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O Uso do Twitter no Jornalismo Esportivo

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42
FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO 
CURSO DE JORNALISMO
CASAGRANDE FAITANIN XAVIER
	
O USO DO TWITTER NO JORNALISMO ESPORTIVO
Rio de Janeiro
2019
CASAGRANDE FAITANIN XAVIER
	
O USO DO TWITTER NO JORNALISMO ESPORTIVO
Monografia apresentada ao Curso de Jornalismo das Faculdades Integradas Hélio Alonso, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel, sob a orientação do Prof. 
(Nome do orientador)
Rio de Janeiro
2019
O USO DO TWITTER NO JORNALISMO ESPORTIVO
CASAGRANDE FAITANIN XAVIER
Monografia apresentada ao Curso de Graduação Jornalismo das Faculdades Integradas Hélio Alonso como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Jornalismo, sob a orientação do Prof. 
(Nome do orientador)
______________________________________
 Prof. Orientador
Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA)
______________________________________
 Membro da Banca
Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA)
______________________________________
 Membro da Banca
Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA)
Data de Defesa: _______/ ______/ _______ 
Nota da Defesa: _______________
Rio de Janeiro
2019
Dedicatória
(preencher).
AGRADECIMENTOS
(preencher).
Epígrafe
(preencher).
RESUMO
Das várias possiblidades oferecidas pela web, os sites de redes sociais se configuraram como um dos principais meios de comunicação, tornaram-se ferramentas indispensáveis para os meios de comunicação social que procuram manter uma relação próxima com o público alvo. O cenário tecnológico e social que vem se concretizando nos últimos anos proporcionou o surgimento do Twitter e sua posterior consolidação como uma das principais redes sociais da atualidade, a agilidade na publicação de notícias proporcionou aceitação dos usuários em um curto espaço de tempo. A notícia não necessita de grandes produções e não é necessário esperar até o outro dia para acompanhar a informação no jornal impresso ou veiculada nos programas diários do rádio ou TV, no Twitter a atualização da notícia é constante. Permitindo assim, uma interlocução à diversas áreas da comunicação, dentre estas o jornalismo esportivo. A presente pesquisa partiu do pressuposto das contribuições provenientes de redes sociais ao jornalismo, tendo como objeto de estudo o Flamengo, para tanto, realizou-se procedimentos de método bibliográfico e de análise das redes sociais, evidenciando-se por meio destas a importância da evolução e adaptação à novos formatos jornalísticos correspondentes ao surgimento das novas tecnologias que articulam a comunicação. 
Palavras-chave: Jornalismo esportivo; Redes sociais; Twitter; Flamengo.
ABASTRACT
Of the many possibilities offered by the web, social networking sites have become one of the main media, have become indispensable tools for the media seeking to maintain a close relationship with the target audience. The technological and social scenario that has been materializing in recent years has led to the emergence of Twitter and its subsequent consolidation as one of the main social networks of today, the agility in news publishing has provided acceptance of users in a short time. The news does not require major productions and it is not necessary to wait until the next day to follow the information in the newspaper or broadcast on daily radio or TV programs, on Twitter the news update is constant. Thus allowing an interlocution to various areas of communication, among them sports journalism. This research was based on the assumption of contributions from social networks to journalism. To this end, bibliographic procedures were performed, highlighting through these the importance of evolution and adaptation to new journalistic formats corresponding to the emergence of new technologies that articulate communication. 
Keywords: Journalism. Sportive. Social networks. Twitter. 
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1- Assis Chateaubriand em 1950 na primeira transmissão televisiva.	22
Figura 2- Perfil do Clube de Regatas do Flamengo no Facebook.	24
Figura 3- Canal Coluna do Fla no Youtube.	24
Figura 4- Perfil no Twitter do jornalista Mauro Cezar.	28
Figura 5- Perfil no Twitter do jornalista Diogo Dantas.	28
Figura 6- Coletiva de imprensa do Flamengo.	29
Figura 7- Tweets de Mauro Cezar e Diogo Dantas sobre o Flamengo.	29
Figura 8- Perfil Oficial do Flamengo.	33
Figura 9- Tweets do perfil da Coluna do Fla.	33
Figura 10- Perfil da Coluna do Fla.	35
Figura 11- Perfil do Time Flamengo.	35
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1- Títulos do Clube de Regatas do Flamengo.	31
	
SÚMARIO 
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................12
CAPÍTULO 1 - JORNALISMO EM REDE...................................................................	.....13
1.1 COMUNICAÇÃO E JORNALISMO	13
1.2 JORNALISMO ESPORTIVO	15
1.3 O PROFISSIONAL DO JORNALISMO ESPORTIVO	17
1.4 A CULTURA DA CONVERGÊNCIA	18
CAPÍTULO 2 - O JORNALISMO ESPORTIVO	.	.....22
2.1 O ESPORTE E A MÍDIA	22
2.2 A NOVA SALA DE IMPRENSA	25
CAPÍTULO 3 - O JORNALISMO ESPORTIVO EM REDES SOCIAIS	30
3.1 A COBERTURA DO FLAMENGO NO TWITTER	32
3.2 GRUPOS DO FLAMENGO NO TWITTER	34
CONCLUSÃO	.	.....37
REFERÊNCIAS		.....39
11
INTRODUÇÃO
Frente as constantes alterações e inovações tecnológicas ocorridas no jornalismo esportivo, tem-se as redes sociais, na qual a relação existente entre ambos é ampla. Nas redes, o esporte é laço onde converge o acesso a informação e a comunicação. O jornalismo, por sua vez, possui a árdua missão de adaptar-se à globalização e às mudanças na estrutura de informar, comunicar, produzir conteúdo e interagir com seu público.
Uma vez que essa estreita e inevitável convergência subsiste, observou-se a importância da abordagem desse tema nos atuais paradigmas do esporte, na qual, apresenta em sua composição, diversos elementos imprescindíveis que se vinculam, também, no âmbito da comunicação por meio da evolução histórica e das conquistas que o jornalismo alcançou ao longo dos anos.
Nessa perspectiva, acredita-se que o presente trabalho possa agregar conhecimento, prioritariamente, a comunidade acadêmica, esportiva e ao público que acompanha a transmissão das informações via rede social.	
O presente trabalho, objetiva abordar o Twitter como meio de transmissão e comunicação pelo jornalismo esportivo, tendo como objeto de estudo, o Flamengo, no que tange sua cobertura, coletiva de imprensa e jornalistas em rede, considerando que atualmente qualquer pessoa pode acompanhar de forma instantânea todas as informações do clube, quando estas são publicadas em redes sociais, como microblog que permite em sua plataforma o compartilhamento de mídias, e tweets de interação. 
 Para tanto, visando melhor compreensão acerca do tema, foi abordado ao longo do trabalho os conteúdos à jornalismo em rede, o jornalismo esportivo, e o jornalismo esportivo em redes sociais. Essa abordagem deu-se por meio de subdivisões com a finalidade de discorrer de modo sucinto ao que se refere o tema, considerando o cenário atual de significativas e constantes influências que exigem adaptações e métodos de abordagem dos conteúdos.
