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Histologia da Mucosa Oral

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LUAN MATHEUS BEZERRA DE SOUZA- ODONTOLOGIA UNINOVE VERGUEIRO (3º SEMESTRE) 
@luanmbsouza 
Diagnóstico dos Tecidos 
 
Histologia básica da Mucosa Oral.
 
O QUE É UMA MUCOSA? 
 
Revestimento de cavidades corpóreas internas 
dotadas de umidade. 
Cavidade bucal: umidade é mantida pela saliva. 
 
Mucosa é o nome dado ao conjunto formado por 
epitélio mais tecido conjuntivo que reveste as 
cavidades úmidas do corpo, em contraste com a 
pele onde a superfície é seca. 
 
↳ portanto, recobre locais como a boca, intestino, 
bexiga, etc. 
 
 
 
A MUCOSA DIFERE-SE DA PELE: 
Sem apresentar umidade constante; 
Presença de anexos cutâneos (pêlo, folículo piloso, 
glândulas sudoríperas e sebáceas). 
↳ anexos de proteção. 
✓ Ambas são formadas por epitélio. 
 
 
Epitélio que faz o revestimento da mucosa oral 
→ epitelio pavimentoso estratificado (células 
justapostas/ próximas, estratificadas= várias 
camadas → presença de substância extracelular. 
Como suas células não possuem vasos sanguíneos, 
os nutrientes são recebidos através do tecido 
conjuntivo subjacente. 
↳ embaixo Tecido Conjuntivo → lâmina própria, 
presença de inervações, fibras, substâncias. 
Introdução 
Epitélio Oral 
 
 
 
Características gerais do 
Epitélio da Mucosa Oral 
 
• Células que formam o epitélio da mucosa 
bucal: queratinócitos e são especializadas na 
produção de queratina. 
• A queratina é uma proteína cuja função é a 
proteção do tecido epitelial contra agentes 
agressores, porém a queratina pode ou não estar 
presente na mucosa bucal. 
✓ Principais características: 
• Células poliédricas → pouca substância 
extracelular. 
• Justapostas → sobreposta. 
• Pouca substância fundamental 
 
o Junções intercelulares → coesão (força de 
atração) e a comunicação entre as células 
vizinhas; 
 
o Desmossomos → tipo de especialização da 
membrana plasmática; a sua função é manter 
as células unidas umas às outras; 
 
o Hemidesmossomos → assemelham-se aos 
desmossomos, porém possuem estrutura e 
função diferentes ; eles conectam a membrana 
plasmática das células epiteliais à lâmina basal 
adjacente, através dos filamentos de queratina → 
nos hemidesmossomos não existem as caderinas, 
mas as proteínas Integrinas. 
Constituintes Celulares 
➢ Epitélio: 
o Queratinócitos; 
 
o Não-queratinócitos; 
• Melanócitos – pigmentação. 
↳ coloração amarronzada. 
• Células de Langerhans – apresentadoras 
de antígenos 
↳ têm funções que envolvem apresentação de 
antígeno e a estimulação de resposta T 
dependente células que reconhecem qualquer risco 
ao sistema imunológico. 
• Células de Merkel – receptores 
mecânicos. 
↳ são encontradas principalmente na base da 
camada superior da pele (epiderme); essas células 
estão próximas das terminações nervosas da pele; 
eles ajudam a sentir o toque leve, o que permite, 
por exemplo, sentir os detalhes da superfície de um 
objeto. 
• Células do sistema imune – linfócitos, 
neutrófilos e mastócitos 
 
 
 
 
Tipos Celulares 
Melanócitos: produção de melanina (pigmento 
de proteção contra os raios ultra-violeta). 
 
↳ Os melanócitos transferem a melanina para os 
queratinócitos. 
↳ especializada na produção de melanina, um 
pigmento de coloração marrom-escura; estas 
células encontram-se na junção da derme com a 
epiderme ou entre os queratinócitos da camada 
basal da epiderme, além de estarem presentes 
também na retina. 
 
 
 
 
 
Células de Langerhans: células de defesa 
(apresentação de antígenos); 
 
Células de Merkel: especializadas nas 
sensações mecânicas. 
 
CAMADAS 
 
Camada basal: é composta por células com alta 
capacidade de divisão, as quais saem da camada 
basal e vão compor a camada espinhosa. 
Camada espinhosa: presença das junções 
existentes entre as células, as quais são 
 
 
semelhantes a espinhos. É a camada mais espessa 
do epitélio da mucosa bucal. 
Camada granulosa: formada por queratinócitos 
mortos e que exibem granulações em seu 
citoplasma. 
Camada de queratina (também denominada de 
camada córnea), quando houver, é formada 
somente por essa proteína, não existindo 
praticamente elemento celular. 
Subdivisão da Mucosa Oral 
Mucosa de revestimento 
Epitélio não-queratinizado (ou paraqueratinizado). 
Elástica e é encontrada em regiões flexíveis. 
Mucosa Mastigatória: 
Epitélio queratinizado (ortoqueratinizado). 
Está em contato direto com o atrito. 
MUCOSA SENSORIAL OU ESPECIALIZADA: 
É aquela que exibe estruturas especializadas na 
sensação do gosto e de propriocepção. 
 
