Buscar

Curso_Pratico_Gramatica_Gab 7 edição

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Capítulo 1 – FONOLOGIA
Notas introdutórias:
1. Professor(a), segundo alguns autores, palavras como 
Mário, colégio e história admitem uma dupla classifica-
ção (que implica uma dupla possibilidade de divisão si-
lábica): tanto podemos afirmar que terminam em diton-
go crescente como podemos considerar a ocorrência de 
hiato (Má -ri -o, co -lé -gi -o, his -tó -ri -a). Nesta obra opta-
mos por classificar esses encontros como ditongos cres-
centes e não como hiatos. Em consequência, tais pala-
vras serão classificadas como paroxítonas e não como 
proparoxítonas eventuais, como fazem alguns autores.
2. Em vários exercícios, temos a ocorrência de ditongos fo-
néticos, que não são representados na escrita (é o caso, 
por exemplo, de palavras terminadas em em ou am, em 
que, foneticamente, temos os ditongos / ̃ej/ e /ãw/); 
chamamos a atenção para a corriqueira ocorrência des-
ses ditongos em questões de provas. Remeta o aluno 
para a página 21, em que explicamos como distinguir am 
e em dígrafos vocálicos de am e em ditongos nasais. 
Atividades (p. 25)
1. O trocadilho consiste no jogo de palavras existente 
entre “um achado” e “machado”. Na fala, o fonema re-
presentado pela letra m de um funde-se com o a inicial 
de achado, formando a palavra machado.
2. a) conhecimentos, preenchida, raramente, interior, re-
conhecimento, sempre, contra, Comando, imediata-
mente, lembrariam.
b) professor, guardas, desde, estamos, patrulha, sem-
pre, mesmo, contra, lembrariam, outros.
c) conhecimentos, professor, minha, preenchida, guar-
das, guerra, patrulha, reconhecimento, missões, que.
3. a) arrancam, arrependidos, nenhum. 
b) gostei, estações, estou.
4. Fonema.
5. so -li -dá -rio; so -li -tá -rio. Professor(a), veja a nota intro-
dutória 1.
6. Em ambas as palavras, ocorre o ditongo crescente ‑io. 
Professor(a), veja a nota introdutória 1.
7. O primeiro é uma vogal; o segundo, uma semivogal. 
Professor(a), veja a nota introdutória 1.
8. a (quatro ocorrências): átono; ser: tônico; o: átono; que 
(duas ocorrências): átono; não: tônico; é: tônico; e: átono; 
tem: tônico; de: átono; se: átono; das: átono; faz: tônico.
9. A letra destacada representa fonemas distintos nos pares 
b, d, f e g. Professor(a), seria interessante comentar que 
nos pares berra – gelo, cedo – belo e loja – moça, a letra 
destacada ora representa uma vogal aberta (berra, belo, 
loja), ora representa uma vogal fechada (gelo, cedo, moça).
10. ra -í -zes (o i representa uma vogal); di -rei -to (o primeiro 
i representa uma vogal; o segundo, uma semivogal); 
mi -ú -do (o i e o u representam vogais); he -rói (o i re-
presenta uma semivogal); náu -fra -go (o u representa 
uma semivogal); ba -ú (o u representa uma vogal).
11. lixo agrotóxico máximo existência
xarope paradoxo próximo exagero
caixa complexo auxílio exército
xingar reflexo contexto exame
peixe anexo sintaxe exato
12. Deve -se levar em conta que, em decorrência de hábitos 
linguísticos, muitas pessoas pronunciam o fonema /e/ 
inicial de algumas palavras de forma reduzida, fazendo-
-o soar de modo semelhante a /i/. Esse fenômeno é 
mais comum em palavras em que o fonema /e/ vem 
seguido por sc: “isculhambação”, “iscada”, “iscama”, 
“iscândalo”, etc. Muito provavelmente, na fala, a apre-
sentadora realiza o fonema inicial de escola como /i/, 
o que a levou a concluir que a grafia da palavra deveria 
ser com a letra i.
13. e
14. Chave
15. Fixo
16. representante: 11; assanhado: 7.
17. Lixo 18. Laranja 19. Falange 20. Ficha
21. 8 fonemas.
22. Herói, tênue. Professor(a), com relação à tênue, veja a 
nota introdutória 1.
23. caderno, compor, laranjal, metafísica, música, herói, 
sabonete, alçapão, irmão, alemão, órfã, lâmpada, ven-
der, talvez, café, japonês, altivez, mesquinhez, cami-
nhão, maquinaria.
24. Apresentam dígrafo: quero, exceto, telha, agulha, exce-
ção, assado, nasça, ficha, esquilo, foguete, murro, che-
que (dois dígrafos ch e qu), descer, chinelo. Apresentam 
encontro consonantal: lucro, marco, livro, falso, brasa, 
prato, blusa, apto, aplauso, trava.
25. a) ignorância, demência, trégua, dicionário, leite, 
mamãe, dispõe, tesoura, irmão. Professor(a), com 
relação à ignorância, demência, trégua e dicionário, 
veja a nota introdutória 1.
b) Saara, raiz, saída, saúva, retribuíssemos
c) Paraguai, averiguei, saguão
d) diário, régua. Professor(a), veja a nota introdutória 1.
e) véu, anéis, vou, loira, férteis
f) ninhada, carroça, quilo, guerra, esquilo, tampa, 
limpo, tinta, canto
RESPOSTAS DAS ATIVIDADES
CPGramatica_MP_001_056.indd 4 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 27)
1. É constituído por meio de letras (representações gráfi-
cas de fonemas) que vão constituir uma palavra.
2. Trata-se de um texto sincrético, na medida em que con-
tém linguagem verbal (palavra). No entanto, a disposi-
ção dos sinais gráficos na folha de papel confere um 
caráter visual ao texto. Dessa forma, o plano da expres-
são apresenta os aspectos visual (a imagem) e sonoro 
(os fonemas). Podemos dizer que se trata de um texto 
verbo-visual.
3. Resposta pessoal. Espera-se uma resposta afirmativa. A 
disposição das letras que representam os fonemas que 
formam a palavra velocidade demanda que a leitura do 
texto se processe de forma gradual, do mais lento ao 
mais rápido, contribuindo dessa forma para expressar o 
sentido de velocidade.
Capítulo 2 – ORTOGRAFIA
Atividades (p. 39)
1. Nesse enunciado, banco está empregado na acepção 
de “lugar destinado para sentar”. A segunda frase do 
texto (“Têm aquele apoiozinho [...]”) desfaz qualquer 
ambiguidade, na medida em que esclarece o sentido de 
banco na primeira frase.
2. Pessoa que deixa um país para viver em outro.
3. a) dengoso
b) charmoso
c) maravilhoso
d) infeccioso
e) impiedoso
4. a) delicadeza d) avareza
b) aspereza e) fineza
c) nobreza
5. Podem ser destacados: “praga”, “gente ociosa e de pou-
cos escrúpulos”, “velhacos”, “só trouxeram maus hábi-
tos, esperteza e velhacaria”. 
Pode-se comentar que o narrador não apenas diz isso, 
mas manifesta sua concordância ao dizer que a repu-
tação negativa dos ciganos era merecida.
6. a) canjica
b) estereótipo
c) engolir
d) pantomima
e) hilaridade
f) xifópago
g) frontispício
7. a) frisar d) embolia
b) acordeão e) baliza
c) dentifrício
8. a) acessório
b) celeiro
c) cerração
d) cocho
e) apóstrofo
f) custear
g) pleito
9. Cravos é palavra homônima. Em um jardim, o sentido 
esperado era o de uma espécie de flor; no entanto, pela 
figura, o sentido que se dá a cravos é o de um ponto es-
curo que aparece na pele por obstrução dos poros.
10. As palavras são “panhar” e “maginando”. 
11. As palavras parônimas são cavaleiro, aquele que caval-
ga, e cavalheiro, homem cortês.
12. a) macaxeira 
b) xilindró
c) pichar
d) cochicha; espicha
e) Deixe; xereta; mexa; mochila
13. a) x b) x c) ch d) ch e) x
14. caxumba, cachimbo, chuchu, lagartixa, mexer, xarope, 
flecha, pechincha, xingar, puxar, piche, tocha, checar
15. consecução, imersão, sinusite, soçobrar
16. a
17. b 
18. a 
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 41)
1. Fazer o leitor rir, divertir-se.
2. Trata-se de um emprego da palavra em sentido figura-
do, isto é, fora do sentido próprio. Ao dizer que o cardá-
pio era indigesto, o autor chama a atenção para o fato 
de que é difícil aceitar (ou engolir, em sentido figurado) 
um cardápio com erros de ortografia. O título tem, por-
tanto, caráter irônico.
3. “Traga-me uns erros de ortografia”. 
4. Lista.
5. Erros de ortografia são desvios na grafia (escrita) da 
palavra, ou seja, há erro de ortografia quando uma pala-
vra é grafada de forma diferente do que prescreve a or-
tografia oficial. Por exemplo: escrever pesquiza (com z) 
ou cardapio (sem acento gráfico). Como a acentuação 
gráfica faz parte do sistema ortográfico, um erro de 
acentuação é considerado um erro ortográfico. Os erros 
ortográficos aparecem exclusivamentena língua escri-
ta. Quando, na língua escrita, pronunciamos uma pala-
vra em desacordo com o que estabelece a norma culta 
(prototipo em vez de protótipo), não há erro de orto-
grafia, mas de prosódia, isto é, de pronúncia.
Capítulo 3 – ACENTUAÇÃO 
GRÁFICA
Atividades (p. 47)
1. Embora as regras de acentuação não prescrevam acen-
to gráfico na palavra ruim, Guimarães Rosa usou o 
acento gráfico para indicar como o personagem pro-
nunciou a palavra ruim nas duas ocorrências: na pri-
meira como paroxítona (rúim) e na segunda como oxí-
tona (ruím).
Professor(a), destaque a pronúncia correta da palavra 
ruim: com acento tônico na última sílaba (oxítona), mas 
sem acento gráfico.
5MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 5 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
2. a) Para sossegarmos os leitores, que estarão sem dúvi-
da com cuidado no mestre de cerimônias, apressa-
mo-nos a dizer que não chegou ele a ir à cadeia; o 
Vidigal quis dar-lhe apenas uma amostra do pano, e 
depois de o ter exposto na casa da guarda por algu-
mas horas, como já acontecera ao Leonardo, à visto-
ria pública, o deixou ir embora envergonhado, abati-
do, maldizendo a ideia que tivera de ir assistir de 
dentro do quarto à festa dos anos da sua amásia.
b) Cultivei por muito tempo uma convicção: a maior 
aventura humana é dizer o que se pensa. Meu bisa-
vô, vigilante, puxava sempre da algibeira esta moeda 
antiga: “A diplomacia é a ciência dos sábios”. Era um 
ancião que usava botinas de pelica, camisa de trico-
line em fio de Escócia, e gravata escolhida a dedo, 
em que uma ponta de cor volúvel marcava a austeri-
dade da casimira inglesa.
c) Um país de povo alegre, festeiro, que dribla todas as 
dificuldades com o célebre jeitinho, um país feliz. E 
mais! Um povo que nunca enfrentou guerras, nem 
pestes, nem vulcões, nem terremotos, nem furacões, 
nem lutas fratricidas. E mais! Um povo que convive 
em amenidade e cortesia, um povo prestativo, de 
coração bondoso, em que todas as cores e raças se 
misturam livremente, pois desconhece o preconcei-
to racial, visto que aqui o preconceito é econômico.
d) Como as plantas e os animais, também as pessoas 
podem se comunicar, dizer o que pensam e o que 
sentem, sem utilizar palavras. Um violinista utiliza a 
música para transmitir ao público o que sente; um 
pintor demonstra através de seus quadros sua forma 
de ver o mundo; os bailarinos usam o corpo para ex-
pressar emoções... Você também, quando faz um 
desenho para alguém, quando dança, quando chora 
ou ri, está se expressando e se comunicando, mesmo 
sem usar uma palavra sequer.
e) Finalmente eu ia começar a minha marcha, e fora o 
cadáver de Nina que descerrara as portas da minha 
prisão. Levantei-me de novo, inquieto, caminhei pelo 
quarto – ah, nunca me parecera tão pequeno, tão ir-
respirável, de paredes tão estreitas. Conhecia cada 
um dos seus cantos como pedaços de um território 
amigo – e eis que de repente, a um simples sinal do 
destino, tornavam-se estrangeiros para mim.
f) Em consequência da romanização, a língua portu-
guesa tem a sua origem principal no latim: o chama-
do latim coloquial tardio.
 O latim coloquial tardio, também designado latim 
vulgar, era utilizado por funcionários, soldados, co-
merciantes e foi introduzido durante a romaniza-
ção; este latim contrapõe -se ao chamado latim 
clássico, que entrou no português em épocas pos-
teriores, sobretudo durante o Renascimento (sécu-
los XV e XVI).
3. a) ateia c) europeia e) heroína
b) plebeia d) juíza
4. a) caracóis d) coronéis f) céus
b) anzóis e) troféus g) véus
c) anéis
5. Há: monossílabo tônico terminado em ‑a; ninguém: pa-
lavra oxítona terminada em ‑em; punível: palavra paro-
xítona terminada em ‑l.
6. a) Antônio é da época em que com um vintém se com-
pravam dois pastéis.
b) É inútil pedir: Maurício insiste em pôr açúcar na chu-
peta do nenê.
c) Empresário sequestrado é solto no Amapá. 
d) O disc -jóquei não para de tocar aquela música.
e) Antropólogos não conseguiram encontrar o pinguim 
perdido.
7. a) mantém
b) intervém
c) mantêm
d) detêm
8. música – maracujá – júri – ínterim – freguês – bônus – 
tênis – lápis – régua – hífen – ímã
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 48)
1. Trata -se de palavras homógrafas (homo = mesmo; gra-
fos = grafia, escrita). Coco é palavra paroxítona, e cocô, 
oxítona. 
2. a) palavra oxítona terminada em ‑o
b) palavra oxítona terminada em ‑em
c) palavra oxítona terminada em ‑a
3. a) tônico
b) átono
c) tônico
d) átono
e) átono
4. Não. Salvo algumas exceções, entre as quais não se in-
clui o substantivo erro, não se deve colocar acento cir-
cunflexo diferencial nas palavras homógrafas. 
5. No poema, os versos possuem sete sílabas métricas. 
Esse tipo de verso é chamado heptassílabo ou redondi-
lha maior.
Co lo car a cen to em co co
É um er ro bem da na do
Prin ci pal men te no fim
Se o a cen to é co lo ca do
Pois nin guém es tá ma lu co
De be ber co cô ge la do
1 2 3 4 5 6 7 sílaba átona
6. danado, colocado, gelado
7. A cadência resultante da combinação de sílabas tôni-
cas e átonas e da regularidade do número de sílabas 
poéticas.
6 MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 6 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
Capítulo 4 – ESTRUTURA, 
FORMAÇÃO E 
CLASSIFICAÇÃO 
DAS PALAVRAS
Atividades (p. 72)
1. a) Aparelho que mede a pressão atmosférica.
b) Aparelho que mede a intensidade das chuvas.
c) Aparelho que mede a umidade.
d) Aparelho que mede a velocidade dos ventos.
 Professor(a), considere corretas as respostas em 
que os alunos identifiquem o sentido dos radicais, 
por exemplo: barômetro (pressão ou peso + medi-
da); anemômetro (vento + medida).
2. a) Considerando os radicais que formam a palavra, plu‑
tocracia é o governo dos que detêm a riqueza.
b) O humor consiste no fato de que o cão que aparece 
na imagem lembra o cachorro Pluto, personagem de 
histórias de Walt Disney. Nesse caso, a palavra plu‑
tocracia teria o significado de governo do Pluto.
 Professor(a), a leitura de governo do Pluto não só é 
autorizada pela semelhança entre o cão da tira e o 
personagem da Disney, mas também pela posição 
que ele ocupa na tira (alguém que está no alto e se 
dirige a uma plateia, fazendo um discurso).
3. a) olhos e) crianças 
b) estômago e intestino f) pele 
c) sangue g) ouvido, nariz e garganta
d) pulmão 
4. Espera-se uma resposta negativa. No trecho, um chazi-
nho não é um pequeno chá; uma canjinha não é uma 
pequena canja; um pescocinho não é um pequeno pes-
coço; cedinho não é um pequeno cedo, mas muito 
cedo. Excetuando a palavra cedinho (muito cedo), nas 
demais o sufixo tem valor afetivo.
5. Resposta pessoal. Podem ser citadas, entre outras: 
logar, atachar, e-mail, download, upload (palavras novas). 
Baixar, anexar, recortar, colar, salvar (palavras que na 
internet assumiram novos significados).
6. A palavra homofobia é formada pelos radicais homo 
(= igual) e fobia (= aversão) e é usada para designar 
aversão a homossexuais, à homossexualidade. 
7. a) Etimologia é o “estudo das palavras, de sua história, 
e das possíveis mudanças de seu significado”. 
b) No contexto em que aparece, o sufixo ‑ista significa 
“que pratica certo ofício”, “que tem certa ocupação”. 
No caso, etimologista é a pessoa que se ocupa da 
etimologia.
8. Na palavra quaresmal, o sufixo ‑al indica “relação de 
pertinência”. Quaresmal significa relativo à Quaresma.
9. Como substantivo, carnavalesco passou a designar 
tanto o folião de Carnaval como a pessoa que planeja e 
põe em execução os diversos festejos de Carnaval, 
como desfiles de escolas de samba, bailes, etc.
10. Segundo o texto, a origem mais remota é carne levare 
(carnelevare), que significa “suprimir a carne” (ou seja, 
“deixar de comer carne” = abstinência de carne). A 
abstinência se dava durante o período da Quaresma.
11. a) Misteriosa: derivação sufixal; sonolenta: derivação 
sufixal; choro: derivação regressiva.
b) Silenciosa: derivação sufixal;cheiro: derivação regres-
siva; dama‑da‑noite: composição por justaposição.
c) Matéria‑prima: composição por justaposição; bilateral: 
derivação prefixal; extremamente: derivação sufixal.
d) Boteco: abreviação (de botequim); malandragem: 
derivação sufixal.
e) Derivação prefixal (des + trancar).
f) Derivação parassintética.
12. Grupo 1: ascensorista, azulejista, balconista, cartunista, 
diarista, eletricista, figurinista, florista, lojista, motorista, 
propagandista, taxista, radialista. Nessas palavras, o su-
fixo ‑ista indica profissão, ocupação.
Grupo 2: monarquista, comunista, materialista, abolicio-
nista, socialista, ambientalista, anarquista, racista, bu-
dista, humanista, parlamentarista, esquerdista, evolucio-
nista, fascista, feminista, governista, idealista, imperialis-
ta, marxista, modernista, nacionalista. Nessas palavras, 
o sufixo ‑ista indica partidário de alguma doutrina.
13. a) ser c) vinho e) palavras g) mente
b) células d) vida f) formas h) Deus
14. Violinista é a pessoa que toca violino; violonista é a 
pessoa que toca violão.
15. São palavras derivadas, pois advérbios foram transfor-
mados em substantivos pela anteposição do artigo de-
finido. Trata -se de derivação imprópria.
16. a) Trata -se de um decalque, ou seja, uma tradução lite-
ral da expressão de língua inglesa serial killer.
b) Anglicista é quem emprega frequentemente angli-
cismos, isto é, palavras ou expressões tomadas por 
empréstimo da língua inglesa. 
c) suicida; homicida; fratricida; bactericida; formicida.
17. São radicais de origem grega eco (casa) e logo (conheci-
mento, estudo), presentes na palavra ecologia. O radical de 
origem latina, cida (que mata), está na palavra inseticida.
18. a) menin: radical
 inh: sufixo
 a: desinência nominal
 s: desinência nominal
b) in: prefixo
 apt: radical
 o: desinência nominal
c) agend: radical
 a: vogal temática
d) cant: radical
 a: vogal temática
 sse: desinência verbal
 mos: desinência verbal
e) vend: radical
 e: vogal temática
 ra: desinência verbal
 mos: desinência verbal
7MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 7 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
19. a) chuvoso (d), engarrafamentos (d)
b) treinamentos (d), recomeçar (d), época (p)
c) reinício (d), veículos (p)
d) feijoada (d), prato (p), brasileiro (d)
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 75)
1. Ele uniu os radicais latinos verbi ‑ e ‑fic(o); acrescentou 
a vogal temática a, da primeira conjugação, e a desi-
nência do infinitivo ‑r.
2. Criar verbos.
3. Respostas pessoais. Professor(a), os verbos aqui apre-
sentados são sugestões. Solidificar (tornar sólido), li-
quidificar (tornar líquido), intensificar (tornar intenso), 
petrificar (transformar em pedra), retificar (tornar reto, 
corrigir), purificar (tornar puro), etc.
4. O significado de acesso é ingresso, entrada. Essa pala-
vra pertence à classe dos substantivos.
5. É vogal temática, porque a palavra não possui uma 
forma feminina.
6. Foi usado como sujeito, portanto na função de nome.
7. Esquisitar.
8. Ele não conseguiu seu intento, pois a frase é com preen-
sí vel. Professor(a), espera -se que os alunos percebam 
que, embora Calvin tenha transportado o adjetivo para 
o lugar do verbo na oração, este assumiu a forma de 
um verbo de primeira conjugação (“esquisitar”), na ter-
ceira pessoa do singular do presente do indicativo. 
Com parando com outros verbos da primeira conjuga-
ção, te ría mos: tornar → torna, estranhar → estranha, 
diversificar → diversifica, emperrar → emperra, tumul-
tuar → tumultua, etc. Ou seja: radical do verbo 
(esquisit -) + vogal temática ( -a).