Dessa forma, a metodologia de pesquisa utilizada no decorrer do desenvolvimento do trabalho, foi por meio de levantamento bibliográfico de aspecto qualitativo visando a qualidade e segurança de veracidade dos dados e informações aqui discorridos, bem como, considerou-se também, análises realizadas nas plataformas de redes sociais, como a do Twitter.
CAPÍTULO 1 - JORNALISMO EM REDE
1.1 COMUNICAÇÃO E JORNALISMO 
Para Almeida (2005, p.121), a palavra “comunicar”, que se origina do latim communicare, significa partilhar, trocar opiniões, na qual, por meio desta, os seres humanos conseguem trocar informações e gerar integração e para que ela ocorra integralmente,é preciso que tanto o emissor quanto o receptor da mensagem estejam alinhados e entendam o que foi dito, eliminando os possíveis ruídos ou falhas no processo. 
Ainda segundo o autor, quem se comunica mal geralmente não entende direito e responde mal às demandas daqueles com quem se relaciona. Isso se dá no âmbito familiar, comunitário e do trabalho comprometendo os relacionamentos e, consequentemente, as metas pessoais e coletivas. (ALMEIDA, 2005, p.121). 
 De acordo com Lucia Santaellla (2001, p. 20), há um critério adicional que se pode definir a comunicação, sendo este o de intencionalidade, ou seja, é como se a intenção fosse considerada como uma atividade com o intuito, prioritariamente, de envolver a validação, onde o emissor tenta por meio desta influenciar o receptor por meio de uma mensagem, ainda que, qualquer que seja a reação do receptor, ela faz parte de um universo de hipóteses das intenções do emissor (SANTAELLLA, 2001, p. 20).
Partindo desse princípio, leva-se em consideração que a comunicação pode gerar a interação e interatividade, já que permite por meio de seu uso vincular as instâncias de produção por meio do emissor para com o receptor, agindo e reagindo um sobre e para com o outro. Esse fenômeno pode ser viabilizado por meio de diferentes formas e processos de meios de comunicação já criados, como por exemplo: Fotografia, telégrafo, telefone, rádio, televisão, satélite e computadores, que são alguns exemplos de descobertas e invenções que favoreceram o domínio do poder da comunicação, ampliada pelo espaço e o tempo. 
	Muitos autores consideram que o controle dos meios de comunicação é a mais importante fonte de poder da sociedade moderna. Segundo, Kunczik (2004), os meios de comunicação de massa são considerados a base de um poder de persuasão capaz de difundir uma interpretação da realidade com uma qualidade diferenciada própria, são a instituição decisiva para a difusão dessas experiências e por isso têm a oportunidade de transmitir interpretações que dão sentido às complexidades e tornam compreensível o ininteligível. 
Já no que diz respeito ao jornalismo, este é de origem mais recente e possui uso mais restrito do que o vocábulo comunicação. A maioria dos estudiosos acredita que o jornalismo, ou atividade jornalista, é uma forma de comunicação.
Para Beltrão (2006), o jornalismo é considerado sob a luz da interpretação no processo informativo como também é considerado pelos pesquisadores Crista Berger e Frederico Tavares (2010):
O jornalismo é, pois, um método de interpretação. Primeiro, porque escolhe, entretudo o que acontece, aquilo que considera “interessante”. Segundo, porque interpreta e traduz em linguagem inteligível cada unidade da ação externa que decide isolar (noticia) e, além disso, distingue nela entre o que é mais essencial e interessante (apontado no lead ou primeiro parágrafo e destacado no título) e o que é menos. Terceiro, porque, além de comunicar as informações assim elaboradas, trata também de situá-las e ambientá-las para que sejam compreendidas (reportagens, crônicas) e de explicá-las e julgá-las (BERGER e TAVARES, 2010).
Nesse contexto da comunicação, ressalta-se que na linha de tempo da evolução, esta era feita exclusivamente via impresso, onde com o decorrer dos anos houveram mudanças significativas e a comunicação tomou outros aspectos, com diversas características de ser efetiva. 
Ainda que tenha havido desenvolvimento histórico em diversas partes do mundo, os Estados Unidos tornaram-se um centro importante no desenvolvimento técnico do jornalismo imparcial.
Conforme Marcondes Filho e Nelson Traquina, a evolução jornalística teve início a partir do século XIX, diretamente ligada aos avanços tecnológicos, que são defendidos por ambos. 
Há também outro importante protagonista do jornalismo brasileiro, Nilson Lage que marcou gerações de acadêmicos e jornalistas Brasil afora, seus livros são bibliografia básica nas faculdades e universidades de comunicação, ratificando seu pioneirismo nos estudos teóricos, principalmente, sobre a notícia. Junto com nomes importantes da área no país, integra a lista de pesquisadores que impulsionaram o desenvolvimento de uma Teoria do Jornalismo, que nasce segundo Lage (2018).
Para o autor, é importante acreditar no potencial da notícia em suportes especializados, onde a informação tende a chegar ao leitor por via eletrônica, seja pelo rádio, televisão ou internet, embora, ele também considere que a leitura é a melhor forma de obter conhecimento sobre as mudanças que acontecem, destacando que o futuro do jornal impresso está diretamente relacionado à reportagem.
É necessário, ainda, destacar que subsistem diferenças entre notícia e reportagem no âmbito da comunicação jornalística, onde Nilson Lage (1998, p. 16) define a notícia como “o relato de uma série de fatos a partir do mais importante ou interessante”. 
Para as notícias, as pautas são apenas indicações de fatos programados, da continuação (suíte) de eventos já ocorridos e dos quais se espera desdobramento. No restante, os sistemas de captação de notícias mantêm contato permanente com os setores que registram primeiro acontecimentos de interesse público, desde o parlamento até a delegacia de polícia. Reportagens supõem outro nível de planejamento (...). A pauta deve indicar de que maneira o assunto será abordado, que tipo e quantas ilustrações, o tempo de apuração, os deslocamentos da equipe, o tamanho e até o estilo da matéria; para tudo isso, é preciso dispor de dados (LAGE, 1998, p. 47).
Sendo assim, a notícia limita-se a responder as questões do lead (O quê? Quando? Como? Onde? Por quê? Quem?), enquanto que a reportagem permite trabalhar melhor o texto.
1.2 JORNALISMO ESPORTIVO
Certamente ao retratar a comunicação esportiva pode-se notar um jornalismo especializado. Atualmente, observa-se o esporte em quase todos os meios de comunicação, como em seções de jornais ou sites destinados somente a esse segmento, além das programações televisivas e audiovisuais como mesas redondas com comentários sobre os campeonatos e demais jogos.
 A cobertura jornalística surgiu praticamente ao mesmo tempo em que o futebol no Brasil. Pode-se considerar que os primeiros passos da editoria esportiva tenham sido iniciados em meados de 1856 no Rio de Janeiro, pelo Jornal O Atleta, onde tinha por finalidade passar ensinamentos à população sobre questões de aprimoramento físico do corpo humano e a importância da prática dos regular dos exercícios para a mente (BAHIA, 1990).
