da Independência no Piauí. A Junta controlava ainda a região produtora do vale do rio Itapecuru, onde o principal centro era a vila de Caxias. Esta foi a localidade escolhida pelo Major Fidié para se for��car após a derrota de�ni�va na Batalha do Jenipapo, no Piauí, imposta pelas tropas brasileiras, compostas por con�ngentes oriundos do Piauí e do Ceará. Fidié teve que capitular, sendo preso em Caxias e depois mandado para Portugal, onde foi recebido como herói. São Luís, a bela capital e tradicional reduto português, foi �nalmente bloqueada por mar e ameaçada de bombardeio pela esquadra do Lord Cochrane, sendo obrigada a aderir à Independência em 28 de julho de 1823. Os anos imperiais que seguiram foram vinga�vos com o Maranhão; o abandono e descaso com a rica região levaram a um empobrecimento secular, ainda hoje não rompido. PERIODO REGENCIAL A Balaiada – Várias rebeliões marcaram o período regencial. As rebeliões eclodiram, num período de nove anos, em quase todo o país. As principais rebeliões do período foram: Balaiada (1838 1841) – Cabanagem (1835 1840) – Sabinada (1837 1838) – Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos (1835 1845) – A Balaiada foi uma revolta de caráter popular, ocorrida entre e 1838 1841 no interior da então Província do Maranhão Brasil, no ,e que após a tenta�va de invasão de , dispersou-se e estendeu-se para a São Luís vizinha província do Piauí. Foi feita por pobres da região, escravos, fugi�vos e prisioneiros. O mo�vo era a disputa pelo controle do poder local. A de�ni�va paci�cação só foi conseguida com a anis�a concedida pelo imperador aos revoltosos sobreviventes. As causas foram a miséria promovida pela crise do algodão. Durante o Período regencial brasileiro o Maranhão, região exportadora de , passava por uma grave algodão crise econômica, devido à concorrência com o gênero estadunidense. Em paralelo, a a�vidade pecuária absorvia importante con�ngente de mão- -obra de livre nessa região. Esses fatores explicam o envolvimento de elementos e de escravos homens livres de baixa renda no movimento. No campo polí�co ocorria uma disputa no seio da classe dominante pelo poder, que se re�e�a no Maranhão opondo, por um lado, os liberais ( ) e os bem- -viste conservadores ( ). cabanos O evento que deu início à revolta foi a detenção do irmão do vaqueiro , da fazenda do Raimundo Gomes padre Inácio Mendes ( ), por determinação do bem- -te vi sub-prefeito da Vila da Manga (atual ), Nina Rodrigues José Egito ( ). Contestando a detenção do irmão, cabano Raimundo Gomes, com o apoio de um con�ngente da Guarda Nacional, invadiu o edi�cio da cadeia pública da povoação e libertou-o, em dezembro de 1838. Em seguida, Raimundo Gomes conseguiu o apoio Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória de Cosme Bento, ex-escravo à frente de três mil africanos evadidos, e de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira. Para combatê-los foi nomeado Presidente e Comandante das Armas da Província o coronel Luís Alves de Lima e Silva, que venceu os revoltosos na Vila de Caxias. Por isso foi promovido a General e recebeu o seu primeiro �tulo de nobreza , Barão de Caxias, e inicia aí a sua fase de O Paci�cador. Apesar das tenta�vas de manipulação por parte dos bem- -viste , o movimento adquiriu feição própria, saindo de controle. Diante da proporção alcançada, envolvendo as camadas populares, as elites locais se aproximaram em busca de estratégias para derrotar os revoltosos. O movimento, após uma tenta�va frustrada de invasão