Buscar

AVA 2 - Origem do Sindicalismo e representação da classe trabalhadora

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
 
 
 
NELSON LOPES DE SOUZA JUNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE AVALIAÇÃO DE DISCIPLINA – AVA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2022 
 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
 
 
 
NELSON LOPES DE SOUZA JUNIOR 
 
 
 
 
 
ORIGEM DO SINDICALISMO E REPRESENTAÇÃO DA CLASSE 
TRABALHADORA 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em 
História da Universidade Veiga de Almeida, como 
requisito parcial para aprovação na disciplina 
História dos Imperialismos e Expansão do 
Capitalismo (Il70159). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIENTADORA: 
PROF.ª. VERONICA MOREIRA DOS SANTOS PIRES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2022 
RESUMO 
 
Este trabalho apresenta uma visão resumida do nascimento do sindicalismo, ainda no 
período das revoluções industriais, sua importância na luta do proletariado contra o 
capitalismo e o regime de trabalho imposto à época. 
 
Palavras-chave: Trabalho acadêmico. Revolução Industrial. Proletariado. Sindicatos. 
Capitalismo. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This work presents a summarized view of the birth of trade unionism, even in the period 
of industrial revolutions, its importance in the struggle of the proletariat against the 
capitalism and the work regime imposed at the time. 
Keywords: Academic work. Industrial Revolution. Proletariat. Trade Unions. 
Capitalism. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução ................................................................................................................... 5 
Sindicalismo e sua origem .......................................................................................... 5 
Conclusão ................................................................................................................... 6 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 7 
 