 	Ao jornalismo esportivo brasileiro, este tem como marco inicial o ano de 1856, em um cenário onde o futebol ainda estava longe de se tornar o protagonista, conforme afirma Ribeiro (2007): 
O jornalismo esportivo brasileiro teria nascido em 1856, com O Atleta, passando receitas para o aprimoramento físico dos habitantes do Rio de Janeiro. Pouco depois, em 1885, circularam O Sport e O Sportsman. Em 1981, surgiu em São Paulo A Platea Sportiva, um suplemento de A Platea, criado em 1888. Dez anos depois, em 1898, também em São Paulo, surgiram a revista O Sport e o jornal Gazeta Sportiva (que não tem nada a ver com o jornal que seria criado futuramente), periódico de distribuição gratuita que circulava somente aos domingos. Em nenhuma das publicações o futebol era prioridade: apenas notícias de turfe, regatas e ciclismo. (RIBEIRO, 2007, pp. 26-27). 
No entanto, até o final do século XIX, o noticiário esportivo carecia de um espaço específico tal qual o que se conhece hoje por editorias. Naquela época, as notícias esportivas “se misturavam com informações comerciais, políticas, econômicas, por vezes inseridas no bloco dos acontecimentos sociais. ” (MELO, 2012, p. 26). Nesse sentido, Melo destaca o Jornal do Brasil que, de acordo com o autor, já nos seus primórdios dedicou atenção especial ao esporte, publicando em seu segundo dia de circulação, uma coluna denominada Sport.
	A globalização abriu vida criativa e cultural nas pessoas, a necessidade por informações cresceu e com ela o conteúdo de conhecimento e intelectualtambém, algo até então inédito vindo de uma sociedade que até pouco tempo só produzia o conteúdo material. Tudo isso transformou algumas áreas mais dinâmicas e importantes do mundo, tanto culturalmente, socialmente e economicamente. A indústria que mais cresceu não foi a do armamento ou da fabricação de automóveis, mas a do entretenimento (MOTTA, 2017). Considerando então este momento, a partir do século XX, as grandes empresas de comunicação de massa, expandindo suas redes globalizadas de mídia, perceberam que algo novo poderia revolucionar o mercado industrial e o cotidiano da sociedade, que obtinha um espaço e tempo considerado livre.
Com o estabelecimento do meio de comunicação de massa e do seu desenvolvimento, o jornalismo esportivo passou a processar como entretenimento, seduzir como um programa que diverte. Os meios de comunicação de massa começaram a eliminar a distância entre a função de informar e a função de entreter. Na editoria esportiva, a indústria do entretenimento se posiciona como soberana, principalmente nas épocas dos grandes eventos mundiais.
O Jornalismo Esportivo, cada vez mais, tem buscado o sentido do espetáculo, o que o leva a uma identificação integrada com o show, o profissionalismo e os negócios. A criação, a difusão e o reconhecimento de ídolos e mitos no Esporte têm sido algumas das iniciativas do Jornalismo Esportivo na construção do espetáculo. (TUBINO et al, 2007, p. 719).
Nas palavras de Gobbet (2012 p.4), “Expressar o estágio momentâneo do jornalismo esportivo é a vocação de entretenimento que a crônica esportiva sempre teve, passando a ser a sua essência”, compreende-se que o entretenimento passou a integrar profundamente a cobertura esportiva.
O esporte se tornou peça fundamental da indústria do entretenimento nos meios de comunicação. Debord (2003, p. 15) relata precisamente isto em a Sociedade do Espetáculo, o problema é a forma como a imprensa olha para os eventos esportivos. Ela não consegue observa-los imparcialmente como uma festividade, um divertimento, ou como um meio gerador de bem-estar social nas pessoas, ela somente visa os megaeventos como grandes negócios lucrativos nacional e mundialmente. Cabe aos jornalistas, profissionais responsáveis por grande parte das transmissões esportivas, observar o esporte integralmente, não apenas partes que geram interesse capitalista.
1.3 O PROFISSIONAL DO JORNALISMO ESPORTIVO
Para as notícias chegarem até a população, é necessário um profissional devidamente capacitado. O jornalista é o responsável por colher, redigir, editar e publicar informações. É ele quem transforma a informação em notícia e traduz termos técnicos e assuntos complexos em informações simples de serem entendidas por aqueles que não têm muito conhecimento (CARDOSO,2009).
As funções que competem ao jornalista vão além do que meramente informar. Não é preciso ser jornalista para ser informante, uma vez que tudo que atinge os nossos sentidos é informação. O informante é, sim, a fonte do jornalista. A priori, o que confere status social a um jornalista é o fato de ele utilizar as mídias de massa em seu ofício e assim ter visibilidade. A primeira função de um jornalista é transformar informação em notícia, o que implica organizar o grande volume de dados por meio de diversos processos: classificar, priorizar, hierarquizar, incluir, excluir, adaptar, expor etc. Esses processos são tecnicamente chamados de edição. (KELYSSON, 2010, site)
O jornalista esportivo deve conhecer profundamente os conceitos e as correlações do esporte com determinadas áreas pelo fato de tais conceitos abrangerem campos tão diversos daqueles englobados pela área da comunicação. Na interface com o esporte, o jornalismo pode contribuir para a melhoria da vida e do bem-estar do cidadão. O esporte tem potencial de agregar, de entrar em contato com o indivíduo de forma lúdica e que contribui para integrá-lo à sociedade (Bruel, 1989).
Para Cardoso (2018), é durante a graduação, ou no mercado de trabalho que o jornalista acaba moldado por paradigmas que espelham a sociedade conforme é observado na afirmação de que os jornalistas brasileiros são:
Sujeitos que vivem em uma sociedade organizada dentro de um sistema capitalista e que, portanto, compartilham dos valores que norteiam esta sociedade. São valores inerentes a ela e que são naturalizados pelo jornalista mesmo quando age profissionalmente. A ideologia age em favor do próprio sistema capitalista e influenciará a prática profissional, inclusive quando o jornalista utiliza as técnicas que lhe foram ensinadas nos cursos superiores (COELHO; CARDOSO, 2009, p. 72). 
O conceito em torno do jornalismo esportivo é abrangente, mas os estudiosos do esporte e do jornalismo entendem que o profissional deve se especializar para ter condições de analisar o esporte pelas suas múltiplas facetas (CARDOSO, 2018). Segundo o tradicional Dicionário Enciclopédico Tubino do Esporte (2007, p. 719): “[...] é uma atividade especializada de Jornalismo na qual são transmitidas informações, opiniões (interpretações e críticas) e análises do esporte em qualquer aspecto de sua abrangência sociocultural” (CARDOSO, 2018). O jornalismo tem uma função social que no campo específico do jornalismo esportivo se traduz em “cumprir o seu papel de estimular as novas vocações e de valorizar o espírito de competição” (BUENO, 2005, p. 21).
O jornalismo esportivo pode e deve participar do processo de descoberta e de formação pelo qual passa um atleta ao abordar a temática e divulgar modalidades, porém, respeitando um dos preceitos básicos do jornalismo, a periodicidade (CARDOSO, 2018). Segundo Beltrão (1960, p. 50), periodicidade e jornalismo possuem “vínculos tão íntimos e indissolúveis que tornaram sinônimos, na linguagem universal, vocábulos etimologicamente tão divergentes como jornalismo e periodismo” (CARDOSO, 2018). 
