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20/09/2021 14:55 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 1/8 22/04- SP5 quinta-feira, 23 de abril de 2020 10:14 P5 - “Aprendendo a conviver” Tereza diz a médica Lorena à psicóloga que trabalha com ela: Depois que o Juninho nasceu e do que vivemos nos últimos anos tenho mudado tanto meus conceitos e a maneira como encaro a minha prática médica.... Passei a compreender melhor, quando se fala da importância da humanização na saúde. Pois é, Lorena, não deve ter sido fácil a descoberta do Transtorno do Espectro Autista (TEA), pois, por vezes, elaboramos o que vivemos apenas do ponto de vista biológico... E há tantos outros olhares que precisamos desenvolver... Isso mesmo! Inicialmente chorei, me perguntei o porquê de ser com meu filho, se eu conseguiria lidar com a situação..., mas aqui estou e tenho certeza que a associação da qual participo tem me ajudado um tanto. Ahhh, imagino que sim. Compartilhar nossas experiências com outras pessoas, que passam por situações semelhantes, costuma ajudar. E como Juninho está no momento? Cada evolução tem sido fantástica, Tereza, por menor que seja, principalmente relativas aos comportamentos relacionados às alterações sensoriais, pois ele evitava olhares, emitia sons repetitivos, recusava alimentos por conta do cheiro ou textura, tinha equilíbrio inadequado, andava desajeitado, dava impressão que não escutava as coisas direito..., mas o que mais me deixava triste era quando apresentava autoagressividade, não gosto nem de lembrar! O que tem nos ajudado é a possibilidade de realizar um acompanhamento multiprofissional, nosso município conta com uma boa rede... E eu, sempre curiosa, pergunto sobre tudo... me inteiro, quando usam alguma escala avaliativa... pesquiso sobre o tema e também dou bastante atenção ao meu filho. Muito bom, Lorena, esses poucos minutos de conversa me fizeram refletir demais, gratidão pela oportunidade! Depois me conta com mais detalhes sobre sua experiência com a rede de serviços ofertada pelo município.. PROBLEMAS 1- Transtorno do Espectro Autista 2- Mãe não sabia lidar com a situação no começo 3- Alterações sensoriais 4- Evitava olhares, emitia sons repetitivos, recusava alimentos por conta do cheiro ou textura, falta de equilíbrio, andava desajeitado, dava impressão que não escutava as coisas direito. 5- Autoagressividade Hipóteses 1- Adequação da mãe com as ajudas das associações de apoio. 2- O autismo acarreta em algumas características peculiares de hiperresponsividade. 3- Visão diferente de mundo. 4-Falta de conhecimento sobre a doença. 5-Necessidade de cuidado multiprofissional. 6- Apoio do município. Perguntas 1- Fisiopatologia do autismo. A etiologia dos PEA é então bastante complexa, tendo-se sugerido que, em vez de um único fenómeno, existam inúmeros processos patológicos distintos que contribuem para o desenvolvimento de muitos “autismos” com fenótipos distintos. Estudos com imagens têm mostrado que crianças autistas também tendem a ter um crescimento acelerado do encéfalo, tanto da substância cinzenta quanto da branca, após o nas- cimento. Esse achado sugere que os encéfalos de bebês autistas possuem muitos neurônios e muitos axônios, embora alterações na glia também sejam possíveis. O crescimento do encéfalo é controlado pelo balanço entre a gênese e a destruição de células, axônios e sinapses e as proteínas que os formam. As mutações que trazem desequilíbrio a esse processo, pela produção excessiva ou destruição reduzida, poderiam levar a um crescimento anormal do encéfalo que, em última análise, será expresso como o prejuízo no comportamento, na comunicação e nas interações sociais que caracterizam o autismo. A disfunção do córtex cerebral associativo no TEA decorre de alteração na conectividade entre os hemisférios cerebrais, com zonas de pouca e muita conectividade, o que acarreta dificuldade na integração das informações e na coordenação entre os diferentes sistemas neurais. Um dos principais fatores que contribuem para a manifestação e sintomatologia dos distúrbios do desenvolvimento neurológico, como o TEA e a esquizofrenia, é a interrupção do delicado equilíbrio de sinalização excitatória/inibitória no cérebro, particularmente no córtex pré-frontal. Os comportamentos sociais 20/09/2021 14:55 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 2/8 exigem o envolvimento coordenado de várias regiões cerebrais e, de fato, irregularidades em qualquer uma dessas regiões poderiam contribuir para os