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II Teorico - Acordos no âmbito da OMC

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Regulação do 
Comércio Internacional 
Acordos no âmbito da OMC
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Renata Cristina Cicaroni
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Acordos de Comércio Internacional no Âmbito da OMC;
• GATT;
• Acordo de Marrakesh;
• Rodada de Doha.
Objetivos
• Ensinar os acordos vigentes no comércio internacional, desde a implementação da legis-
lação internacional;
• Apresentar as normas estipuladas para a formação de tarifas aduaneiras;
• Mostrar acordos que não foram seguidos pelos países;
• Atualizar sobre como estão as negociações atuais no comércio internacional.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para 
o último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no 
material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades 
solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, 
você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos 
ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como suges-
tões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpre-
tação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns 
de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, 
além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico 
espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Acordos no âmbito da OMC 
Fonte: Getty Im
ages
UNIDADE 
Acordos no âmbito da OMC
Contextualização 
Supondo que trabalhamos com produtos farmacêuticos e queremos importar ou 
exportar para outros países, será que podemos comercializar esse produto interna-
cionalmente? Existem barreiras que possam dificultar o procedimento? Quais nor-
mas são necessárias seguir para termos sucesso? É igual para todos os países?
Discutiremos esses assuntos nas análises dos acordos vigentes no comércio in-
ternacional. Aqui poderemos definir quais normas devem ser seguidas, se interna-
cionais ou de algum país específico com o qual pensamos em trabalhar, se existe 
alguma restrição internacional para a comercialização de certos produtos, além de 
como saber quais tarifas incidirão na transação.
6
7
Acordos de Comércio
Internacional no Âmbito da OMC
Olá, nesta unidade veremos os acordos vigentes firmados no âmbito da Organiza-
ção Mundial do Comércio (OMC). Iniciaremos pelo principal acordo base da OMC, 
que é o Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio, o GATT, estabelecido 
em 1947 e modificado em 1994.
GATT
Que tal conhecermos, de forma simplificada, o conteúdo desse acordo, já que é a 
base para os outros? É isso que veremos a seguir.
Esse acordo tem em seu artigo I o conceito de nação mais favorecida, já discuti-
do anteriormente. Em seguida, versa sobre as listas de concessões que estipulam as 
tarifas máximas a serem aplicadas para cada produto (de acordo com a sua classifi-
cação fiscal) e por país. 
Já no artigo III, o GATT fala sobre o princípio do tratamento nacional e acrescen-
ta, no artigo V, a liberdade de trânsito. O conceito de liberdade de trânsito diz que 
uma mercadoria, assim como um meio de transporte, é considerada em trânsito na 
passagem por um país, parando ou não, desde que essa constitua uma fração da via-
gem completa. Assim, um navio que atraca em um porto é considerado em trânsito, 
não sendo necessário fazer nacionalização.
Em seguida, discorre sobre os direitos antidumping e as medidas compensatórias, 
deixando claro que nenhuma compensação poderá exceder o valor de um subsídio 
concedido. Todas as medidas de defesa comercial serão analisadas na próxima unidade.
Continuando a leitura do GATT, inicia-se o assunto sobre o valor para fins alfan-
degários, o qual deve ser o valor real da mercadoria importada ou valor da transação. 
Quando esse valor não for encontrado, deve ser feita a análise de uma mercadoria 
similar. Caso não haja similar, o valor deverá se basear na equivalência comprovada, 
mais próxima desse valor. Esse artigo é seguido por todos os países, assim como o 
Brasil, para a valoração aduaneira do produto.
No artigo VIII, temos um assunto interessante: a simplificação dos trâmites no 
comércio internacional. Ou seja, a simplificação de encargos e formalidades na im-
portação e exportação deve ser implementada pelos países signatários do acordo.
7
UNIDADE 
Acordos no âmbito da OMC
Você deve estar se perguntando: e como fica o Brasil nessa questão de simplificação, já que 
é tão conhecido pelas burocracias? 
O país está em vias de simplificação dos encargos através da prevista reforma tributária e de sim-
plificação das formalidades com a implementação do novo Portal Único, o qual tem por objetivo 
facilitar os trâmites de importação e exportação. O desenvolvimento é moroso, porém, tem sido 
analisado, pelo governo, com mais afinco, sendo que o módulo exportação já está em uso.
