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Prof.: isabelle Werner de Lemos O EMPREENDEDOR E A SUSTENTABILIDADE REDE DE ENSINO DOCTUM Presidente do Conselho Administrativo Prof. Cláudio Cezar Azevedo de Almeida Leitão Vice-Presidente do Conselho Administrativo Ivana Coutinho Leitão Presidente Executivo Pedro Cláudio Coutinho Leitão Vice-Presidente Executivo José Lúcio Monteiro de Oliveira Superintendente Geral Leonardo Vieira Rocha Diretoria de Ensino Janaína Dardengo Diretoria Administrativa Financeira Roberto Miranda Pimentel Fully Diretoria de Comunicação e Marketing Juliano Nery de Carvalho Diretoria de Recursos Humanos Lilliane Maia Rodrigues Xavier Diretoria de Operações Virgílio Lima Neves INSTITUTO ENSINAR BRASIL Mandato: 2019 – 2023 CONSELHO DIRETOR: Presidente 1. Cláudio Cezar Azevedo de Almeida Leitão Vice Presidente 2. José de Andrade Neto Soares CONSELHO FISCAL: Conselheiro Fiscal 3. Helisete Cristiano Alves Conselheiro Fiscal 4. Márcio Cecílio Venâncio 1.1 O significado de Empreendedorismo 1.2 O Impacto do Empreendedorismo no Mercado Econômico e Identificar o perfil de um Empreendedor 1. 3 Responsabilidade Social e Ambiental SUMÁRIO: UNIDADE 1: EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 3: CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 3.1 Características e Habilidades do Empreendedor 3.2 O Exercício da Responsabilidade Social e Ambiental 37 42 09 15 21 UNIDADE 2: CONHECENDO A TEORIA 2.1 A Relação entre Filosofia, Ética e Responsabilidade Social e Ambiental 33 UNIDADE 4: APRIMORANDO A SUSTENTABILIDADE 4.1 Negócio e sua Finalidade - Como Agregar Valor Social aos Negócios 49 UNIDADE 5: OBJETIVOS EMPRESARIAIS 5.1 Valores, Missão e Visão 55 UNIDADE 6: RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL 6.1 Responsabilidade Social Compartilhada: a Perspectiva da Compaixão, da Dignidade e da Solidariedade: Evolução da Preocupação Ambiental e Social 6.2 Desenvolvimento sustentável: a dimensão do cuidado e da sobrevivência dos seres humanos e da natureza. 61 63 7.1 Estratégias de Negócio e Marketing Social com Responsabilidade e Ética UNIDADE 7: ESTRATÉGICAS 67 UNIDADE 8: GERENCIANDO INFORMAÇÕES 8.1 Etapas e Gestão de um Plano de Negócio Sustentável 73 Graduada em Administração pela Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (2011); Especialista em Controladoria e Finanças (2013) pela instituição Universidade Federal de Viçosa; No ensino desde 2013, quando assumiu como Professora da Rede DOCTUM de Ensino no Curso de Administração. Ainda em 2013 ingressou na Fundação Instituto Capixaba de Pesq. em Contabilidade, Economia e Finanças (ES) para obtenção do títu- lo de Mestre em Administração. Passando a atuar também no Ensino/ Coordenação de Pós Gradu- ação pela Rede de Ensino DOCTUM em parceria com o IMEA (2014). ISABELLE WERNER DE LEMOS ATUA: Professora de Graduação e como coordenadora dos cursos: MBA em Perícia e Auditoria Contábil, Administrativa E Tributária; MBA em Gestão De Negócios e Pessoa; MBA em Direito Empresarial, Civil, Criminal e Trabalhista; MBA em Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental. Coordenadora Acadêmica e Coordenadora do Curso de Adminis- tração e Ciências Contábeis desde 2017, na Faculdade DOCTUM de Manhuaçu. ATUOU COMO: Empreendedorismo e Sustentabilidade 1 1.1 O significado de Empreendedorismo 1.2 O Impacto do Empreendedorismo no Mercado Econômico e Identificar o perfil de um Empreendedor 1. 3 Responsabilidade Social e Ambiental 09 15 21 UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 8 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. OLÁ, Nessa aula utilizaremos nossos encontros e momentos para atingir aos seguinte objetivos: 01_Através da Teoria iremos compreender o conceito de empreendedorismo identificando qual seu impacto no mercado; 02_Identificar e conhecer o perfil de um empreendedor; 03_Conhecer o “ser” empreendedor; 04_Conhecer o conceito sobre responsabilidade social ; 05_Conhecer o conceito sobre responsabilidade ambiental. Após os estudos desse material teremos as seguintes habilidades adquiridas, decorrentes aos objetivos dessa aula: 01_Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais; 02_Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e fun- ção na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento; UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 9 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. 