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@medcomtais 
A OMS define como uma abordagem que objetiva 
melhorar a qualidade de vida dos pacientes e 
famílias que enfrentam doenças que ameaçam a 
continuidade da vida, por meio da prevenção e 
alívio dos sofrimentos físicos, psicossociais e 
espirituais. 
Os cuidados paliativos devem ser oferecidos o 
mais precocemente possível no curso de qualquer 
doença crônica, grave, progressiva e incurável, 
que ameace a continuidade da vida 
Princípios do Cuidado Paliativo 
❖ Promover o alívio da dor e de outros 
sintomas estressantes; 
❖ Não acelerar nem adiar a morte; 
❖ Afirmar a vida e considerar a morte um 
processo normal da vida; 
❖ Integrar os aspectos psicológicos e 
espirituais no cuidado ao paciente; 
❖ Oferecer suporte que possibilite ao 
paciente viver tão ativamente quanto 
possível até o momento de sua morte; 
❖ Oferecer sistema de suporte para auxiliar 
os familiares durante a doença do paciente 
e luto; 
❖ Priorizar abordagem multiprofissional; 
❖ Melhorar a qualidade de vida; 
❖ Iniciar o mais precocemente o cuidado 
paliativo 
Indicações 
Condições nas quais o tratamento potencialmente 
curativo falhou tais como: doenças oncológicas, 
doenças cardíacas congênitas graves ou doenças 
cardíacas adquiridas graves. 
Condições progressivas nas quais o tratamento é 
quase exclusivamente paliativo, mas pode se 
estender por muitos anos: doenças 
neurodegenerativas, doenças metabólicas 
progressivas”, entre outras 
A espiritualidade e o cuidado paliativo 
 A filosofia dos cuidados paliativos inclui a atenção 
ao sofrimento espiritual apresentado pelo 
paciente e família. 
Para atingir esse objetivo a equipe deve dialogar 
com o paciente suas necessidades espirituais, se 
este tem alguma crença, fé ou busca sentido na 
vida 
A espiritualidade está associada a: menor 
depressão, menor risco de complicações 
somáticas, de suicídio e menor uso de serviços 
hospitalares 
Escala de Resultados em Cuidados Paliativos 
 É uma medida multidimensional de avaliação de 
qualidade de vida para pessoas em cuidados 
paliativos. 
O escore total é de 40 pontos indicativo de maior 
prejuízo para o paciente. 
Funciona como instrumento de avaliação inicial e 
monitoramento das medidas utilizadas ao longo 
do plano de cuidado. 
Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton 
Avalia nove sintomas mais comuns encontrados 
nos pacientes com câncer: apetite, fadiga, náusea, 
depressão, sonolência, ansiedade, dor, dispneia 
e mal-estar. 
Composta de escalas visuais numéricas de 0 
(ausência do sintoma) a 10 (forte intensidade), 
facilitando a realização de um plano de cuidado 
individualizado 
Princípios gerais de controle da dor 
• pela boca; 
• pelo relógio; 
• pela escada; 
• para o indivíduo; 
• uso de adjuvantes; 
• atenção aos detalhes 
A Escada Analgésica propõe que as medicações 
sejam empregadas de acordo com a intensidade 
da dor percebida pelo paciente. 
@medcomtais 
Pressupõem-se a existência de três “degraus”, 
correspondendo a dor leve, moderada e intensa e, 
de acordo com esta, são associadas medicações 
não opiáceas, adjuvantes, opiáceos fracos e fortes 
AVALIAÇÃO DA DISPNEIA 
É fundamental que se avalie não só a intensidade 
(pequena, média ou grande), mas também: 
• características, 
• desencadeantes, 
• ritmo de evolução fatores de melhora e 
piora, 
• doença de base, 
• resposta a intervenções e componente 
emocional 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO NO 
CONTROLE DA DISPNEIA 
• Medidas que podem contribuir para o 
alívio da dispneia: 
• Promover um ambiente tranquilo e bem 
arejado. 
• Utilizar roupas leves que facilitam a 
movimentação. 
• Posicionar adequadamente o paciente, 
preferencialmente em decúbito elevado. 
