Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EDUARDO LOPES DA MOTTA Matrícula: 20181302007 ÉTICA, MEIO AMBIENTE E ATUAÇÃO PROFISSIONAL AVALIAÇÃO 2 – CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE Rio de Janeiro Agosto 2022 EDUARDO LOPES DA MOTTA ÉTICA, MEIO AMBIENTE E ATUAÇÃO PROFISSIONAL AVALIAÇÃO 2 – CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 2a Avaliação da disciplina Ciência, Tecnologia e Sociedade apresentada ao curso de Engenharia de Produção da Universidade Veiga de Almeida como requisito para a obtenção do título de bacharel. Rio de Janeiro Agosto 2022 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO:..........................................................................................................4 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4 Enunciado............................................................................................................4 Soluções..............................................................................................................4 CONCLUSÃO............................................................................................................6 REFERÊNCIAS.........................................................................................................7 3 INTRODUÇÃO A adoção de uma conduta baseada em princípios morais que respeitem o ambiente e os valores da comunidade envolvente é uma exigência incontornável das sociedades contemporâneas, que os responsáveis organizacionais não podem ignorar. A tolerância perante os abusos de poder ou a exploração inadequada de recursos é cada vez menor e a concorrência entre empresas passa também pelo alcance social e ambiental dos seus resultados e da sua atividade (LUCE; BARBER; HILLMAN, 2001). O trecho acima foi retirado do artigo Ética e desempenho social das organizações: um modelo teórico de análise dos fatores culturais e contextuais, de Filipe Jorge Ribeiro de Almeida. Leia o artigo, reflita sobre o trecho destacado e pense sobre sua prática profissional, seja ela na área organizacional ou outra. DESENVOLVIMENTO Enunciado De que forma sua área ou atuação profissional relaciona-se com a questão ética e dialoga com a questão da sustentabilidade ou do meio ambiente? Soluções De acordo com a ABEPRO (2020) “compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia.” Com o advento da tecnologia de processamento de informação e comunicação, os fluxos do comércio internacional sofreram um grande aumento e, com isso, a ética da atividade empresarial passou a ter enorme relevância para gestores políticos, pesquisadores e sociedade em geral (ROBERTSON, CRITTENDEN, BRADY, & HOFFMAN, 2002). Abusos de poder ou exploração inadequada de recursos são cada vez menos tolerados e, visando obter vantagem competitiva frente a concorrência, as empresas buscam resultados que incluam alcance social e ambiental das suas atividades (LUCE, BARBER, & HILLMAN, 2001). Assim, uma conduta ética que respeite o ambiente e os valores da comunidade se tornou uma exigência básica das sociedades contemporâneas que não pode mais ser negligenciada pelos responsáveis organizacionais (ALMEIDA, 2007). Do artigo 6° do Código de Ética do CONFEA/CREA (2019): “O objetivo das profissões e a ação dos profissionais voltam-se para o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente, em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas, nas gerações atual e futura” infere-se a relação entre a profissão, o meio ambiente e a ética. O artigo 4° destaca: “As profissões são caracterizadas por seus perfis próprios, pelo saber científico e tecnológico que incorporam, pelas expressões artísticas que utilizam e pelos resultados sociais, econômicos e ambientais do trabalho que realizam” demonstra que a atuação do engenheiro deve ser pautada nesses dois valores anteriormente citados. Entre os princípios éticos da profissão, o 4 Código de Ética do CREA destaca: “A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores” e ainda sobre a intervenção profissional: “A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores”. O que se pode observar nos últimos tempos nesta relação entre profissional, ética e meio ambiente é uma completa interdependência desses fatores para o desempenho da empresa. O comportamento ético da diretoria influencia no desempenho social da corporação, que por sua vez demonstra uma boa ou má prática que trarão consequências financeiras que podem alavancar ou desestruturar a sustentabilidade da atividade desta (RUF, MURALIDHAR, BROWN, JANNEY, & PAUL, 2001). Pelo fato da ética, no ambiente organizacional, estudar os códigos morais que afetam as pessoas e a comunidade local, é de esperar que as tomadas de decisões sejam realizadas após uma reflexão ética para que haja uma ação socialmente responsável e a empresa tenha uma conduta socialmente valorizada bem como políticas sintonizadas com a moral vigente. Com a globalização, o aumento nas frequências de interações entre