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Aula 6 - Mastocitoma em cães e gatos

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Mastocitoma em cães e gatos 
 
 
Mastocitoma 
Importância: 
 
 
Por que estudar este tipo de câncer?? 
 
 
Mastocitoma 
Importância: 
 
 
• É o tumor cutâneo mais comum em cães (16 a 21%) e segundo 
mais comum nos gatos (20%); 
• Existem diferenças do comportamento deste tumor em cães e 
gatos. 
 
 
Mastocitoma 
 
 
 
Mastocitoma 
em 
Cães 
É o tumor 
cutâneo mais 
comum 
É uma doença 
de 
Cães velhos 
(9 anos) 
Parece haver 
predisposição racial 
(Boxer, Labrador, 
Beagles, Boston 
Terrier e Schnauzers) 
Boxers parecem 
ter maior 
predisposição 
para o 
desenvolvimento 
do mastocitoma 
Não existe 
predileção por 
sexo 
Mastocitoma 
Classificação histológica do mastocitoma em cães 
 
Grau I Bem diferenciado 
 
Grau II Intermediário 
 
Grau III Anaplásico ou pouco diferenciado 
 
Mastocitoma 
Classificação histológica do 
mastocitoma em cães 
 
• O grau histológico parece ter um valor preditivo no comportamento 
do mastocitoma (quanto maior o grau maior o comportamento 
metastático); 
• O mastocitoma de grau III pode apresentar dificuldades no 
diagnóstico pela microscopia de rotina (poucos grânulos) – Uso de 
técnicas de imunohistoquímica e microscopia eletrônica no auxílio 
do diagnóstico; 
 
Mastocitoma 
Metástase e síndromes paraneoplásicas em cães 
 
• O primeiro foco de metástase do mastocitoma é o linfonodo 
periférico ao nódulo, após dissemina-se ao baço e fígado; 
• Metástase no pulmão é incomum; 
• Em casos de mastocitoma sistêmico observa-se invasão de 
mastócitos na medula óssea. 
 
Mastocitoma 
Metástase e síndromes paraneoplásicas em cães 
mastocitoma 
Grânulos com aminas 
vasoativas 
histamina 
heparina 
Células parietais 
(receptores H2) 
Aumento da secreção 
gástrica 
Diminuição da secreção de 
Gastrina pelas células G antrais 
Úlcera gástrica 
Anormalidades 
na coagulação 
Receptores H1 e H2 
atua em macrófagos 
liberando o fator 
supressor fibroblástico 
Retardo na cicatrização 
Mastocitoma 
Sinais clínicos em cães: 
 
• Presença de nódulos únicos ou múltiplos (11 a 14%); 
• Tumores bem diferenciados tendem a ser de 1 a 4 cm de diâmetro, 
crescimento lento, presentes no local há mais de seis meses, não 
são ulcerados e podem apresentar-se em áreas alopécicas; 
• Tumores pouco diferenciados tendem a apresentar crescimento 
explosivo, lesões ulceradas com edema e inflamação dos tecidos 
adjacentes; 
 
 
Mastocitoma 
Sinais clínicos em cães: 
 
• Macroscopicamente podem ser confundidos com lipoma; 
• Podem apresentar complicações relacionadas a liberação das 
aminas vasoativas; 
• Quando manipulado pode apresentar o sinal de Darier; 
• São mais encontrados no tronco (50 a 60%); 
• Aproximadamente 25% são encontrados nos membros; 
• Lesões menos comuns no pescoço e cabeça; 
Mastocitoma 
Sinais clínicos em cães: 
 
• Podem apresentar a forma visceral (mastocitose ou disseminada); 
 
 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Fatores prognósticos: 
 
• Grau histológico; 
• Estágio clínico; 
• Localização prepucial, escrotal, subungueal, oral ou de outras 
mucosas estão associados a grau mais elevado; 
• Taxa de proliferação celular; 
• Taxa de crescimento; 
• Ploidia do DNA; 
• Densidade de microvascularização; 
 
Mastocitoma 
Fatores prognósticos: 
 
• Recorrência; 
• Sinais sistêmicos; 
• Idade; 
• Raça; 
• Gênero; 
• Tamanho de tumor; 
 
 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Mastocitoma 
Sistema de estadiamento clínico do mastocitoma: 
 
Estágio Descrição 
0 um tumor incompletamente excisado da derme, identificado 
histologicamente, sem acometimento do linfonodo regional; 
0a – sem sinais sistêmicos 
0b – com sinais sistêmicos 
I um tumor confinado a derme, sem envolvimento do linfonodo 
regional 
Ia – sem sinais sistêmicos 
Ib – com sinais sistêmicos 
 
Mastocitoma 
Sistema de estadiamento clínico do mastocitoma: 
 
