Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CIRURGIA TORÁCICA ToracotomiaToracotomiaToracotomiaToracotomia ABERTURA E O FECHAMENTO DA CAVIDADE TORÁCICAABERTURA E O FECHAMENTO DA CAVIDADE TORÁCICA INDICAÇÕESINDICAÇÕESINDICAÇÕESINDICAÇÕES Comprometimento esofágico (torácico) • Obstrução por corpo estranho; • Perfuração do esôfago por corpo estranho; • Divertículo esofágico;• Divertículo esofágico; • Neoplasias; • Megaesôfago; • Compressões do esôfago por lesões peri‐esofágicas INDICAÇÕESINDICAÇÕESINDICAÇÕESINDICAÇÕES Lesões do coração e grandes vasos • Ducto arterioso persistente;Ducto arterioso persistente; • Estenose de válvula pulmonar; • Arteriotomia da pulmonar (remoção de filaria);(remoção de filaria); • Colapso cardíaco (massagem direta) INDICAÇÕESINDICAÇÕESINDICAÇÕESINDICAÇÕES õ d éi l õ dLesões da traquéia, pulmões e grandes vasos. • Traumatismos na traquéia;q • Colapso do anel traqueal; Ab l• Abscessos pulmonares; • Pneumotórax pré‐existentes;p ; • Toracotomia exploratória; INDICAÇÕESINDICAÇÕES Lesões da parede torácica e do diafragma • Hérnia diafragmática;Hérnia diafragmática; • Fraturas graves de costela; • Fenestração do disco intervertebral; CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕES PRÉ‐OPERATÓRIAS CONSIDERAÇÕES PRÉ‐OPERATÓRIAS • Avaliação da patologia (traumática???) • Estabilização do paciente (drenagem oxigenação 3 5 l/min)(drenagem, oxigenação 3‐5 l/min) • Regularizar a volemia (ringuer + expansores de plasma ou sangue) CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕES PRÉ‐OPERATÓRIAS CONSIDERAÇÕES PRÉ‐OPERATÓRIAS • Pré‐oxigenar e ventilar 5min antes da indução anestésicaé o ge a e e t a 5 a tes da dução a estés ca • Abertura torácica = abolição da pressão negativa; • Ventilação pulmonar mecânica indispensável • Cuidados com a EPR (edema pulmonar por expansão) TÉCNICAS PARA TORACOTOMIATÉCNICAS PARA TORACOTOMIATÉCNICAS PARA TORACOTOMIATÉCNICAS PARA TORACOTOMIA 1 ‐ Toracotomia Intercostal Lateral 2 Toracotomia intercostal com ressecção de costela2 ‐Toracotomia intercostal com ressecção de costela 3 ‐Toracotomia por Esternotomia Mediana 4 ‐Toracotomia Trans‐esternal CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS Aspecto lateral dos músculos p do tórax e abdome de cão Músculo grande dorsal Músculo reto do abdome Músculo peitoral profundo Músculo oblíquo do abdome Músculo tríceps do braço Músculo deltóide Músculo serrátil dorsall Músculo deltóide Músculo serrátil ventral Músculos intercostais Músculo escaleno TORACOTOMIA INTERCOSTALTORACOTOMIA INTERCOSTAL • Acessa área específica da cavidade torácica; • Permite acessar 1/3 da cavidade torácica lateral e do mediastino; • Acesso limitado a estruturas da cavidade contra lateral;; • O acesso é aumentado em 33% realizando osteotomia de costela;osteotomia de costela; • Pode ser realizada do 3º ao 10º EIC; EIC recomendados para Toracotomia Hemitórax Estrutura Esquerdo Direito 4 5 4 5 Coração e pericárdio D t t i 4, 5 4, 5 4 (cão), 4, 5 (gato) 4 5 5 Ducto arterioso Estenose de artéria pulmonar Pericadiectomia Bypass cardiopulmonar 5 5 4, 5 4, 5 4 – 6 4 – 6 4 5 4 5 Bypass cardiopulmonar Pulmões Lobo cranial L b i t iá i 4, 5 4, 5 5 5, 6 Lobo intermeiário Lobo acessório Lobo caudal 5, 6 5, 6 3, 4 3, 5 Esôfago Cranial Caudal V i d l 7, 9 7, 9 7, 9 8, 10 Veia cava caudal Ducto torácico Cão 8, 10 8, 9 8,9 Gato Diafragma Técnica cirúrgica • Decúbito lateral; • Incisão no EIC desde abaixo da vértebra até esterno; • Incisão de pele , SC e M. grande dorsal; • Transecção dos músculos escaleno e peitoral; • Divulsão do M.serrato ventral; • Incisão no músculo intercostal interno e penetração na pleura;Incisão no músculo intercostal interno e penetração na pleura; • Posicionamento de tampões de laparotomia umedecidos nas bordas da incisão; • Posicionamento do afastador de Finochietto;os c o a e to do a astado de oc etto; • Colocação da sonda torácica (nunca deve sair através da incisão); • Fechamento da toracotomia (4‐8 suturas pré‐colocadas ao redor das costelas);); • Material de sutura 3‐0 a 2 monofilamentares fortes absorvíveis ou não; • Sutura contínua com material absorvível dos M. serrato,escaleno, grande dorsal;; • Remover o ar residual da cavidade torácica (pressão negativa= PN ‐4 a ‐ 6cm H20) • PN use sonda torácica, Cateter + torneira 3 vias ou selo d’agua;, g ; • Suturas de subcutâneo e pele de maneira rotineira; e) incisar músculos intercostais externo e interno com a fáscia endotorácica e a pleura parietal costal cranial a 10ª costela para evitar a artéria,costal cranial a 10 costela para evitar a artéria, veia e nervo intercostais TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 4º OU 5º ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 4º OU 5º ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 4º OU 5º ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO ângulo da costela 4ª costela 5ª costela junção costocondral músculo grande dorsal músculo serrato ventral nervo torácico lateral músculo escaleno TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 4º OU 5º ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO artéria, veia e nervo intercostais músculo intercostal interno músculo intercostal externoexterno TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 4º OU 5º ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO aorta esôfago nervo vago veia costocervical esquerda nervo frênico artéria subclávia esquerda coração TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 4º OU 5º ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO AFASTADOR DE FARABEULF músculo músculo grande dorsal serrato ventral músculo blí 5ª costelaoblíquoexterno do abdome TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 4º OU 5º ESPAÇO INTERCOSTAL DIREITO 6ª costela músculos intercostais externo e interno 5ª costela TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 4º OU 5º ESPAÇO INTERCOSTAL DIREITO veia ázigos esôfagog g nervo vago esôfagoesôfago traquéia veia costocervical veia cava caudal artéria e veia torácicasveia cava caudal artéria e veia torácicas internas base do coração TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 4º OU 5º ESPAÇO INTERCOSTAL DIREITO músculo serrato dorsal cranial 9ª costela aorta nervo vago esôfago nervo vago músculo oblíquo externo do abdome diafragma veia cava caudalveia cava caudal TORACOTOMIA INTERCOSTAL- 9º ESPAÇO INTERCOSTAL DIREITO TORACOTOMIA INTERCOSTAL COM RESSECÇÃO DE COSTELA • Maior exposição que a simples Toracotomia intercostal; • Fechamento de parede menos seguro (retração de costela emFechamento de parede menos seguro (retração de costela em animais grandes); • Uso não muito freqüente; ESTERNOTOMIA MEDIANA • Acesso a cavidade torácica inteira (exploração); • Acesso limitado p/ a cavidade torácica dorsal (vasos e hiloAcesso limitado p/ a cavidade torácica dorsal (vasos e hilo bronquial); • Pode‐se associá‐la a celiotomia mediana e incisão cervical (abdômen, pescoço) • Dor (intercostal x esternal); • Dano cardiopulmonar (intercostal x esternal); • Usada com indicação específica; • Dificuldade de definir o hemitorax comprometido• Dificuldade de definir o hemitorax comprometido; • Comprometimento torácico bilateral; Técnica • Decúbito dorsal;Decúbito dorsal; • Incisão longitudinal (pele, SC, musculatura); • Transecção longitudinal das esternébras; ã d úb fó d• Preservação do manúbrio e xifóide; • Colocação de compressas umedecidas nas bordas incisadas; • Colocação de afastador de Finochieto; • Colocação de dreno torácico (costela ou diafragma); • Fechamento com fios de aço sutura em X (cães acima de• Fechamento com fios de aço sutura em X (cães acima de 15kg); • Fechamento com fios de sutura fortes ( gatos e cães abaixo de 15kg);de 15kg); • Sutura subcutânea simples contínua com material absorvível. R ã d ã i• Restauração da pressão negativa; TORACOTOMIA TRANS ESTERNALTORACOTOMIA TRANS‐ESTERNAL • Toracotomia intercostal aumentada (bilateral); • Decúbito dorsal; • Ligadura dos vasos intercostais internos; • Fechamentorealizado com pinos cruzados;• Fechamento realizado com pinos cruzados; • Não permite fechamento estável; • Alta morbidade pós operatória; • Raramente usada; CONSIDERAÇÕES TRANS‐OPERATÓRIAS • Comprometimento cardiopulmonar; • Decúbito lateral (congestão pulmonar, danos na troca gasosa); • Necessária ventilação e fluidoterapia no trans‐ ( / / )cirúrgico (fluido 10‐20ml/Kg/h); • Colocação de tubo para toracostomia fora do sítio d i i ãde incisão; • Localize o tubo para entrada no tórax 2 EIC caudais a incisão;a incisão; • Restabelecimento de pressão negativa intratorácica; PÓS OPERATÓRIOPÓS‐OPERATÓRIO Analgesia: • Bloqueio seletivo dos nervos intercostais (EIC acessado + 2 EIC i l d l)cranial e caudal); • Bloqueio epidural (morfina) A l i i l l (B i í 0 5% 1 2 l/K 3h• Analgesia intrapleural (Bupivacaína 0,5% 1‐2ml/Kg 3h analgesia) • Opióides parenterais• Opióides parenterais PÓS OPERATÓRIOPÓS‐OPERATÓRIO B d i l• Bandagens compressivas leves; • Aspiração manual pelo tubo a cada 4h; b é 6h ó ó i i i• Manter o tubo até 6h pós operatórias em cirurgias simples; • Trocar o animal de decúbito a cada 2h + fisioterapia• Trocar o animal de decúbito a cada 2h + fisioterapia; • Monitorar o animal 6‐12h de pós‐operatório (condição cardiovascular)(condição cardiovascular) • Curativo tópico; • Antibióticos e antiinflamatórios no pós operatório• Antibióticos e antiinflamatórios no pós‐operatório COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES Hi ã• Hipotensão; • Hipotermia; • Hipoventilação; • Hipoxia; • Desequilíbrio ácido‐base; • Choque oque • Enfisema subcutâneo; • Pneumotórax hemotórax piotóraxPneumotórax, hemotórax, piotórax.
Compartilhar