distúrbios do comportamento social. Estima-se que as alterações genéticas sejam responsáveis por 10-30% dos diagnósticos de TEA, por outro lado alguns estudos delinearam uma herdabilidade de até 90%, o que sugere a participação de causas genéticas ainda não esclarecidas. Vários mecanismos etiológicos para o TEA estão sendo discutidos além da suscetibilidade genética e da epigenética, como a desregulação autoimune. Os achados sugestivos dessa hipótese incluem níveis anormais de citocinas e de fatores de crescimento, bem como anticorpos fetais e maternos encontrados no tecido cerebral. Outros mecanismos hipotéticos são aumento do estresse oxidativo, disfunção mitocondrial, anormalidades na serotonina cerebral, conectividade anormal da substância branca, diminuição do número das células de Purkinje cerebelares e defeitos da migração neuronal. A despeito dos avanços na fisiopatologia neurobiológica do TEA, ainda não existe um marcador específico para o diagnóstico. 20/09/2021 14:55 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 3/8 2- Qual a importância dos órgãos sensoriais para o bem estar biopsicossocial? Os sentidos fundamentais do corpo humano constituem as funções que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos rodeia; contribuindo para a nossa sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos 3- Como ocorre a integração sensorial entre os órgãos sensitivos? (Compensação e aprimoramento) INTEGRAÇÃO SENSORIAL: Integração sensorial é o processo neurológico que organiza as informações do meio ambiente e do próprio corpo, permitindo que o indivíduo seja capaz de integrá-las para gerar respostas adequadas. Os sentidos são os canais sensoriais que captam os estímulos advindos do meio ambiente. São eles: visão, audição, olfato, paladar, tato, propriocepção, sistema vestibular. Podemos dizer então, que é a relação entre a habilidade do SNC em organizar e processar tais estímulos recebidos do meio ambiente pelos receptores sensoriais, e os comportamentos motores, cognitivos e emocionais emitidos em resposta geradora. A integração sensorial começa no útero ao passo que o cérebro do bebê sente os movimentos do corpo da mãe. Para que este bebê se desenvolva, engatinhe e ande, uma quantidade enorme de integração sensorial deve acontecer no seu SNC, e tudo isso acontece no primeiro ano de vida. • Primeiro: Registro sensorial - é o reconhecimento da sensação; • Segundo: Orientação e atenção - é a atenção seletiva específica ao estímulo; • Terceiro: Interpretação - é o significado da sensação. Este componente é cognitivo uma vez que interpretamos a sensação à luz da experiência e aprendizados anteriores, além de atribuirmos caráter emocional às sensações; • Quarto: Organização da resposta - organizada cognitiva, afetiva e motoramente; • Quinto: Execução da reposta - o último estágio da integração sensorial e o único que pode ser diretamente observado. Isso trás fundamentos para se pensar nos comportamentos resultantes dos processos de integração sensorial e nas bases sensoriais da auto regulação. INTEGRAÇÃO SENSORIAL NO SNC: Os processos mentais humanos ocorrem por meio da participação conjunta de grupos de estruturascerebrais, cada uma participando de maneira particular para a organização desse sistema funcional. Três unidades cerebrais funcionais, cuja participação se torna necessária em qualquer tipo de atividade mental: a unidade para regular tono ou a vigília; a unidade para obter, processar e armazenar as informações que chegam do meio externo; e uma unidade para programar, regular e verificar a atividade mental. Há uma estrutura nervosa particular no tronco cerebral com ramificações para o diencéfalo, capaz de desempenhar papel regulador do estado do córtex cerebral, alternando seu tono e mantendo seu estado de vigília. Essa estrutura ficou conhecida como formação reticular. Com a descrição da formação reticular, a primeira unidade funcional cerebral foi descoberta: um aparelho de 20/09/2021 14:55 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 4/8 manutenção e regulação do estado de alerta em concordância com as reais solicitações do organismo A segunda unidade funcional do cérebro, cuja função primária é a recepção, a análise e o armazenamento das informações, localiza-se sobre a superfície convexa dos hemisférios, incluindo as regiões visual (occipital), auditiva (temporal) e sensorial (parietal). A base desta unidade é formada pelas áreas primárias ou de projeção do córtex, cujos neurônios sofreram grau tão elevado de