Do alto de sua experiência como profissional de jornalismo e professor, Heródoto Barbeiro, em parceria com Paulo Rodolfo de Lima, elaborou um Manual de Radiojornalismo focado em produção, ética e internet. Bastante interessado na ética diária e na postura do profissional, o livro também aborda terminologia e jargões da profissão. Em meio a tudo isso, dedicam algumas páginas para abordar com mais profundidade a reportagem e a entrevista. A primeira, segundo os próprios autores, é a principal fonte de matérias exclusivas da rádio jornalística e a segunda, tem o poder de transmitir o que o jornalismo impresso nem sempre consegue: a emoção. Porém, assim como em outros manuais, ignora os demais formatos radiofônicos e sua respectiva classificação em gêneros (BARBEIRO & LIMA, 2003).
1.4 A CULTURA DA CONVERGÊNCIA
Para Manuel Castells (2003), a rede, em suma, é um conjunto interligado que possui vantagens ao ser usada como ferramenta de organização devido a suas características essenciais como flexibilidade e adaptabilidade. De modo geral, a evolução tecnológica está presente, em síntese, em rede.
	Segundo Castells (2003), “as redes são formas antigas da atividade humana, mas atualmente essas redes ganharam uma nova vida, ao converterem-se em redes de informação, impulsionadas pela internet” e pela sua velocidade, assim se tornando fundamentais “para sobreviver e prosperar num contexto de mudança permanente”. 
(As) Redes constituem a nova morfologia social de nossas sociedades e a difusão da lógica de redes modifica de forma substancial a operação e os resultados dos processos produtivos e de experiência, poder e cultura (CASTELLS, 1999, p. 565). 
Assim, as sociedades humanas foram moldando a sua forma de se comunicar, como por meio de cartas, telefonemas, telegramas, entre outros. Esses são apenas alguns exemplos de meios de comunicação que o homem desenvolveu dentro desta perspectiva. Com a evolução da internet, esta, se tornou o principal recurso de comunicação nas relações humanas, dentro de diferentes âmbitos. 
Nessa esfera, o jornalismo precisou se adaptar ao meio digital para distribuir a notícia, e assim, houve consideravelmente a criação de inúmerossites jornalísticos. Já as redes sociais, tornaram-se um importante fator na produção noticiosa, com a finalidade de conectar as pessoas, reunindo uma motivação comum, operando em diferentes níveis e interesses. As mais populares entre os usuários são as redes de relacionamento, como Facebook, Instagram, Twitter e Whatsapp, por terem fácil manuseio e maior acessibilidade e domínio. 
Segundo Castells (2003), as redes sociais virtuais, em sua maioria, baseiam-se em laços fracos, extremamente diversificados e especializados.
Após o jornalismo ter se consolidado no meio digital, vê-se um fluxo crescentes de publicações relacionadas a notícias na internet. Com isso, nota-se que atualmente muitas emissoras e jornalistas estão presentes com perfis em redes sociais como o Facebook e Twitter. Essas páginas de perfis e empresas, em sua maioria, fazem publicações relacionadas a fatos noticiosos, como por exemplo, chamadas de programas jornalísticos ou assuntos que estão tendo grande repercussão, explorando diferentes assuntos como, esporte, saúde, educação, tecnologia, entre outros (PINHO, 2003).
Segundo Jenkins (2015), a palavra se relaciona a definição de transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais, dependendo de quem está falando e do que imaginam estar falando. 
Em seu livro, Cultura da Convergência, é possível compreender o fluxo de conteúdos através de múltiplos suportes midiáticos, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam.
Nesse contexto, a percepção e identificação de abundância de comunicação, as empresas de mídia devem buscar fomentar as diferentes plataformas (redes sociais) com seus conteúdos para estímulos de diálogos, onde estes vão em busca daquilo que se faz de interesse, uma vez que, ainda, segundo o autor, há uma substância de cultura de interação entre os polos, todos emissores e receptores. 
No jornalismo, não só as pessoas debatem o que foi publicado, mas o próprio jornalismo passa também a se modificar a partir do que aparece nas redes. De outra forma. Ele é pautado pelas conversas, seja de forma direta ou indireta. 
No jornalismo não se pode superestimar o poder da participação do público no processo de produção noticiosa. Os recursos para diálogo entre emissor/receptor evoluíram. No entanto, permanecem com suas limitações. Como afirma Silveira (2009):
(...) a abertura de novas formas de interação entre público e jornalistas nem sempre representa uma relação dialógica ou um processo de interação mútuo. As relações de poder existentes fora da rede são também transpostas para o mundo online. Os níveis de decisão que envolvem a publicação, a angulação, a edição e seleção do conteúdo ainda permanecem na redação do jornal online. Assim, a participação e interação do leitor seguem determinadas, filtradas e monitoradas por jornalistas profissionais (SILVEIRA, 2009, pg. 11).
O termo gatekeeping foi e ainda é bastante usado no contexto da comunicação como processo de seleção das notícias que serão veiculadas nos meios de comunicação
“Gatekeeping na sua forma clássica foi um resultado do sistema de produção, distribuição e consumo das notícias que existia durante o apogeu da época da mídia de massa. As práticas de gatekeeping eram simplesmente uma necessidade prática: os jornais impressos e os noticiários na rádio e na televisão nunca poderiam oferecer mais que uma seleção redigida com muito aperto das notícias do dia; as avaliações de quais eram as matérias mais importantes para o conhecimento das audiências (isto é, quais eram as matérias que poderiam ser comprimidas para caber no espaço total disponível para conteúdo noticioso na publicação ou na transmissão pela rádio ou TV) tinham que ser feitas.”(BRUNS, 2011, p.122)
Dessa forma, a função dos gatekeepers é filtrar as notícias que chegam na redação, selecionando as de maior valor-notícia para serem veiculados nos devidos meios, de forma sucinta, a ideia do conceito é de que os respeito ao poder de decidir se determinada informação seguirá ou será “bloqueada”. 
No entanto, com o passar do tempo e a evolução da comunicação, muitos estudiosos como o finlandês Ari Heinonen passaram a salientar que o jornalista “não seria mais o último gatekeeper, a pessoa com o poder exclusivo para decidir qual informação vai chegar até o público” (HEINONEN, p. 49, 1999), pois, de acordo com Burns(2003) “as portas online agora estão localizadas nos provedores de informação (e em última instância, em qualquer um que publica um Website dotado de informação noticiosa em potencial) assim como estão no usuário final, que está navegando na Web e constantemente atua como seu próprio gatekeeper – mas não necessariamente está nas grandes organizações de comunicação” (BRUNS, 2003, p. 3).
Segundo o pesquisador, a Internet e suas múltiplas possibilidades de planejamento, produção, edição e avaliação de informações fizeram do gatekeeping um modelo incompatível para avaliar os processos de produção de conteúdo na Web, considerando que os controles e filtros existentes anteriormente foram suprimidos, pois, a Internet permite que os usuários participem da produção/avaliação de notícias e conteúdo midiático. A partir dessas observações, Bruns aborda o conceito de gatewatching, alternativa ao modelo de gatekeeping que não se baseia em uma posição de autoridade e controle do fluxo de informações. O modelo apresentado pelo pesquisador fundamenta-se no compartilhamento virtual de conhecimentos e debates acerca de questões não abordadas pelas mídias convencionais (2008, p. 5).