1.1 O SIGNIFICADO DE EMPREENDEDORISMO HISTÓRIA, CONCEITOS E SIGNIFICADOS Olá, bem-vindo a nossa primeira unidade! Nesse momento iremos aprender primeiramente o que é o “Ser Empreendedor”, quais suas habili- dades e competências, qual seu significado e história e principalmente o impacto de um gestor em- preendedor no desenvolvimento organizacional e sustentável de uma empresa. Entende-se historicamente que o empreendedorismo teve início no Ocidente nos meados de 1700 a 1900, com o objetivo em ampliar as riquezas pessoais desenvolvendo empreendimentos maiores e mais lucrativos. Em meados ao século XVIII, não se gerava grandes benefícios econômicos, após a queda de Roma, ( meados de 476 A.C). Em evidência ao empreendedorismo, iniciam-se as escolas ciêntíficas de negócios. Tendo um dos primeiros conceitos abrangentes e significativos sobre o que é teoricamente abor- dado como empreendedorismo dado por, Timmons (1990), “O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20”. Esse con- texto simboliza o engrandecimento do empreendedorismo como a evolução do negócio, ampliando as necessidades de interesses organizacionais e de mercado. Na prática o conceito de empreendedorismo já se encontrava no sistema feudal na economia euro- péia, onde restringia-se o direito de propriedade e as tarifas eram absurdas. Mas, na Idade Média, as condições de negócios evoluem devagar nas classes comerciantes e com o crescimento das cidades. Assim conceituam-se empreendedor o ser que possui um projeto de negócios de produção ( HISRI- CH, PETERS, SHEPHERD, 2009). Assim, com a evolução de estudos acadêmicos, possuímos um dos principais pesquisadores, Vérin em 1982, foi um dos pioneiros a estudar e conceituar a termologia histórica “enter-preneur”, você acredita que no século XII esse termo era conhecimo para aqueles que incentivaram as brigas, em XVII, onde a representatividade do século era o momento econômico, o termo empreendedor estava diretamente ligado aquele que se responsabilizava pela gestão de uma operação militar. Em nossa evolução empreendedora no século XVIII iniciou-se a conceituação desse termo para aquele que cria ou conduz em empreendimento. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 10 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. Aprimorando ainda a história e conceitos do empreendedorismo, representantes na práticas em situações empíricas, Richard Cantillon ( 1680 até 1732), descreveram em suas experiências que empreendedores se envolvem em todas de decisões em períodos de incertezas e nas trocas de mercadorias direcionadas a lucratividade. Os franceses também tiveram seu papel na conceitua- ção, Jean Baptiste Say ( 1767 até 1832) definia o papel do empreendedor como“O” coordenador de produção e distribuição, utilizando os fatores “terra, capital , indústria humana” para estabelecer novidades de negócio. Entendo mais no século XXI, em versões mais recentes, Baron, Shane (2007), acreditam que em- preendedorismo é um conceito amplo demais para possuir somente uma definição, devem ser abordados diversos pontos de vista que destaquem a importância de meios mercadológicos indo além para entender melhor sua compreensão. Vamos compreender agora, como o conceito do empreendedorismo iniciou no Brasil. “O Brasil está sentado em cima de uma das maiores riquezas naturais do mundo, ainda relativamente pouco exploradas: o potencial empreendedor dos brasileiros”, segundo Filion, o brasileiro possui a espontaneidade de um empreendedor, a característica é vasta e está em toda parte, principal- mente quando se fala de criatividade. A primeira vez que se iniciou na academia falando sobre o empreendedorismo foi em 1981, na Es- cola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, o propulsor no país foi o Professor Ronald Degen, conhecia-se como “Novos Negócios”. A repercussão se deu a necessidade de durabilidade empresarial e a diminuição da taxa de mor- talidade empresarial, com o objetivo em ampliar a competitividade, minimizar custos e manter- -se com lucratividade e sustentabilidade no mercado. O primeiro ensino voltado diretamente ao empreendedorismo se deu em 1984 com o Professor Silvio Aparecido dos Santos, com a disciplina Criação de Empresas na FEA/USP - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Evoluindo-se os conceitos e ampliando a capacidade acadêmica com a parceria criada em 1990 entre SEBRAE e UFMG com