Introdução 
 Muito se fala hoje em dia sobre sindicatos e seus papéis na indústria e no dia 
a dia dos trabalhadores. Por vezes com dúvidas, ou mesmo lesados em seus direitos, 
trabalhadores necessitam de orientação e apoio na busca de seus direitos. Também 
se ouve declarações contra os sindicatos, ocasionalmente palavras vindas dos 
patrões, que acusam os mesmos de existirem apenas para cobrar taxas sindicais. 
 Mas de onde se originaram os sindicatos, como e onde eles atuam? Além disso, 
qual seu real propósito frente ao desenvolvimento industrial desde a primeira 
Revolução Industrial no século XVIII? 
Sindicalismo e sua origem 
 No período da primeira Revolução Industrial, em meados do século XVIII, o 
capitalismo alcançou plenas condições para sua expansão. Com a substituição da 
manufatura artesanal pela maquinofatura, o desenvolvimento tecnológico das 
indústrias causou grandes mudanças nos padrões de consumo e, principalmente, nas 
relações de trabalho com a desigualdade entre patrão e empregado. Agora, o 
trabalhador não necessitava mais ser um especialista na transformação da matéria 
prima em produto final. As máquinas substituíam as ferramentas e a mão de obra 
humana, mesmo ainda subsistindo oficinas de trabalhos artesanais e manufatureiras. 
 Essa mecanização da produção tornou o trabalho humano desvinculado dos 
meios de produção. A burguesia capitalista, isto é, os detentores dos meios de 
produção e matérias primas, ditava as regras das condições de trabalho e salário e a 
classe operária vendia sua força de trabalho pelo salário ofertado por estes. Ali 
começa a separação entre capital e trabalho, a exploração do trabalhador, com baixos 
salários e longas jornadas de trabalho, além da mão de obra infantil e feminina por 
salários ainda menores que os dos homens. Com a crescente concorrência industrial 
entre os fabricantes capitalistas, sua busca incessante por lucros e acumulação de 
capital, as máquinas ganharam cada vez mais lugar, causando excedente da força de 
trabalho operária, aumentando a miséria e o desemprego. 
 Uma das reações dos operários quanto as péssimas condições de trabalho 
propiciadas pelos capitalistas foi o Ludismo, onde os ludistas quebravam as máquinas 
como protesto. Ainda assim, essa revolta começou a ser contida em 1812, quando 64 
ludistas foram julgados e 13 condenados à morte, com a perseguição aos ludistas 
sendo implacável. O movimento encontrou seu declínio quando se iniciou a criação 
dos primeiros sindicatos, porém não foi seu fim. 
A origem dos sindicatos remonta ao ano de 1824, na Inglaterra, quando o 
parlamento inglês aprovou o direito à livre associação. Os operários de diversos ramos 
já se reuniam em associações antes disso, mas eram violentamente reprimidos e 
forçados a atuar clandestinamente. Após a aprovação parlamentar, houve um estouro 
no surgimento de sindicatos por todo o país, lutando pela regulamentação de salários 
e aumentos, além de apoiar os trabalhadores grevistas, afastados por problemas de 
saúde ou mesmo suas famílias em casos de óbito. 
Inicialmente, os sindicatos reuniam os trabalhadores mais qualificados, lutando 
para preservar suas condições de trabalho e conhecimento. O capitalismo vai contra 
essas condições, pois expropriava esses trabalhadores de suas ferramentas e 
conhecimentos, submetendo-os ao ritmo das máquinas, dentro das novas formas de 
produção. 
Conforme essas novas tecnologias industriais evoluem, novos trabalhadores 
com menos qualificações que os antigos artesãos vão ganhando espaço nas 
indústrias, dentro dos setores onde sua força de trabalho podia ser aplicada, em 
tarefas mais simples, porém num esquema de trabalho mais rígido. Os sindicatos, que 
antes eram sindicatos de ofício e lutavam pelos artesãos que perderam seu espaço 
para as máquinas, vão se modificando e desenvolvendo para os sindicatos de 
indústria, promovendo maior amparo aos trabalhadores com qualificações diferentes, 
e posteriormente em sindicatos gerais, não se limitando mais a um único ramo de 
atividade. 
Desde o início do sindicalismo até o início do século XX, os sindicatos eram 
vistos como ameaças ao poderio das empresas. Eles ganham força e somam ao 
mundo do trabalho suas ferramentas de negociação, como as negociações sindicais 
e as greves. O ápice do sindicalismo vem após o fim da Segunda Guerra Mundial, 
reconhecido legalmente como parte das instituições democráticas, agora podendo 
participar de negociações coletivas, estabelecendo condições de trabalho para 
empresas e setores, além de negociar com o Estado em alguns países, se 
aproximando da política. 
Os sindicatos começaram a atuar de maneira mais política, gerindo o piso 
mínimo salarial e reajustes, aposentadorias, seguro-desemprego, seguro-saúde etc. 
Até os dias de hoje, essa luta econômica continua sendo a característica principal do 
sindicalismo, cruzando com a política na luta de ideias como socialismo, comunismo, 
anarquismo e demais pontos de vista, buscando novas perspectivas e abordagens 
frente a essa sociedade que explora o trabalho e enriquece os proprietários dos meios 
de produção. 
Conclusão 
 Atualmente os sindicatos não são totalmente como no passado e repensam 
novas posturas na resolução de problemas e modos de enfrentamento e negociação. 
Se não pela força de seus protestos, através de diálogo e planejamento, é possível 
sim continuar a luta pela classe trabalhadora, buscando o bem comum, melhorias na 
qualidade de vida, condições dignas de trabalho e empregabilidade. 
 Os desafios no presente são muitos. No Brasil, por exemplo, eles vêm na forma 
de notícias falsas, ataques aos movimentos sindicais e os problemas financeiros 
enfrentados nesse período. Ainda assim, é possível conscientizar as classes e manter 
a solidariedade que uniu, e ainda vai unir, os trabalhadores em prol de dias melhores. 
REFERÊNCIAS 
COGGIOLA, Osvaldo. Os iníciosdas organizações dos trabalhadores. AURORA, 
ano IV número 6, agosto de 2010. ISSN: 1982-8004. 
CONNIFF, Richard. What the Luddites Really Fought Against. Março de 2011. 
Smithsonian Magazine. Disponível em: 
<https://www.smithsonianmag.com/history/what-the-luddites-really-fought-against-
264412/> 
HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções, 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 
2014. 
RODRIGUES, LM. Trabalhadores, sindicatos e industrialização [online]. Rio de 
Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2009, 169 p. ISBN: 978-85-99662-
99-1. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>

Continue navegando