De maneira mais específica, o autor define o gatewatching como um modelo de produção de notícias que não se baseia em uma estrutura hierárquica e autoritária de controle dos meios e modos de produção e difusão de informações. Em seu modelo, o público tem acesso às diferentes fontes de informação e não depende mais do trabalho de profissionais de comunicação, anteriormente os únicos responsáveis pela transmissão de notícias.
Através da construção de argumentos como estes e a ampliação da era da comunicação informativa, nota-se que uma notícia publicada gratuitamente na internet envolve um público muito mais abrangente do que aquela que sai em uma publicação paga de revista, por exemplo. A globalização da internet elevou a comunicação a um nível maior, caracterizando-a a um novo sistema com capacidade de inclusão e abrangência de todas as expressões culturais. Logo, os gatewatcher são possuidores de informações, podendo ocupar a categoria de alguém que vela e colabora na edificação e composição de opiniões àqueles que terão acesso a notícia.
De acordo com Bruns (2008), esse modelo pode ser observado pelas mídias tradicionais como uma inspiração para a melhoria de suas práticas, especificamente para modificar seus papéis de controladores de informações e tornarem-se condutores dos processos de planejamento, produção e difusão de notícias. Tal inovação permitirá aos mas medias terem uma ação mais efetiva no cotidiano de seus públicos: no lugar de concluírem e impedirem o surgimento de debates, podem estimular e promover discussões em meio virtual.
CAPÍTULO 2 - O JORNALISMO ESPORTIVO 
2.1 O ESPORTE E A MÍDIA 
Sabe-se que o jornalismo esportivo surgiu em 1852, em Londres, na Inglaterra, quando foi lançado o primeiro diário de esportes, o Sportsman, onde os primeiros indícios encontrados de esportes que foram noticiados através dos meios de comunicação, iniciaram por volta do século XIX por meio do uso do telegrafo.
A primeira área esportiva a receber uma cobertura mais elaborada dos veículos impressos foi o hipismo, na França. Nesse período inicial, a imprensa esportiva transmitia somente informações e explicações sobre como praticar determinados esportes. O interesse por estes só tomou considerável proporção quando pessoas influentes e alta classe passaram a se interessa pelo mesmo.
Quanto as transmissões pelos meios de comunicação,as televisivas tiveram seu primeiro acontecimento na década de 30 em vários países, como nos estados Unidos que transmitiram uma partida de beisebol no ano de 1935.
No Brasil, na década de 1920 além de os jornais começarem a dar mais espaço para o esporte, em especial, ao futebol, surgia, no Brasil, o rádio, onde no dia 15 de outubro de 1922 pela rádio Difusora. Houve também a primeira transmissão da Copa do Mundo que aconteceu em 1938
 Com o decorrer dos anos houve a primeira reportagem filmada e transmitida pela televisão, que ocorreu no ano de 1950, no jogo entre Portuguesa de Desportos e São Paulo, este foi considerada o marco das transmissões esportivas na televisão brasileira. A copa do mundo passou a ser transmitida com capacidade de visualização em 1958 através de videoteipe, onde somente após 3 dias é que as pessoas conseguiam assistir as partidas, quando em 1962 essa transmissão possibilitou assistir ao jogo um dia depois da partida.
Figura 1- Assis Chateaubriand em 1950 na primeira transmissão televisiva. 
Fonte: ung.br
Para tal feito, Assis, muito conhecido pelos jornalistas e estudantes de jornalismo, precisou importar todos os equipamentos técnicos dos Estados Unidos para o Brasil, além dos próprios televisores.
Assim, com o marco das transmissões televisivas, os mesmos jornalistas e locutores que eram do rádio migraram para a televisão, levando consigo a mesma linha narrativa, ou seja, descreviam a partida, embora as imagens falem por si só.
Nesse contexto, iniciou o “conflito” de espaço entre jornais e televisão. Sabe-se que ao trata-se de jornalismo esportivo, o futebol possui grande espaço de transmissão de informações pelos diversos meios de comunicações, sendo considerado o mais popular no Brasil. 
Dentre os principais veículos que de jornais e revistas voltados para o esporte, tem-se os jornais Lance! e o Jornal dos Sports, além das revistas Placar, Revista Goool e Trivela.
Quanto ao meio de transmissão de TV, pode-se citar a popular TV Bandeirantes conhecida nacionalmente como uma das principais televisoras especializadas em esportes na década de 1980 e 1990. Atualmente, em canais por assinatura é possível encontrar outros canais especialistas, como o Fox Sports, Sportv e os canais ESPN.
No entanto, com o decorrer dos anos, a sociedade foi se transformando, dando início à uma evolução tecnológica que mudaria a estrutura e processo de comunicação, interferindo diretamente nos meios de transmissão utilizados pelo jornalismo no esporte.
Por meio disso, passaram a surgir novas possibilidades interativas, práticas e rápidas de difusão da notícia em rede, dando início a uma nova era do jornalismo, o jornalismo em rede desenvolvido e aprimorado para se utilizar do tempo real e em espaços específicos da internet, como as redes sociais. Foi assim, que o jornalismo ficou diante da convergência de trabalho e mídias.
Para melhor elucidação dessa convergência nas mídias, em relação ao jornalismo esportivo, pode-se citar como exemplo do esporte de futebol, o clube do Flamengo, sendo este escolhido como objeto de estudo do presente trabalho.
 É possível observar com notoriedade que nos atuais paradigmas do esporte, o futebol encontra-se como relevante componente desse setor. Nas mídias, é possível observar que existem constantes materiais referente ao mesmo, disposto para toda e qualquer pessoa que a dele deter interesse. No caso do Flamengo, cita-se como exemplo os grupos e perfis criados na plataforma do Facebook.
Figura 2- Perfil do Clube de Regatas do Flamengo no Facebook. 
Fonte: Facebook, 2019
 	Conforme é possível observar, há uma significativa quantidade de pessoas que que acompanham o perfil com o interesse de obter as informações prestada em relação ao time. 
	Além destes, há outras plataformas que tem ganhado notoriedade como meio de transmissão do esporte, como é o caso do Twitter e Youtube.
Figura 3- Canal Coluna do Fla no Youtube. 
Fonte: Youtube, 2019.
As redes sociais, hoje são uma das principais formas e exemplos da falta de barreiras que separam quem escreve a notícia de quem a consome, e também do protagonista da notícia do público em geral.
2.2 A NOVA SALA DE IMPRENSA 
Orkut, Facebook, Twitter, Tumblr, G+, Myspace... São inúmeros os espaços sociais criados através do surgimento e popularização da internet e é o que acontece nesses espaços que com o passar do tempo forçam novas posturas dos jornalistas e das empresas de comunicação. “Até o advento da internet a agenda de notícias era determinada fundamentalmente pelos jornalistas. [...]. Com o surgimento da rede mundial de computadores, a agenda de notícias de um site jornalístico passou a ser determinada por um número crescente de pessoas. ” (FROSSARD e MALINI, 2009, p. 7).
