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- Aulas 29 a 32 - con do recurso

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Aulas 29 a 32 
 
Continuação da aula anterior – Pressupostos de admissibilidade 
e) Depósito recursal: 
O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro 
garantia judicial (art. 899, § 11, CLT1). 
A fiança bancária consiste em um contrato em que o banco garante o 
cumprimento da obrigação de seu cliente, o reclamado. 
Por sua vez, o seguro garantia judicial trata-se de um contrato de seguro 
firmado pelo reclamado com uma seguradora, que garante o pagamento de 
depósitos judiciais em dinheiro e/ou a penhora de bens que possam ser devidas 
pelo segurado/executado na pendência de execução judicial. 
Também são isentas as pessoas jurídicas de direito público (art. 1.º, IV, do 
Decreto-lei 779/1969 e item X da IN 3/1993 do TST) e o Ministério Público do 
Trabalho. Todavia, em relação às empresas públicas e às sociedades de 
economia mista, em caso de recurso, deverá ser recolhido o respectivo depósito 
recursal (Súmula 170 do TST). 
Transitada em julgado a decisão recorrida, o juiz ordenará o levantamento 
imediato do depósito recursal em favor da parte vencedora (art. 899, § 1º, da 
CLT). 
Nos termos da Súmula 245 do TST, o depósito recursal deve ser feito e 
comprovado no prazo alusivo ao recurso, e a interposição antecipada do recurso 
não prejudica a dilação legal. A Súmula aplica-se ao recurso ordinário, recurso 
de revista, embargos ao TST e recurso extraordinário. No caso do agravo de 
 
1 O dispositivo será aplicável aos recursos interpostos contra as decisões proferidas a partir de 
11/11/2017, dada em que entrou em vigor a Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) (art. 20, IN 41/2018, 
TST). 
 
 
 
 
 
 
 
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instrumento, o depósito deve ser realizado e comprovado no ato da interposição 
do recurso (art. 899, § 7º, da CLT). 
Assim como ocorre com as custas, na hipótese de recolhimento insuficiente 
do depósito recursal, o recorrente deverá ser intimado para promover a 
complementação no prazo de 5 dias e, somente se não o fizer, ocorrerá a 
deserção (art. 1007, § 2.º, do CPC e OJ 140, SDI-1, TST). Novamente, tem-se o 
princípio da primazia da decisão de mérito. 
Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito 
recursal efetuado por uma delas aproveita as demais, desde que a empresa que 
realizou o depósito não pleiteie sua exclusão da lide (Súmula 128 do TST). 
g) Multa por litigância de má-fé: o recolhimento do valor da multa imposta 
como sanção por litigância de má-fé (art. 81 do CPC de 2015) não é 
pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista 
(OJ 409, SDI-1, TST). 
 
 
1 - RECURSO ORDINÁRIO 
 
Cabe recurso ordinário no Processo do Trabalho em duas hipóteses: 
a) das decisões definitivas e terminativas das varas do trabalho (art. 
895, I, CLT) e 
b) das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais do 
Trabalho em ações de sua competência originária (art. 895, II, CLT), 
como é o caso do dissídio coletivo, mandado de segurança, ação 
rescisória etc. 
 
 
 
 
 
 
 
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A competência para o julgamento da ação rescisória está definida em lei e, 
a depender da decisão, sua desconstituição dar-se-á perante um juízo diferente, 
podendo ser esquematizada do seguinte modo: 
 
COMPETÊNCIA – AÇÃO RESCISÓRIA 
Decisão a ser desconstituída Juízo competente 
Sentença TRT 
TRT TRT 
TST TST 
 
Frise-se que da decisão do TRT em ação rescisória cabe recurso ordinário 
para o TST (Súmula 158, TST). 
Quando o mandado de segurança for de competência originária do TRT, 
desta decisão caberá recurso ordinário a ser julgado pelo TST (Súmula 201, 
TST). 
O recurso ordinário é dirigido ao juízo que proferiu a decisão para análise 
dos pressupostos recursais. Admitido o recurso pelo juízo a quo, a parte 
recorrida será intimada para apresentar as contrarrazões, no mesmo prazo do 
recurso, conforme estabelece o art. 900 da CLT. Após o recebimento das 
contrarrazões, e mantida a admissibilidade do recurso, será realizada a remessa 
do recurso ao Tribunal. 
O juízo ad quem reexaminará os pressupostos recursais e, verificando a 
presença de todos eles, apreciará o mérito do recurso. 
Esclarece-se que o CPC institui, em seu art. 1.010, § 3.º, que é 
desnecessária a análise dos pressupostos de admissibilidade da apelação pelo 
 