 
 
 
 Revestimento Epitelial – Mucosa queratinizada. 
 Epitélio pavimentoso estratificado 
ortoqueratinizado. 
 
 Revestimento Epitelial–Mucosa queratinizada - 
por estímulos. 
 
 Revestimento Epitelial – Mucosa queratinizada. 
 Epitélio pavimentoso estratificado 
paraqueratinizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Tecido Conjuntivo é um tecido de conexão, 
composto de grande quantidade de matriz 
extracelular, células e fibras. 
 
o Suas principais funções são fornecer 
sustentação e preencher espaços entre os 
tecidos, além de nutri-los. 
 
o Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, 
cada um com função específica. 
 
FUNÇÕES DO TECIDO CONJUNTIVO 
✓ Sustentação de outros tecidos e órgãos e do 
corpo como um todo; 
✓ Preenchimento de espaços entre outros tecidos 
e estruturas e adesão entre tecidos para a 
estruturação dos órgãos; 
✓ Meio de passagem de vasos sanguíneos, vasos 
linfáticos e nervos; 
✓ Exerce um papel importante na nutrição de 
células de outros tecidos facilitando a difusão 
de gases, nutrientes e metabólitos entre o 
sangue e os tecidos; 
✓ Defesa do organismo pela participação de suas 
células na resposta imunitária e nas respostas 
inflamatórias. 
 
LÂMINA PRÓPRIA (Tecido Conjuntivo da Mucosa). 
 
• Denso ou frouxo (dependendo da região 
anatômica) 
• Duas regiões na lâmina própria; 
zona papilar: próxima ao epitélio, entre entre as 
projeções epiteliais, formando papilas conjuntivas; 
zona reticular: zona mais distante do epitélio. 
Tecido Conjuntivo 
 
 
 
 
 
 
Tecido Conjuntivo Histologia da Mucosa Oral 
 
 
Alterações Epiteliais 
HIPERQUERATOSE - ortoqueratose 
 
Produção excessiva de queratina, decorrente de 
algum estímulo externo. 
Pode ser ortoqueratina → quando a 
queratinização é total; 
Ou paraqueratina → quando é parcial. 
Ou seja, ainda há núcleos no interior das células. 
 
 
HIPERQUERATOSE- PARAQUERATOSE 
• Paraqueratose: Queratinização caracterizada 
pela retenção dos núcleos no estrato córneo. 
 
 
ACANTOSE 
Refere-se ao aumento do número de células 
(hiperplasia) da camada espinhosa (acantos). 
 
Acantose define-se como o aumento da 
espessura da epiderme, geralmente devido ao 
espessamento do estrato espinhoso (pele). 
É também uma das características histológicas 
encontradas na psoríase juntamente com 
proliferação vascular. 
 
HIPERGRANULOSE 
Refere-se ao aumento do número de células da 
camada granulosa. 
 
 
ATROFIA 
Diminuição do número de células da camada 
espinhosa. 
 
 
 
Diminuição adquirida do volume de um órgão 
ou tecido normalmente desenvolvido, através 
de redução no número, ou no volume das 
células, ou ambos. 
Atrofia simples : devida a redução no volume 
celular, sem alteração no número de células. 
↳ Ex: atrofia de fibras musculares esqueléticas 
na desnervação. 
 
 
ESPONGIOSE 
Edema intercelular epitelial → entre células. 
↳ processo inflamatório; aumento de volume → 
acúmulo de líquido intersticial. 
 
 
↳ acúmulo entre as células; no meio do tecido. 
 
Edema intracelular epitelial → dentro da 
célula. 
 
 
ACANTÓLISE 
 
o Lise → quebra. 
o Acanto→ região dos acantos. 
Rompimento das ligações intercelulares da camada 
espinhosa com perda de adesão desmossômica 
(formação das células de Tzanck ou acantolíticas). 
 
↳ vírus da Herpes rompe as ligações → causaacantose do epitélio → preenchimento de líquido 
= vesículas. 
 
 
 
 
ATIPIA/DISPLASIA 
• Crescimento celular com alteração 
morfológica. 
• Princípio da formação do câncer. 
• Isso acontece por uma mudança 
mutagênica. 
Que determina uma síntese proteica distinta, e 
consequentemente, uma morfologia diferente da 
original. 
Nome dado para o desenvolvimento celular 
fora do normal, que pode gerar a má-
formação de um tecido ou órgão de qualquer 
parte do corpo humano. 
 
 
 
 
Causas da displasia 
 
"Múltiplas causas podem levar a este quadro, 
como tabagismo, alterações hormonais, infecção 
pelo vírus HPV, alterações genéticas".

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