A contribuição das redes sociais e as práticas de um jornalismo mais participativo foram e são fundamentalmente constituídas pela ação e contribuição do público na construção das notícias. Com o acesso à informação ao alcance das mãos usando os smartphones, o público receptor da notícia, também é produtor de conteúdo, podendo enviar também aos veículos textos, vídeos e imagens.
A dimensão participativa do jornalismo pode ser caracterizada, de maneira ampla, pela criação e implementação de mecanismos que possibilitem envolver o público em diferentes etapas dos processos de coleta, criação, análise e distribuição de notícias. A forma de compartilhar informações tem se mostrado bastante variável em diferentes sistemas de comunicação participativos, como fóruns, blogs e sites de tipo open source. Em maior ou menor medida, o jornalismo se transforma à medida que o fenômeno colaborativo cresce. Dan Gillmor (2004) sugere que os leitores ao assumirem o papel de repórteres modificam a sua interação com a notícia: da simples leitura passam à conversação (HOLANDA; PALACIOS; at al.; 2008 p.1).
Para Castells, essa apropriação social da Internet e das tecnologias móveis e digitais levou ao surgimento de uma forma histórica de comunicação, baseada nas redes horizontais de interação: A mass self-communication (CASTELLS, 2009). 
Essa forma de comunicação é caracterizada por um viés fortemente interativo: A capacidade de enviar mensagens de muitos para muitos. Sendo assim, uma comunicação de massa que ocorre a partir do momento que uma informação é postada na rede, tornando-se suscetível a ser recebida e apropriada por todos os usuários conectados.
Deste modo, a mídia tradicional, por sua vez, com sua potência comercial e midiática se inseriu também na modalidade virtual com a comunicação abrangendo setores como, a informática, a eletrônica e a telefonia.
Nessa perspectiva, o jornalismo tradicional passou a se adaptar ao atual cenário dessas redes sociais, uma vez que apresentam constante contribuição significativa e direta com essa área da comunicação, podendo servir tanto para divulgação quanto para o acesso às informações. Para Recuero (2009, p. 12), “essas redes podem atuar de forma próxima ao jornalismo, complementando suas funções”, e ser designadas como fontes produtoras, filtros ou espaços de reflexão, no que se refere às informações, destacando que “através das redes sociais, é possível encontrar especialistas que podem auxiliar na construção de pautas, bem como informações em primeira mão”. (RECUERO, 2009, p.8)
Assim, autores como Zikmund Babin (2011) defendem que as redes sociais são uma das maiores tendências contemporâneas. Com a adesão dos jornalistas ao online, os assessores de imprensa passaram a dispor de outros meios para potenciar a eficácia das suas ações. As redes sociais tornaram-se uma ótima ferramenta de trabalho para a assessoria de imprensa, tradicionalmente assente no triângulo produção de conteúdo – organização de eventos – relacionamento (Ribeiro, 2014). Servem não só para construir relações e “estabelecer outra linha chave de comunicação com jornalistas e bloggers” (SKERIK, 2011). Rousseau e Puttaraju (2014) consideram mesmo que “usar o Facebook na assessoria de imprensa ajuda a impulsionar a produtividade global dos profissionais danova era.
No que diz respeito a assessoria de impressa, Casemiro & Oliveira (2012) a define como o setor que engloba a comunicação em seus diversos ramos, voltado para as relações entre o assessorado, seu público e a mídia. A assessoria de imprensa, além de estar preparada para lidar com a versatilidade da internet, deve pensar em todas as possibilidades de comunicação que surgem a partir dela, uma vez que, as novas tecnologias influenciam toda a comunicação e passam a integrar o trabalho jornalístico e de assessoria de comunicação (CASEMIRO & OLIVEIRA, 2012).
Ainda que adequar esse setor da comunicação às mídias sociais seja um grande desafio, esta, por definição consiste no envio frequente de informações jornalísticas sobre realizações de empresa ou instituição, para os veículos de comunicação em geral, por meio de uma linguagem simples e organizada, assim, sua linguagem, formato, personalização e principalmente sua interatividade exigem que os procedimentos operacionais tradicionais de comunicação sejam revistos com o objetivo de potencializar os resultados (MOTA et al, 2011).
As redes sociais sobressaem entre as ferramentas de inovações no ramo jornalístico, dentre estas o Twitter, que está se tornando a principal maneira pela qual as pessoas acessam os meios de comunicação (CASELLI; PIMENTA, 2011, p. 6). 
Segundo Sifuentes & Moro (2013), a agilidade na publicação de notícias proporcionou ao Twitter aceitação e usuários em um curto espaço de tempo, uma das características mais exploradas pela web jornalismo. A notícia não necessita de grandes produções e não é necessário esperar até o outro dia para acompanhar a informação no jornal impresso ou veiculada nos programas diários do rádio ou TV, no Twitter a atualização da notícia é constante (SIFUENTES & MORO, 2013).
De acordo com Zago (2008), ouso do Twitter como ferramenta para difusão de informação jornalística está consolidado, e cria novas formas de utilização, a ferramenta constitui um canal com possibilidade de conversão da matéria jornalística em diversas mídias. É possível escrever um texto noticiando um fato com amparo de fotografias, vídeos e demais recursos sonoros (SIFUENTES & MORO, 2013). 
Mais especificadamente no jornalismo esportivo, o Twitter vendo sendo utilizado para disseminar a primeira informação sobre um acontecimento instantaneamente, como uma convocação ou uma entrevista. Uma informação superficial -pois a plataforma não permite mensagens longas -mas que muitas vezes basta por si só, por ser o necessário no momento.
O setor esportivo teve início aos poucos no jornalismo e com o passar do tempo obteve seu próprio espaço nas editoras de veiculações de comunicação. De modo gradativo, as peculiaridades do esporte deixaram as pequenas lacunas das páginas de jornais e conquistaram uma editoria específica, também alcançaram uma de transmissão via rádio, e conseguinte, via televisão.
Um dos requisitos do jornalismo esportivo são formas criativas da circulação de seu conteúdo. Segundo Sousa (2006), é de característica das notícias de esporte possuir leveza com linguagem objetiva, no entanto criativa, e por vezes de fundo irônico. É um setor que permite que as abordagens das notícias são criadas de forma.
Esse conteúdo pode ser disperso nas diversas plataformas de mídias de modo independente, como por exemplo, por meio da transmissão via TV e Twitter. A internet estabelece uma área de ágio conexão dos jornalistas com o público telespectador, e neste o twitter representa e constitui uma nova ferramenta de trabalho, ou como alternativa de suporte aos jornalistas do esporte.
A partir do exposto, torna-se evidente a relevância desenvolvida por meio do jornalismo na internet relacionada à facilidade que o público encontrou em dialogar com os jornalistas, podendo, assim, expor suas opiniões sobre o que está sendo veiculado. 
Ao que se refere o objeto de estudo do presente trabalho, o Flamengo, este possui espaço determinado nas redes sociais ao que tange o jornalismo esportivo, em especial, no Twitter. Pode citar dois grandes jornalistas do clube que estão presente na plataforma com o objetivo de utiliza-la como fonte de transmissão e disseminação de informações instantâneas a respeito do clube. São estes: Mauro Cesar e Diogo Dantas.