9. Eles têm intenções anticomunicativas.
Capítulo 5 – SUBSTANTIVO
Atividades (p. 90)
1. A Bela Desdenhosa e Joli.
2. a) desdém
b) previsibilidade
c) rótulo, classificação, exorcismo
3. a) bela b) beleza
4. Japão.
5. Lamento, destino, amor, paz.
6. a) pazes
b) revoluções
c) corações
d) chãos
e) mares
f) amores
g) explosões
h) contradições
i) os cais 
 Professor(a), comente com os alunos que o(s) cais é 
um substantivo invariável.
7. a) Fortes e fracos.
b) Rei e gente.
c) Executivo e férias. 
d) Almoço, opções e entrada.
8. a) guardar
b) perder
c) extraviar
d) furtar
e) emitir
 
9. a) Tais palavras referem -se ao substantivo cheques. 
b) Elas têm a função de caracterizá -los. 
c) Pertencem à classe dos adjetivos.
10. O substantivo assinatura: “[...] se a assinatura do emi-
tente não for facilmente reconhecível em confronto 
com a (assinatura) existente em seus registros [...]”.
11. Assim, passa cada noite com uma jovem, mandando 
matar a jovem no dia seguinte, até que Sherazade se ofe-
rece para passar uma noite com o sultão, com a condi-
ção de contar ao sultão uma história antes da execução.
12. Substantivo comum de dois gêneros: parentes; substan-
tivos derivados: aventureiros (de aventura) e barbeiro 
(de barba). 
13. Na primeira ocorrência, o cura (substantivo masculino) 
significa o pároco, o vigário. Na segunda, a cura (subs-
tantivo feminino) foi empregado pela sobrinha para in-
formar que a doença de Dom Quixote não tem mais 
tratamento ou solução.
14. a) tripulação, convés, passos, semblantes, coisa, ansie-
dade, esperança, apatia, desespero 
b) impossibilidade, lâmpadas, apartamento, claridade
c) anos, homem, porteiro, interrupção, porteiros, obs-
táculo, entrada, lei
15. a) Os guardas -noturnos perderam os guarda -chuvas.
b) As ex -alunas compareceram aos chás de cozinha.
16. a) A czarina era uma autêntica dama.
b) A nora e a sogra criavam ovelhas e cabras.
c) A juíza e a heroína eram madrinhas da consulesa.
d) Aquele indivíduo conhecia a jornalista e a estu dante.
e) Aquele artista era o ídolo da dentista.
17. Ônibus, pires, lápis, camponês, núpcias, alferes, atlas, 
país, tênis.
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 92)
1. Aos substantivos próprios Portugal (aqui) e Brasil (lá).
2. O Brasil é valorizado positivamente em relação a 
Portugal.
3. a) visual d) visual
b) visual e auditivo e) visual
c) visual e auditivo f) visual e olfativo
4. Cantar e gorjear são verbos que exprimem ideias con-
cretas e referem-se a sensações auditivas. Relacionam- 
-se aos substantivos sabiá e aves, respectivamente.
5. Ao tema da religiosidade.
6. O tema do nacionalismo, o da exaltação à natureza pá-
tria, o da saudade da pátria e o do exílio.
 Professor(a), pode-se comentar que tais temas permi-
tem inserir o poema na estética romântica. 
8 MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 8 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
Capítulo 6 – ARTIGO
Atividades (p. 97)
1. “O homem” retoma o termo “um mercador”.
2. A frase refere-se ao termo “um admirador do calculista 
Beremiz”: um (artigo indefinido) admirador (substanti-
vo), do (preposição + artigo definido), calculista (subs-
tantivo), Beremiz (substantivo).
3. Na primeira ocorrência, trata-se de um garoto ainda 
não apresentado ao leitor, portanto um garoto desco-
nhecido para ele. Na segunda, como se trata de um ga-
roto conhecido do leitor, pois já havia sido mencionado 
no texto, empregou-se o artigo definido.
4. Na primeira ocorrência (um homem), a palavra homem 
possui sentido genérico, isto é, significa “qualquer re-
presentante da espécie humana”; a segunda ocorrência 
(o homem) também apresenta sentido genérico, mas 
significa “a humanidade” ou “o ser humano”.
5. uma, uma, um, a, a
6. Uma notícia é de interesse público quando diz respeito 
ao bem da população em geral, a questões relativas a 
seus direitos. Uma notícia é de interesse do público 
quando, por algum motivo, desperta interesse na po-
pulação. Uma notícia de que determinado artista mor-
reu costuma ser de interesse do público, mas não de 
interesse público. Isso significa que nem toda notícia 
de interesse público desperta interesse do público. O 
interesse público é uma noção política e é relativa aos 
direitos do cidadão. O interesse do público não diz res-
peito à cidadania, mas ao indivíduo como consumidorde notícias.
7. Em “o jogo” o sentido é de “um grande jogo”, “um belo 
jogo”; em “um jogo”, o sentido é de “um jogo qualquer”, 
“um jogo comum”.
8. Porque nesses ditados populares (e em diversos outros) 
os substantivos estão sendo usados de modo genérico.
9. a) Em I, um é um numeral porque exprime quantidade 
exata, opondo -se ao numeral dois. 
b) Em II, a é preposição exigida pelo verbo ir (quem vai, 
vai a algum lugar). O nome de lugar Roma não ad-
mite a anteposição de artigo. Não se diz “A Roma é 
uma bela cidade”, mas “Roma é uma bela cidade”.
10. Dona da casa é a proprietária da casa, já dona de casa 
faz referência à pessoa que dirige ou administra o lar.
11. a) o champanha
b) o guaraná
c) a alface 
d) os pêsames
e) as núpcias
f) as olheiras
12. Em a, afirma -se que ele leu o livro inteiro; em b, que 
qualquer livro deve ser bem conservado.
13. a) Todos três foram reprovados em Matemática.
b) Li a notícia da demissão do técnico em O Estado de 
S. Paulo. 
c) Discutia os assuntos mais profundos.
d) Está correta.
e) Haverá hoje uma reunião com Sua Majestade.
f) Não conheço a escola cuja diretora se aposentou.
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 99)
1. Trata -se de uma história, uma fábula.
2. Sim, há um interlocutor a quem se conta a história, ex-
plicitado logo no início do texto por meio do vocativo 
Maria.
3. Na primeira vez que o autor se refere ao peixinho e ao 
homem, ele usa o artigo um, que não define quem é o 
homem e o peixinho. Depois, emprega o artigo o até o 
fim do texto. Isso ocorre porque, na introdução da histó-
ria, como nos contos de fadas ou nas fábulas, trata -se 
apenas de um homem e de um peixinho qualquer, então 
emprega -se o artigo indefinido; no transcorrer da histó-
ria, os personagens já foram apresentados, vão se defi-
nindo, assumem características próprias, tornam -se “co-
nhecidos” do leitor, pois já foram mencionados, e então 
passa a se empregar o artigo definido.
4. a) O segundo artigo determina o substantivo animalzi‑
nho, por isso é definido. 
b) O primeiro substitui o substantivo peixinho, comple-
tando o sentido do verbo; portanto, não é um artigo 
(no caso, temos um pronome pessoal desempe-
nhando a função de objeto direto).
5. a) Porque a palavra trote é masculina e diante dela só 
caberia o artigo o. Nesse caso, o a é uma preposição. 
Professor(a), comente com os alunos que o artigo 
varia e concorda com o substantivo a que se refere. 
b) É possível afirmar que cachorrinho vem acompanha-
do pelo artigo indefinido um por se tratar de um 
exemplo, podendo ser um cachorro qualquer. Não há 
alusão a um animal determinado e conhecido do leitor.
6. a) O segundo é o peixinho.
b) O primeiro é o homem. 
c) Essas formas foram utilizadas para evitar a repetição 
das palavras peixinho e homem, que já haviam sido 
empregadas pelo autor.
7. O adjetivo é quente (“[...] para que o animalzinho sa-
rasse no quente.”). O uso do artigo definido transfor-
mou o adjetivo em substantivo. Professor(a), recorde 
com os alunos que, nesse caso, temos uma derivação 
imprópria.
8. Mão.
9. No primeiro caso, tem-se a junção de a (preposição) + 
a (artigo), ligado à palavra margem. No segundo caso, 
o artigo é o, que determina peixinho, e a é preposição.
Capítulo 7 – ADJETIVO
Atividades (p. 111)
1. Gorda, baixa, sardenta (referem -se a ela); crespos e ar-
ruivados (referem -se a cabelos); enorme (refere -se a 
busto); achatadas (refere -se a nós). 
2. Com a finalidade de descrever a personagem.
3. a) “éramos achatadas” c) “esguias, altinhas”
b) “de cabelos livres”
9MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 9 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
4. a) superlativo absoluto analítico
b) superlativo absoluto sintético
5. Natalício refere -se ao dia do nascimento, portanto data 
natalícia é a data de nascimento de alguém.
6. Adjunto adnominal: crespos, arruivados, enorme; pre‑
dicativo: gorda, baixa, sardenta, achatadas, bonitinhas, 
esguias, altinhas.
7. A crueldade consiste no fato de a filha do dono da livra-
ria não atender aos desejos da personagem narradora 
(ler os livros), embora pudesse fazê -lo. No aniversário, 
em vez de livro, enviava um cartão -postal da própria 
cidade onde moravam. 
8. Celeste (orvalho e perfume); fecunda (terra); benéfica 
(mão); asqueroso (verme); feio (verme); gerado 
(verme); virginal (flor).
9. As palavras destacadas nas frases não são adjetivos, pois 
não caracterizam substantivos. Essas palavras ligam-se a 
verbos, funcionando, portanto, como advérbios. 
Professor(a), se julgar conveniente, retome com os alu-
nos o quadro com a classe de palavras apresentado no 
capítulo 4 (p. 70) e comente que os advérbios têm a 
função de modificar o sentido de verbos, adjetivos ou 
de outros advérbios.
10. O incidente que se vai narrar, e de que Antares foi tea-
tro na sexta-feira 13 de dezembro do ano de 1963, tor-
nou esse lugar conhecido e de certo modo famoso da 
noite para o dia – fama um tanto ambígua e efêmera, é 
verdade – não só no estado do Rio Grande do Sul como 
também no resto do Brasil e mesmo através do mundo 
civilizado. Entretanto, esse fato, ao que parece, não sen-
sibilizou até agora geógrafos e cartógrafos. 
Professor(a), comente com os alunos que as alterações 
feitas nos adjetivos conhecida e famosa se devem à 
concordância de gênero com o substantivo a que se re-
ferem, antes no feminino (localidade), substituída por 
um substantivo do gênero masculino (lugar).
11. Ao incidente que se vai narrar no texto.
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 113)
1. a) ostento
b) verbo (1ª pessoa do singular)
c) presente (ostento agora)
Professor(a), é importante comentar com os alunos que 
o “eu” que fala no poema não deve ser confundido com o 
autor, pessoa empírica que tem existência real, RG e CPF. 