Esse mesmo artigo fala, ainda, sobre a imposição de penalidades severas, que 
ficam proibidas em casos simples, como erro na documentação, e casos isentos de 
qualquer intenção de fraude.
Na sequência, o acordo apresenta os princípios da transparência; da eliminação 
geral das restrições quantitativas que, como vimos, possui suas exceções; das restri-
ções destinadas a proteger o balanço de pagamentos; e da regra de não discrimina-
ção, assim como suas exceções, conforme analisado anteriormente.
O artigo XV versa sobre a colaboração que as partes contratantes devem ao FMI 
em matéria de câmbio, de reservas monetárias e de balança de pagamento, negocian-
do com essa instituição para solucionar questões levantadas referentes a cada país.
A importação e exportação feita por empresas governamentais também tem suas 
regras definidas nesse acordo. 
Entenderemos agora uma questão levantada na unidade anterior: por que países 
se autodeterminam como países em desenvolvimento? Segue, aqui, algumas vanta-
gens além das já vistas.
No artigo XVIII, o acordo fala sobre a ajuda dos países em favor do desenvolvi-
mento econômico. Veja o parágrafo 1 desse artigo:
As Partes Contratantes reconhecem que a realização dos objetivos do 
presente Acordo será facilitada pelo desenvolvimento progressivo de suas 
economias, em particular nos casos das Partes Contratantes cuja econo-
mia não asseguram à população senão um baixo nível de vida e que está 
nos primeiros estágios de seu desenvolvimento. (GATT, 1994)
Para isso, o acordo permite utilizar facilidades visando ao desenvolvimento eco-
nômico desses países, como:
• Possuir tarifas aduaneiras flexíveis para que essas possam fornecer a proteção 
tarifária necessária à criação de um ramo de produção determinado;
• Instituir restrições quantitativas destinadas a proteger o equilíbrio de suas balan-
ças de pagamento, visando a um nível elevado e permanente da procura de im-
portação para a realização de seus programas de desenvolvimento econômico.
Países considerados subdesenvolvidos podem exportar para países com tarifas aduaneiras 
mais baixas, mantendo suas tarifas de importação elevadas. Além disso, podem implementar 
medidas de segurança para a indústria nacional, que não são permitidas para outros países.
8
9
Caso uma das partes tenha feito uma concessão tarifária, sobre um determinado 
produto, a qual está trazendo prejuízos ou ameaça de prejuízo à produção nacional 
de similares, essa parte pode enviar um requerimento solicitando a suspensão da 
concessão, em todo ou em parte, à outra parte envolvida no trâmite. Essa medida é 
considerada de emergência e está prevista no artigo XIX.
Já na parte III do GATT fica estipulada a possibilidade de acordos entre os terri-
tórios aduaneiros, conforme o parágrafo 4: 
AsPartes Contratantes reconhecem que é recomendável aumentar a liber-
dade do comércio desenvolvendo, através de acordos livremente concluí-
dos, uma integração mais estreita das economias dos países participantes 
de tais acordos. Reconhecem igualmente que o estabelecimento de uma 
união aduaneira ou de uma zona de livre comércio deve ter por finalidade 
facilitar o comércio entre os territórios constitutivos e não opor obstá-
culos ao comércio de outras Partes Contratantes com esses territórios. 
(GATT, 1994, artigo XXIV, parágrafo 4)
Note que ficam autorizadas as instituições de uniões aduaneiras e zonas de livre comércio, 
porém, o documento não incentiva acordos bilaterais, uma vez que abre exceção à Cláusula 
da Nação mais Favorecida somente para os casos mencionados no artigo (união aduaneira 
e zona de livre comércio). 
A seguir, veremos as definições de união aduaneira e zona de livre comércio con-
tidas nesse acordo:
• União Aduaneira: junção de dois ou mais territórios aduaneiros em um, desde 
que as barreiras comerciais sejam eliminadas para a maioria das trocas existen-
tes entre eles e que sigam as mesmas normas de direito aduaneiro perante a 
outros territórios;
• Zona de Livre Comércio: um grupo de dois ou mais territórios aduaneiros en-
tre os quais as barreiras comerciais sejam eliminadas para a maioria das trocas 
existentes entre eles.