• Fluxo de ar direcionado para o rosto do 
paciente – pode-se usar um pequeno 
ventilador. 
• Fisioterapia. 
• A aspiração de vias aéreas é considerada 
um procedimento doloroso, devendo ser 
empregado com critério e sempre com uso 
de analgesia de resgate anteriormente 
Oxigenioterapia no controle da dispneia em 
cuidados paliativos 
➢ O uso em cuidados paliativos ainda é 
controverso. 
➢ É eficaz para o alívio da dispneia em 
pacientes com hipoxemia. 
➢ Para a prescrição é necessário comprovar a 
hipoxemia através do exame de 
gasometria arterial. 
➢ Não é considerado suficiente para a 
prescrição o uso de oximetria de pulso. 
➢ No entanto, o acompanhamento domiciliar 
do paciente estável pode ser realizado por 
oximetria de pulso. 
➢ A família deve ser orientada quanto a 
importância de manter o fluxo de oxigênio 
conforme a prescrição médica 
São responsabilidades do paciente e do seu 
cuidador: 
➢ compromisso de não fumar; 
➢ utilização do fluxo de oxigênio conforme a 
prescrição; 
➢ solicitação da recarga do cilindro de 
oxigênio sempre que necessário. 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA DISPNEIA 
OPIOIDES 
Em casos leves e em pacientes virgens de 
tratamento é recomendado o uso de codeína 30 
mg via oral a cada 4 horas. 
Dispneia grave sugere-se sulfato de morfina 5 mg 
VO de 4 em 4 horas, doses baixas (10 a 30 mg) de 
morfina de liberação lenta 1x/dia 
BENZODIAZEPÍNICOS 
O uso se justifica pela presença de componente 
emocional nos sintomas de natureza respiratória. 
A droga mais estudada é o midazolam, em doses 
baixas, em torno de 5 a 10 mg a cada 24 horas. 
SEDAÇÃO PALIATIVA 
 “O uso de medicações sedativas com o objetivo 
de aliviar sintomas intoleráveis e refratários a 
outros tratamentos, pela redução do nível de 
consciência.” 
Indicações: sintomas intoleráveis e refratários 
como dor, delírio, agitação, dispneia e convulsões. 
Sedação paliativa não é sinônimo de eutanásia ou 
antecipação da morte, pois a morte do paciente 
“não é critério de sucesso” 
CUIDADOS QUE A EQUIPE DEVE TOMAR COM A 
SEDAÇÃO PALIATIVA 
Sempre comunicar a instalação aos familiares e ao 
paciente, caso esteja consciente, que com a 
@medcomtais 
medicação ele irá dormir e se sentir mais 
confortável; 
Quando houver indicação para que permaneça 
contínua, nunca deve ser interrompida. 
É muito comum a família e o paciente postergarem 
a administração, pois querem esperar algum ente, 
se despedir de alguém. 
Respeite esse desejo, sempre que possível, mas 
reforce a orientação de que a sedação leva em 
média de 30 minutos a 1 hora para fazer efeito 
Transtornos de Ansiedade 
São definidos como um conjunto de sinais e 
sintomas de origem autonômica. 
Os mais evidentes são: palidez cutaneomucosa, 
suor frio, agitação psicomotora, midríase, 
taquicardia, taquipneia com respiração superficial, 
sensação de aperto ou “bolo” no estômago, 
diarreia, contratura muscular generalizada, 
atenção focada apenas nos fatos significativos 
para a sobrevivência (o que se acompanha, com 
frequência, de amnésia seletiva) 
Tratamento para Ansiedade 
Não-farmacológico: Empatia e Comunicação 
A capacidade de ouvir e falar francamente, 
legitimando junto ao paciente as razões para sua 
ansiedade, acolhendo a família e realizando 
intervenções concretas na solução de problemas 
podem ser o melhor tratamento, mesmo quando 
utilizado os medicamentos indicados. 
 Observar situações de dor mal tratada, pois é 
muito frequente e nem sempre é identificada a 
ansiedade. 
São sempre bem-vindas abordagens 
psicoterapêuticas em situações de luto 
Tratamento Farmacológico: 
• Benzodiazepínicos 
• Bromazepam – 1,5 a 3 mg até 8/8h 
• Lorazepam – 0,5 a 2 mg até 8/8h 
• Diazepam – 5 a 10 mg até 8/8h 
• Neurolépticos 
• Haloperidol – 0,5 a 1 mg até 12/12h 
Depressão 
Tristeza constante e desinteresse pelos fatos, 
objetivos ou subjetivos, que compõem o dia-a-dia 
das pessoas, caracterizam o estado mental 
chamado de depressão. 
A maioria da pessoas próximas a finitude 
apresentam sentimentos de medo, 
principalmente da dor, das perdas, da 
deformidade, da dependência, da solidão. 
Cada individuo vivência estes sentimentosde 
maneira muito própria, pois vai depender da sua 
capacidade de resiliência, da sua maturidade, das 
suas crenças espirituais, do suporte familiar e 
social, do nível econômico, do acesso a serviços de 
saúde de qualidade, entre outros fatores, para 
desencadear um estado depressivo 
 
Cuidados nos Últimos Dias de Vida 
➢ Nas últimas horas, o paciente se torna 
progressivamente mais “ausente” da vida. 
➢ Não consegue mais se comunicar, 
alimentar-se ou movimentar-se. 
➢ Até mesmo a expressão facial, muitas 
vezes sugestiva de dor ou sofrimento, 
torna-se difícil de ser interpretada. 
➢ O ronco (ou sororoca) é evento comum à 
maioria dos pacientes terminais e 
caracteriza-se por uma respiração ruidosa, 
plena de secreções. 
➢ Tem como causa a incapacidade de 
deglutir saliva e outras secreções 
provocando sensação de sofrimento. 
➢ A maioria dos medicamentos usados para 
o tratamento de doenças crônicas como 
hipertensão e diabetes podem ser 
suspensos quando o paciente entra em 
perfil de últimas 48 horas, para evitar 
interações medicamentosas indesejáveis. 
➢ Os sintomas desconfortáveis são 
prioridades absolutas e, muitas vezes, a 
terapêutica se dirige exclusivamente a 
eles. 
➢ A decisão sobre o local da morte, seja em 
hospital ou em domicílio, deve ser feita em 
@medcomtais 
conjunto com a família, previamente 
discutida com a equipe e consideradas as 
condições e recursos de apoio, como 
estrutura domiciliar, familiar e do cuidado 
Morrer em Casa? 
• É o natural, 
• Menor custo, 
• Maior controle e liberdade, 
• Sente-se útil! 
• Menor luto patológico, 
• Melhor ambiente, 
• Familiares confortáveis, 
• Alimentação personalizada 
Quando Hospitalizar? 
O paciente não quer estar em casa, Família 
desagregada e perturbada, Negativa familiar, 
Família reduzida ou sem família, Crianças muito 
pequenas em casa, equipe desestruturada 
LUTO 
➢ O luto é uma reação emocional a uma 
perda significativa . 
➢ É um processo natural e um modo de 
recuperação emocional face à perda 
Reações no processo de luto normal: 
Sentimentos: tristeza, raiva, culpa, ansiedade, 
solidão, fadiga, desamparo, choque, anseio, 
emancipação, alívio e estarrecimento; 
Sensações físicas: vazio no estômago, aperto no 
peito, nó na garganta, hipersensibilidade ao 
barulho, sensação de despersonalização, falta de 
ar (respiração curta), fraqueza muscular, falta de 
energia e boca seca; 
Cognições: descrença, confusão, preocupação, 
sensação de presença e alucinações; 
Comportamentos: distúrbios de sono e do apetite, 
isolamento social, sonhos com a pessoa que 
morreu, evitar lembranças do falecido, procurar e 
chamar pela pessoa, suspiros, hiperatividade, 
choro, visitar lugares e carregar objetos que 
lembrem o falecido. 
FASES DO LUTO 
• Negação e isolamento 
• Raiva 
• Negociação 
• Depressão 
• Aceitação

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