O “eu” poético ou o narrador é um ser ficcional, uma cria-
ção do autor, a quem ele delegou voz. Pode-se comentar 
ainda que o uso da primeira pessoa cria um efeito de 
sentido de subjetividade de aproximação com o leitor, na 
medida em que o “eu” cria um “tu” com o qual estabele-
ce uma relação intersubjetiva. Comente ainda que o uso 
do presente revela a concomitância entre o que se diz no 
poema e o momento em que se diz.
2. O “eu” fala de seu próprio corpo como algo que foi partido 
(talhado) e que por isso está quase morto (moribundo), 
sem forças (cansado, caminhar lento), sem voz (mudo).
3. Há um predomínio de palavras concretas: corpo, talhado, 
sangue, manchado, caminhar, lento, grassento, passos, 
cimento, brancos, cabelos, etc. Com o uso de palavras 
concretas, obtém-se um efeito de sentido de realidade, 
ou seja, o leitor, mesmo sabendo se tratar de um texto 
poético-ficcional, aceita-o como real.
4. O predomínio é de sensações visuais: corpo, talhado, 
sangue, manchado, caminhar, passos, cimento, bran-
cos, cabelo, sombras, pano, pranto. O próprio título do 
poema faz referência a uma sensação visual: cicatriz. 
Tais sensações visuais se mesclam a sensações auditivas: 
mudo, sussurrar, cala-se.
5. a) Os adjetivos referentes a corpo são talhado, mudo e 
cansado. 
b) Esses adjetivos caracterizam o corpo como algo que 
está despossuído de sua inteireza (está talhado), de 
sua voz (está mudo) e de sua força (está cansado).
6. É um caminhar lento, vagaroso, pesado, escorregadio 
(grassento). Trata-se de um corpo que se arrasta. 
Professor(a), comente que se trata de um corpo muti-
lado, que perdeu sua inteireza. A leveza dos passos não 
é ausência de peso. Veja que se compara a leveza dos 
passos ao cimento (duro, pesado), ou seja, a leveza dos 
passos está associada à ideia de lentidão. 
7. Os adjetivos são aniquilados e esviscerados, que se re-
ferem ao substantivo dias, conferindo-lhe a ideia de 
que foram totalmente destruídos, que perderam aquilo 
que lhes dava vida. Professor(a), comente com os alu-
nos que vísceras são órgãos vitais interiores. Assim, o 
que se perde, o que se tira dos dias é justamente aquilo 
que lhes é interior, essencial;e essa perda da essência 
dos dias instala o caos. Se julgar conveniente, chame a 
atenção dos alunos para a ideia de caos, que na cosmo-
gonia ocidental tem o sentido do vazio primordial, da-
quilo que precede tudo, os deuses e os homens, e que, 
justamente por isso, propiciou o surgimento de todos 
os seres e todas as realidades do Universo.
8. a) Os verbos são sobe, cala‑se, nasce. Todos estão no 
presente do indicativo (3ª pessoa do singular).
b) Os verbos referem-se, respectivamente, a pano, 
pranto e encanto. 
c) Os verbos expressam ações que ocorrem no momento 
em que se fala e indicam uma mudança no movimento 
do poema: o estático cede lugar ao dinâmico, a tristeza, 
ao encanto (“cala-se o pranto, nasce o encanto”).
Professor(a), comente com os alunos que a ordem das 
orações do primeiro verso está invertida: os verbos vêm 
antes dos sujeitos (“Sobe o pano, cala-se o pranto, 
nasce o encanto” em vez de “O pano sobe, o pranto se 
cala, o encanto nasce”), o que destaca os verbos, con-
ferindo mais dinamismo à ideia expressa nesse verso. 
9. Numa mudança de perspectiva. As estrofes anteriores 
falam do aniquilamento, da dilaceração de algo que ca-
minha para o fim. Já na última, revela-se o fim desse 
processo e o início de outro (“sobe o pano”) que, por 
não haver mais o sofrimento (“cala-se o pranto”), é um 
renascer do que é encantatório e que, portanto, fascina 
e traz prazer porque está além do humano.
10 MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 10 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
10. Resposta pessoal. Professor(a), comente com os alunos 
que o sentido dos textos é uma construção do leitor com 
base no que o texto diz e no conhecimento de mundo 
do leitor. O texto é uma espécie de input a partir do qual o 
leitor constrói sentido(s). Os textos, principalmente os 
poéticos, admitem várias leituras e, consequentemente, 
vários sentidos. Isso não quer dizer que qualquer sentido 
que se dê a ele é válido. Devem-se considerar válidas 
apenas as leituras autorizadas pelo texto. 
Caso queira se aprofundar na análise e nos comentários 
sobre este texto, sugerimos a leitura de artigo de nossa 
autoria publicado no volume 12, número 2, jul./dez. 
2012, da Revista Entretextos, da Universidade Estadual 
de Londrina, disponível em: <www.uel.br/revistas/uel/
index.php/entretextos>. Acesso em: 19 abr. 2017.
Capítulo 8 – NUMERAL
Atividades (p. 120)
1. a) A mãe mandou a ele muitos beijos.
b) Ele demora muito tempo para se arrumar.
c) Já contei a mesma história inúmeras vezes.
d) Em pouco tempo falo com você.
Professor(a), as respostas são sugestões. Em todos os 
casos, os numerais exprimem quantidade indeterminada.
2. a) século XV (século quinze, ou décimo quinto século)
b) século XIX (século dezenove, ou décimo nono século)
c) século XIX (século dezenove, ou décimo nono século)
d) século XX (século vinte, ou vigésimo século)
e) século XX (século vinte, ou vigésimo século)
f) século XXI (século vinte e um, ou vigésimo primeiro 
século)
3. a) numeral
b) artigo indefinido
c) uma história: artigo indefinido; uma sequer: numeral
d) artigo indefinido
e) numeral
4. Em três casos trata -se do artigo indefinido (“um pe río do”, 
“um eminente professor”, “um dos ataques”). A palavra 
só está funcionando como numeral cardinal na frase “Há 
sete milhões de pessoas em Moscou e um elefante”. 
5. a) segunda fase
b) cem por cento vendido
c) duzentos e setenta metros quadrados
d) quilômetro duzentos e nove
e) cento e vinte quilômetros
f) três mil e quinhentos reais o metro quadrado
6. Ocorreu ontem o sorteio do quadragésimo oitavo con-
curso da quina. O prêmio total de dezessete milhões, 
quinhentos e noventa e quatro mil, trezentos e vinte e 
um reais e doze centavos foi dividido entre os dezesseis 
acertadores, cabendo a cada um deles a importância de 
um milhão, noventa e nove mil, seiscentos e quarenta e 
cinco reais e sete centavos.
7. No trecho, uma é numeral cardinal por exprimir quanti-
dade exata, opondo -se a duas.
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 121)
1. Em ambas as expressões ficam subentendidas as pala-
vras mil e réis: “pra pagar três mil e trezentos réis”; 
“você tem que voltar dezessete mil e setecentos réis”.
2. No sentido de mil -réis.
3. Tirar os nove fora, no texto, significa fazer a prova dos 
nove. A prova dos nove era uma maneira utilizada anti-
gamente para confirmar (provar) se uma operação arit-
mética elementar estava correta.
4. “Você tem que me voltar dezessete e setecentos”; 
“Dezessete e setecentos, você tem que me voltar”.
5. Resposta pessoal. Sugestão: grana, dindim, cacau, 
arame, bufunfa, etc. As gírias mango e pau são usadas 
para substituir o nome da moeda corrente: duzentos 
mangos, quinhentos paus.
6. Não. Se foi dado 20 000 mil para pagar 3 300, o troco 
tem de ser 16 700.
Capítulo 9 – PRONOME
Atividades (p. 128)
1. Temos uma narração em terceira pessoa (ele), não há 
no texto nenhuma marca linguística que identifique o 
narrador, tais como pronomes e verbos em primeira 
pessoa (eu, me, servi). 
2. Dos personagens do texto, Jacó, Labão, Raquel e Lia, 
apenas Jacó fala no texto. Sua fala está na passagem: 
“— Mais servira, se não fora / Pera tão longo amor tão 
curta a vida!”.
3. O tema é o amor. Professor(a), comente que se trata 
de um amor obstinado. Tudo o que Jacó faz é para 
obter o amor de Raquel, aceitando inclusive servir a 
Labão mais sete anos para conseguir isso. 
4. a) Raquel b) Raquel c) Jacó
5. [...] Estavam no jardim. Inclinou a cabeça para o ombro 
num movimento de débil interrogação, Mudei?... E ficou 
pensando, ela disse abismada. Abismada significava 
estar num abismo? Outra palavra que ela teria compar-
tilhado com Margarida se fosse ainda o tempo de com-
partilhação. Mas a avó prosseguia: fazia tudo por ela, os 
melhores colégios, as melhores roupas. E ela naquela 
apatia, como se a evitasse. Fechou sua gramática en-
quanto ia ouvindo suas críticas com o rumor do aço da 
tesoura que cortava implacável. Viu no chão os galhos 
caídos, tão viçosos quanto os outros. Como ela soubera 
distingui-los? Qual seria a lei dessa escolha? Foi se en-
colhendo no banco de pedra. Assim a cortaria também 
se não lhe provasse sua força.
6. São verdadeiras as informações dos itens a, c, e e f.
7. a) príncipes
b) papas
c) altas autoridades
d) cardeais
e) reitores de universidades
11MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 11 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
8. a) Pronome adjetivo.
b) Todos são pronomes substantivos.
c) Tudo (pronome substantivo); outra e meu (prono-
mes adjetivos).
9. a) Convidei -a para a festa de aniversário.
b) Vi -o no cinema.
c) Deram o livro para mim.
d) Emprestaram o caderno para ti.
e) Receberam -nos com muita atenção.
f) Entre ela e mim não há qualquer problema. 
g) Jamais houve qualquer problema entre mim e ti.
h) Não vá à festa sem mim.
i) Deram o livro para eu ler.
j) Não deu para eu ir à escola ontem.
k) Falta muito pouco para eu descobrir a verdade.
l) Meu amor, preciso muito falar com você / contigo.
m) Querida, eu gosto muito de você / de ti.
n) Heloísa, preciso falar com você / contigo ainda hoje.
o) Eles queriam falar conosco.
p) Não o(a) convidei para a festa.
q) Não lhe obedeço porque não o(a) respeito.
10. Um príncipe (ou princesa) e um rei (ou rainha).
11. a) Roubaram os seus documentos. (Ou: Roubaram os 
documentos dele.)
b) Vendaram os meus olhos.
12. a) Não houve condições para eu resolver os problemas.
b) Está correta.
c) Ninguém irá sem mim.
d) Está correta.
13. a) Você sabe da sua capacidade.
b) Vossa Excelência conhece bem seus ministros.
c) Vossa Majestade não confia em seus assessores.
14. a) Aquelas atitudes deixaram -nas magoadas.
b) Gostei muito daquele carro, por isso desejo com prá-lo.
c) Aquela tarefa? Fê -la com satisfação.
d) Aquele livro? Temo -lo para pronta entrega.