o conhecido GEPE - Grupo de Estudos da Pequena Empresa. Abor- dava-se em eventos científicos as pesquisas de Filion, realizadas com 51 empreendedores em inú- UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 11 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. meros países. onde se constituiu a partir dos encontros a metodologia empreendedora utilizada atualmente pelos brasileiros. Dolabela, em 1993, trouxe para o Brasil seu contexto empreendedor, ressaltando a impactante frase de que os brasileiros possuem o maior potencial de empreender no mundo. Mas, sabia-se que precisa ainda de muita preparação dos homens e mulheres para criarem a perspectiva de empreendedores, e desfrutar das potencialidades do País. Completa-se essa afirmação em 1999, ( p.12) onde descreveu que: (...)na formação de empreendedores, o fundamental é preparar as pessoas para agir e pensar por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado de trabalho, transformando esse ato também em prazer e emoção. O aumento do desemprego gera a ampliação de necessidade da abertura do seu negócio. Uma maneira de quebrar paradigmas para os Brasileiros, segundo Dornelas (2001) é quebrar paradig- mas como a não valorização profissional, o País ainda é o maior prepulsor de riquezas geradas pe- los empreendedores com mais de 7.739.452 (MEI, 2018). Não há sorte, e sim empreendedorismo. Afirma-se por Santos e Pietrovski (2003) que “tem-se a ciência de que a cultura empreendedora precisa ser disseminada no Brasil, para que as empresas possam ser mais duradouras, tenham crescimento e para que haja desenvolvimento social”. Em 2018, ainda afirma-se essa conceituação pelo SEBRAE, ampliando a cada ano sua capacidade de estabelecer e implantar conhecimentos para os empreendedores, com a criação de cursos, eventos, valorização nacional etc. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 12 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. Para Administração, o empreendedorismo está na alma, está no coração, no de- sejo de abrir seu negócio e inovar sempre, sendo abordado em uma contextua- lização de ampliação e pesquisas sobre o “ Ser Empreendedor”, aquele que gerir, controlar e dirigir recursos humanos, materiais e financeiros, em harmonia, para a busca da lucratividade com sintonia empresarial. ( SEBRAE, 2018) Sendo assim , o empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação e execução de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar. Conceituando melhor, segundo Dornelas (2005, p. 21), aborda empreendedores como: Os empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonada pelo que fazem, não se contentam em ser mais um na multidão, querem se reconhecidas e ad- miradas, referenciadas e imitadas, querem deixar um legado. Analisando e conceituando habilidades e competências o empreendedorismo, existe um proces- so que protagoniza a criação e elaboração de um novo negócio, isso exige habilidades e compe- tências específicas para a interpretação dos risco calculado e do vislumbre entre real necessidade para o mercado. Nesse aspécto a caracteriza-se por meio de Baron e Sharen ( 2007), aprimorando os conceitos de Gartner ( 1985) , que todo o desenvolvimento de um negócio deve ser aprimorado a alguns conceitos. Aqui, nesses estudos iremos atribuir as habilidades e competências de um empreendedor, vincu- lando as necessidades para se abrir um negócio. 01_PROCURA E CRIA OPORTUNIDADES: Ou conhecido também como reconhecimento de oportunidades, é a capacidade de identificar momentos adequados para um mercado necessi- tado, criatividade e inovação, ação aspectos primordiais desse processo, obter habilidades para desenvolver um novo negócio. A informação é essencial aqui, novidades surgem por meio de uma necessidade enigmática de melhorias no conhecimento, sejam em matérias primas, tec- nologias reestruturadas ou inovadoras, produções, serviços, mercados, processos produtivos ou dependendo da situação econômica, política, social ou demográfica. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 13 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. 