 
 
 
 
 
 
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juízo a quo. O TST, entretanto, entende que esse dispositivo não se aplica no 
Processo do Trabalho, como se observa no art. 2.º, XI, da IN 39/2016. 
No procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário deve ser imediatamente 
distribuído, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de 10 dias para que seja 
colocado em pauta para julgamento, sem revisor (art. 895, § 1.º, II, CLT). 
Nesse procedimento, é facultado ao Ministério Público do Trabalho exarar 
parecer oral, quando entender necessário, o qual será registrado na certidão de 
julgamento (art. 895, § 1.º, III, CLT). 
No procedimento sumaríssimo, o acórdão consistirá unicamente na 
certidão de julgamento contendo a indicação suficiente do processo, da parte 
dispositiva e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for 
confirmada pelos seus próprios fundamentos, a certidão de julgamento, 
registrando tal circunstância, servirá de acórdão (art. 895, § 1.º, IV, CLT). 
 
2 – RECURSO DE REVISTA 
 
2.1. Hipóteses de cabimento do recurso de revista 
Cabe recurso de revista em duas hipóteses: 
a) de decisão do TRT em recurso ordinário; e 
b) de decisão do TRT em agravo de petição. 
Não é cabível recurso de revista em face de decisão do TRT em agravo de 
instrumento (Súmula 218, TST). 
O recurso de revista somente será cabível quando: 
1) a questão for exclusivamente de direito; 
 
 
 
 
 
 
 
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2) o recorrente estiver diante de uma das hipóteses específicas de 
cabimento de recurso de revista; 
3) a matéria estiver prequestionada; 
4) a causa oferecer transcendência com relação aos reflexos gerais 
de natureza econômica, política, social e jurídica (art. 896-A, § 1º, 
CLT2). 
 
2.1 Hipóteses específicas de cabimento do recurso de revista 
As hipóteses específicas de cabimento do recurso de revista variam de 
acordo com o procedimento. 
Esclarece-se, desde logo, que os dissídios de alçada, sujeitos ao 
procedimento sumário, são de única instância. Da sentença proferida neste 
procedimento é cabível recurso apenas se houver violação à Constituição 
Federal (art. 2.º, § 4.º, Lei 5.584/1970). 
No procedimento sumaríssimo, o recurso de revista é oportuno quando o 
acórdão do TRT contrariar a Constituição Federal, súmula do TST ou súmula 
vinculante do STF (art. 896, § 9º, CLT). Nesse procedimento, a contrariedade à 
orientação jurisprudencial não é hipótese de cabimento de recurso de revista 
(Súmula 442, TST). 
Recurso de revista na execução é cabível apenas quando houver ofensa 
literal e direta à Constituição da República (art. 896, § 2°, CLT e Súmula 266, 
TST). Entretanto, nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução 
que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), cabe 
recurso de revista por violação a lei federal, divergência jurisprudencial e ofensa 
à Constituição Federal (art. 896, § 10, CLT). 
 
2 As normas relativas ao exame da transcendência dos recursos de revista, previstas no art. 896-
A da CLT, somente incidirão naqueles interpostos contra decisões proferidas pelos Tribunais 
Regionais do Trabalho publicadas a partir de 11.11.2017, data da vigência da Lei 13.467/2017 
(art. 246, Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho e art. 19, IN 41/2018, TST). 
 
 
 
 
 
 
 
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No procedimento ordinário, à luz do art. 896, “a” e “c”, da CLT, o recurso de 
revista é cabível nos seguintes casos: 
a) violação literal e direta à Constituição Federal; 
b) violação literal a lei federal;c) contrariedade a súmula do TST; 
d) contrariedade a orientação jurisprudencial do TST (OJ 219, SDI-1, 
TST); 
e) contrariedade a súmula vinculante do STF; 
f) quando, na interpretação de lei federal, a decisão recorrida contrariar 
outro TRT (Pleno ou Turma); e 
g) quando o acórdão recorrido divergir, na interpretação de lei federal, 
de decisão da Seção de Dissídios Individuais I ou II do TST 
 
2.3 Prequestionamento 
O prequestionamento é pressuposto do recurso de revista, assim como dos 
demais recursos de natureza extraordinária. A matéria estará prequestionada 
quando houver sido tratada no acórdão impugnado (Súmula 297, I, TST), ou 
seja, o TST só conhecerá o recurso se houver manifestação explícita do TRT no 
acórdão sobre a discussão abordada no recurso de revista. 
Contanto que o TRT não se pronuncie quanto à matéria impugnada, 
deverão ser opostos embargos de declaração com o objetivo de que se 
manifeste a respeito de tal matéria, sob pena de preclusão (Súmulas 297, II, e 
184, TST). 
 