É ainda nessa parte em que encontram-se informações sobre condições de retira-
da de concessão, modificações para a lista de tarifas máximas estipuladas no GATT 
e especificações sobre as negociações tarifárias, que veremos à frente.
Passando para a parte IV do acordo, que fala sobre comércio e desenvolvimento, 
existe o estabelecimento de que o princípio de favorecimento dos países subdesen-
volvidos deve ser considerado, uma vez que o comércio internacional é uma medida 
de crescimento e desenvolvimento das nações. Estipula, ainda, que deve haver um 
esforço para aumentar a exportação dos itens importantes para os países em desen-
volvimento, visando ampliar a economia e o comércio internacional.
Para isso, impõe compromissos como o a seguir, contido na alínea a do parágrafo 1 
do artigo XXXVII, dentre outros com o mesmo teor:
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UNIDADE 
Acordos no âmbito da OMC
Conceder alta prioridade à redução e à eliminação das barreiras que se 
opõem ao comércio dos produtos cuja exportação apresenta ou possa 
vir a apresentar interesse especial para as Partes Contratantes menos 
desenvolvidas, incluindo os direitos aduaneiros e outras restrições que 
diferenciam de maneira injustificável os produtos em sua forma primária 
e em sua forma elaborada. (GATT, 1994)
Por fim, o acordo promove ações coletivas dos países desenvolvidos, com o objetivo 
de crescimento econômico e do comércio internacional dos países subdesenvolvidos.
Negociações Tarifárias
O acordo não deveria regular, também, as negociações tarifárias, como diz o nome?
Sim, o GATT estabelece algumas premissas para os acordos internacionais, in-
cluindo a questão tarifária. Segundo o acordo, a base para as negociações de tarifas 
segue os princípios de reciprocidade e de vantagens mútuas com redução de barrei-
ras, considerando as necessidades de cada parte contratante.
As negociações podem incidir sobre produtos escolhidos um a um ou se base-
arem em processos multilaterais aceitos pelas partes. O documento impõe que as 
negociações sejam conduzidas sobre uma base que leve em conta:
• As necessidades de cada parte contratante e de cada ramo de produção;
• A necessidade, para os países subdesenvolvidos, de recorrer com mais flexibili-
dade à proteção tarifária visando facilitar seu desenvolvimento econômico;
• Quaisquer outras circunstâncias que possam ocorrer e que sejam dignas de 
consideração, levando em conta o que diz respeito ao sistema fiscal e ao desen-
volvimento, além de suas necessidades estratégicas.
Mas quais os efeitos gerados para um país com relação à imposição de tarifas 
à mportação?
Ora, quanto mais alta a tarifa, menor será a quantidade de produtos disponíveis, o 
que gera o aumento dos preços das mercadorias, de acordo com a lei da oferta e da 
procura. Dessa forma, e segundo o Teorema Stolper-Samuelson, podemos dizer que o 
aumento das tarifas leva ao aumento da renda dos produtores, gerando, concomitan-
temente, o aumento da renda do governo, o qual verá suas arrecadações crescendo.
Porém, também existe o impacto negativo, pois, quanto maior o preço do produ-
to, menor será o poder aquisitivo do povo. Assim, o comércio não seria aquecido. 
Além disso, a falta de importações pode gerar uma desaceleração no crescimento 
tecnológico, devido à menor troca de conhecimentos entre os países.
Acordo de Marrakesh
Passaremos agora para o estudo dos acordos estabelecidos na rodada Uruguai, 
a qual culminou no estabelecimento da OMC. Vimos na unidade anterior que o 
Acordo de Marrakesh, assinado nessa rodada, possui diversos anexos que englobam 
outros acordos. Vejamos quais são eles.
10
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Anexo I A
Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio de Bens
O primeiro acordo que consta da rodada Uruguai é o Acordo Geral sobre Tarifas 
Aduaneiras e Comércio de Bens de 1994, que nada mais é do que uma revisão do 
GATT de 1947. Assim, foram discutidos entendimentos sobre alguns artigos do an-
tigo acordo, detalhando, ainda mais, alguns assuntos, como: obrigação de previsão 
de data de remoção de medida restritiva sobre importações adotadas por motivo de 
balanço de pagamentos; novas regras para a constituição de uniões aduaneiras e 
áreas de livre comércio quanto à estipulação de tarifas; maiores detalhes referentes à 
modificação ou retirada de concessões tarifárias; dentre outras.
Acordo sobre Agricultura
Este acordo tem como objetivo estabelecer um sistema de comércio agrícola justo 
e com orientação de mercado, no qual os países desenvolvidos devem levar em con-
sideração as necessidades e condições particulares dos países em desenvolvimento, 
proporcionando melhoria de oportunidades e de condições de acesso para produtos 
agrícolas, os quais são, normalmente, as principais mercadorias desses países.
Estabelece, ainda, medidas de apoio aos agricultores, com limites de subsídios 
estabelecidos, e impõe condições para medidas de salvaguarda. Note que o acordo 
estipula, em seu Anexo I, os produtos que devem ser beneficiados por esse acordo.
Alguns pontos importantes são:
• Medida Global de Apoio (MGA): é o nível de apoio anual concedido para um 
produto agrícola a favor dos respectivos produtores, o qual, segundo a medida, 
deve ser consolidado e reduzido;
• As reduções dos subsídios devem ser feitas produto a produto, em base anual, com 
exceção dos países subdesenvolvidos, que ficaram dispensados desse compromisso.
Como exemplo do descrito acima, segundo Namburete (2002), as tarifas aduanei-
ras deveriam ser reduzidas nos montantes e condições seguintes:
• Países desenvolvidos: redução de 36% em 6 anos;
• Países em via de desenvolvimento: redução de 24% em 10 anos;
• Países subdesenvolvidos: sem obrigação de redução.
• Já os subsídios deveriam seguir o planejamento a seguir:
• Países desenvolvidos: redução de 20% em 6 anos;
• Países em via de desenvolvimento: redução de 13% em 10 anos;
• Países subdesenvolvidos: sem reduções.
Por fim, o acordo estabelece um comitê de agricultura com a função de examinar 
os progressos ocorridos dentro dos âmbitos do acordo.
11
UNIDADE 
Acordos no âmbito da OMC
Mesmo com o acordo, os países desenvolvidos mantiveram medidas de proteção ao mer-
cado agrícola e, por isso, o assunto foi retomado na rodada de Doha, ainda sem sucesso.
Acordo sobre a aplicação de medidas Sanitárias e Fitossanitárias
Ligado e mencionado no item acima está o acordo sobre a aplicação de medidas sa-
nitárias e fitossanitárias. Aqui fica descrita a aplicação de regulamento sanitário envol-
vendo plantas, animais e alimentos. O objetivo é proteger a vida de pessoas, plantas e 
animais, impedindo riscos como entrada ou estabelecimentode parasitas ou doenças.
O acordo estabelece regras e disciplinas para guiar o desenvolvimento, a adoção e 
a implementação de medidas sanitárias e fitossanitárias, minimizando efeitos negati-
vos ao comércio, ou seja, cada país-membro é responsável por suas próprias normas.
Conforme mencionado por Namburete, os países-membros devem basear suas 
medidas em padrões, linhas de orientação e recomendações internacionais. Exis-
tem, ainda, cláusulas sobre procedimentos de controle, inspeção e aprovação das 
medidas, sendo que os governos devem informar a OMC caso qualquer medida sofra 
alteração ou seja criada.
Acordo sobre Têxteis e Vestuários
Esse foi um acordo temporário previsto para ser finalizado em 2004. As premis-
sas foram estipuladas para que o sistema de cotas na importação e exportação, pre-
visto em acordos anteriores, fosse eliminado em etapas. Além disso, era necessário 
que os países definissem produtos, como roupas, tecidos, fibras, fios, dentre outros, 
a serem liberalizados, ou seja, livres totalmente de cotas, os quais constam no Anexo 
do acordo. Quanto aos produtos que continuassem com o sistema de cotas, essas 
deveriam ser aumentadas a uma taxa fixa. O intuito era permitir que países com 
menor participação nesse setor pudessem aumentar as oportunidades de negócios 
no comércio internacional.
Regras para medidas de salvaguarda e antidumping temporárias foram estabele-
cidas em casos de dano ou grave risco de dano à indústria nacional durante o perío-
do de transição para o atual acordo.
Visando obter sucesso, foi instituído um órgão de supervisão de têxteis (OST) para 
fiscalizar e supervisionar a implementação do acordo e o cumprimento das regras 
e, em 2005, passou a vigorar a liberalização do comércio de têxteis e vestuários no 
comércio internacional.
Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio
O objetivo desse acordo é fazer com que as normas e os regulamentos técnicos, 
que são diferentes de país para país, não apareçam como uma barreira comercial 
desnecessária. Para isso, impõe que argumentos legítimos para a adoção de medidas 
restritivas devem ser baseados na proteção da saúde e segurança das pessoas, dos 
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13
animais ou a preservação dos vegetais, do meio ambiente ou ainda dos interesses 
dos consumidores. Desde de que essa regra seja seguida, cada país tem o direito em 
adotar normas que considerem adequadas. 
Com o objetivo de evitar uma diversidade excessiva, o acordo encoraja os países a 
adotarem normas internacionais, das quais os próprios países-membros podem par-
ticipar para a definição e elaboração de seus regulamentos técnicos e procedimentos 
de avaliação. Por fim, também considera o princípio da transparência em seu teor, 
visando criar um ambiente comercial previsível.
Acordo sobre Medidas de Investimento relacionadas ao comércio (TRIMS)
A origem desse acordo foi o reconhecimento de que certas medidas de investi-
mento limitam e distorcem o comércio e que, por isso, não devem ser aplicadas – 
como, por exemplo, ocorria no comércio internacional voltado à agricultura, devido 
ao subsídio oferecido pelo país exportador ao produtor.
Assim, uma lista de medidas de investimento julgadas incompatíveis foi incluída ao 
acordo, visando ao equilíbrio comercial. Dessa forma, os investimentos listados e em 
vigor nos países desenvolvidos deveriam ser extintos no prazo de dois anos, sendo 
que, nos países em desenvolvimento, o período era de cinco anos.
Acordo sobre inspeção pré-embarque
Para iniciarmos a análise desse acordo, precisamos entender como ele define 
inspeção pré-embarque, a qual segue a seguir: 
Atividades de inspeção pré-embarque são todas as atividades relacionadas 
à verificação da qualidade, quantidade, preço, incluindo a taxa de câmbio, 
e termos financeiros e/ou à classificação aduaneira de mercadorias a serem 
exportadas para o território do Membro usuário. (Acordo sobre inspeção 
pré-embarque, artigo I, parágrafo 3)
O acordo considera o princípio da não discriminação e da transparência para 
essa atividade, sendo que as normas de inspeção podem ser acordadas pelas partes 
envolvidas no contrato de compra. Caso essas não existam nesse documento, devem 
ser seguidas as normas internacionais pertinentes.
A discussão sobre esse assunto entrou em pauta devido a queixas encaminhadas 
por certos exportadores europeus e norte-americanos que se consideraram prejudi-
cados por práticas abusivas, sobretudo na forma de requerimento de informações 
não úteis ao processo, que resultaram em atrasos nos embarques e, consequente-
mente, em custos adicionais. 
Acordo sobre regras de Origem
É um acordo amplo, ou seja, sem muitas definições, limitando-se somente à cria-
ção de um Comitê no âmbito do GATT e um Comitê Técnico responsável por exe-
cutar, dentro de um período de três anos, um programa de harmonização de todas 
as regras de origem e das exceções feitas à implantação de preferências tarifárias. 
13
UNIDADE 
Acordos no âmbito da OMC
Ficou estipulado que, até que se finalize esse programa, os países-membros farão 
o possível para assegurar que suas regras sejam transparentes, não tenham efeitos 
restritivos, distorcidos ou desorganizadores sobre o comércio internacional e sejam 
administradas de maneira consistente, uniforme, imparcial e razoável.
Regras de origem são exigências produtivas determinadas por países ou blocos com a fi-
nalidade de caracterizarem a origem da mercadoria. Um dos objetivos da confirmação de 
origem é para garantir a preferência tarifária prevista em um acordo, confirmando que a 
mercadoria não é proveniente de um país que não faça parte desse acordo.
Acordo sobre Procedimento para Licenciamento de Importação
A definição para Licenciamento de Importação disponível no acordo é de que é 
um procedimento administrativo que envolve a apresentação de um pedido ou outra 
documentação ao órgão administrativo competente, como condição prévia para a 
autorização de importações para o país.
Não há qualquer regra relativa ao número ou aos tipos de produtos que restrinja a 
aplicação de procedimentos de licenciamento, porém, o acordo discorre sobre a sim-
plicidade que deve ter o documento do pedido, além da proibição de recusa devido a 
variações insignificantes no documento.
Já nesse acordo é apresentada a divisão de licenciamento automático e não-automático.
Os princípios gerais do acordo são, como de costume, não discriminação e trans-
parência. Estabelece-se que os procedimentos de licenciamento não podem ser um 
empecilho ao comércio.
Anexo I B: Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços (GATS)
Finalizamos os acordos constantes do anexo I A, com exceção dos que falam 
sobre medidas de proteção referentes ao comércio internacional, os quais veremos 
mais detalhadamente na próxima unidade. Passamos, então, para o anexo I B com 
o Acordo Geral sobre o comércio de serviços, também conhecido como GATS.
O documento define o que serão considerados serviços no comércio internacio-
nal, conforme a seguir:
Para os propósitos deste Acordo, o comércio de serviços é definido como 
a prestação de um serviço:
• Do território de um Membro ao território de qualquer outro Membro;
• No território de um Membro aos consumidores de serviços de qualquer 
outro Membro;
• Pelo prestador de serviços de um Membro, por intermédio da presença 
comercial no território de qualquer outro Membro;
• Pelo prestador de serviços de um Membro por intermédio da presença 
de pessoas naturais de um Membro no território de qualquer outro 
Membro. (GATS, artigo I, parágrafo 2) 
14
15
Estipula que o acordo deve seguir os seguintes princípios: de Nação mais Favore-
cida; da Transparência; da Revelação de informações comerciais, o qual versa sobre 
a não obrigatoriedade de revelar informações confidenciais; da Participação crescen-
te dos países em desenvolvimento; de Integração econômica, liberando que acordos 
sejam feitos entre as partes, caso seja de sua vontade; e do Tratamento Nacional.
Em resumo, as negociações sobre o comérciode serviços da Rodada do Uruguai 
resultaram em um conjunto de três vetores: 
• Um acordo com obrigações básicas aplicáveis a todos os membros; 
• Anexos relativos a situações especiais para cada setor de serviços;
• Cada membro deve disponibilizar uma lista de compromissos iniciais de liberali-
zação, passíveis de aplicação no futuro. 
Por fim, ainda prevê que sejam indicadas isenções específicas para certas ativida-
des estipuladas em um de seus anexos, além de regras para salvaguarda, restrições 
para proteger o balanço de pagamentos, algumas exceções de caráter geral e exce-
ções por motivos de segurança.
Anexo I C: Acordo sobre Aspectos de Direito de Propriedade 
Intelectual relacionados ao Comércio (TRIPS)
O objetivo desse acordo é contribuir para a crescente inovação tecnológica e para 
a disseminação de tecnologias, em benefício mútuo de produtores e usuários, de 
forma que não interfira no bem-estar social e econômico.
É dividido em três partes: 
• Disposições gerais: aqui determina que nenhum membro é obrigado a prover 
uma legislação de proteção mais ampla do que esse acordo;
• Princípios básicos: como tratamento nacional e cláusula de nação mais favorecida; 
• Direitos (copyright, marcas, apelações geográficas : quando um serviço é 
originário de um país, tendo sua qualidade e características ligadas à sua ori-
gem –, desenhos industriais, patentes, entre outros) e obrigações dos membros 
no sentido de estabelecer procedimentos e medidas civis e administrativas em 
suas legislações nacionais, assegurando que os direitos sejam efetivamente pro-
tegidos e respeitados, discorrendo, inclusive, sobre os procedimentos penais.
O acordo estipula que o registro de uma marca, além de cada uma de suas renovações, deve 
durar, no mínimo, sete anos.
Já para patentes, o período deve ser acima de vinte anos.
Embora tenha sido considerado um avanço considerável, os participantes não 
ficaram inteiramente satisfeitos, porque, dentre outros pontos, consideraram exces-
sivamente longos os períodos de transição aos países em desenvolvimento para ado-
tarem determinadas obrigações, que foi de dez anos, enquanto foi de um ano para 
países desenvolvidos, podendo ser estendido em casos definidos no acordo.
15
UNIDADE 
Acordos no âmbito da OMC
Finalizando o documento geral do acordo de Marrakesh, esse possui, ainda, ou-
tros anexos sobre:
• Entendimento relativo às normas e procedimentos de solução de controvérsias, 
no qual foram introduzidas ampliações de reformas, além de uma maior auto-
matização do sistema – Anexo II;
• Mecanismos de exame de políticas Comerciais (TTPM), que têm por objetivo 
que os acordos multilaterais e plurilaterais sejam cumpridos, estabelecendo pro-
cedimentos para esse exame e estabelecendo um órgão para esse fim (Órgão de 
Exame de Políticas Comerciais – TPRB) – Anexo III;
• Acordos Plurilaterais de Adesão Opcional (Anexo IV), que são:
» Acordo sobre Comércio de Aeronaves Civis;
» Acordo sobre Compras Governamentais;
» Acordo internacional de Produtos Lácteos;
» Acordo internacional sobre Carne Bovina.
De todos esses, o Brasil aderiu somente ao último, que visa promover a expansão, 
maior liberalização e estabilidade do mercado internacional de carne e de animais vivos, 
através da redução de obstáculos e restrições ao comércio internacional desses produtos.
Rodada de Doha
Chegamos, então, às questões sobre a rodada de negociações que iniciou já no 
âmbito da OMC no Qatar em 2001 e dura até hoje. A rodada de Doha, também 
conhecida como a rodada do desenvolvimento, tem como objetivos:
• A redução das altas tarifas, da escalada tarifária, e da barreiras não-tarifárias;
• Discutir temas relacionados à agricultura – subsídios, apoio interno, redução de 
tarifas e crédito à exportação;
• Negociar a liberalização progressiva em serviços, conforme estabelecido nas 
discussões do GATS;
• Ampliar o Acordo TRIMs, que fala sobre investimentos em bens, incluindo temas 
como escopo e definição, transparência, não-discriminação, disposições sobre 
exceções e salvaguardas do balanço de pagamentos, mecanismos de consultas 
e solução de controvérsias entre os países-membros que fazem parte do acordo;
• Discutir a política de concorrência frente ao comércio internacional (princípios 
gerais de concorrência, de transparência, não-discriminação, formação de car-
téis, modalidades de cooperação voluntária e instituições de concorrência para 
os países em desenvolvimento);
• Negociar maior transparência em compras governamentais;
• Melhorar a estrutura do comércio eletrônico no âmbito internacional;
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• Aprimorar os dispositivos do Acordo de Solução de Controvérsias, consideran-
do os interesses e as necessidades especiais dos países em desenvolvimento;
• Conduzir negociações que aprimorem as disciplinas dos Acordos sobre antidumping, 
subsídios e medidas compensatórias, preservando seus conceitos básicos.
É a rodada com agenda mais ampla, o que dificultou as negociações logo no 
início. Até essa rodada, a OMC regulava somente as áreas sobre o comércio interna-
cional. Hoje, ela se estende a assuntos sobre saúde e meio ambiente.Seguem alguns 
dos temas a serem discutidos nessa rodada:
• Agricultura: considerado o assunto principal da rodada, tem o objetivo de con-
seguir maior acesso aos mercados, eliminar subsídios a exportação, reduzir a 
ajuda interna causadora de distorções no mercado, resolver uma série de ques-
tões de interesse dos países em desenvolvimento e atender a questões não co-
merciais, tais como seguridade alimentar e desenvolvimento rural. De acordo 
com Drache e Froese:
A questão da agricultura pode ser agrupada em três itens importantes: 
a eliminação de subsídios agrícolas de exportação; a redução de suporte 
aos produtores domésticos; e a diminuição de altas tarifas que mantêm 
os produtos alimentícios provenientes de países em desenvolvimento em 
preços baixos. (DRACHE; FROESE, 2007)
• Acesso aos mercados de produtos não agrícolas (AMNA): o objetivo, aqui é 
reduzir ou mesmo eliminar tarifas, assim como as barreiras não tarifárias, prin-
cipalmente em relação a produtos cuja exportação seja de interesse dos países 
em desenvolvimento;
• Serviços: visa melhorar o acesso aos mercados e fortalecer as normas. Cada 
governo pode decidir quais setores deseja abrir para empresas estrangeiras e 
em que medida, assim como estabelecer restrições à participação estrangeira;
• Facilitação do comércio: tem a finalidade de agilizar os procedimentos adu-
aneiros e facilitar a circulação, o despacho na aduana e a colocação em circu-
lação das mercadorias. Trata-se de uma conquista importante da negociação 
geral, já que reduziria a burocracia nos procedimentos aduaneiros e faria com 
que o comércio tivesse um fluxo mais rápido e menos custoso;
• Normas: nesse tema, busca-se melhorar a disciplina sobre antidumping, subsí-
dios e salvaguarda;
• Meio ambiente: são as primeiras negociações importantes sobre comércio e 
meio ambiente no marco da OMC. Tem dois objetivos principais: a liberação do 
comércio de bens ambientais, como turbinas eólicas, tecnologias de captação e ar-
mazenamento de carbono, entre outros; e firmar acordos sobre o meio ambiente;
• Indicações geográficas: como vimos, são características específicas do país de 
fabricação atribuídas a um produto. Nesse quesito, o interesse é o registro multi-
lateral para os vinhos e bebidas alcoólicas, com o objetivo de facilitar a proteção 
da propriedade intelectual dessas mercadorias nos países participantes;
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UNIDADE 
Acordos no âmbito da OMC
• Outras questões de propriedade intelectual: aumento do nível de proteção 
das indicações geográficas a outros produtos além dos vinhos e das bebidas 
alcóolicas, discutindo questões como a biopirataria, entre outras;
• Solução de divergências: melhorar e esclarecer o entendimento sobre solução 
de divergências;
• Comércio eletrônico: a última discussão sobre esse tema ocorreu em Genebra, 
em 1998, quando decidiu-se que os Membros da OMC buscariama prática de 
não impor direitos de aduana às transmissões eletrônicas, em caráter temporário;
• Comércio e transferência de tecnologia: esse tema visa à transferência de 
tecnologia entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, com 
a premissa, sempre, de crescimento econômico;
• Medidas sanitárias e fitossanitárias: busca-se aprimorar o acordo e solucionar 
questões relacionadas à integridade dos alimentos, saúde dos animais e preser-
vação dos vegetais;
• Valoração aduaneira e normas de origem.
Com uma pauta tão extensa, não é de se estranhar que essa ainda não tenha 
sido finalizada.
Até o momento, um resultado positivo dessa rodada foi o fortalecimento da OMC 
no intuito de inserir e dar maior acesso aos países em desenvolvimento no comércio 
internacional, fato em que alguns membros, como Estados Unidos e União Europeia, 
comprometeram-se em disponibilizar recursos para esse fim.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Comércio Internacional e Legislação Aduaneira da série Esquematizado
CAPARROZ, R. Comércio Internacional e Legislação Aduaneira da série 
Esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2019.
 Vídeos
Rodada de Doha na OMC
https://youtu.be/npuXrks6sd8
 Leitura
Trabalho acadêmico de análise do acordo sobre têxteis e Vestuários 
https://bit.ly/2VcYdtV
ABC das regras de Origem 
https://bit.ly/2RjApne
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UNIDADE 
Acordos no âmbito da OMC
Referências
BRASIL. Ministério da Economia Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Acordos 
da OMC. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/negociacoes-
-internacionais/1885-omc-acordos-da-omc >. Acesso em: 07 jan. 2020. 
DRACHE, D.; FROESE, M. Deadlock in the Doha round: The long decline of 
trade multilateralism. 2016. Disponível em: <https://edc.gov.bz/wp-content/uplo-
ads/2016/11/deadlock-in-the-doha-round-long-decline-of-trade-multilateralism.pdf >. 
Acesso em: 09 jan. 2020.
GATS. Ministério da Economia Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Acordo Geral 
sobre o Comércio de Serviços. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/arquivos/
dwnl_1244492330.pdf >. Acesso em: 03 abr 2020. 
IUSCOMEX. Entendendo a rodada de Doha da OMC. 2015. Disponível em <http://
www.iuscomex.com.br/site/direito-aduaneiro/1929/entendendo-a-rodada-de-doha-da-
-omc/>. Acesso em: 09 jan. 2020.
NAMBURETE, S. Economia Internacional. Maputo: ISRI-CEEI, 2002.
Site visitado
 <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodadas_de_negocia%C3%A7%C3%A3o_do_
com%C3%A9rcio_internacional >. Acesso em: 08 jan. 2020.
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