Figura 4- Perfil no Twitter do jornalista Mauro Cezar. 
Fonte: Twitter, 2019.
Figura 5- Perfil no Twitter do jornalista Diogo Dantas.
Fonte: Twitter, 2019.
Dentre os jornalistas presente no clube, os mencionados acima estão em constante atualização e comunicação com a grande massa. Responsáveis pela atualização dos informes e acontecimentos relacionados ao Flamengo, estes diariamente “comunicam-se” com o massivo da rede social.
Participam das coletivas de imprensa abertas e especificas ao que se refere os conteúdos importantes ou de apenas para mero conhecimento informativo a ser repassado os torcedores e/ou pessoas que apenas compõem o público presente nessa plataforma, direcionado ao Flamengo. 
A seguir constam algumas fotos da sala de coletiva de imprensa e uns tweets publicados pelos jornalistas mencionados. 
Figura 6- Coletiva de imprensa do Flamengo.
Fonte: Casagrande, 2019.
 
Figura 7- Tweets de Mauro Cezar e Diogo Dantas sobre o Flamengo. 
Fonte: Twitter, 2019.
 
CAPÍTULO 3 - O JORNALISMO ESPORTIVO EM REDES SOCIAIS
Para esse capitulo, é imprescindível que antes de discorrer sobre o tema, aborde-se brevemente sobre a história do objeto de estudo escolhido.
Em 1895, seis anos após a Proclamação da República, a prática esportiva já mesclava exercício e contemplação no Rio de Janeiro. Nesse período o remo era o esporte que dominava esse meio, sendo praticado por significativa quantidade de jovens, em especial os de Botafogo que remavam pelo clube de mesmo nome.
Em setembro do mesmo ano, José Agostinho Pereira da Cunha, Mario Spíndola, Augusto da Silveira Lopes e Nestor de Barros decidiram fundar o Clube de Regatas Flamengo. No entanto, somente em 17 de novembro de 1895 houve uma reunião para a fundação oficial do Flamengo, onde foram feitas as seguintes escolhas: Domingos Marques de Azevedo - presidente; Francisco Lucci Colas - vice-presidente; Nestor de Barros – secretário; Felisberto Cardoso Laport – tesoureiro. 
Além dos eleitos, foram destacados como sócios-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Espínola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, Eduardo Sardinha, Emido José Barbosa, José Félix Cunha Meneses, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chairéo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas foram considerados sócios-fundadores. Decidiram também que a data oficial da fundação seria 15 de novembro, devido ao feriado da Proclamação da República.
Assim, foi fundado o Clube de Regatas do Flamengo, também conhecido como Mengo, Mengão e Fla, um dos clubes de futebol de maior torcida do Brasil. Estima-se que seus torcedores somem algo entre 35 milhões e 40 milhões de pessoas. E, apesar de ter regatas no nome e que sua criação inicial tenha sido voltada para o esporte de remo, sua principal modalidade é o futebol, na qual a criação de seu time deu-se no ano de 1911.
Sua equipe de futebol já conquistou os principais títulos em disputa, como a Copa Intercontinental, Copa Libertadores, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e muitos estaduais do Rio de Janeiro. O ex-jogador Zico é considerado o maior ídolo do clube.
Para melhor elucidação da trajetória no Flamengo e suas conquistas no futebol, elaborou-se uma tabela com alguns dos principais títulos do Clube de Regatas, com a competição e os períodos correspondentes. 
	COMPETIÇÃO
	TÍTULOS
	PERÍODO
	Copa Intercontinental 
	1
	1981
	Copa Libertadores da América 
	1
	1981
	Copa Mercosul
	1
	1999
	Copa Ouro 
	1
	1996
	Campeonato Brasileiro
	5
	1980, 1982, 1983, 1992 e 2009
	Copa União 
	1
	1987
	Copa do Brasil 
	3
	1990, 2006 e 2013
	Copa dos Campeões 
	1
	2001
	Torneio Rio São Paulo1
	1961
	Taça dos campeões Rio-São Paulo 
	1
	1955
	Campeonato Carioca 
	35
	1914 - 2019
	Taça Guanabara 
	21
	1970 - 2018
	Taça Rio 
	9
	1983 - 2019
	Copa Rio 
	1
	1991
	Torneio Início 
	6
	1920 – 1959
	Torneio Aberto do Rio de Janeiro 
	1
	1936
	Torneio Extra 
	1
	1934
	Torneio Relâmpago do Rio de Janeiro 
	1
	1943
	Campeonato da Capital 
	2
	1991; 1993
Tabela 1- Títulos do Clube de Regatas do Flamengo.
	A seguir tem-se os escudos do Flamengo, seguindo uma linda do tempo.
Por fim, a título de informação, de acordo com Estatuto do clube, datado de 1992, o Clube de Regatas Flamengo tem sede e foro no Rio de Janeiro, é uma associação civil, sem fins lucrativos, de utilidade pública, caracterizado como entidade de prática desportiva.
Nos atuais paradigmas do esporte brasileiro, o futebol é considerado o mais popular, com espaços privilegiados de transmissão onde contam com comentaristas para dar opinião ou analisar os jogos da rodada como por TVs abertas, rádios, jornais impressos e até nas redes sociais. Estas, como já abordado em capítulos anteriores, assumiram grande proporção ao que se trata do jornalismo esportivo. No flamengo, por exemplo tem–se profissionais que fazem esse acompanhamento e divulgação por meio de cobertura, e que estão em constante comunicação com o massivo, como será mostrado a seguir. 
3.1 A COBERTURA DO FLAMENGO NO TWITTER 
Para muitos jornalistas esportivos, o Flamengo é considerado um dos times brasileiros que mais rende notícia, uma vez que quem fundamenta e estabelece isso é a torcida e a do Flamengo por ser uma das maiores, indica um alto índice de participação e demanda com facilidade por causa da grande massa que espera por informações. É possível notar que este, tem na maioria dos dias um espaço maior em qualquer veículo de comunicação, seja no rádio, no jornal, nos sites ou na televisão.
De modo geral, o jornalista usa critérios de noticiabilidade para escolher entre inúmeros fatos uma quantidade limitada de notícias. Todos os dias após o treino, dois a três jogadores, normalmente escolhidos a pedido da imprensa, dão entrevista coletiva. As declarações do atleta tornam-se material para as reportagens e cada jornalista decide o que será a notícia e o lead, como é usado no jargão da imprensa e a partir do filtro feito do que será noticiado, escolhe-se o meio pelo qual será exposto à massa, dentre estes tem-se atualmente o twitter.
O Twitter mostra o que está acontecendo no mundo agora e o que as pessoas estão falando neste exato momento, é instantâneo, as pessoas conseguem acompanhar em tempo real a transmissão de informações. De últimas notícias e entretenimento a esportes e interesses cotidianos, incluindo conteúdos ao vivo, é possível encontrar todos os lados de uma mesma história nas conversas em que todos estão convidados a participar. Disponível em mais de 40 idiomas em todo o mundo, o serviço pode ser acessado via twitter.com e dispositivos móveis.