da capital da província, São Luís, dispersou-se após repressão sofrida de um destacamento da Guarda Nacional, e alcançou a vizinha província do Piauí. Diante desse esforço, o governo regencial enviou tropas sob o comando do então Coronel Luís Alves de Lima e Silva, nomeado Presidente da Província. Conjugando a paci�cação polí�ca com uma bem sucedida ofensiva militar, em uma sucessão de confrontos vitoriosos ob�da pela concessão de anis�a aos chefes revoltosos que auxiliassem a repressão aos rebelados, obteve a paci�cação da Província em . Foi auxiliado no Piauí 1841 por Manuel de Sousa Martins, líder conservador, Presidente da Província, e conhecido repressor de movimentos liberais ocorridos em toda a província, destacando-se por sua excepcional ajuda em reprimir a adesão à Balaiada na província. Os líderes foram mortos em batalha ou balaios capturados. Destes úl�mos, alguns foram julgados e executados, como Cosme Bento, por enforcamento. Pela sua atuação na Província do Maranhão, Lima e Silva recebeu o �tulo de Barão de Caxias. Pouco após o �m da revolta, também Sousa Mar�ns recebeu um �tulo, o de Visconde da Parnaíba. A FORMAÇÃO DO PARQUE FABRIL TEXTIL MARANHENSE No Maranhão a economia agrária e escravagista encontrou-se falida, por causa da lei áurea de 1888.Com isso a desvalorização das terras foi a maior consequência dessa falência. Com o capital parado os grandes la�fundiários resolveram inves�r em algo novo, A INDÚSTRIA. O parque fabril têx�l Maranhense �nham suas fábricas voltadas para a �ação, tecelagem de algodão, sabão, prego, calçado, cerâmica ... Podemos dizer que o dinheiro empregado no parque fabril têxtl foi proveniente do algodão. A euforia dessa economia no Maranhão, durou pouco, pois vários fatores levaram o parque ao declínio, dentre eles temos: altos impostos, incapacidade gerencial de incen�vo do , falta governo, falta de tecnologia, escassez de mão- -de obra e energia elétrica. A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA E O MARANHÃO A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas correntes de pensamento polí�co e interesse de determinados grupos sociais. O maior centro de propaganda republicana no Maranhão foi BARRA DO CORDA. Em São Luis ocorreu quando se deu a presença do Conde D’Eu na capital. Os estudantes foram as ruas demonstrar o descontentamento da aristocracia rural com a abolição dos escravos e o não recebimento da indenização. Em 1889, um comando militar do Rio de Janeiro fez com que o Maranhão aderisse a República. .Dessa forma, considerou-se muito mais fácil a adesão do Maranhã à República do que à Independência do Brasil em 1822. Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória GOVERNADORES DO MARANHÃO APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA — Pedro Augusto Tavares Júnior 17 de dezembro de 1889 3 de janeiro de 1890 Eleutério Frazão Muniz Varela 3 de janeiro de 1890 4 de julho de 1890 — José Tomás da Porciúncula 4 de julho de 1890 7 de julho de 1890 — Augusto Olímpio Gomes de Castro 7 de julho de 1890 25 de julho de 1890 Manuel Inácio Belfort Vieira 25 de julho de 1890 28 de outubro de 1890 José Viana Vaz 28 de outubro de 1890 4 de março de 1891 — Tarquínio Lopes 4 de março de 1891 14 de março de 1891 Lourenço Augusto de Sá e Albuquerque 14 de março de 1891 18 de dezembro de 1891 — Junta governativa maranhense de 1891 18 de dezembro de 1891 8 de janeiro de 1892 Manuel Inácio Belfort Vieira 8 de janeiro de 1892 30 de novembro de 1892 Alfredo da Cunha Martins 30 de novembro de 1892 