Atividades (p. 134)
1. a) A palavra responsávelpelo quiproquó é o pronome 
demonstrativo isto. 
b) No diálogo, o tenente Escovinha usa esse pronome 
demonstrativo para retomar as orações que o ante-
cedem. Dentinho, no entanto, não atribui a essa pa-
lavra o valor de uso, ou seja, o que ela significa den-
tro de um contexto. Para ele, tratava -se de simples-
mente escrever uma determinada palavra, sem levar 
em conta seu uso.
2. a) Este b) Esse c) Este d) Esse
3. A palavra pizza.
4. a) Possessivo: nossos; demonstrativo: essa. 
b) Possessivo: meu; demonstrativo: esse.
c) Possessivos: minha, nossa.
d) Possessivos: minha, meu; demonstrativos: esses, 
isso, esta.
e) Possessivos: minha (impureza), minha (bondade), 
minha (imagem), meu (amor); demonstrativo: isso.
5. a) esta / aquela
b) aquele / este
c) esta / aquela
d) Isto
e) Isso
f) Aquilo
g) Esta
h) Estas
6. a) D
b) D
c) PO
d) PO
e) PR
f) P
g) D
h) PO
7. Os pronomes demonstrativos aquele e esta recuperam, 
respectivamente, os termos “meu país” e “minha família”, 
funcionando como importantes elementos de coesão 
textual.
8. c
9. b
10. e
11. a
12. e
Atividades (p. 144)
1. b
2. O drama do treinador, a meu ver, é que todas as pessoas , 
no mundo inteiro, dizem que o Brasil tem hoje o melhor 
elenco de craques do planeta. Com esse material nas 
mãos, se a seleção for campeã, todos vão dizer: 
“Também, com um time desses, até eu”.
3. Todos: pronome indefinido; meu: pronome possessivo; 
que: pronome relativo; nada: pronome indefinido; nos: 
pronome pessoal oblíquo; nós: pronome pessoal reto; 
nossa: pronome possessivo; nos: pronome pessoal oblí-
quo; eu: pronome pessoal reto; que: pronome relativo. 
4. a) Lembrei -me do tacho velho, que era o centro da pe-
quenina casa onde vivíamos.
b) Ele, que se mostrara sempre tão generoso, tão dis-
plicente pelas faltas alheias, não lhe perdoara.
c) Aquele menino, cujo pai é professor, disse que não 
faria o trabalho que lhe pediram.
d) Aquelas pessoas que compareceram à reunião fala-
ram tudo quanto queriam falar.
e) Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho 
Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui 
do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu.
5. a) Da forma como está redigida, o pronome relativo 
está se referindo ao termo aeroporto de Congonhas, 
ou seja, a frase dá a entender que o comandante 
Carlos Silva é o responsável pelo aeroporto. 
b) Para ficar claro que o comandante Carlos Silva é o res-
ponsável pelo voo, e não pelo aeroporto, a frase deve-
ria estar assim redigida: “Este é o voo 3216, que hoje 
está sob a responsabilidade do comandante Carlos 
Silva, com destino ao aeroporto de Con go nhas”.
12 MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 12 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 145)
1. Espera -se que os alunos apontem no texto palavras, ex-
pressões e construções sintáticas características de 
uma variedade de língua não urbana, como: quadra de 
dormir (quarto em forma de quadrilátero); trempe 
(chapa de ferro colocada sobre o fogão para segurar as 
panelas); calango (uma espécie de lagarto); treladas 
(em vez de atreladas); arriba (acima); anódio (em vez 
de anódino = insignificante); quenga (prostituta); re-
mancheou (fez algo devagar); bufa (pum, peido). 
2. Podem ser apontadas as seguintes construções: “topei 
a casa vazia” (em vez de topei com a casa vazia); “dizia 
que ausentava de mim” (em vez de dizia que se ausen-
tava de mim); “que eu não reparasse sua atitude” (em 
vez de que eu não reparasse em sua atitude).
3. No fragmento, o presente do indicativo (volto) foi em-
pregado com valor de passado (voltei).
4. Tais enunciados, no contexto da narrativa, expressam o 
ponto de vista do narrador. O primeiro em relação à 
personagem Lucinda; o segundo em relação às mulhe-
res em geral.
5. a) Ao personagem -narrador: trata -se de uma narrativa 
em primeira pessoa.
b) Os verbos aparecem em uma sequência cronológi-
ca, do passado para o presente.
6. Ela retoma o substantivo Lucinda anteriormente expresso. 
7. O termo implícito é Lucinda.
8. a) Lucinda. b) A portadora do bilhete.
Capítulo 10 – VERBO
Atividades (p. 187)
1. a) Predominam os verbos no presente do indicativo. 
b) Os acontecimentos narrados não são concomitantes 
ao momento da narração, ou seja, o jantar é anterior 
à narração dos fatos. Narra-se um fato já ocorrido. 
c) Como se trata de uma narração de acontecimento 
passado, o uso comum seria o emprego dos verbos 
em uma forma do passado, particularmente no pre-
térito imperfeito do indicativo. Ao optar por usar o 
presente no lugar do pretérito, o autor produz o sen-
tido de atualidade dos fatos passados. É como se, 
para o leitor, o acontecimento ocorresse naquele mo-
mento. Há, pois, uma presentificação do passado. 
d) O trecho apresenta ao leitor o jantar como não con-
cluído, nem em seu início, nem em seu término, mas 
em seu desenvolvimento. Portanto, estão presentes 
o aspecto imperfectivo (processo não concluído) e o 
cursivo.
2. É o verbo contar em “mais tarde eu contava”. A expres-
são que indica um fato futuro é mais tarde.
3. a) Os convites de formatura já tinham sido preparados 
pela comissão. 
b) Interrogaram -se as testemunhas.
c) Convocaram os sócios para uma reunião.
d) Um brasileiro ia pilotar o carro.
e) Aplaudiu -se com entusiasmo a apresentação do 
cantor.
4. a) radical: vend -
 vogal temática: -e
 tema: vende -
 desinência modo ‑temporal: -ri (alomorfe da desi-
nência ‑ra)
 desinência número ‑pessoal: -eis
b) radical: part -
 vogal temática: -i
 tema: parti -
 desinência modo ‑temporal: -ra
 desinência número ‑pessoal: -s
c) radical: am -
 vogal temática: não há
 tema: não há
 desinência modo ‑temporal: -e
 desinência número ‑pessoal: -mos
d) radical: distribu -
 vogal temática: não há
 tema: não há
 desinência modo ‑temporal: -a
 desinência número ‑pessoal: -m
e) radical: sofr -
 vogal temática: não há
 tema: não há
 desinência modo ‑temporal: -a
 desinência número ‑pessoal: -s
f) radical: escut -
 vogal temática: não há
 tema: não há
 desinência modo ‑temporal: não há
 desinência número ‑pessoal: -o
g) radical: estud -
 vogal temática: -a
 tema: estuda -
 desinência modo ‑temporal: não há
 desinência número ‑pessoal: -ste
h) radical: and -
 vogal temática: -a
 tema: anda -
 desinência modo ‑temporal: -re
 desinência número ‑pessoal: -mos
5. a) choveu: fenômeno da natureza, 2ª conjugação
b) garoou: fenômeno da natureza, 1ª conjugação
c) derrubou: ação, 1ª conjugação; destelhou: ação, 
1ª conjugação
d) estão: estado, 1ª conjugação
e) ficaram: estado (mudança de), 1ª conjugação
f) houve: existência, 2ª conjugação
g) decretou: ação, 1ª conjugação
h) estão: estado, 1ª conjugação; ficou: estado (mudan-
ça de), 1ª conjugação
i) causou: ação, 1ª conjugação
j) transferiu: ação, 3ª conjugação
13MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 13 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
6. a) passiva analítica
b) ativa
c) passiva sintética
d) passiva analítica
e) ativa
f) passiva analítica
g) passiva sintética
h) passiva sintética
7. a) Uma história linda foi contada por mim para as 
crianças dormirem.
b) As roupas do varal são recolhidas por Joana toda 
manhã.
c) Um aumento salarial foi concedido aos funcionários 
pela empresa.
d) Muitos livros são lidos por Pedro todos os anos.
e) Toda a safra de soja deste ano foi queimada.
f) O pianista e o piano são envolvidos pela luz circular 
do refletor.
8. a) O impostor enganou as moças.
b) O comandante abandonou o navio no cais.
c) O esgrimista comprou o florete.
d) Aquele grupo encenará uma nova peça.
e) O técnico incorporará um novo atleta ao time.
9. a) Os responsáveis não são conhecidos.
b) A compra do imóvel será efetuada.
c) As provas não serão corrigidas.
d) Um requerimento ao diretor foi entregue.
e) A contratação dos aprovados será efetivada.
10. a) Entregar -se -ão as mercadorias.
b) Consertar -se -á a roupa.
c) Regar -se-ão as plantas todos os dias.
d) Tomaram -se as providências.
e) Analisar -se -ão os trabalhos amanhã.
11. a) defectivo d) abundante
b) irregular e) regular
c) defectivo
12. a) enxugado
b) enxuta
c) prendido
d) preso
e) acendido
f) aceso
g) entregado
h) entregue
i) expulsado
j) expulso
k) imprimido
l) impresso
13. a) relatou
b) imaginei
c) pensava
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 189)
1. Apresentar objetivamente instruções ao interlocutor 
sobre como preparar um prato (caldo verde). Trata -se 
de um texto instrucional.
2. Na primeira parte, enumerar os ingredientes de que o 
interlocutor precisará para fazer o prato. Na segunda 
parte, o autor indica os procedimentos necessários 
para fazer o prato.
3. Na primeira parte, não há orações, pois não há verbos. 
Na segunda, há orações, pois há verbos.
4. Predominam os verbos lexicais (verbos que exprimem 
ações), na medida em que a função da segunda parte 
do texto é relacionar os procedimentos (ações) a serem 
executados para o preparo da receita.
5. Excetuando as formas verbais presentes na última frase 
do texto, todas as demais não fazem referência a sujei-
to algum: estão no infinitivo impessoal. Na última frase, 
a forma verbal “deverá estar pronta” refere -se ao sujei-
to “a sopa” e a forma verbal “ter sido colocada” refere-
-se ao sujeito “a couve”.
6. A sopa deverá estar pronta depois de uns dez minutos 
de a couve ter sido colocada.
7. Com um único verbo a oração ficaria assim: “A sopa es-
tará pronta depois de uns dez minutos”. Com um único 
verbo, passa -se a informação de um fato certo; com o 
uso do verbo auxiliar (deverá) passa -se a ideia de que é 
previsível que a sopa esteja pronta após dez minutos.
8. Professor(a), espera -se uma resposta negativa, já que, 
ao apresentar os ingredientes, o autor informa que a 
quantidade de azeite a ser usada é de 150 mililitros. Se, 
ao cozinhar as batatas, temos de juntar a metade do 
azeite, é óbvio que se teria de juntar 75 mililitros.