Dessa forma, a plataforma proporciona, no âmbito do esporte, significativa aproximação do torcedor. Para o Flamengo, há diversas contas nessa plataforma com que buscam atualizar e transmitir as informações a respeito do time, pode-se citar como exemplo o perfil do Flamengo, presente na plataforma desde o ano de 2009, possui perfil verificado e ativo com cerca de 6,14 milhões de seguidores acompanhando a transmissão por meio desse microblog
Figura 8- Perfil Oficial do Flamengo. 
Fonte: Twitter, 2019.
Nesses, constam transmissões em tempo real, onde permite aos torcedores acessar as notícias atualizadas, interagir com as pessoas e tornar-se disseminador de informação.
Figura 9- Tweets do perfil da Coluna do Fla.
Fonte: Twitter, 2019.
Em relação ao mencionado na figura acima, ressalta-se que atualmente a cobertura do jogo do Flamengo em Lima referente à final da Libertadores 2019, possui cerca de 20% de sua totalidade sendo efetivada por jornalistas que compõem a formação nas mídias segmentadas, ou seja, tem-se a mídia alternativa presente na cobertura do Flamengo.
Em 2017 o Flamengo e o Twitter anunciaram o início de uma parceria para a promoção de conteúdos publicados pela conta do clube na plataforma. A partir de então, os Tweets do time passaram a ser patrocinados por anunciantes e levados a uma audiência ampliada, que no referido ano já ultrapassavam mais de 4,8 milhões de seguidores do clube. 
Por meio dessa parceria, aumentou a participação do segmento de jornalistas esportivo do Flamengo nessa plataforma com o intuito de promover diversos conteúdos relevantes para o público, como vídeos dos treinos, cenas da torcida, imagens dos vestiários, escalações e transmissão ao vivo.
Assim, tal fato possibilitou ao Flamengo a oportunidade de monetizar um conteúdo de qualidade e que já é produzido para a plataforma, estando cada vez mais próximo do torcedor e disseminando em tempo real e instantâneo as informações de clube.
Para Bruno Spindel (confirmar nome), diretor-executivo de Marketing do Flamengo, a parceria entre o time e a plataforma chancela o posicionamento do clube como plataforma estratégica completa de marketing e engajamento.
No entanto, é indispensável ressaltar que por traz de perfis como estes, há os jornalistas engajados na disseminação das notícias esportivas, aproximando os emissores, no caso de estudo, jornalistas, e receptores, seguidores como, por exemplo, Mauro Cezar e Diogo Dantas, mencionados anteriormente no Capítulo 2 no presente trabalho.
3.2 GRUPOS DO FLAMENGO NO TWITTER 
Ao se apresentar como uma plataforma diferente das demais, o Twitter desempenha um papel garantidor de interesses diversos em que as pessoas entram para ver e falar sobre seus temas de interesse, inclusive esportes e futebol. Assim, a audiência do Twitter tem um comportamento diferenciado: ela é proativa, busca conteúdos, e é mais receptiva às mais diversas mensagens.	
Por possuir formas de uso prático, como considerado por muitos, há significativa variedade de perfis que buscam por interesse em comum. Em se tratando de grupos, essa plataforma difere das demais por não haver presença de formação destes. 
Em relação ao Flamengo no twitter, é possível encontrar uma variedade de perfis criados com a mesma finalidade, sendo em geral para o acompanhamento e transmissão de informações a respeito do clube, como evidenciado a seguir.
Figura 10- Perfil da Coluna do Fla.
Fonte: Twitter, 2019.
Criado em 2009, o perfil da Coluna do Fla conta com cerca de 243 mil seguidores que acompanham a transmissão das notícias postadas. Pode-se citar, também, o Time Flamengo, como mostrado abaixo.
Figura 11- Perfil do Time Flamengo. 
Fonte: Twitter, 2019.
Na figura acima, tem-se outro perfil presente na plataforma desde 2015 e possui um total de 224 mil seguidores.
Assim, é possível compreender por meio de análise da plataforma que a mesma disponibiliza espaço reservado para a inserção de bibliografia, descrição do perfil, mídias, tweets, divulgação dos assuntos mais comentados no momento, sugestões de possíveis interesses a outros perfis, entre mais variadas composições, no entanto, a plataforma não dispõe de criação de grupos, como é possível encontrar em outras redes sociais, como no Facebook.
Logo, não existem grupos do Flamengo no Twitter mas, tão somente perfis com finalidades semelhantes em relação ao clube.
CONCLUSÃO
	Os modelos de distribuição de notícias estão em constante evolução devido ao surgimento de novas tecnologias, com o advento da internet refletiu-se uma tendência de adaptações à novos formatos jornalísticos, chegou há um tempo em que o mundo está ligado em rede e o que acontece em um determinado lugar, torna-se notícia em outros. A globalização abriu vida criativa e cultural nas pessoas, a necessidade por informações cresceu e com ela o conteúdo de conhecimento também.
A internet mudou a forma de comunicação e de informação, na qual, esta, a transmissão de informação, a disponibilização e o acesso ao conhecimento ganharam ainda mais ferramentas e mais velocidade. As empresasde comunicação, passaram a notar que teriam que estar presentes na rede mundial de computadores se quisessem ser lidos, vistos e ouvidos. A nova era não pediu licença e foi convergindo mídias. 
Nesse sentido, foi observado que o uso das redes sociais digitais, como Facebook, Instagram e Twitter, por sítios jornalísticos, cresce exponencialmente devido às possibilidades de inserção de conteúdo multimidiáticos em seus perfis, que podem ser consumidos por diferentes dispositivos tecnológicos, atingindo um público ainda maior. 
Logo, foi de clara evidencia a importância da utilização dessas ferramentas para divulgação de informações no âmbito do jornalismo esportivo, destacando-se o uso da rede social Twitter, como no Flamengo por exemplo, uma vez que, tem sido utilizado para disseminar a primeira informação sobre um acontecimento instantaneamente, como uma convocação ou uma entrevista. Uma informação superficial, pois a plataforma não permite mensagens longas, mas que muitas vezes basta por si só, por ser o necessário no momento.
Dentre os diversos questionamentos abordados ao longo do presente trabalho, ressaltou-se um dos aspectos mais importantes proporcionados pela internet, a possibilidade de interação e, como foi citado, o Twitter que possui essa função. Entre os jornalistas esportivos, há aqueles que praticamente não interagem com nenhum outro usuário, os que dialogam apenas com outros profissionais da área e aqueles que interagem com outros jornalistas e também com o público. 
A interação com os internautas é um acréscimo ao jornalista, já que podem ajudá-lo no fazer jornalístico. Pois possibilitam discussões sobre fatos do esporte, e levam ao profissional uma visão diferente da dele ou fatos que o mesmo não havia percebido. Proporcionando uma aproximação e participação maior do público. Além disso, o usuário pode também acompanhar o trabalho de jornalistas, conhecer sua rotina, lendo informações divulgadas por eles, fazendo perguntas e dando sugestões de pautas. 
Deste modo, acredita-se que é possível dizer que o Twitter possa ser um dos fatores que tem revolucionado ou mudado o Jornalismo Esportivo. Sendo atualmente, importante mecanismo que acrescenta ao jornalismo esportivo, e ao jornalismo em si, velocidade impressionante na publicação e divulgação de informações.
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