27 de outubro de 1893 Casimiro Dias Vieira Júnior 27 de outubro de 1893 2 de fevereiro de 1895 Manuel Inácio Belfort Vieira 2 de fevereirode 1895 13 de agosto de 1895 Casimiro Dias Vieira Júnior 13 de agosto de 1895 16 de dezembro de 1895 Alfredo da Cunha Martins 16 de dezembro de 1895 29 de abril de 1896 Casimiro Dias Vieira Júnior 29 de abril de 1896 26 de março de 1897 Alfredo da Cunha Martins 26 de março de 1897 1 de março de 1898 José de Magalhães Braga 1 de março de 1898 11 de agosto de 1898 João Gualberto Torreão da Costa 11 de agosto de 1898 1 de março de 1902 Manuel Lopes da Cunha 1 de março de 1902 1 de março de 1906 Benedito Pereira Leite 1 de março de 1906 25 de maio de 1908 Artur Quadros Colares Moreira 25 de maio de 1908 25 de fevereiro de 1909 Mariano Martins Lisboa Neto 25 de fevereiro de 1909 29 de junho de 1909 Américo Vespúcio dos Reis 29 de junho de 1909 5 de fevereiro de 1910 Frederico de Sá Filgueiras 5 de fevereiro de 1910 1 de março de 1910 Luís Antônio Domingues da Silva 1 de março de 1910 1 de março de 1914 Afonso Gifwning de Matos 1 de março de 1914 26 de abril de 1914 Herculano Nina Parga 1 de março de 1914 20 de março de 1917 Antônio Brício de Araújo 20 de março de 1917 1 de março de 1918 José Joaquim Marques 1 de março de 1918 9 de outubro de 1918 Raul da Cunha Machado 9 de outubro de 1918 21 de outubro de 1918 Urbano Santos da Costa Araújo 21 de outubro de 1918 25 de fevereiro de 1922 Raul da Cunha Machado 25 de fevereiro de 1922 20 de janeiro de 1923 Godofredo Mendes Viana 20 de janeiro de 1923 1 de março de 1926 José Maria Magalhães de Almeida 1 de março de 1926 1 de março de 1930 José Pires Sexto 1 de março de 1930 8 de outubro de 1930 Junta governativa maranhense de 1930 8 de outubro de 1930 14 de novembro de 1930 José Luso Torres 15 de novembro de 1930 27 de novembro de 1930 José Maria dos Reis Perdigão 27 de novembro de 1930 9 de janeiro de 1931 Astoldo de Barros Serra 9 de janeiro de 1931 18 de agosto de 1931 Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória Joaquim Gaudie de Aquino Correia 18 de agosto de 1931 8 de setembro de 1931 Lourival Seroa da Mota 8 de setembro de 1931 10 de fevereiro de 1933 Américo Wanick 10 de fevereiro de 1933 30 de abril de 1933 Álvaro Jânsen Serra Lima Saldanha 30 de abril de 1933 29 de junho de 1933 Antônio Martins de Almeida 29 de junho de 1933 22 de julho de 1935 Aquiles de Faria Lisboa 22 de julho de 1935 14 de junho de 1936 Roberto Carlos Vasco Carneiro de Mendonça 14 de junho de 1936 15 de agosto de 1936 Paulo Martins de Sousa Ramos 15 de agosto de 1936 25 de abril de 1945 Clodomir Serra Serrão Cardoso 25 de abril de 1945 9 de novembro de 1945 Eleazar Soares Campos 9 de novembro de 1945 16 de fevereiro de 1946 Saturnino Bello 16 de fevereiro de 1946 10 de abril de 1947 João Pires Ferreira 10 de abril de 1947 14 de abril de 1947 Sebastião Archer da Silva 14 de abril de 1947 31 de janeiro de 1951 Traiaú Rodrigues Moreira 31 de janeiro de 1951 28 de fevereiro de 1951 Eugênio Barros 28 de fevereiro de 1951 14 de março de 1951 César Alexandre Aboud 14 de março de 1951 18 de setembro de 1951 Eugênio Barros 18 de setembro de 1951 31 de janeiro de 1956 Alderico Novais Machado 31 de janeiro de 1956 26 de março de 1956 Eurico Bartolomeu Ribeiro 26 de março de 1956 9 de julho de 1957 José de Matos Carvalho 9 de julho de 1957 31 de janeiro de 1961 Newton de Barros Belo 31 de janeiro de 1961 31 de janeiro de 1966 José Sarney 1 de fevereiro de 1966 15 de março de 1971 Pedro Neiva de Santana 