9. No texto, os infinitivos impessoais têm valor de impera-
tivo, por isso poderiam ter sido usadas as formas do 
imperativo afirmativo.
10. Nas receitas culinárias, os momentos da leitura do 
texto e da execução das instruções costumam coincidir, 
ou seja, o leitor lê uma instrução e a executa imediata-
mente. Caso se optasse por uma construção sintática 
com períodos longos, orações em ordem inversa ou su-
bordinação de ideias, o tempo entre a leitura e a execu-
ção seria bem maior, dificultando a realização das ins-
truções de modo imediato. 
Capítulo 11 – CATEGORIAS 
GRAMATICAIS 
INVARIÁVEIS
Atividades (p. 202)
1. Ao gênero poesia, mais especificamente à poesia de 
cordel.
2. O texto critica a diferença entre o tratamento dado a 
homens e a mulheres na sociedade, que privilegia os 
homens. O texto defende, portanto, a igualdade de di-
reitos entre os gêneros.
3. Neste trecho, a palavra se é uma conjunção subordina-
tiva condicional na primeira ocorrência e um pronome 
pessoal (reflexivo) na segunda ocorrência.
4. Tempo (no momento em que).
5. Ao tratar a mulher (Amélia) de aquilo há uma coisifica-
ção da mulher, ou seja, ela não é vista como pessoa, 
mas como um objeto, uma coisa qualquer. A segunda 
parte pede resposta pessoal. 
14 MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 14 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
 Professor(a), chame a atenção dos alunos para a visão 
preconceituosa e machista que a letra da música veicu-
la. Seria interessante discutir que, embora esse tipo de 
discurso machista não seja tolerado nos dias de hoje, 
ele era veiculado abertamente, tanto que essa canção 
teve grande recepção por parte do público no século 
passado e chegou a ser um grande sucesso.
6. Nas alternativas a e b, quanto é pronome interrogativo, 
por se referir a substantivo (dinheiro e alunos); nas al-
ternativas c e d, é advérbio interrogativo, por modificar 
o verbo (pesa e custa).
7. Não há entre as duas orações que formam o período 
relação de causa e consequência. A oração iniciada 
pela conjunção porque deveria exprimir a causa da ora-
ção anterior, o que não ocorre.
O fato de os livros custarem caro não é causa para não 
ter tempo de ler. Poderia até ser causa de não ler, por-
que o preço alto pode inviabilizar a aquisição de livros 
e, em consequência, a leitura. Causa para não ter 
tempo de ler poderia ser, por exemplo, o excesso de 
trabalho. Uma frase como “Não tenho tido tempo para 
ler, porque tenho trabalhado muito nos últimos tem-
pos” seria lógica, uma vez que aí sim há relação de 
causa e consequência. 
8. a) A oração é "se a seleção for campeã" e a palavra 
responsável por imprimir-lhe a ideia de condição é a 
conjunção condicional se.
b) Até é usado para introduzir um argumento mais 
forte numa escala argumentativa. O que se diz é 
que, com o material humano de que a seleção dis-
põe, qualquer um, mesmo que não seja um técnico 
de futebol, é capaz de ser campeão. Tal argumento 
minimiza a importância do técnico para a obtenção 
do sucesso.
9. a) em
b) de
c) sobre
d) de
e) de
f) com
g) sem
h) para
i) à
j) com
k) em
l) contra
10. Só, não, agora, tarde (duas ocorrências), muito, delicio-
samente.
11. Só, indica exclusão (pode ser substituída por apenas).
12. Muito, advérbio de intensidade, está modificando o ad-
vérbio tarde; deliciosamente, advérbio de modo, está 
modificando o advérbio tarde. Professor(a), comente 
que “deliciosamente” expressa um julgamento e que, 
nesse caso, o advérbio é considerado um modalizador.
13. Em a, o falante exprime um fato como certo; em b, com 
o uso do advérbio, a afirmação é modalizada, isto é, o 
comprometimento do falante com aquilo que enuncia é 
menor, já que coloca a afirmação não como certa, mas 
como provável.
14. A primeira faixa foi colocada com muita antecedência 
em relação ao Natal. Os possíveis interlocutores são as 
pessoas previdentes, que gostam de fazer as compras 
com bastante antecedência. A segunda faixa foi coloca-
da mais tarde, quase às vésperas do Natal, e se destina 
aos retardatários. Já e ainda orientam a atenção do inter-
locutor para essas ideias: é cedo, mas você já pode fazer 
encomendas; é tarde, mas você ainda pode fazer enco-
mendas.
15. Quanto melhor é a queima do combustível, ou melhor 
dizendo, quanto mais bem regulado estiver seu veículo, 
menor será a poluição.
16. Em ambos os casos, a preposição de exprime causa.
17. A função do operador argumentativo até é introduzir ar-
gumento pressuposto, ou seja, disseram várias coisas e, 
entre elas, que o sol ia nascer antes da madrugada.
18. Em a, argumenta -se em favor de Luciano. Tal frase seria 
proferida pelo defensor de Luciano. Em b, argumenta-
-se contra Luciano. Tal frase seria proferida por aquele 
que o acusa.
19. a) lugar
b) assunto
c) meio
d) lugar
e) causa
f) finalidade
g) lugar
h) lugar
i) tempo
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 204)
1. O termo retomado pelo pronome relativo é o samba. 
“O samba faz dançar os galhos do arvoredo.”
2. Os galhos do arvoredo. Professor(a), o verso “Os ga-
lhos do arvoredo” exerce a função sintática de sujeito 
de dançar. O samba faz com que os galhos do arvoredo 
dancem. Observe ainda que, nesse caso, é correto o 
emprego da forma não flexionada do infinitivo: faz dan-
çar os galhos e não faz dançarem os galhos.
3. No sentido de produzir.
4. a) Em “Feitiço da Vila”, a preposição indica relação de 
posse. 
b) O verso que comprova a relação de posse é “A Vila 
tem um feitiço […]”.
5. Relação de ausência, falta.
6. O feitiço da Vila é decente, nos faz bem.
7. Relação de explicação ao que foi expresso anteriormen-
te: Sol, não venha agora, pois as morenas vão logo em-
bora.
8. “O sol na Vila é triste / Samba não assiste”; “[…] o 
samba […] faz dançar os galhos do arvoredo.”
9. Não. Observar que o advérbio de lugar lá, que se refere 
a Vila Isabel, faz menção a um lugardistante da pessoa 
que fala. Caso o compositor estivesse na Vila, teria dito: 
“Quem nasce aqui na Vila […]”.
10. “Modéstia à parte, / Meus senhores, eu sou da Vila!”
15MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 15 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
Capítulo 12 – TERMOS 
ESSENCIAIS 
DA ORAÇÃO
Atividades (p. 215)
1. a) a mulher (determinado simples)
b) o cheiro quente (determinado simples)
c) ela (determinado simples)
d) o leão (determinado simples)
e) a leoa (determinado simples)
2. a) Frase declarativa. 
b) Trata-se de uma oração sem sujeito.
3. a) A redação sem a preposição até é possível; no en-
tanto, o sentido seria outro, uma vez que a orienta-
ção argumentativa do enunciado seria retirada.
b) Introduzir um argumento mais forte de uma escala 
argumentativa; ou seja, de que todos os animais, até 
aquele que é considerado o mais feroz, são capazes 
de uma atitude de carinho. 
4. O sujeito é o pronome pessoal reto nós (oculto), sujeito 
determinado simples.
5. O sujeito da segunda oração é esse, que é um pronome 
substantivo demonstrativo, referindo -se a ódio.
6. O medo.
7. Nós: sujeito determinado simples, oculto. 
8. E flores amarelas e medrosas nascerão sobre nossos 
túmulos. Sujeito: flores amarelas e medrosas; núcleo: 
flores.
9. Em a, temos sujeito composto com dois núcleos (mo-
torista e dona): duas pessoas compareceram. Em b, 
temos sujeito simples, cujo núcleo é motorista. Nesse 
caso, apenas uma pessoa compareceu: a motorista que 
é também dona do carro.
10. Professor(a), as respostas apresentadas são apenas 
sugestões.
a) Muitos livros de História faziam parte da biblioteca.
b) Dois carros antigos estavam em exposição.
c) O apito do trem era ouvido ao longe.
d) Dois experientes jogadores de futebol participaram 
do evento.
e) Naquele mês, chegaram vários navios de carga ao 
porto.
f) O novo gerente de vendas foi o responsável pelo 
bom desempenho da loja.
11. a) núcleo: telefones. Eles eram escassos naquele bairro.
b) núcleos: Gabriela, Camila e Raquel. Elas (ou as três) 
chegaram atrasadas.
c) núcleo: atitude. Isso (ou aquilo) não me agrada nem 
um pouco.
d) núcleo: pessoa. Alguém fez alusão ao acontecimento.
e) núcleos: Atos, Portos e Aramis. Os três eram os 
mosqueteiros.
12. a) ele: determinado, simples
b) eu: determinado, simples (oculto) 
c) nós: determinado, simples (oculto)
d) nós: determinado, simples (oculto) 
e) a mulher dele: determinado, simples
f) nós: determinado, simples (oculto) 
g) você: determinado, simples 
h) dois signos: determinado, simples
13. a) A violência explode no beco escuro. 
 Sujeito: a violência; núcleo: violência.
b) Um ramalhete de flores apareceu no jardim da casa 
de Ana Maria. 
 Sujeito: um ramalhete de flores; núcleo: ramalhete.
c) O presidente da Fifa chegou ontem a São Paulo. 
 Sujeito: o presidente da Fifa; núcleo: presidente.
d) Muitos fenômenos inexplicáveis aconteceram na-
quela cidade. 
 Sujeito: muitos fenômenos inexplicáveis; núcleo: fe-
nômenos.
14. a) Sujeito: aqueles famosos atores da novela; núcleo: 
atores (substantivo).
b) Sujeito: aquilo (pronome substantivo demonstrativo).
c) Sujeito: viver (verbo substantivado).
15. a) Núcleo: robôs. Eles nunca se cansam.
b) Núcleos: Ana, Cláudia e Patrícia. Elas (ou as três) já 
foram almoçar.
c) Núcleo: atitude. Isso (ou aquilo) não me surpreen-
deu nem um pouco.
Atividades (p. 223)
1. Respostas pessoais. Professor(a), nas respostas deve-
rão ser usados, necessariamente, verbos de ligação.
2. Respostas pessoais. Professor(a), nas respostas deve-
rão ser usados, necessariamente, verbos nocionais; 
mas não poderão ser usados predicativos.
3. Respostas pessoais. Professor(a), nas respostas dos 
alunos deverão ser usados, necessariamente, verbos 
nocionais que poderão vir acompanhados de adjunto 
adverbial. Caso sejam usados verbos transitivos, estes 
deverão vir acompanhados de objeto. 
