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CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO - - Trabalho da Disciplina AV2

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO 
 
Trabalho da Disciplina [AVA 2] 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO 
ALUNO: Matheus Lima Andrade 
MATRÍCULA: 20222300477 
Campus: Polo Duque de Caxias – RJ 
Curso: Superior de Tecnologia em Comércio Exterior 
 
 
 
 
Relativismo cultural e etnocentrismo 
A espécie humana é dependente da cultura para garantir sua sobrevivência. Por não se 
caracterizar por um número de instintos fixos e inatos suficiente que lhe garanta a 
sobrevivência, a cultura se faz necessária para tal intento. Compreendendo a cultura como um 
conjunto de símbolos organizado por um povo em determinado tempo e lugar, percebemos 
que cada configuração cultural apresenta especificidades que devem ser respeitadas. Este 
trabalho tem como foco aguçar a capacidade de reflexão do estudante sobre a sociedade 
contemporânea e o que engloba as relações culturais. 
“Etnocentrismo é uma visão de mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de 
tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, 
nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade 
de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, 
hostilidade, etc.” 
Rocha, E.O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 11a ed. 
Desenvolva uma reflexão, sob a forma de um relatório, acerca das seguintes questões: 
1) Em que medida a perseguição aos judeus e a suposta superioridade da “raça ariana”, 
pregada pelo nazismo, revelam o fenômeno do etnocentrismo? 
A palavra etnocentrismo é um conceito que vem dos radicais “etno” (etnia) e “centrismo” 
(centro), portanto, etnocentrismo é o ato de julgar a cultura do outro baseado na sua própria 
crenças, moral, leis, costumes e hábitos. Sendo assim, o etnocentrismo é uma atitude 
extremamente presente na relação entre as diferenças humanas, diante das quais, pode 
surgir uma série de representações e ações como preconceitos, incompreensões, e, no limite, 
conflitos violentos. 
A ideia do etnocentrismo surge a partir do século XVI, em função do encontro entre os 
europeus e as sociedades das Américas, da África e da Ásia. Esses encontros geraram relatos 
de viagens, narrativas descritivas, investigações e todo tipo de documentos históricos sobre as 
populações nativas. 
Um exemplo que podemos notar é quando os gregos classificaram os povos que não falavam 
sua língua, como bárbaros, havia nisso um componente etnocêntrico. O ponto de vista 
central nesse julgamento era a própria cultura grega. Nessa perspectiva, bárbaros eram os 
outros. Da mesma forma, quando os europeus, no século XVI, chegaram às Américas e 
julgaram as práticas de muitas sociedades americanas como bestiais e selvagens ou, ainda, 
negaram o estatuto de humanidade aos indígenas, seus posicionamentos foram marcados por 
um caráter etnocêntrico. 
Quando os nazistas chegaram ao poder na Alemanha, em 1933, eles usaram o gove rno para 
atacar e excluir os cidadãos judeus da sociedade alemã. Entre outras medidas antissemitas, o 
regime nazista alemão promulgou leis discriminatórias e violência organizada contra os judeus 
alemães. O regime usou essas e outras medidas para pressionar os judeus alemães a 
emigrarem. 
Além dos judeus, os nazistas perseguiram outros grupos como ameaças ao povo alemão. Esses 
grupos incluíam: opositores políticos; Testemunhas de Jeová; homens acusados de 
homossexualidade; os chamados associais; pessoas acusadas de serem criminosos 
profissionais ou habituais; afro-alemães; pessoas com deficiência e romani (ciganos). 
A raça ariana é um conceito surgido no século 19 e que hoje está desacreditado. “A raça ariana 
seria supostamente a linhagem mais pura dos seres humanos, constituída apenas por 
indivíduos altos, fortes, claros e inteligentes, representando assim, de acordo com critérios 
arbitrários, uma raça superior às demais” 
O conceito foi assimilado pelo Partido Nazista e por seu líder Adolf Hitler, servindo de base 
para a política de extermínio de judeus e de outros “povos não-arianos”. 
Para Guterman (2020) o Holocausto não teria acontecido se não fossemos dois principais 
símbolos da modernidade: o progresso científico, que possibilitou a técnica da morte em 
escala industrial, e a sociedade de massas, que transformou multidões de homens, mulheres e 
crianças em seres descartáveis. Foi no coração de uma civilização que se orgulhava de seus 
feitos técnicos, científicos e culturais que se engendrou a própria negação da humanidade. 
O termo Holocausto designa o processo de perseguição e o assassinato sistemáticos de 6 
milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão e seus aliados e colaboradores. 
Enquadrar esse processo e seu resultado trágico em uma narrativa semelhante à das 
catástrofes bíblicas, é para alguns, a única maneira de resolver um problema crucial da 
História do Holocausto, isto é, que o extermínio dos judeus é algo que de certa forma está 
além da capacidade humana de compreensão. 
 
2) Qual seria a melhor possibilidade de impedir manifestações etnocêntricas? Comente, em 
poucas palavras, a importância de medidas sociais que poderiam impossibilitar o advento de 
fenômenos como o Holocausto. 
Não há uma fórmula mágica que erradique de vez o etnocentrismo em toda uma sociedade. 
Talvez a maior força combativa ao etnocentrismo e a qualquer tipo de preconceito seja o 
estudo. O incentivo ao estudo e o investimento em educação são as principais armas para 
combater-se, gradativamente, o preconceito enraizado na cultura de um povo. 
 
REFERÊNCIAS: 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm 
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-a-raca-ariana/ 
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm#:~:text=Como%20evitar%2
0o%20etnocentrismo&text=Talvez%20a%20maior%20for%C3%A7a%20combativa,na%20cultur
a%20de%20um%20povo. 
GUTERMAN, Marcos. Holocausto e memória. São Paulo. Contexto, 2020. 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-a-raca-ariana/
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm#:~:text=Como%20evitar%20o%20etnocentrismo&text=Talvez%20a%20maior%20for%C3%A7a%20combativa,na%20cultura%20de%20um%20povo
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm#:~:text=Como%20evitar%20o%20etnocentrismo&text=Talvez%20a%20maior%20for%C3%A7a%20combativa,na%20cultura%20de%20um%20povo
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm#:~:text=Como%20evitar%20o%20etnocentrismo&text=Talvez%20a%20maior%20for%C3%A7a%20combativa,na%20cultura%20de%20um%20povo

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