2.4 Transcendência 
O art. 896-A da CLT impõe como pressuposto de admissibilidade do 
recurso de revista a transcendência, regulamentando a matéria. 
 
 
 
 
 
 
 
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O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará 
previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais 
de natureza econômica, política, social ou jurídica. 
São indicadores de transcendência, entre outros (art. 896-A, § 1º, CLT): 
I. econômica, o elevado valor da causa; 
II. política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência 
sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal 
Federal; 
III. social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social 
constitucionalmente assegurado; 
IV. jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da 
legislação trabalhista. 
As normas relativas ao exame da transcendência dos recursos de revista, 
previstas no art. 896-A da CLT, somente incidirão naqueles interpostos contra 
decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho publicadas a partir de 
11.11.2017, data da vigência da Lei 13.467/2017 (art. 246, Regimento Interno do 
Tribunal Superior do Trabalho e art. 19, IN 41/2018, TST). 
 
 
3 - EMBARGOS AO TST 
 
No Processo do Trabalho, cabem embargos ao TST infringentes, a serem 
julgados pela Seção de dissídios coletivos (art. 894, I, “a”, CLT), e por 
divergência (art. 894, II, CLT). 
Os primeiros, embargos infringentes, são cabíveis nas hipóteses indicadas 
no art. 894, I, “a”, da CLT. Observe-se: 
 
 
 
 
 
 
 
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“Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo 
de 8 dias: 
I – de decisão não unânime de julgamento que: 
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que 
excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e 
estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do 
Trabalho, nos casos previstos em lei”; 
Os embargos ao TST por divergência serão julgados pela SDI, sendo 
cabíveis na hipótese de decisões de Turma do TST que contrariar: 
a) acórdão de outra Turma do TST; 
b) acórdão da SDI; 
c) súmula do TST; 
d) orientação jurisprudencial do TST; ou 
e) súmula vinculante do STF. 
A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se 
considerando tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou 
do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência 
do Tribunal Superior do Trabalho (art. 894, § 2.º, CLT). 
 
 
4 - AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
Sua finalidade é a de destrancar o recurso, ou seja, de impugnar o 
despacho que nega seguimento a recurso (art. 897, ‘’b’’, CLT). Caso o juízo a 
quo impeça a tramitação regular do recurso, por entender que os pressupostos 
de admissibilidade não estão presentes, o meio apropriado para impugnar este 
despacho denegatório é o agravo de instrumento. 
 
 
 
 
 
 
 
 @ARYANNALINHARES 9 
 
O agravo de instrumento será dirigido ao juiz prolator do despacho, no 
prazo de 8 dias, podendo este reconsiderar a decisão que denegou seguimento 
ao recurso principal. Isso significa que o agravo de instrumento admite juízo de 
retratação. 
Caso o juiz mantenha a decisão agravada, a outra parte será intimada para 
apresentar contra minuta ao agravo de instrumento, bem como as contrarrazões 
ao recurso principal, no prazo de 8 dias (art. 897, § 6.º, CLT). 
São peças obrigatórias à formação do agravo: 
1. cópia da decisão agravada, 
2. certidão da respectiva intimação; 
3. cópia das procurações outorgadas aos advogados do agravante e 
do agravado; 
4. cópia da petição inicial, da contestação, da decisão originária; e 
5. comprovantes do recolhimento das custas e do depósito recursal do 
recurso trancado e a comprovação do depósito que se refere o § 7° 
do art. 899 da CLT (depósito para interposição do agravo de 
instrumento no importe de 50% do valor do depósito do recurso ao 
qual se pretende destrancar). 
São facultativas as outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde 
da matéria de mérito controvertida. 
A partir da implantação do PJe-JT no segundo grau de jurisdição dos 
Tribunais Regionais do Trabalho, será dispensada a formação de autos 
suplementares. 
A Lei 12.275/2010 alterou o texto do art. 899, § 7º, da CLT, tornando 
necessário o depósito recursal de 50% do valor do depósito de recurso ao qual 
se pretende destrancar para interposição do agravo de instrumento. 
O agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o 
recurso cuja interposição foi denegada (art. 897, § 4.º, CLT). 
 
 
 
 
 
 
 
 @ARYANNALINHARES 10 
 
Uma vez que não há mais processos físicos no âmbito do TST, já que os 
processos são digitalizados no TRT para posterior remessa ao TST, o agravo de 
instrumento interposto de despacho que negar seguimento a recurso para o 
Tribunal Superior do Trabalho deve ser processado nos autos do recurso 
denegado (art. 1.º, Res. Administrativa 1418/2010, TST). 
O agravo de instrumento interposto contra despacho que não receber 
agravo de petição não suspende a execução (art. 897, § 2.º, CLT). 
 