gestores e executivos gerou uma maior necessidade de se compreender as diferenças de comportamento e motivações morais para garantir um resultado satisfatório nessas negociações (PRIEM & SHAFFER, 2001). Assim, o profundo entendimento dos mecanismos que influenciam e determinam os comportamentos éticos, tem sido, nos últimos tempos, um requisito indispensável frente ao mercado global que exige práticas empresariais condizentes com o meio ambiente, clientes, mercado e comunidade em geral (WATSON, 2003). Para um entendimento macro do comportamento ético, da conduta dos gestores e os fatores que influenciam no contexto empresarial, muitos pesquisadores têm se dedicado a estudar os três níveis de explicação: individual, organizacional e cultural (ALMEIDA,2007). O estudo da sustentabilidade é dividido em três princípios: social, ambiental e econômico (MAGALHÃES, 2018). De acordo com Boff (2016),“para ser sustentável o desenvolvimento deve ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.” Já o profissional de engenharia constantemente sofre o que foi denominado de “dilema triangular”: o dever de zelar pela saúde e segurança do público, os deveres de confidencialidade e lealdade aos seus empregadores além dos seus interesses pessoais (REGO et al., 2010), conforme figura abaixo: 5 Correlacionando os princípios do comportamento ético, de sustentabilidade e do dilema do profissional observa-se a interdependência das ações, que podem gerar vantagem competitiva para as empresas se efetuadas corretamente. Os negócios, definidos como amplas trocas econômicas, quando embasados em atitudes éticas proporcionam o equilíbrio do mundo capitalista social. Assim há de se ver que a ética e a sustentabilidade se complementam, não há sustentabilidade sem a consciência ética do impacto dos recursos naturais no planeta. Quando se tem resultados que respeitam padrões morais e condutas legais, estas ações podem alcançar grandeslucros para as corporações através da efetivação do que é divulgado na mídia e o que é efetivamente realizado pela empresa. O grande desafio do empreendedor é maximizar os lucros a longo prazo, causando o mínimo de impacto ao meio ambiente para que as futuras gerações não fiquem comprometidas e, consequentemente, os efeitos sociais com a preocupação do bem-estar e qualidade de vida entre as comunidades serão obtidos (CAMARGO et al., 2001). Os elementos que constituem as interdependências dos assuntos tratados nesse trabalho estão diretamente relacionados com a vida intrínseca e extrínseca das organizações. Quando a empresa adota uma postura de economicamente sustentável, ela reflete o lucro como retorno social dando apoio e suporte a projetos que incentivem a preservação ambiental, o fim da desigualdade social, preconceitos étnicos, de gênero e religião. A prática da ética, da responsabilidade social e do lucro como fatores estratégicos e correlacionados geram valores agregados e competitivos para a gestão da empresa, beneficiando seus colaboradores e a sociedade que usufrui dos bens e serviços produzidos. Todos os valores apresentados no trabalho mostram que a melhoria contínua destes princípios pode criar um homem novo, novas maneiras de conduzir negócios e proporcionar estratégias que assistam à sociedade, a sustentabilidade, a evolução natural e a globalização. O empresário é um indivíduo que tem que conviver com o desejo de gerar lucro capitalista, ter sucesso e ser útil para a sociedade por meio da geração de bons produtos e serviços que atendam às necessidades dos cidadãos de melhor qualidade de vida. Na fase inicial da atividade produtiva os dirigentes das organizações tem uma clara intenção de multiplicar capital via produção de utilidades para os cidadãos. Porém, à medida que a empresa alcança um estágio de maturidade e o empresário uma idade mais avançada, observa-se que o produtor quer se realizar como ser humano sendo importante para a sociedade através da produção de bens úteis que promovam uma melhoria da qualidade de vida do cidadão e bem-estar geral para a sociedade. Então o empresário encontra paz de consciência, energia e entusiasmo para continuar o desenvolvimento da empresa, ser importante para a sociedade e conquistar novas razões de ser e agir como ser humano que contribui para a evolução da sociedade humana. CONCLUSÃO O profissional de engenharia, de acordo com o Código de Ética, tem o “ dever de zelar pela saúde e pela segurança do público em geral”. Além disso deve conciliar os interesses pessoais aos deveres de confidencialidade e de lealdade aos seus empregadores (e os prejuízos que uma eventual denúncia pode causar à empresa). Os desastres da Vale, presenciados recentemente, entre outros desastres no mundo ocorreram devido aos dilemas sofridos pelos engenheiros em sua vida 6 profissional. Dilemas que resultam da necessidade de conjugar e responder a vários interesses e deveres em jogo. Assim entra em cena a atuação do Conselho fiscalizador de suma importância para garantir que todas as partes cumpram com seus deveres e retire das “costas” do engenheiro a necessidade de ser conivente com atitudes ilegais, ilícitas e antiéticas. 