15 de março de 1971 15 de março de 1975 José Murad 15 de março de 1975 31 de março de 1975 Osvaldo da Costa Nunes Freire 31 de março de 1975 15 de março de 1979 João Castelo Ribeiro Gonçalves 15 de março de 1979 14 de maio de 1982 Ivar Saldanha 14 de maio de 1982 15 de março de 1983 Luíz Alves Coelho Rocha 15 de março de 1983 15 de março de 1987 Epitácio Cafeteira Afonso Pereira 15 de março de 1987 3 de abril de 1990 João Alberto de Sousa 3 de abril de 1990 15 de março de 1991 Edison Lobão 15 de março de 1991 2 de abril de 1994 José de Ribamar Fiquene 2 de abril de 1994 31 de dezembro de 1994 Roseana Sarney 1 de janeiro de 1995 5 de abril de 2002 José Reinaldo Carneiro Tavares 5 de abril de 2002 31 de dezembro de 2006 Jackson Lago 1 de janeiro de 2007 16 de abril de 2009 Roseana Sarney 17 de abril de 2009 Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória SIMBOLOS DO MARANHÃO BRASÃO HINO DO MARANHÃO Entre o rumor das selvas seculares Ouviste um dia no espaço azul vibrando O troar das bombardas nos combates Após um hino festival soando (2x) Estribrilho: Salve pátria, pátria amada Maranhão, maranhão berços de heróis Por divisa tens a glória Por nume nossos avós (2x) Era a guerra, a vitória, a morte e a vida E com a vitória a glória entrelaçada Caía do invasor a audácia estranha Surgia do direito a luz dourada (2x) Quando às irmãs os braços estendeste Foi com a glória a fugir no seu semblante Sempre envolta na tua luz celeste Pátria de heróis, tens caminhado avante (2x) Reprimiste o flamengo aventureiro E o forçaste a no mar buscar guarrida Dois séculos depois dissestes ao luso: - a liberdade é o sol que nos dá vida (2x) E na estrada esplendente do futuro Fitas o olhar altiva e sobranceira Dê-te o porvir as glórias do passado Seja de glória tua existência inteira (2x) QUESTÕES A França Equinocial colônia francesa no norte das possessões lusitanas na America, �nha como obje�vo: A ins�tuição de uma colônia com o obje�vo de inserir a França na corrida colonial monopolizada pelas potências Ibéricas. O estabelecimento de indústrias têxteis para fortalecer a economia francesa. O estabelecimento da mão- -obra escrava necessária à de produ�vidade de região. Ar�cular esse território no contexto das colônias francesas. Fazer intercâmbio comercial com os na�vos. A Revolta de Beckman, no Maranhão teve como causa, entre outras a: A revolta dos colonos contra o monopólio da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão e Grão-Pará; A apoio dado pelo imperador à Companhia de Comércio, contrariando os interesses da burguesia; A par�cipação de elementos marginalizados ,pela defesa de princípios democrá�cos; d) deO ódio todos os brasileiros contra os portugueses; e)O descontentamento diante das leis de Pombal, que propiciavam total liberdade aos indígenas. A Balaiada foi: Um movimento �nanceiro da classe militar; Uma luta de cunho religioso liderado por Gomes Bento; Uma luta de massas populares, insu�ada por idéias liberais; Uma revolta das classes pobres mais sofridas contra os conservadores do Maranhão; Um movimento de polí�cos poderosos e grandes fazendeiros do Maranhão. Exis�ram dois fatores que foram responsáveis pela decadência do parque industrial têx�l, são eles: A falta de uma tecnologia avançada e seu atrelamento a uma agricultura estável; A falta de uma tecnologia avançada e seu atrelamento a uma agricultura frágil,dependente e decadente; Impresso por Anthonny Thonny, E-mail anthonny007thonny@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/09/2022 