diferenciação que, naturalmente, preservam a sua especificidade modal restrita. Circundando as áreas primárias, encontram-se as áreas secundárias, ou áreas de associação unimodal, áreas estas que convertem a projeção somatotópica dos impulsos em sua organização funcional. A percepção é um procedimento complexo e cabe as zonas terciárias, ou áreas de associação sensória multimodal, possibilitar que esses vários grupos de analisadores funcionem em concerto, integrando as informações e convertendoas em pensamento abstrato, que sempre ocorre sob forma de esquemas internos e também na memorização e armazenamento da experiência organizada. A recepção, codificação e armazenamento de informações constituem apenas um dos aspectos dos processos cognitivos humanos. Outro de seus aspectos é a organização da atividade consciente. Esta tarefa vincula-se ao terceiro dos sistemas funcionais, responsável pela programação, regulação e verificação e suas estruturas localizam-se nas regiões anteriores dos hemisférios, anteriormente ao giro pré central. O córtex pré-frontal é então regulador da atividade e comportamento, modificando-os de acordo com as intenções e planos complexos do homem formulados com o auxílio da fala. http://www.cap.uerj.br/site/images/stories/noticias/28-lira.pdf 4- Quais as condições comuns impactam nos órgãos sensitivos? 5- Como funciona a rede de apoio para pessoas com deficiências sensitivas? E quais são os profissionais envolvidos? No sistema público de saúde brasileiro, os casos suspeitos de autismo deveriam, em princípio, ser identificados pelos pediatras nas unidades básicas de saúde e encaminhados para cuidado especializado em um dos 128 centros de atenção psicossocial infantil (CAPSi). https://revistapesquisa.fapesp.br/2011/06/16/o-c%C3%A9rebro-no- autismo/ Embora a composição do time multiprofissional deva variar de caso a caso, algumas especialidades são mais recorrentes na intervenção de pessoas com TEA. Veja a seguir quais são elas e qual deve ser o papel desempenhado pelos profissionais: Neurologista ou psiquiatra – Normalmente é o primeiro profissional a entrar em contato com a pessoa com TEA e sua família. Ele deve identificar sintomas, realizar o acompanhamento dos tratamentos e definir medicações e dosagens quando necessário. Psicólogo (de base comportamental) – Deve acompanhar pessoa com TEA e sua família, orientando sobre dificuldades e progressos e auxiliando nas possíveis estratégias de tratamento. Pedagogo ou psicopedagogo – Auxilia nos processos de inclusão escolar e familiar, podendo produzir planos individuais de desenvolvimento, materiais e estratégias de aprendizado. Fonoaudiólogo – Trabalha com intervenções na área da linguagem e comunicação. Podendo atuar no estímulo à leitura, produção de textos e estímulos auditivos, fonéticos e faciais e comunicação alternativa. Terapeuta ocupacional – Atua no desenvolvimento e estímulo sensorial no que diz respeito às habilidades táteis, auditivas e visuais, auxiliando na progressão das habilidades motoras, integração sensorial e na autonomia do indivíduo. Fisioterapeuta ou educador físico – Atua no aperfeiçoamento de habilidades motoras e musculares, no tratamento comportamental e na inclusão social. Lembrando, é claro, a família tem uma grande importância durante toda a vida das pessoas com TEA, visto que muitas vezes ela é também afetada pelo transtorno de forma direta e indireta. Todos devem, portanto, receber acompanhamento e atenção especial nas intervenções. 6- Quais as áreas e funções encefálicas relacionadas ao comportamento emocional, funções vegetativas e superiores do sistema nervoso central? Comportamento emocional: O Sistema Límbico passou a ser caracterizado como o circuito neuronal relacionado às respostas emocionais e aos impulsos motivacionais, já http://www.cap.uerj.br/site/images/stories/noticias/28-lira.pdf https://revistapesquisa.fapesp.br/2011/06/16/o-c%C3%A9rebro-no-autismo/ 20/09/2021 14:55 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 5/8 tendo sido incluídas em seu bojo estruturas como hipotálamo, amígdala, núcleos da base, área pré-frontal, cerebelo e septo (o hipocampo, inicialmente inserido, não parece ter participação decisiva nos mecanismos neurais das emoções, tendo papel, outrossim, na consolidação da memória, incluída aquela de conteúdo emocional, daí estar relacionado – ainda que não seja pertencente – ao SL). <ESPERIDIAO-ANTONIO, Vanderson et al . Neurobiologia das emoções. Rev. psiquiatr. clín., São Paulo , v. 35, n. 2, p. 55-65, 2008 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 60832008000200003&lng=en&nrm=iso>. access on 27 Apr. 2020. > Funções vegetativas: HIPOTÁLAMO 1. A estimulação da região lateral do hipotálamo, não apenas causa sede e fome, mas também aumenta o nível geral de atividade do animal, algumas vezes levando à raiva e à luta, como será discutido adiante. 