7 REFERÊNCIAS ALMEIDA, F. J. R. Ética e desempenho social das organizações: um modelo teórico de análise dos fatores culturais e contextuais. Revista de Administração Contemporânea. V.11, n.3. Curitiba. Julho/Setembro 2007. BOFF, LEONARDO. Sustentabilidade: O que é – O que não é. 5 ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2016. CONFEA. Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. O Código de Ética começa por você profissional. 11. Ed. Brasília. Confea, 2019. Disponível em: https://www.confea.org.br/sites/default/files/uploads/10edicao_codigo_de_etica_2018 .pdf Acesso em: 17 de Agosto de 2022 . LUCE, R., BARBER, A., & HILLMAN, A. Good deeds and misdeeds: a mediated model of the effect of corporate social performance on organizational attractiveness. Business and Society, 40(4), 397-415, 2001. MAGALHÃES, LANA. Sustentabilidade. 04 mai. 2018. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/sustentabilidade/>. Acesso em: 17 de Agosto de 2022. PRIEM, R., & SHAFFER, M. Resolving moral dilemmas in business: a multicountry study. Business and Society, 40(2), 197-219, 2001. REGO, ARMÉNIO; BRAGA, JORGE. Ética para engenheiros. Lisboa: Lidel, 2010. ROBERTSON, C. J., CRITTENDEN, W., BRADY, M. K., & HOFFMAN, J. J. Situational ethics across borders: a multicultural examination. Journal of Business Ethics, 38(4), 327-338, 2002. RUF, B., MURALIDHAR, K., BROWN, R., JANNEY, J., & PAUL, K. Empirical investigation of the relationship between change in corporate social performance and financial performance: a stakeholder theory perspective. Journal of Business Ethics, 32(2), 143-156, 2001. WATSON, T. Ethical choice in managerial work: the scope for moral choices in an ethically irrational world. Human Relations, 56(2), 167-185, 2003. 8 https://www.confea.org.br/sites/default/files/uploads/10edicao_codigo_de_etica_2018.pdf https://www.confea.org.br/sites/default/files/uploads/10edicao_codigo_de_etica_2018.pdf De acordo com a ABEPRO (2020) “compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia.” Com o advento da tecnologia de processamento de informação e comunicação, os fluxos do comércio internacional sofreram um grande aumento e, com isso, a ética da atividade empresarial passou a ter enorme relevância para gestores políticos, pesquisadores e sociedade em geral (ROBERTSON, CRITTENDEN, BRADY, & HOFFMAN, 2002). Abusos de poder ou exploração inadequada de recursos são cada vez menos tolerados e, visando obter vantagem competitiva frente a concorrência, as empresas buscam resultados que incluam alcance social e ambiental das suas atividades (LUCE, BARBER, & HILLMAN, 2001). Assim, uma conduta ética que respeite o ambiente e os valores da comunidade se tornou uma exigência básica das sociedades contemporâneas que não pode mais ser negligenciada pelos responsáveis organizacionais (ALMEIDA, 2007). Do artigo 6° do Código de Ética do CONFEA/CREA (2019): “O objetivo das profissões e a ação dos profissionais voltam-se para o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente, em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas, nas gerações atual e futura” infere-se a relação entre a profissão, o meio ambiente e a ética. O artigo 4° destaca: “As profissões são caracterizadas por seus perfis próprios, pelo saber científico e tecnológico que incorporam, pelas expressões artísticas que utilizam e pelos resultados sociais, econômicos e ambientais do trabalho que realizam” demonstra que a atuação do engenheiro deve ser pautada nesses dois valores anteriormente citados. Entre os princípios éticos da profissão, o Código de Ética do CREA destaca: “A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores” e ainda sobre a intervenção profissional: “A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores”. O que se pode observar nos últimostempos nesta relação entre profissional, ética e meio ambiente é uma completa interdependência desses fatores para o desempenho da empresa. O comportamento ético da diretoria influencia no desempenho social da corporação, que por sua vez demonstra uma boa ou má prática que trarão consequências financeiras que podem alavancar ou desestruturar a sustentabilidade da atividade desta (RUF, MURALIDHAR, BROWN, JANNEY, & PAUL, 2001). Pelo fato da ética, no ambiente organizacional, estudar os códigos morais que afetam as pessoas e a comunidade local, é de esperar que as tomadas de decisões sejam realizadas após uma reflexão ética para que haja uma ação socialmente responsável e a empresa tenha uma conduta socialmente valorizada bem como políticas sintonizadas com a moral vigente. Com a globalização, o aumento nas frequências de interações entre gestores e executivos gerou uma maior necessidade de se compreender as diferenças de comportamento e motivações morais para garantir um resultado satisfatório nessas negociações (PRIEM & SHAFFER, 2001). Assim, o profundo entendimento dos mecanismos que influenciam e determinam os comportamentos éticos, tem sido, nos últimos tempos, um requisito indispensável frente ao mercado global que exige práticas empresariais condizentes com o meio ambiente, clientes, mercado e comunidade em geral (WATSON, 2003). Para um entendimento macro do comportamento ético, da conduta dos gestores e os fatores que influenciam no contexto empresarial, muitos pesquisadores têm se dedicado a estudar os três níveis de explicação: individual, organizacional e cultural (ALMEIDA,2007). O estudo da sustentabilidade é dividido em três princípios: social, ambiental e econômico (MAGALHÃES, 2018). De acordo com Boff (2016),“para ser sustentável o desenvolvimento deve ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.” Já o profissional de engenharia constantemente sofre o que foi denominado de “dilema triangular”: o dever de zelar pela saúde e segurança do público, os deveres de confidencialidade e lealdade aos seus empregadores além dos seus interesses pessoais (REGO et al., 2010), conforme figura abaixo: Correlacionando os princípios do comportamento ético, de sustentabilidade e do dilema do profissional observa-se a interdependência das ações, que podem gerar vantagem competitiva para as empresas se efetuadas corretamente. Os negócios, definidos como amplas trocas econômicas, quando embasados em atitudes éticas proporcionam o equilíbrio do mundo capitalista social. Assim há de se ver que a ética e a sustentabilidade se complementam, não há sustentabilidade sem a consciência ética do impacto dos recursos naturais no planeta. Quando se tem resultados que respeitam padrões morais e condutas legais, estas ações podem alcançar grandes lucros para as corporações através da efetivação do que é divulgado na mídia e o que é efetivamente realizado pela empresa. O grande desafio do empreendedor é maximizar os lucros a longo prazo, causando o mínimo de impacto ao meio ambiente para que as futuras gerações não fiquem comprometidas e, consequentemente, os efeitos sociais com a preocupação do bem-estar e qualidade de vida entre as comunidades serão obtidos (CAMARGO et al., 2001). Os elementos que constituem as interdependências dos assuntos tratados nesse trabalho estão diretamente relacionados com a vida intrínseca e extrínseca das organizações. Quando a empresa adota uma postura de economicamente sustentável, ela reflete o lucro como retorno social dando apoio e suporte a projetos que incentivem a preservação ambiental, o fim da desigualdade social, preconceitos étnicos, de gênero e religião. A prática da ética, da responsabilidade social e do lucro como fatores estratégicos e correlacionados geram valores agregados e competitivos para a gestão da empresa, beneficiando seus colaboradores e a sociedade que usufrui dos bens e serviços produzidos. Todos os valores apresentados no trabalho mostram que a melhoria contínua destes princípios pode criar um homem novo, novas maneiras de conduzir negócios e proporcionar estratégias que assistam à sociedade, a sustentabilidade, a evolução natural e a globalização. O empresário é um indivíduo que tem que conviver com o desejo de gerar lucro capitalista, ter sucesso e ser útil para a sociedade por meio da geração de bons produtos e serviços que atendam às necessidades dos cidadãos de melhor qualidade de vida. Na fase inicial da atividade produtiva os dirigentes das organizações tem uma clara intenção de multiplicar capital via produção de utilidades para os cidadãos. Porém, à medida que a empresa alcança um estágio de maturidade e o empresário uma idade mais avançada, observa-se que o produtor quer se realizar como ser humano sendo importante para a sociedade através da produção de bens úteis que promovam uma melhoria da qualidade de vida do cidadão e bem-estar geral para a sociedade. Então o empresário encontra paz de consciência, energia e entusiasmo para continuar o desenvolvimento da empresa, ser importante para a sociedade e conquistar novas razões de ser e agir como ser humano que contribui para a evolução da sociedade humana. CONCLUSÃO O profissional de engenharia, de acordo com o Código de Ética, tem o “ dever de zelar pela saúde e pela segurança do público em geral”. Além disso deve conciliar os interesses pessoais aos deveres de confidencialidade e de lealdade aos seus empregadores (e os prejuízos que uma eventual denúncia pode causar à empresa). Os desastres da Vale, presenciados recentemente, entre outros desastres no mundo ocorreram devido aos dilemas sofridos pelos engenheiros em sua vida profissional. Dilemas que resultam da necessidade de conjugar e responder a vários interesses e deveres em jogo. Assim entra em cena a atuação do Conselho fiscalizador de suma importância para garantir que todas as partes cumpram com seus deveres e retire das “costas” do engenheiro a necessidade de ser conivente com atitudes ilegais, ilícitas e antiéticas. REFERÊNCIAS
Compartilhar