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Estratégia responsável por ações de vigilância, prevenção, controle e análise de: ✓ Doenças transmissíveis; ✓ Fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis; ✓ Saúde ambiental e do trabalhador; ✓ Situação de saúde da população brasileira. É um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, disseminação de dados. Visa planejamento e implementação de medidas de proteção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como a promoção da saúde. A Vigilância em Saúde pressupõe a alimentação do Sistema de Informação pelas Unidades Básicas de Saúde, Centros de Especialidades, Unidades de Pronto Atendimento e Hospitais. Pode-se considerar a Vigilância em Saúde dividida em quatro áreas: ➢ Vigilância Epidemiológica ➢ Vigilância Sanitária ➢ Vigilância Ambiental ➢ Vigilância em Saúde do Trabalhador. Deve-se compreender que as 4 áreas atuam de forma conjunta: 1. Vigilância epidemiológica As ações envolvem: ▪ Detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva. ▪ Recomendação e adoção de medidas de prevenção e controle das doenças e agravos. Vigilância: ▪ Doenças Transmissíveis ▪ Doenças, Agravos e eventos presentes na Lista de Doenças de Notificação Compulsória (LDNC) ▪ Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) ▪ Vigilância de Doenças Crônicas não Transmissíveis 1.1 Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) Reconhecendo que as violências e os acidentes exercem grande impacto social, econômico e sobretudo no setor saúde, o MS implantou o VIVA. 1.2 Vigilância de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) Doenças cardiovasculares, os cânceres, as doenças respiratórias crônicas e o diabetes mellitus são as principais DCNT (51,6% do total de óbitos na população de 30 a 69 anos no Brasil em 2015). ▪ Fazer uso de dados é primordial para as atividades de vigilância epidemiológica conhecimento da distribuição, magnitude e tendência das doenças e de seus fatores de risco. ▪ Subsidiar planejamento, execução e monitoramento das ações para controle e prevenção. 2. Vigilância Sanitária As ações envolvem: ▪ Estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras. ▪ Estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos para o consumo humano (água, alimentos, medicamentos). ▪ Controlar/fiscalizar os procedimentos dos serviços de saúde. 3. Vigilância Ambiental As ações envolvem: ▪ Envolve o conhecimento e detecção de mudanças no meio ambiente que interferem na saúde humana. ▪ Prevenção e controle dos fatores de risco ambiental relacionados às doenças ou agravos à saúde. Vigilância: É também atribuição da Vigilância Ambiental, os procedimentos de vigilância epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana, associados a contaminantes ambientais (exposição à agrotóxicos, amianto, mercúrio, benzeno e chumbo). Vigidesastres - desastres naturais (inundações, seca e estiagem, deslizamentos), acidentes com produtos químicos, a emergência radiológica e a nuclear. Vigipeq - Vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes químicos Vigifis - Vigilância em Saúde Ambiental associada aos Fatores Físicos – proteção da saúde da população decorrente da exposição a radiações Ionizantes e não ionizantes. 4. Vigilância em Saúde do Trabalhador As ações envolvem: ▪ Promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade relacionada à ocupação. ▪ Instrumentos para registro e notificação de agravos e eventos (acidentes, registro para nexo causal). ▪ Incorporação dos agravos relacionados ao trabalho definidos como prioritários para fins de vigilância, nas listagens de agravos de notificação compulsória. Vigilância: ▪ CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador ▪ Porta de Entrada é a Unidade Básica de Saúde ▪ O fortalecimento da Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) é o foco PNSTT.
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