02_DESENVOLVE MEIOS PARA UTILIZÁ-LAS AO SEU FAVOR: Conhecido, ou caracterizado tam- bém por, Capacidade de reunir os recursos iniciais, aqui o empreendedor identificar todos os recursos disponíveis sobre o determinado assunto ou ação que deseja iniciar, organiza os recur- sos de maneira simétrica, adquirindo o máximo de conhecimento possível sobre o negócio. O objetivo é trabalhar sobre um mercado de incertezas, minimizando seus riscos com informações. Trabalhar os recursos humanos, financeiros e mercadológicos juntos identificando a necessidade para abrir um novo projeto. Os reais empreendedores, nesse momento passam da ideia de cria- ção, para a efetivação no papel, estabelecendo assim conceitos e normas sobre o projeto, normal- mente desenvolvem aqui nesse estágio da perspectiva um plano de negócio. 03_FAZ AS COISAS ACONTECEREM: Ou melhor, Lança o negócio no mercado. Após estabelecer uma sintonia entre os recursos necessários para abrir o negócio, o empreendedor efetiva o proje- to, saindo do plano de papel para a realidade, seja administrativa ou legislativa. 04_SABE SE PROGRAMAR E ORGANIZAR: Ou seja, construir o seu projeto, aqui nesse momento o empreendedor administrarseu negócio, transformando a oportunidade em um negócio lu- crativo e em desenvolvimento contínuo. É primordial uma equipe, ou seja os recursos humanos, adequados, treinados e que possuem conhecimento sobre o negócio, para dar continuidade sem perdas a realidade cotidiana empresarial. 05_PARA APROVEITAR AS OPORTUNIDADE SE ANTECIPA AOS FATOS: Nesse momento o em- preededor, antecipa as imprevistos cotidianos do negócio minimizando o máximo possível os ris- cos de não desenvolvimento do projeto. Ou pode-se conceituar como o momento de maximizar os benefícios, e colher as recompensas, ou seja, manter o negócio sempre ativo para crescimento e lucratividade. Confunde-se muito a capacidade de empreender com a capacidade de Administrar, ambos são peças fundamentais para o sucesso de um negócio, mas é importante definirmos e diferenciar- mos cada um deles. A organização necessita de ambos os perfis para se manter em um mercado competitivo. Segundo Gerber (2011) existem 03 personalidades ou característica dentro de cada pessoa, o ad- ministrador, o empreendedor e o técnico, mas normalmente um se apresenta mais forte que outros, sendo forças conflitantes que proporcionam ao indivíduo uma característica permanente UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 14 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. em sua personalidade. Cabe ressaltar que são personalidade que podem ser trabalhadas, uns já nascem com o “tino” impactante em um deles, seja como empreendedor, administrador ou técnico, ou você pode gerir essa capacidade tornando-a mais desenvolvida por meio de estudos, técnicas e aprimoramento. A personalidade do empreendedor é demonstrada como fator principal quando o ser é conside- rado visionário e sonhador, aqueles excepcionais que alimenta um futuro e não desiste nunca. Claramente vislumbra o futuro e não o passado e inabitualmente analisa o presente, identifica uma oportunidade de longe e quando acredita, se prepara para ampliar e dar vida as suas visões, é um Ser inovador e estrategista , cria e estabelece metodologias para desenvolver projetos. Além de ser inovador nos negócios e ser estrategistas é criador de metodologias para desenvolver pro- jetos. A personalidade de caracterizar um administrador é a grande capacidade em sintetizar e reunir todos os recursos disponíveis em uma organização ou em um projeto, estabelece metas e obje- tivos para serem alcançados de maneira calculada. É observador de contextos mercadológicos, prioriza o planejamento a organização e o controle de recursos financeiros, humanos e materiais, visa a lucratividade, a produtividade e desenvoltura no mercado. A personalidade técnica, caracteriza-se simplesmente pelo fator executor de tarefas, prioriza a ação e não o planejamento, se identifica na criação e consertos técnicos, vislumbra o presente, se satisfação no contexto da execução e é um ser individualista. Todos os seres humanos possuem as 03 capacidade de personalidade entretanto sempre uma se prevalece estabelecendo assim sua característica de negócio. Que tal se fizermos um teste? Va- mos descobrir qual personalidade está mais vigente em você? Procure testes online e realize-os, para que você possa descobrir suas principais características. Em resumo teórico vamos conceituar melhor o empreendedor e o Administrador O QUE É O SER EMPREENDEDOR? Assume riscos e começa algo novo. Além de construir negócios e empresas. Inicia e/ou opera um negócio para realizar uma idéia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e ino- vando continuamente, busca e sabe avaliar as oportunidades. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 15 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. De acordo com Kirzmer em 1973 “O empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportu- nidades na ordem presente.”. O QUE É O SER ADMINISTRADOR? DIREÇÃO, TENDÊNCIA – Adm SUBORDINAÇÃO OU OBEDIÊNCIA – Minister Conceitualmente pode significar: é o ato de trabalhar com e através de pessoas para planejar, or- ganizar, dirigir e controlar o uso de recursos, para realizar objetivos tanto da organização quanto de seus membros. Segundo Maximiano (2006) “administração é uma palavra antiga, associada a outras que se relacionam com o processo de tomar decisões sobre recursos e objetivos”, ainda diz que adminis- tração é um “conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar os fatores de produção e controlar sua produtividade e eficiência para se obter determinado resultado”. 1.2 O IMPACTO DO EMPREENDEDORISMO NO MERCADO ECONÔMICO E IDEN- TIFICAR O PERFIL DE UM EMPREENDEDOR O EMPREENDEDORISMO NO MERCADO Olá Tudo bem? vamos dar continuidade a primeira aula, em seu segundo momento. Aqui iremos identificar nessa aula é sobre a capacidade do empreendedorismo ampliar e propor- cionar o crescimento econômico do País. Em 2018, atualizem sempre os dados com o acesso aos portais do Empreendedor, Governo e SEBRAE, o total de empreendedores que são cadastrados pelo MEI - Micro Empreendedor Individual, totalizam 7.739.452 ( Dados abordados em 31/12/ 2018). O que possuí de representativa nesse período para o País no Produto Interno Bruto - PIB,em mé- dia 27% (SEBRAE, 2018) UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 16 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. Dados esses que estabelecem em 2018, o Brasil como o maior País com a totalização de empresas optantes no SIMEI no mundo, sendo o ranking apresentado pelo portal do empreendedor. NACIONALIDADE DO MEI NÚMERO Brasileira Boliviana Argentina Portuguesa Peruana Uruguaia Chinesa Colombiana Senegalesa Nigeriana 7 699 648 7 819 3 158 2 601 2 164 2 139 1 992 1 934 1 618 1 272 FONTE: Total de Empresas Optantes no SIMEI do Brasil, por Nacionalidade. ACESSO em 31/1/2018, disponível em: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/estatisticas Em resumo, entende-se que s micro e pequenas empresas são um dos principais pilares de sus- tentação da economia brasileira e mundial. Em média no mundo as micro pequenas empresas possuem representatividade com cerca de 50% do PIB em alguns países e com possibilidade de desenvolvimento. Um processo instigador para o desenvolvimento econômico é a geração de novos negócios os que proporcionam desempenho organizacional suficiente para geração de renda e emprego. Um fator que leva a ampliação do empreendedorismo pode ser definido com aspectos tais como grande escala de Concorrência: Saída, fusões, inovações organizacionais, novas estruturas de mercado e mais eficiência, ou mesmo o desemprego que força o colaborador a criar e adquirir inovações geradoras de renda. Mas o que define o empreendedorismo é o desenvolvimento em- presarial suficiente para geração de renda. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 17 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. FONTE: Elaborado pela Autora Abordando a conceituação histórica, existe uma justificativa teórica para a ampliação do efeito empreendedor no mundo. A administração passou por fases impactantes e desde 2000, o pro- cesso de empreendedorismo está vinculado ao desenvolvimento da evolução administrativa or- ganizacional. 1990 1910 1920 Racionalização do trabalho: gerência administrativa: Teoria da Administração científica Teoria Clássica Teoria Neoclassica Teoria Burocrática Teoria Estruturalista 1930 1940 1950 Processos de Recursos Humanos: Teoria das Relações Humanas Teoria do comportamento Organizacional Teoria do Desenvolvimento organizacional Funcionalismo Estrutural Gerência por objetivos e Sistemas Abertos: planejamento estratégico Evoluç ão histórica das teorias administrativas Contingências Ambientais: Competitividade Teoria da Contingência estratégica Empreendedorismo 1970 19601980198019902000 UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 18 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. EM PRIMEIRO MOMENTO EM 1900 - 1920, a ênfase estava direcionada nas teorias relacionadas