4. a) Eles saíram de casa esperançosos.
b) Tranquilos, eles esperavam o acontecimento.
c) Todos caminhavam apressados para o local do es-
petáculo.
d) Indignados, eles observavam os acontecimentos.
e) As pessoas dirigiam-se à saída do teatro serenas.
5. “[…] um bruto saco […]”; “[…] tudo malandro velho […]”.
6. Resposta pessoal. Sugestão: “O pessoal da Alfândega 
– pessoas muito experientes – começou a desconfiar 
da velhinha”.
7. a) pessoal
b) verbal
c) transitivo indireto
8. Passava, em: “Todo dia ela passava […]”.
16 MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 16 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
9. a) B
b) B
c) C
d) A
e) C
f) D
g) A
h) E
i) B
j) C
k) B
l) A
m) E
n) D
o) C
p) A
q) A
10. a) Sujeito: os dinossauros; predicado: também viveram 
nos polos.
b) Sujeito: as denúncias contra cientistas; predicado: 
têm aumentado ultimamente. 
c) Sujeito: mais de cem espécies de frutas venenosas; 
predicado: existem.
d) Sujeito: os pássaros; predicado: nos galhos da pitan-
gueira, brincavam livremente.
e) Sujeito: muitos; predicado: nos últimos dez anos, 
abandonaram seus sonhos.
f) Sujeito: muitos autores; predicado: nestes livros, 
contam suas experiências pessoais.
g) Sujeito: os culpados; predicado: naquele momento, 
foram saindo disfarçadamente.
h) Sujeito: os crimes de guerra da Bósnia; predicado: 
são inadmissíveis.
Professor(a), os núcleos são as palavras destacadas.
11. a) limpos (do objeto)
b) preso (do objeto)
c) desprezível (do objeto)
d) insatisfeitas (do sujeito)
e) cansados (do sujeito) 
f) desesperados (do sujeito)
g) inadmissíveis (do sujeito)
h) triste (do objeto)
i) preso (do objeto)
j) murchos (do objeto)
k) imperdoável (do objeto)
l) incerta (do objeto)
m) preocupados (do objeto)
n) arriscada (do objeto)
o) confortável (do objeto)
p) de incompetente (do objeto)
q) desesperados (do sujeito)
r) abertas (do objeto)
s) solícito (do sujeito)
t) fácil (do sujeito)
u) inflexível (do sujeito)
v) inflexível (do objeto) 
12. Na primeira frase, temos o adjetivo cerrados na função 
sintática de predicativo do objeto. Por se tratar de adje-
tivo, exprime uma característica do substantivo olhos, 
com o qual concorda em gênero e número (olhos cerra-
dos). Na segunda, cerrado é particípio do verbo cerrar 
(= fechar), formando com o verbo auxiliar ter o pretérito 
mais -que -perfeito composto do indicativo do verbo cer‑
rar; exprime, portanto, uma ação.
13. Respostas pessoais. Sugestões:
a) Os programas daquela emissora são educativos.
b) A Copa do Mundo tornou ‑se impossível para os paí-
ses pobres.
c) Meu primeiro texto ficou brilhante.
d) Nós estamos gripados.
e) As mochilas estão mais caras que os livros.
f) O velho anda doente.
g) À minha direita, os prédios permanecem intactos 
depois do terremoto. 
14. Respostas pessoais.
15. Respostas pessoais.
16. a) delirante
b) desesperada
c) paciente
17. a) predicado verbo-nominal
b) predicado verbal
c) predicado verbal
d) predicado nominal
e) predicado verbo-nominal
18. a) Verbo de ligação; predicado nominal.
b) Verbo transitivo direto; predicado verbal.
c) Verbo transitivo direto; predicado verbo-nominal.
d) Verbo de ligação; predicado nominal.
e) Verbo transitivo direto; predicado verbo-nominal.
f) Verbo transitivo indireto; predicado verbal.
19. a) infeliz 
b) furioso
c) campeão 
d) afoito 
e) preocupado
f) frias
g) atrasada
h) inevitável
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 225)
1. Avarento é aquele que é obcecado por adquirir e acu-
mular dinheiro; excessivamente apegado ao dinheiro; 
sovina, mesquinho.
2. Essas informações, denominadas rubricas, têm por fina-
lidade indicar como o personagem deve agir no palco.
3. Não é possível identificar o autor da ação de roubar. 
Temos no caso um sujeito indeterminado. O próprio 
personagem declara que não sabe quem lhe roubou o 
dinheiro em frases como “Quem poderia ter sido?”, 
“Quem fez isso?”.
4. O sujeito de “foste arrebatado” é tu (= o dinheiro), que 
recebe a ação expressa pelo verbo. Temos, portanto, 
um verbo navoz passiva sem indicação do agente.
5. Entre outras, podem -se citar: “Assassinaram -me, de go-
la ram -me”; “Eu estou morto!... Eu estou enterrado!...”
17MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 17 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
Capítulo 13 – TERMOS 
INTEGRANTES 
DA ORAÇÃO
Atividades (p. 233)
1. Na primeira ocorrência, o verbo dizer apresenta objeto 
direto, representado por uma oração (“Precisamos visi-
tar o Henrique e o Julião que há muito tempo não 
vemos”) e indireto (“à mamãe”). Na segunda ocorrên-
cia, apresenta objeto direto, representado pela oração 
“Vamos primeiro ao Julião, depois ao Henrique”.
2. a) O complemento de visitar é “o Henrique e o Julião” 
(objeto direto). Professor(a), comente que se trata 
de um objeto direto composto. 
b) O complemento de “vemos” é “o Henrique e o João”, 
que se considera implícito pelo contexto. 
Professor(a), comente que a autora poderia retomar 
o termo “o Henrique e o João”, apresentando-os por 
meio de um pronome oblíquo átono: há muito tempo 
que não os vemos.
3. a) Estes dois.
b) Dois. Pertence à classe dos numerais.
c) O Henrique e o João.
4. a) o leite da vaca c) a flor
b) nós d) nós (implícito)
5. a) Substitui o leite da vaca; exerce a função de objeto 
direto.
b) Substitui a flor; exerce a função de objeto direto.
6. Por nós.
7. a) O complemento de beber é o leite da vaca, que vem 
repetido por meio do pronome oblíquo o.
 Professor(a), comente com os alunos que, nesse 
caso, temos um objeto pleonástico.
b) Tirar o leite.
c) No texto, usar foi empregado no sentido de “fazer uso”, 
“servir -se”. Trata -se de um verbo transitivo indireto. 
Seu complemento é da violência (objeto indireto). 
8. a) Sujeito: você (determinado, simples); predicado: já 
mostrou muita nota vermelha para seu pai (predicado 
verbal); complementos verbais: muita nota vermelha 
(objeto direto); para seu pai (objeto indireto).
b) Nota vermelha significa “nota baixa”. Nota preta é 
uma expressão popular que significa “muito dinheiro”.
9. Importante: predicativo do sujeito; lhe: objeto indireto; 
acesso: objeto direto; às coisas: complemento nominal; 
você: sujeito.
10. a) necessidade de carinho
b) sequestro do empresário
c) confiança no colega
d) obediência ao regulamento
e) combate à fome
11. a) da perfeição
b) da tempestade
c) de água fria
d) de mosquitos
e) do voo
f) ao dicionário
g) de petróleo
h) da barraca
i) da casa
j) ao parque
k) com o trabalho
l) para menores
m) a baratas
Professor(a), as respostas dadas são apenas sugestões.
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 234)
1. Qualidade, característica, atributo.
2. Meu professor de análise sintática.
3. Sua inexpressividade.
4. A infidelidade.
5. a) Temos um caso de sujeito indeterminado.
b) Objeto direto.
c) Predicado verbal.
d) Voz ativa.
6. a) Ele (determinado oculto).
b) Predicado nominal.
c) Predicativo do sujeito.
Capítulo 14 – TERMOS 
ACESSÓRIOS DA 
ORAÇÃO E 
VOCATIVO
Atividades (p. 241)
1. a) Pode -se entender que a polícia encontrou um livro 
que fora roubado do escritor argentino Jorge Luis 
Borges, ou seja, o escritor possuía um livro que lhe 
foi roubado. Outra leitura possível é que a polícia en-
controu um livro escrito por Jorge Luis Borges e esse 
livro havia sido roubado.
b) Uma forma de o título expressar sem ambiguidades 
o teor da notícia seria “Polícia encontra livro de 
Borges roubado”.
2. Pode-se ler que Wilson Simonal delatou o regime mi-
litar. Nesse caso, Simonal é o agente da delação e a 
função sintática de “do regime militar” é a de comple-
mento nominal, já que exprime no objeto o alvo da 
delação. A outra leitura possível é que Simonal pres-
tava serviços ao regime militar, exercendo a função 
de delatar pessoas. Nesse sentido, Simonal não dela-
ta o regime, mas delata pessoas ao regime militar, 
como um agente desse serviço. Nessa acepção, “do 
regime militar” exerce a função sintática de adjunto 
adnominal.
18 MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 18 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
3. Em I, pela internet não indica o agente da compra, mas 
o meio utilizado para fazê -la: trata -se, portanto, de um 
adjunto adverbial de meio; em II, pela própria aluna in-
dica o elemento que pratica a ação expressa pelo verbo: 
trata -se, pois, de um agente da passiva.
Professor(a), comente com os alunos que ambas as 
frases estão na voz passiva analítica, mas em I, ao con-
trário de II, não se exprime o agente da ação.
4. e
5. As leituras possíveis são: “O livro é entregue aos pro-
fessores que se cadastraram no início do ano letivo” e 
“O livro é entregue no início do ano letivo aos profes-
sores que se cadastraram”. A ambiguidade decorre do 
fato de que o adjunto adverbial “no início do ano letivo” 
pode estar se referindo a cadastrados ou entregue. 
6. Pode -se entender que o diretor indicou alguém e esta 
indicação, feita por ele, agradou a todos os acionistas. 
Nesse caso, do diretor tem sentido ativo (o diretor é o 
agente da indicação), exercendo a função sintática de 
adjunto adnominal. Numa segunda interpretação, 
pode -se entender que alguém indicou o diretor e essa 
indicação agradou aos acionistas. Nesse caso, do dire‑
tor tem sentido passivo, exercendo a função sintática 
de complemento nominal.
7. Em a, o adjunto adverbial à noite refere -se a disse, 
indicando o momento em que o professor disse que 
não gosta de dirigir. Em b, o adjunto adverbial à noite 
re fe re -se a dirigir, portanto afirma -se que o profes-
sor disse (não se esclarece quando) que não gosta 
de dirigir à noite.
8. a) este / aquele
b) de verão / de chuva
c) deserta
d) primeiro
e) um, uma
f) dentais
g) seu
h) a, bacteriana
i) carnívoros / ferozes
j) que falam
k) do animal
l) brasileiro
m) sem saída
n) dois, competentes
Professor(a), as respostas dadas são apenas sugestões.
