RELATÓRIO

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
ANA CAROLINE DE LIMA GONÇALVES E CAMILA DE OLIVEIRA DA SILVA N8598B1 / T091CF7 - PS3P13
ANALICE DE OLIVEIRA SANTOS E VITÓRIA LIMA DE SILVA 
N808683 / F343HB6 - P3P13
 RELATÓRIO PARCIAL DA DISCIPLINA DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Profa. Silvia Cristina Alves 
SÃO PAULO
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
MÉTODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
INTRODUÇÃO
O termo Behaviorismo nasceu pela primeira vez em 1913, proposto por John Watson em seu artigo “Psychology as the Behaviorist Views it”, onde ele redefine a psicologia como uma ciência que estuda o comportamento. A qual, posteriormente, passa por uma generalização do nome, na qual a terminologia é submetida a significados diversos (filosofia, método, ciência, técnica...). 
Mais tarde, o psicólogo norte-americano B. F. Skinner cria sua própria metodologia dentro da psicologia comportamental, denominada de Behaviorismo radical.
Sobre a metodologia de Skinner, explicita Neto (2002), Análise do comportamento seria o termo geral para se dirigir a área, enquanto o termo behaviorismo (ou, no caso, behaviorismo radical) propriamente dito, faz-se referência a teoria.
A área ampla seria chamada simplesmente de Análise do Comportamento (AC). O seu braço teórico, filosófico, histórico, seria chamado de Behaviorismo Radical. O braço empírico seria classificado como Análise Experimental do comportamento. O braço ligado à criação e administração de recursos de intervenção social seria chamado de Análise Aplicada do Comportamento. (NETO, 2002, p.14)
Dito isso, a seguinte pesquisa experimental é baseada no behaviorismo radical, trata-se de uma reformulação da caixa de Skinner em que o submetido ao experimento caracteriza-se como um rato albino provindo do software de computador Sniffy Pro. A partir do conceito de nível operante, observa-se o comportamento “natural” do sujeito sobre o ambiente sem que ocorra nenhum tipo de intervenção do observador.
OBJETIVOS
Utilizando o Sniffy Pro, programa criado com base no experimento da caixa de Skinner, com ele foi possível que estudantes praticassem o experimento sem utilizar animais vivos. No nível operante podem ser observados os comportamentos de dois ratos virtuais, que são os sujeitos experimentais, com o objetivo de comparar seus resultados, para depois prosseguir com os outros experimentos. Com esse experimento desenvolve-se a habilidade de observação e a coleta de dados. Na análise experimental do comportamento é essencial observar os comportamentos antes de qualquer interferência, para depois observar as mudanças, essa metodologia serve para qualquer sujeito experimental.
MÉTODO
2.1 Sujeito
O sujeito submetido a pesquisa se caracteriza como o rato do programa “Sniffy the Virtual Rat Pro".
2.2 Local
O procedimento foi realizado no laboratório de informática no campus Marquês da Universidade Paulista.
2.3 Materiais e Instrumentos
Foram utilizados - conforme o decorrer do experimento realizado - folhas de registros, lápis, canetas, cronômetro, além do próprio programa Sniffy Pro executado em um computador.
2.4 Procedimento.
2.4.1 Observação do nível operante.
No dia 15 de março de 2023 (para a dupla 1) e no dia 18 de março de 2023 (para a dupla 2), foi realizado o experimento nível operante, que consiste em observar e registrar o comportamento natural e padrão daquele sujeito, no caso do experimento, o rato Sniffy. 
O experimento foi realizado em quinze minutos e tinha como objetivo observar e anotar os comportamentos naturais do rato, isto é, todas as vezes em que o sujeito limpou-se (esfregar as patas dianteiras na cabeça/focinho/corpo duas ou três vezes seguidas), levantou (se apoiar sobre as duas patas traseiras com o corpo esticado), farejou (aproximar o focinho da parede ou piso enrugando-o) e pressionou a barra (pressionar a barra com as duas patas dianteiras). Ao final do procedimento os resultados obtidos foram anotados em uma ficha correspondente ao exercício.
2.3.2 Treino ao comedouro.
Dupla 1 
O procedimento para a dupla 1 teve início às 19:12 horas e término às 19:17 horas no dia 15 de março de 2023 tendo a duração de 5 minutos. A segunda dupla teve início 12:35 horas e fim 12:43 horas no dia 18 de março de 2023.
O objetivo desse experimento é que o sujeito tenha o som como estímulo discriminativo, as duplas pressionam a barra liberando comida para o rato associando o som da barra a receber alimento, para que assim, quando o mesmo ouvir o som ir até o comedouro e receber comida. 
Sempre que o rato se levantava próximo ao comedouro ou se aproximava ele recebia uma pelota. Enquanto o rato comia num intervalo de 3 segundos em média se dava outra pelota seguida para o mesmo e ele se manterá com a cabeça dentro do comedouro.