15:52:30 HISTÓRIA DO MARANHÃO PAULA AQUINO – Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória A alta tecnologia do parque industrial e o aumento da mão-de-obra; A transferência do trabalho escravo para o trabalho livre proporcionando um excedente de mão- -obra; de Faltade uma indústria de base e a existência de alta tecnologia evidenciada no maquinário importado. No �nal do século XIX, mesmos assolados pela crise na lavoura grande número de fazendeiros tentou reerguer a economia maranhense através: Da reaplicação do capital, vendendo propriedades e aplicando num parque fabril que se instalava; Da reformação da polí�ca agrária visando atender o mercado interno; Da reaplicação do capital, através da extração do babaçu; Da reaplicação do capital através da venda de propriedades e inves�mento na pecuária em expansão nesse período; De inves�mentos na pecuária e mineração. Sobre a sociedade colonial maranhense no �nal do período colonial é correto a�rmar: A base da pirâmide social era composta por servos e mes�ços e o vér�ce composto por jesuítas; A base da pirâmide social era composta por escravos, indios,mes�ços e no vér�ce a aristocracia rural, administradores e comerciantes; A base da pirâmide era composta por mes�ços e o vér�ce pelos crioulos; Não havia dis�nção social; Todas estão corretas. Em 1684, eclodiu uma revolta de proprietários de terra no Maranhão, conhecida por Revolta de Bequimão.Os revoltosos posicionaram-se. Contra o monopólio da companhia de comércio e contra os jesuitas. Contra a escravidão dos africanos e dos indigenas maranhenses. A favor da catequização dos indigenas realizada pelos jesuítas. A favor do monopólio real sobre a exploração dos produtos da região. Contra a expulsão dos jesuitas determinada pela coroa portuguesa. A Balaiada foi uma revolta que ocorreu na província do Maranhão, no periodo regencial (1831-1840).Ela estava inserida no contexto histórico de grande efervescência polí�ca nas provincias do Brasil.Iden��que as a�rmações que estejam associadas corretamente ao contexto socioeconomico e poli�co na qual emergiu essa revolta. Como outras revoltas do periodo, a Balaiada limitou-se a uma disputa poli�ca entre membros das elites locais, de um lado os conservadores e do outro os liberais. As divergências polí�cas entre lideres e à falta de unidade entre os rebeldes acarretaram o declinio do movimento, facilitando sua derrota pelas tropas do governo Os lideres populares da revolta eram liberais e �nham como objetivos principais a proclamação de uma republica democra�ca e a distribuição igualitaria da terra. A revolta aglu�nou imensa massa de excluidos, que acabou atemorizando os grandes proprietarios e mobilizando as autoridades regenciais contra os insurrectos. Está correto o que se afirma APENAS em : a) I e II b)I e III c) II e III d) II e IV e) III e Iv 9-Quanto ao Maranhão no Sistema de Capitanias Heredetárias Houve um amplo desenvovmento da agromanufatura. Houve povoamento, mais não prosperou devido aos naufrágios das frotas de abastecimentos. As expedições colonizadoras fracassaram em seus obje�vos em função dos naufrágios e di�culdades de acesso. A cooperação dos indígenas ocasionou a fundação de São Luís. A colonização obteve pleno êxito. 10- Foram os primeiros donatários das capitanias do Maranhão: Pero Coelho de Sousa e Aires da Cunha. João de Barros e Fernão Álvares de Andrade. Mém de Sá e Tomé de Sousa. Fernando de Noronha e Diogo Leite. Diogo Leite e Mar�n Afonso. 11- Sobre a colonização portuguesa no Maranhão: