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Tratamento diabetes

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Tratamento diabetes 1
Tratamento diabetes
Week Caso 3 Week 3
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Tratamento diabetes
OBJETIVOS: O tratamento para o diabetes tem por objetivo aliviar os sintomas relacionados à 
hiperglicemia (fadiga, poliúria etc) e evitar ou reduzir as complicações agudas e crônicas do diabetes.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO: 
Educação nutricional 
Praticar exercícios e receber instruções sobre os medicamentos. 
Hipoglicemiantes Orais 
É sempre importante recordar que a medidas de mudança do estilo de vida devem estar sempre 
acompanhadas com os medicamentos. E muitas das vezes essas MEV podem alterar o quadro 
clínico do paciente, se não for grave. 
A maioria dos hipoglicemiantes orais dependem da integridade das células beta do pâncreas - 
indicada para DM2 
SULFONILUREIAS
1° GERAÇÃO - São raramente utilizadas hoje. 
2° GERAÇÃO - Glibenclamida, Glipizida, Glimepirida, Glicazida, Gliburida.
São fármacos insulinotrópicos - aumentam a secreção de insulina. = secretagogo
Mecanismo de ação → Estimulam a liberação de 
insulina por meio de sua ligação a um local 
específico no complexo do canal de K da célula 
beta, inibindo sua atividade → despolarizando a 
célula → estimulando a entrada de cálcio negativo 
→ cascata que leva a secreção de insulina. 
Efeitos adversos: 
Podem causar reações hipoglicêmicas e 
ganho de peso
menos frequentes = náuseas, vômitos, 
icterícia, anemias aplásica e hemolítica. 
Tratamento diabetes 2
Estimula a secreção de insulina
Inibição da glicogenólise hepática 
Ativação dos receptores insulínicos nas 
células musculares e adipócitos.
Contraindicações:
Insuficiência hepática 
infecções graves
gestçaão
dm grave com deficiencia insulinica
TOLBUTAMIDA 
É bem absorvida - porém metabolizada no 
fígado com rapidez. 
Segura para uso no idoso e em pacientes 
com comprometimento renal
interações → antibióticos e antifúngicos - 
aumentam o risco de hipoglicemia, pois, 
inibem o metabolismo da tolbutamida no 
fígado e aumentam seus níveis circulantes. 
GLIBENCLAMIDA 
Metabolizada no fígado - contra indicado na 
presença de comprometimento hepático. 
Tem poucos efeitos colaterias. 
💡 Tratamento de idosos → glimepirida e 
glicazida
NÃO SULFONILUREAIS - MEGLITINIDAS
REPAGLINIDA 
Seu mecanismo de ação é o mesmo dos 
sulfonilureais 
Apresenta rápido início de ação → indicada 
para o uso no controle de glicos pós-
prandiais. 
Pode ser usada em pacientes com 
comprometimento renal e no indivíduo idoso. 
METIGLINIDA
Secreção de insulina também mais rápida, 
porém menos duradoura. 
Seu principal efeito também é reduzir 
elevações pós-prandiais.
BIGUANIDAS
METFORMINA
Mecanismo de ação: aumenta a atividade da proteinocinase dependete de AMP. Essa AMPK é ativada 
por fosforilação quando as reservas energéticas celulares encontram-se reduzidas. Ela ativada estimula 
→
Oxidação dos ácidos graxos 
captação de glicose 
metabolismo não oxidativo
reduz lipogênese e gliconeogênese
Como resultado dessas ações teremos → 
aumento do armazenamento de glicogênio no 
músculo esquelético, menores taxas de 
produção hepática de glicose, aumento da 
sensibilida da insulina e níveis baixos de 
glicemia.
ABSORÇÃO: Principalmente pelo intestino 
delgado. O fármaco não se liga ás proteínas 
plasmáticas e é excretado de modo inalterado na 
USO TERAPÊUTICO: Tratamento de primeira 
linha para DM2. É efetiva como monoterapia e 
recombinações. 
Tratamento diabetes 3
urina. Tempo de meia-vida → 2horas na 
circulação sanguínea. 
EFEITOS COLATERAIS: Náuseas, indigestão, cólicas ou dsitenção abdominais, diarreia. Exerce efeitos 
diretos sobre a função do TGI, incluindo absorção de glicose e sais biliares. Também está associado a 
redução de 20-30% de VIT B12.
INIBIDORES DO COTRANSPORTADOR DE SÓDIO-GLICOSE DO TIPO2
Dapagliflozina
Canagliflozina
Empagliflozina
Mecanismo de ação: Consistem na 
diminuição do limiar de reabsorção renal de 
glicose, diminuição do limiar da glicosúria 
ou aumento da excreção urinária de 
glicose. - caso essa proteína seja inibida, 
acaba ocorrendo eliminação de maior 
quantidade de glicose → baixando a 
glicemia.
Pode levar a redução da PA, uma vez que a saída de glicose na urina leva a uma desidratação. 
Pode levar a uma redução do peso devido a perda de caloria pela urina
INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE - acarbose
Reduzem a absorção intestinal do amido, da destrina e dos dissacarídeos por meio da inibição da ação 
da alfa-glicosidade na borda em escova do intestino. Também aumentam a liberação do hormônio 
regulador da glicose, o GLP-1, na circulação. 
ACARBOSE 
Indicação principal é o tratamento da hiperglicemia pós-prandial, pois retarda a absorção de 
carboidratos. 
Os comprimidos devem ser ingeridos com as refeições, em 3x/dia
ALGORITMO DE TRATAMENTO COM MED ANTIDIABÉTICOS
Acarbose + metformina + sulfoniluréia - efeitos aditivos e é eficaz. 
Tratamento diabetes 4
Insulina na célula 
GLUT4 - capta a glicose circulante no sangue e transporta para o interior celular através de difusão 
facilitada. Glicose dentro da célula vai ser convertida em ATP. 
A entrada de glicose fecha canais de K, deixando o interior mais 
positivo, despolarização. Por conta disso há abertura dos canais de 
cálcio que promovem a liberação dos grânulos de insulina, 
exocitose de insulina. 
No exercicio temos um 
trânsito grande calcio no 
músculo (contribuem mais) e 
nas células adiposas, ativando 
mais o transportador de 
glicose glut4, portanto, 
permitindo a entrada de mais 
glicose na célula, diminuindo 
a glicemia.
EFEITOS DA INSULINA NO METABOLISMO 
CARBOIDRATOS 
Aumenta o transporte de glicose 
aumenta a síntese de glicogênio 
Inibe a glicogenólise e a gliconeogênese
PROTEÍNA
LIPÍDEOS 
aumenta a atividade da lipoproteína lipase
aumenta o armazenamento de gordura nos 
adipócitos
aumenta a síntese de lipoproteínas no fígado 
Tratamento diabetes 5
aumenta o transporte de amino
aumenta a síntese de proteínas
inibe a lipólise 
INIBE A CETOGÊNESE:
Cetonas → quando não é capaz de usar glicose, utilizar lipídeos com formação de corpos cetônicos. 
Quando não tem insulina ocorre essa cetoacidose. 
INCRETINAS - substâncias que são produzidas pelos intestinos e que regulam o metabolismo da 
glicose. 
Glucagon - pâncreas 
GLP-1: sintetizado pelas células L no íleo e no cólon. → estimula a secreção de insulina e suprime a 
secreção de glucagon. - TEREMOS OS AGONISTAS DE GLP-1
GIP: É sintetizado pelas células K presentes no duodeno e na primeira porção do jejuno. 
GLP-1 FUNÇÕES 
Sua secreção é estimulado por nutrientes pós prandial (portanto, estamos pensando em interferir 
farmacológicamente em um momento pós-prandial)
Estimula a secreção de insulia e inibe glucagon
Ações glicose-dependentes e so ocorrem na hiperglicemia 
Ajuda no controle da glicemia pós-prandial e de jejum
Encontra-se em níveis diminuídos no DM2 
O aumento dessa substância em indivíduos com DM2 prorporciona correção da hiperglicemia.
DPP-4 - ela desativa o GLP-1 - O GLP-1 é imediatamente destruído, cerca de 40% já é degrado antes de 
chegar nas células. 
ESTRATÉGIAS FARMACOLÓGICAS:
Inibidores do DPP-4 → assim não há destruição de GLP-1
Análogos do GLP-1 resistentes a DPP-4
Agonistas do GLP-1
INIBIDORES DE DPP-4 = GLIPTINAS 
Não são baratos
Vidagliptina - um dos mais prescritos
Sitagliptina - 100mg uma vez ao dia 
Vildagliptina - 50mg duas vezes ao dia 
ANÁLOGOS DE GLP-1 
→ Exenatida e liraglutida =incretinomiméticos
Exenatina → composto natural encontrado na 
glândula salivar do lagarto
Liraglutida → molécula do GLP-1 modificada. 
Tratamento diabetes 6
Saxagliptina - 5mg uma vez ao dia 
Alogliptina - 25mg uma vez ao dia 
Linagliptina - 5mg uma vez ao dia 
Lentificação do esvaziamento gástrico. - 
sensação de saciedade por maior tempo 
Efeito sacietógeno (saciedade) central, com 
moderada perda de peso. 
INSULINA 
Insulina de ação rápida 
(Insulina cristalina) 
Insulina de ação intermediária 
(NPH)
N= NEUTRA
P = PROTAMINA 
H = HAGEDORN
Insulinade longa 
ação (PZ)
P= PROTAMINA 
Z= ZINCO 
Os de ação ultrarrapida → boa aproximação dos perfis 
fisiológicos da secreção de insulina. Insulina lispro, 
insulina asparte, insulina glulisina. → melhores 
resultados empacientes que ainda tem algumas ilhotas 
pancreáticas preservadas e em períodos pós-prandial. 
Podem ser utilizados em sistemas de infusão 
contínua de insulina. Pode ser utilizada por via 
endovenosa em ambiente hospitalar. 
Insulina análogo de ação lenta → 
preparações de insulina que sofreram 
alteração na cadeia de amino e melhorias 
no tempo de ação. 
Insulina NPH e regular → são insulina de 
origem humana produzidas apartir de DNA 
recombinante. nph é intermediária e a 
regular é rápida.
Insulina de ação intermediária - NPH → a mais utilizada
Extraída do esperma do salmão e foi utilizada para retardar a absorção e a eliminação da insulina. 
ação maxima é atingida em 8 horas e dura aproximadamente 24horas. 
É indicada em todos os tipo de diabetes 
Aplicaçao pela manhã antes do café e a noite antes do jantar ou ao deitar. 12/12hrs
Não é indicada em cetoacidose ou situações emergenciais. 
Pode ser associada a insulina regular de ação rápida no tratamento de manutenção, em pós-prandial 
Tratamento diabetes 7
INDICAÇÕES DE USO DE INSULINA 
Níveis de glicose ao diagnóstico muito elevado - 270 a 300mg/dl, especialmente se acompanhados 
de perda de peso, cetonúria. 
Gravidez - não houver normalização dos níveis glicêmicos com dieta. 
1 unidade de insulina, controla em média 30 mg de insulina
se medicamentos orais não conseguirem manter os níveis glicêmicos dentro dos limites desejáveis.
NOVAS OPÇÕES TERAPÊUTICAS 
Insulina inalável - afrezza - pacientes com problemas pulmonares não podem utilizar
Insulina humana - dna recombinante 
inalação oral e absorção pulmonar 
insulina de ação rápida: inicio de ação em 10 minutos e duração até 6 horas. 
geralmente indicado o uso 10 minutos pré-refeição
Existem medicamentos que são análogos bifásicos - um de ação intermediário junto com outro de ação 
ultrarrápida ou rápido. - eles atingem o pico no mesmo momento, pois estão em concentrações 
diferentes. 
Manejo terapêutico DM2
De acordo com a progressão da doença. 
Podendo fazer diversas combinações para um melhor controle. 
Tratamento diabetes 8

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