2. A estimulação do núcleo ventromedial e áreas adjacentes causa principalmente os efeitos opostos aos ocasionados pela estimulação lateral hipotalâmica — isto é, sensação de saciedade, diminuição da alimentação e tranquilidade. 3. A estimulação de zona estreita dos núcleos periventriculares localizados imediatamente adjacentes ao terceiro ventrículo (ou, também, pela estimulação da área cinzenta central do mesencéfalo, que é contínua com essa porção do hipotálamo) usualmente leva a reações de medo e punição 4. O desejo sexual pode ser estimulado em diversas áreas do hipotálamo, especialmente nas porções mais anterior e mais posterior do hipotálamo. 7- Como o autismo afeta o sistema límbico e suas funções? O entendimento atual da neuropatologia do autismo é baseada no trabalhos de Bauman & Kemper (27-29), que encontraram alterações neuropatológicas consistentes no sistema límbico e nos circuitos cerebelares de 11 cérebros estudados até o momento. As células do sistema límbico (hipocampo, amígdala, corpos mamilares, giro anterior do cíngulo e núcleos do septo) são pequenas no tamanho e aumentadas em número por unidade de volume (densidade celular aumentada) em comparação a controles. Isso levou os autores a postularem um atraso no desenvolvimento maturacional dos circuitos do sistema límbico. http://www.jped.com.br/conteudo/04-80-S83/port.asp 8- Como ocorre a integração entre os sistemas límbicos, endócrino e neurovegetativo ? 9- Descrever as alterações neurológicas do altismo (SNC) O cérebro de uma pessoa autista apresenta falha de comunicaçãoentre os neurônios, dificultando o processamento de informações. Apresenta alterações principalmente no corpo caloso, que é responsável por facilitar a comunicação entre os dois hemisférios do cérebro, a amígdala, responsável pelo comportamento social e emocional e o cerebelo, que está envolvido com as atividades motoras, como o equilíbrio e a coordenação. O cérebro autista apresenta também prejuízo em dois principais neurotransmissores: a serotonina e o glutamato. http://www.jped.com.br/conteudo/04-80-S83/port.asp 20/09/2021 14:55 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 6/8 Em relação às principais alterações neuroquímicas no cérebro autista, ainda segundo Moraes (2014), estão às alterações no sistema dopaminérgico, que segundo estudos parece ter seu nível aumentado significativamente. A excessiva liberação de serotonina também é observada em pessoas autistas. Os neuropeptídios oxitocina e vasopressina que participam importantemente do reconhecimento social, também apresentam alterações em seu funcionamento. Os indivíduos que possuem o Transtorno do Espectro Autista, realizam maiores atividades na região temporo-occipitais, salientando que os mesmos possuem diferentes ativações cerebrais e podem ser essas diferentes atividades que caracterizam a forma distinta de seu comportamento. <O CÉREBRO AUTISTA: A BIOLOGIA DA MENTE E SUA IMPLICAÇÃO NO COMPROMETIMENTO SOCIAL Carolina Carvalho Siqueira, Elinaldo Oliveira Ferreira, Rachel Glória Bittencourt, Francine Regina Cavalheiro, Josiane Aparecida de Abreu Silveira, Mariana Fernandes Ramos Santos> 20/09/2021 14:55 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 7/8 10- Quais as dificuldades e facilidades no processo de aprendizado autista? A criança autista tende a fixar rotinas, isso pode ser utilizado em favor dela mesma. Podem-se organizar rotinas com horários pré-fixados para várias tarefas do dia, porém isso deve acontecer de forma natural. Entende-se que para avaliação pedagógica da criança autista é preciso levar em consideração e respeitar sua condição limitada, sua forma de se expressar de forma que não agrida sua vida escolar, não se deve somente buscar conhecimento sobre a patologia, mas também ser sensível para preservar a integridade e o autoconhecimento da criança observando suas necessidades. Os autistas têm dificuldades de comunicação e interação social, normalmente são agitados, não gostam de sair da rotina. Não conseguem olhar nos olhos de outras pessoas e demoram a começar a falar, isso quando falam. https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/tcc12-3.pdf 