 
5 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
 
Os embargos de declaração estão previstos no art. 897-A da CLT, 
aplicando-se também os arts. 1.022 a 1.026 do CPC. Consoante o art. 9.º da IN 
39/2016 do TST, “o cabimento dos embargos de declaração no Processo do 
Trabalho, para impugnar qualquer decisão judicial, rege-se pelo art. 897-A da 
CLT e, supletivamente, pelo Código de Processo Civil (arts. 1.022 a 1.025; §§ 
2.º, 3.º e 4.º do art. 1.026), excetuada a garantia de prazo em dobro para 
litisconsortes (§ 1.º do art. 1.023)”. 
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial, no prazo 
de 5 dias. Para a Fazenda, este prazo é contado em dobro (OJ 192 da SDI-I, 
TST). 
São hipóteses de cabimento dos embargos de declaração: esclarecer 
obscuridade ou eliminar contradição (art. 1.022, I, CPC), suprir omissão de ponto 
ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento 
(art. 1.022, II, CPC). Além disso, no Processo do Trabalho, esse recurso também 
é conveniente quando houver manifesto equívoco na análise dos pressupostos 
extrínsecos do recurso. 
 
 
 
 
 
 
 
 @ARYANNALINHARES 11 
 
É cabível ainda para corrigir erro material (art. 1.022, III, CPC). Os erros 
materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das 
partes (art. 897-A, § 1.º, CLT). 
Os embargos declaratórios também podem ser opostos com o intuito de 
prequestionamento da matéria (Súmula 297, TST). A matéria estará 
prequestionada quando, no acórdão recorrido, houver tese explícita acerca da 
matéria que se deseja impugnar. Caso contrário, devem ser opostos embargos 
de declaração, sob pena de preclusão (Súmula 184, TST). 
Em regra, não há manifestaçãoda outra parte nos embargos de 
declaração. Entretanto, se o juiz vislumbrar efeito modificativo no julgado, deverá 
permitir a manifestação da outra parte em 5 dias, sob pena de nulidade da 
decisão, nos termos do art. 897-A, § 2.º, da CLT. Nesse aspecto, podemos 
mencionar também a OJ 142 da SDI-1 do TST. 
A interposição dos embargos de declaração interrompe (zera), para as 
duas partes, o prazo para interposição de outros recursos até que seja proferida 
a decisão, salvo quando intempestivos, irregular a representação da parte ou 
ausente a sua assinatura (art. 897-A, § 3.º, CLT). 
Os embargos de declaração com efeito modificativo possibilitam a 
interposição de recurso ordinário complementar. 
 
 
6 - AGRAVO 
 
O agravo interno é cabível nas hipóteses de agravo previstas em lei, tais 
como: 
 
 
 
 
 
 
 
 @ARYANNALINHARES 12 
 
• das decisões monocráticas não proferidas com base no art. 894, § 
4.º, da CLT; 
• das decisões monocráticas proferidas nas condições do art. 932 do 
CPC, ou seja, decisão do relator que monocraticamente apreciar o 
pedido de tutela provisória; não conhecer de recurso inadmissível, 
prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os 
fundamentos da decisão; negar provimento ou dar provimento ao 
recurso, nos casos do art. 932, IV e V, do CPC; decidir incidente de 
desconsideração da personalidade jurídica, quando instaurado 
originariamente no tribunal. 
• em face de decisão monocrática do relator no julgamento dos 
recursos, à luz dos arts. 1.021 do CPC. 
O prazo do agravo e interno é de 8 dias. 
O prazo do agravo é contado em dobro, caso o agravante seja pessoa 
jurídica de direito público ou mesmo o Ministério Público. 
. 
 
 
7 - AGRAVO DE PETIÇÃO 
 
O agravo de petição é o recurso adequado para impugnar a sentença 
proferida na execução no Processo do Trabalho, no prazo de 8 dias (art. 897, 
“a”, CLT). 
Esse recurso possui um pressuposto de admissibilidade específico: a 
delimitação das matérias e valores impugnados. Não sendo atendido, o agravo 
não será recebido (art. 897, § 1.º, CLT). O pressuposto tem a finalidade de 
permitir a imediata e definitiva execução dos valores incontroversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 @ARYANNALINHARES 13 
 
Dessa forma, é incabível o mandado de segurança por parte do executado, 
a fim de impedir a execução em relação aos valores incontroversos (Súmula 416, 
TST).

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