2.3.3 Modelagem.
Para a dupla 1 procedimento foi realizado no dia 29 de março de 2023 tendo seu início às 19:09 horas e seu término às 19:34 horas totalizando 25 minutos. Para a dupla 2 foi realizado dia 29 de março tendo início às 19:08 horas e término às 19:46 horas totalizando 34 minutos. 
O objetivo desse exercício é modelar a resposta do sujeito. Para isso, sempre que o rato ficava em pé próximo da barra ou tocava a barra ele recebia reforço (comida). Foram liberados em ambas duplas 15 reforços e os ratos não ficaram mais de um minuto sem reforço. Os comportamentos reforçados foram: levantar em qualquer lugar, levantar na parede próxima a barra, pressão na barra e levantar na parede de trás. 
2.3.4 Observação do reforçamento contínuo.
Nesse experimento semelhante ao comportamento operante, se observar as ações típicas do rato, isto é, todas as vezes em que o sujeito limpou-se (esfregar as patas dianteiras na cabeça/focinho/corpo duas ou três vezes seguidas), levantou (se apoiar sobre as duas patas traseiras com o corpo esticado), farejou (aproximar o focinho da parede ou piso enrugando-o) e pressionou a barra (pressionar a barra com as duas patas dianteiras). O que difere esse experimento do nível operante é que como o rato está condicionado, ele pressiona a barra mais vezes do que faz os outros comportamentos.
2.3.4 Extinção.
Para a dupla 1 o experimento teve início às 18:26 até às 18:48 horas no dia 17 de maio de 2023, já a segunda dupla teve seu início às 9:33 às 9:53 horas do dia 13 de maio de 2023. 
O objetivo da extinção é extinguir um comportamento não dando reforço (o rato já não vai mais receber reforço quando apertar a barra). O procedimento foi anotar a quantidade de vezes em que o rato aperta a barra e quando ele parar de apertar durante 5 minutos, o experimento termina.
RESULTADOS
A primeira dupla nomeou seu rato Sniffy como Stuart Little, e os seguintes dados foram encontrados: nos quinze (15) minutos de experimento, o sujeito farejou um total de sessenta e sete (67) vezes, levantou-se cento e oitenta e quatro (184) vezes, limpou-se cento e quarenta (140) vezes e pressionou a barra duas (2) vezes.
A segunda dupla nomeou o seu rato Sniffy como Argenon e os seguintes dados foram encontrados: o sujeito farejou um total setenta e nove (79) vezes, levantou-se cento e doze (112) vezes, limpou-se cento e sessenta e quatro (164) vezes e pressionou a barra seis (6) vezes.
Pelo gráfico é possível concluir que os resultados encontrados durante os quinze (15) minutos de experimento foram: o comportamento que ocorreu com maiorfrequência para rato Stuart Little foi o de levantar-se, isto é, se apoiar sobre as duas patas traseiras com o corpo esticado. Por outro lado, o comportamento que ocorreu com maior frequência para o rato Argenon foi o de limpar-se, ou seja, esfregar as patas dianteiras na cabeça/focinho/corpo duas ou três vezes seguidas.
Os experimentos em contraponto um ao outro, levam a resultados significativos. No comportamento de limpar-se o rato Argenon o repetiu 17,9% a mais que o rato Stuart Little. Por outro lado, o comportamento de levantar-se teve uma frequência maior, com 64,2% a mais que o rato Argenon.
Durante esse experimento específico os dados referentes a pressão a barra não foram significativos, pois no nível operante a pressão a barra ocorreu apenas pelo rato sniffy estar explorando o ambiente ao seu redor e não por uma interferência direta do observador, dado que irá mudar em experimentos posteriores.
Desse modo, comparando os resultados encontrados percebe-se uma diferença em comportamentos similares à espécie, isso se deve ao fato de que todos os seres e seus comportamentos são singulares em relação aos outros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DISCUSSÃO 
O objetivo do trabalho foi verificar de forma experimental a eficiência dos conceitos básicos fornecidos pelo psicólogo behaviorista B. F. Skinner em sua caixa intitulada "Caixa de Skinner". 
Todos os experimentos, conforme a orientação do professor e da leitura obrigatória básica da disciplina, mostraram-se válidos. 
Os experimentos de modelagem e CRF comprovam a validade do conceito de reforço, sendo possível verificar a emissão constante do comportamento do sujeito. 
A sessão de extinção se mostra válida quando o sujeito (O rato virtual Sniffy) pressiona a barra com frequência mais alta e quando percebe que não receberá reforço vem o decrescimento da pressão. A ausência do reforço é suficiente para que o comportamento, mesmo que aos poucos, seja extinto.
REFERÊNCIAS
NETO, Marcus B. De Carvalho. Análise do comportamento: behaviorismo radical, análise experimental do comportamento e análise aplicada do comportamento. Interação em Psicologia, Paraná, p. 13-18, 2002.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2019.
ALLOWAY, T.; WILSON, G.; GRAHAM, J.; KRAMES, L. Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
HOLLAND, J. G.; SKINNER, B. F. A Análise do Comportamento. São Paulo: EPU, 1975.
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