9. Os dois sentidos possíveis são “A filha de 17 anos de 
um engenheiro foi libertada do cativeiro” e “A filha 
de um engenheiro de 17 anos foi libertada do cativei-
ro”, ou seja, o adjunto adnominal “de 17 anos” pode 
se referir tanto à filha quanto ao engenheiro. Nosso 
conhecimento de mundo, no entanto, leva -nos a 
optar pela leitura em que se afirma que é a filha que 
tem dezessete anos e não o engenheiro, já que com 
essa idade é pouco provável que alguém fosse forma-
do em engenharia.
10. a) Sim, porque não fica claro se as fotos foram tiradas 
por Marilyn Monroe ou se foram tiradas fotos dela. 
Em síntese: não fica claro se Marilyn Monroe é a fo-
tógrafa ou a fotografada.
b) Fora de contexto, é impossível afirmar com precisão 
qual a função sintática de de Marilyn Monroe, já 
que há ambiguidade no enunciado. Se as fotos foram 
tiradas por Marilyn, a função sintática será de adjun-
to adnominal (sentido ativo); se as fotos foram tira-
das de Marilyn, será complemento nominal (ou seja, 
ela foi fotografada, sentido passivo).
11. Hagar emprega a expressão “cão de guarda” para de-
signar uma raça de cães normalmente usada para efe-
tuar a guarda de pessoas ou de bens. Eddie entende a 
preposição de, em “de guarda”, como um indicador de 
posse: um cão que pertence a um guarda.
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 242)
1. Podem ser citados os trechos em que o narrador des-
creve os pensamentos e sentimentos da personagem, 
como em: “[...] tentou lembrar se havia tirado as pou-
cas peças de roupa do varal [...]”; “Pensava em como se 
livrar desse odor [...]”. 
2. Descrevem-se as características físicas da personagem 
e o que ela pensa e sente. Em outro plano, há também 
a descrição do espaço e do incêndio, vistos sob a ótica 
da personagem. 
3. a) Fina e cinza caracterizam o substantivo poeira e 
exercem a função sintática de adjunto adnominal; 
brancos e lisos caracterizam o substantivo fios e 
exercem a função sintática de adjunto adnominal. 
b) Mórbido caracteriza o substantivo odor e exercea 
função sintática de adjunto adnominal; perturbada 
caracteriza o ser representado pelo pronome oblí-
quo a, exercendo a função sintática de predicativo 
do objeto. 
c) Espalhados refere-se a quadros e exerce a função 
sintática de predicativo do sujeito; empoeirados re-
fere-se a discos e exerce a função sintática de ad-
junto adnominal; lenta refere-se a câmera e exerce a 
função sintática de adjunto adnominal.
4. Temos a narração de um evento passado. Os verbos 
demonstram isso, pois estão no pretérito: caía, zuniam, 
tentou lembrar, pensava, etc.
5. Os verbos no imperfeito têm o sentido de destacar um 
processo em duração; assim, pode-se dizer que essas 
formas verbais produzem, na narrativa, o efeito de sen-
tido de prolongamento do passado, isto é, como se o 
incêndio não tivesse terminado e se prolongasse até o 
presente. Professor(a), pode-se comentar com os alu-
nos os efeitos de sentido decorrentes dos tempos do 
perfeito e do imperfeito. No perfeito, não há duração 
interna, ou seja, trata-se de um aspecto pontual; e no 
imperfeito aspectualiza-se a duração do processo.
19MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 19 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
6. a) Lentamente: modo; sobre seus fios brancos e lisos: 
lugar. 
b) aos poucos: modo.
c) em câmera lenta: modo; com o calor: causa.
7. Poeira cinza, labareda jovem e indomável, chamas, 
calor que se aproximava, transformados em cinza, to-
mada pelo calor, fogueira. Professor(a), comente que o 
encadeamento de temas e de figuras confere coerência 
aos textos.
8. De fragmentos de algo que foi destruído pelas chamas: 
a casa com tudo o que ela comportava. Professor(a), 
comente com os alunos que, aos fragmentos da casa, 
se somam os fragmentos de uma vida: lembranças, im-
pressões, sensações. 
9. A solidão não incomoda a personagem, pelo contrário, 
a solidão lhe é prazerosa. O que de fato a incomoda é a 
aglomeração, pois nela sente perder a individualidade.
Capítulo 15 – ORAÇÕES 
COORDENADAS
Atividades (p. 248)
1. a) Por duas orações (1. “Caiu uma chuva tão forte”; 
2. “que durou dias e noites”). Trata -se de um período 
composto.
b) O advérbio de intensidade tão e a repetição da ex-
pressão tão forte.
c) Exprime consequência.
2. É formado por três orações: 1. “A água subiu”; 2. “saltou 
dos rios”; 3. “encobriu os campos, as matas e, por fim, 
os montes”.
3. a) ou: alternância
b) como: comparação
4. Choveu tão forte, tão forte, que durou dias e noites. A 
água subiu, saltou dos rios, encobriu os campos, as 
matas e, finalmente, os montes. Não se via árvore, 
bicho, uma ave sequer.
5. a) Por duas orações (trata -se de um período compos-
to): 1. “Todos haviam fugido”; 2. “ou [haviam] sido 
levados pela enchente”.
b) Referem -se a todos, que funciona como sujeito des-
sas formas verbais.
c) Haviam fugido está na voz ativa, e [haviam] sido 
levados, na voz passiva.
6. a) Períodos simples.
b) Não temos períodos, porque nesses enunciados não 
há presença de verbo.
c) “Júnior nunca conseguiu descobrir quem anuncia as 
estações”, período composto por subordinação. 
“Levanta com dificuldade e salta”, período composto 
por coordenação.
7. a) Orações coordenadas.
b) “Desgostei com aquela casa”. O verbo desgostar, 
na norma culta, rege a preposição de e não a pre-
posição com. Na segunda oração, o uso do prono-
me ela como complemento. Na norma culta, deve-
ria ser usado o pronome oblíquo a. O uso de pra 
em vez de para.
8. Professor(a), as respostas a seguir são apenas sugestões.
a) O trânsito estava caótico, mas (porém, todavia, con-
tudo, etc.) ninguém chegou atrasado à reunião.
b) Por favor, devolva -me o livro, pois (porque, que) 
estou precisando dele.
c) Há muitos tipos de colírios destinados ao tratamen-
to de diferentes doenças dos olhos. Os olhos, entre‑
tanto (no entanto, porém), são órgãos de muita sen-
sibilidade; portanto (logo, assim, por isso), o uso de 
qualquer tipo de colírio poderá causar mais proble-
mas do que resultados positivos.
d) Nunca me esqueço de um consórcio de moto que fiz 
quando tinha 17 anos. Estava começando a ganhar 
dinheiro e acabei gastando mais do que podia. A 
cada mês o valor aumentava. Fui sorteada, tirei a 
moto, mas as parcelas nunca acabavam. Hoje os 
consórcios podem ter mudado, mas eu nunca mais 
fiz um.
9. Ou vocês conseguem uma autorização ou não poderão 
viajar sozinhos.
Aquela empresa triplicou suas exportações para o exte-
rior; não é verdade, portanto, que esteja em crise.
Vá diretamente à bilheteria do teatro, que lá você ainda 
encontrará ingressos.
Era formado em Odontologia, todavia nunca exerceu a 
profissão.
Vivia dizendo mentiras, por isso ninguém mais acredita 
nela.
Nunca saiu de sua cidade, no entanto é capaz de des-
crever lugares que nunca viu. 
O banco fecha às quatro horas, então corra, que ainda 
dá tempo de pagar as contas.
Leve o guarda -chuva, pois está ameaçando chover.
10. Respostas pessoais. Sugestões:
a) Ele morava bem distante do local de trabalho, por-
tanto saía de casa bem cedo.
b) Gabriela nasceu em 1991 e seu irmão, em 1992, logo 
ela é mais velha que o irmão.
c) Fumar é prejudicial à saúde, então não fume.
d) Sabiam que a prova seria difícil, por isso estudaram 
com afinco.
e) O preço da geladeira na loja A estava mais baixo que 
na loja B, portanto preferi comprar na loja A.
11. Na frase d. Reescrita: Não esfregue os olhos nem pis-
que depois de pingar o colírio.
Dos textos à gramática/Da gramática 
aos textos (p. 250)
1. A coordenação.
2. a) Refere -se à ação de passear. 
b) Trata -se de um período simples. 
c) Sim. A situação é propícia ao passeio: é manhã e há 
calma, não há perigos, a paisagem é convidativa.
20 MANUAL DO PROFESSOR
CPGramatica_MP_001_056.indd 20 6/1/17 3:33 PM
Ed
ito
ra 
Sc
ipi
on
e
3. Apresentam a descrição do lugar. Nessa descrição 
ressalta -se o aspecto visual, expresso pelas cores; a 
alegria transparece nas cores. 
4. Resposta pessoal. Sugestão: É interessante notar, nes-
ses dois versos, a forma como o poeta se refere às 
cores do céu e da água: na verdade, não são as suas 
cores, mas as que eles refletem.
5. Sugestão: “Havia jardins, havia manhãs naquele 
tempo!!!”.
6. “A boca, o nariz, os olhos” exerce a função sintática de su-
jeito; trata -se de um sujeito composto. “A gripe, o calor, os 
insetos” exerce a função sintática de predicativo do sujeito.
Professor(a), comente que, em ambos os casos, temos 
o processo da coordenação. Cada termo apresenta três 
núcleos coordenados entre si.
7. a) O guarda -civil, que sorria, e a menina, que pisa na relva.
b) Porque, geralmente, o guarda -civil não sorriria (seria 
uma atitude em desacordo com a sisudez que se espe-
ra de sua função); a menina não pisaria na relva, princi-
palmente se houvesse um guarda por perto, pois isso 
seria proibido ou ele chamaria a atenção dela.
c) Não, porque reina a harmonia: tudo é perfeito, as 
pessoas são felizes, não há proibições.
8. Opõe -se à ideia de perigo enunciada anteriormente e a 
pequenas contrariedades (cartas que demoram a che-
gar – mas chegam! – ou não poder usar o vestido novo).
9. a) Praticamente todos os verbos estão no pretérito im-
perfeito do indicativo.
b) Indicam que as ações e o mundo a que se refere o 
poeta estão situados num tempo já transcorrido. 
Eram ações habituais e características que perdura-
ram no passado.
10. Resposta pessoal. Sugestão: Na exata medida em que o 
poeta afirma ou nega situações passadas, ele afirma ou 
nega situações presentes. A “Lembrança do mundo an-
tigo” remete imediatamente ao mundo atual: a perfei-
ção daquele é a imperfeição deste; a harmonia daquele 
é a desarmonia deste; a ausência de perigos ontem é 
acúmulo de perigos hoje. Além disso, o poeta fala de 
um mundo ideal (quando, afinal, teria existido um 
tempo tão perfeito?) e isso nos leva a crer que, na ver-
dade, ele fala das amarguras de um tempo presente.
Capítulo 16 – ORAÇÕES 
SUBORDINADAS
Atividades (p. 255)
1. a) Desejo que você venha.

Continue navegando