Estágio Descrição 
II um tumor confinado a derme com envolvimento do 
linfonodo regional 
IIa – sem sinais sistêmicos 
IIb – com sinais sistêmicos 
 
III múltiplos tumores na derme, infiltrativos, grandes com 
ou sem envolvimento dos linfonodos regionais 
IIIa – sem sinais sistêmicos 
IIIb – com sinais sistêmicos 
 
Mastocitoma 
Sistema de estadiamento clínico do mastocitoma: 
 
Estágio Descrição 
IV qualquer tumor com metástase distante, incluindo medula 
óssea e sangue 
 
Mastocitoma 
Diagnóstico: 
 
 
 
Existe a possibilidade de 
excisão ampla? 
Fatores prognósticos 
negativos estão presentes? 
Excisar com ampla margem e submeter a 
peça a avaliação histopatológica 
Avaliar: 1,3,6,9,12,15,18 meses 
Após a cada 6 meses (exame físico e linfonodos) 
Expandir diagnóstico 
antes de iniciar terapia: 
•Biópsia incisional (grau); 
•Aspirado de linfonodos; 
•US abdominal e 
aspirado fígado e baço; 
•Hemograma, 
bioquímica, coagulação 
não 
sim 
não 
Baixo grau e margens completas 
Alto grau e margens incompletas 
sim 
Mastocitoma 
Tratamento: 
 
• Exérese da massa com ampla margem cirúrgica (2 a 3 cm de 
margens); 
• Em situações onde não existe a possibilidade de exérese com 
margens adequadas realizar a citorredução; 
• Nas exéreses incompletas nova cirurgia pode ser tentada para 
ampliação das margens; 
• Associar o tratamento cirúrgico com radioterapia ou quimioterapia; 
• Manter avaliações rotineiras nos meses: 1, 3, 6,9,12, 15 e 18 após a 
cirurgia; 
• Avaliar a cada 6 meses (US abdominal, exame físico e do linfonodo) 
Mastocitoma 
Tratamento: 
Mastocitoma 
Mastocitoma em gatos 
 
• Os siameses parecem predispostos a desenvolver o mastocitoma; 
• Mastocitoma visceral é mais comum em gatos que em cães; 
• Mastocitoma esplênico é comum (animais de 10 anos); 
• Mastocitoma intestinal é o terceiro tumor intestinal mais comum 
(linfoma, adenocarcinoma) – animais velhos estão sob maior risco; 
 
 
Mastocitoma 
Mastocitoma em gatos 
 
Formas cutâneas: 
 
• Mastocítico (média de idade 9 anos) 
 
– Compacto (bem diferenciado) 
– Difuso (anaplásico) 
 
• Histiocítico (média de 2,4 anos) 
Mastocitoma 
Mastocitoma em gatos 
 
 
Mastocitoma 
Mastocitoma em gatos 
 
 
Mastocitoma 
Mastocitoma em gatos 
 
 
Mastocitoma 
Mastocitoma em gatos 
 
Forma visceral: 
 
• Esplênica e intestinal – metástases são comuns (fígado, linfonodos 
viscerais, medula óssea, pulmões e instestinos; 
• Um terço dos pacientes têm efusão peritoneal ou pleural; 
• Sobrevida longa após a cirurgia; 
• Animais afetados apresentam sinais de doença sistêmica; 
 
 
Mastocitoma 
Mastocitoma em gatos 
 
Forma cutânea: 
 
• Nódulos solitários, bem circunscritos, alopécicos, pequenos (0,5 a 3 
cm); 
• Diferentemente dos cães aparecem mais na cabeça e pescoço 
(base da orelha), seguido pelo tronco e membros; 
• A forma histiocítica pode involuir espontaneamente; 
• Animais estão clinicamente saudáveis; 
 
Mastocitoma 
Mastocitoma em gatos 
 
Diagnóstico: 
 
• Similar ao que é realizado em cães; 
• Quando for da forma disseminada realizar (US abdominal, raio-x de 
tórax e abdomen, hemograma completo, esfregaço de extremidade, 
biópsia de medula óssea, perfil de coagulação e perfil bioquímico). 
Mastocitoma 
Mastocitoma em gato: 
 
Tratamento: 
 
• Cirúrgico (para a forma mastocítica); 
• Para a forma difusa da doença a abordagem cirúrgica deve ser 
mais agressiva; 
• Para a forma compacta não é mandatório margens amplas; 
• Para a forma histiocítica abordagem mais conservadora pode ser 
adequada; 
• Gatos com o mastocitoma esplênico é indicada a esplenectomia; 
• O mastocitomaintestinal está associado a prognóstico ruim. 
Cirurgia com ampla margem. 
Mastocitoma 
 
 
Obrigado!!!

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