11- Quais são as partes do cérebro envolvidas no processo de socialização? Ela verificou que as crianças do primeiro grupo apresentavam atividade reduzida no sulco temporal superior, pequena área do lobo temporal, segundo resultados apresentados em 2000 no American Journal of Psychiatry. “Quatro grupos haviam tentado antes de nós, mas não encontraram nada”, conta Monica. “Naquela época, nem sabíamos qual era a função dessa área no cérebro normal.” Além de menos ativo, o córtex do sulco temporal superior, situado na região das têmporas, logo acima das orelhas, era menos espesso. Inicialmente se acreditava que o lobo temporal fosse importante apenas para a percepção dos sons. Estudos mais detalhados mostraram, porém, que tanto o sulco temporal superior como outra área do lobo temporal, o giro fusiforme, estavam envolvidos no processamento de dois tipos de informações relevantes para as interações sociais. https://revistapesquisa.fapesp.br/2011/06/16/o-c%C3%A9rebro-no- autismo/ 12- Quais são os neurotransmissores envolvidos no processo de socialização? O hormônio ocitocina, considerado um importante ingrediente para que aconteça a “liga” entre duas pessoas, tem esse poder, em parte, por facilitar a liberação de moléculas de anandamida, neurotransmissor. A anandamida, também conhecida como araquidoniletanolamina, foi a primeira substância endógena, isto é, produzida pelo nosso organismo, descoberta capaz de agir em receptores canabinóides. Seu nome deriva do sânscrito ananda, que significa "felicidade" ou "prazer extremo". É uma molécula mensageira, que tem sua participação em diversas atividades do corpo, como o apetite, memória, dor, depressão e fertilidade. 13- Qual a diferença entre transtorno autista e asperger? https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/tcc12-3.pdf https://revistapesquisa.fapesp.br/2011/06/16/o-c%C3%A9rebro-no-autismo/ 20/09/2021 14:55 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 8/8 <REGO, Sara Weisz Sampaio Estrela. Autismo: fisiopatologia e biomarcadores. 2012. Tese de Doutorado. Universidade da Beira Interior.> O transtorno do espectro autista é um novo transtorno do DSM-5 que engloba o transtorno autista (autismo), o transtorno de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância, o transtorno de Rett e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação do DSM- IV. Ele é caracterizado por déficits em dois domínios centrais: 1) déficits na comunicação social e interação social e 2) padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades. No diagnóstico do transtorno do espectro autista, as características clínicas individuais são registradas por meio do uso de especificadores (com ou sem comprometimento intelectual concomitante; com ou sem comprometimento da linguagem concomitante; associado a alguma condição médica ou genética conhecida ou a fator ambiental), bem como especificadores que descrevem os sintomas autistas (idade da primeira preocupação; com ou sem perda de habilidades estabelecidas; gravidade). Tais especificadores oportunizam aos clínicos a individualização do diagnóstico e a comunicação de uma descrição clínica mais rica dos indivíduos afetados. Por exemplo, muitos indivíduos anteriormente diagnosticados com transtorno de Asperger atualmente receberiam um diagnóstico de transtorno do espectro autista sem comprometimento linguístico ou intelectual No diagnóstico do transtorno do espectro autista, as características clínicas individuais são registradas por meio do uso de especificadores (com ou sem comprometimento intelectual concomitante; com ou sem comprometimento da linguagem concomitante; associado a alguma condição médica ou genética conhecida ou a fator ambiental), bem como especificadores que descrevem os sintomas autistas (idade da primeira preocupação; com ou sem perda de habilidades estabelecidas; gravidade). Tais especificadores oportunizam aos clínicos a individualização do diagnóstico e a comunicação de uma descrição clínica mais rica dos indivíduos afetados. Por exemplo, muitos indivíduos anteriormente diagnosticados com transtorno de Asperger atualmente receberiam um diagnóstico de transtorno do espectro autista sem comprometimento linguístico ou intelectual. O transtorno do espectro autista engloba transtornos antes chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e transtorno de Asperger. FECHAMENTO: gostei muito de aprender sobre o autismo, achei muito interessante e gostei muito da aula.
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