a "Racionalização do trabalho: gerência administrativa", foco principal estão as teorias direciona- das as Tarefas e Estruturas Administrativas, sendo essas : 01_TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA: Desenvolvida por Frederick Winslow Taylor, onde o foco no desenvolvimento deste estudo foi na estrutura de produção, ou melhor dizendo nas tarefas administrativas, baseada em 05 passos principais: A) Planejamento; B) Preparo; C) Execução; D) Cargos e Tarefas; e E) Padronização; Essa teoria busca aprimorar as potencialidades da racionalização laboral, estimando as tarefas operacionais. Seguindo-a garantia custo/benefício no desenvolvimento do sistema produtivo operacional. Co- nhecida também como Taylorismo. 02_TEORIA CLÁSSICA: Desenvolvida por Henry Fayol, estabelecida por meio da estrutura or- ganizacional, focando no homem econômico essa teoria direciona a maximização da eficiencia operacional e administrativa, baseando-se em 14 principais princípios: A) Divisão do trabalho; B) Autoridade e responsabilidade; C) Unidade de comando; D) Unidade de direção disciplina; E) Remuneração; F) Interesses Gerais; G) Centralização; H) Hierarquia; I) Ordem; J) Equidade; K) Estabilidade; L) Iniciativa; e M) Espírito em Equipe. Conhecida também por Fayolismo. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 19 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. 03_TEORIA NEOCLASSICA: Conceitua-se em uma união de teorias que buscavam a aborda- gem clássica da administração, voltando para a ênfase na estrutura, baseia-se nos autores Pe- ter Drucker, William Newman, Louis Allen, Ernert Dales, dentre esses autores essa teoria foca na identificação da reafirmação da Teoria Clássica com foco primordial nos resultados, buscando a administração pratica, gestão e objetivos. 04_TEORIA BUROCRÁTICA: Max Weber foi o estimulador dessa teoria, conhecida também como Maxismo, baseado na racionalidade, objetivando a informalidade e interpessoalidade. a ênfase é na eficiência e eficácia, possuindo características como a autoridade, a hierarquia, for- malidade, divisão de tarefas e impessoalidade. 05_TEORIA ESTRUTURALISTA: Essa teoria foi uma união entre, a teoria clássica, a teoria das re- lações humanas e teoria burocrática, com ênfase no homem organizacional, objetiva-se a ligação entre a organização e os ambientes interno e externos. Estabeleceu a funcionalidade da reenge- nharia, pois está direcionada a flexibilização, tolerância e o desejo de realização. NO PERÍODO DE 1920 ATÉ 1940, a ênfase estava direcionada nas teorias relacionadas aos "Pro- cessos de de Recursos Humanos", foco principal estão as teorias direcionadas às Pessoas, sendo essas 01_TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS: Foi criada a partir de uma experiência estabelecida por Elton Mayo conhecida como a Experiência de Hawthorne, tendo como foco o homem social, no momento em que a depressão passa a ser considerada e o conceito de homem econômico está sendo deixado de lado. As características são estabelecidas por 03 bases, sendo essas: A) Ser humano não mecânico; B) O sistema social possui o direcionamento; C) Há o foco nas necessidades humanas tais como, necessidades físicas, sociais, psi- cológicas, entre outras. 02_TEORIA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL: Quebrando paradigmas administrati- vas, a teoria teve como base um processo contraditório e crítico - "A Teoria Clássica e de Relações Humanas". O foco é o comportamento do ser humano, o momento é de identificação sobre a integração no ambiente de trabalho, baseado nas necessidades estabelecidas por Maslow. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 20 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. Objetivando: A) A adequação das estruturas organizacionais as necessidades motivacionais; e B) Psicológicas humanas. É conhecida também como Behaviorista. 03_TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL: Foi desenvolvida por Leland Bradford, através da teoria de abordagem comportamento, onde obteve um desdobramento com foco no comportamento humano e nas estruturas organizacionais, unindo-as. A abordagem sistêmica é o foco, interligando as necessidades administrativas e necessidades humanas. Suas principais características são: A) Orientação sistêmica abrangente; B) Processos grupais; C) Orientação contingencial; D) Retroação; e E) Análise de dados; F) Solução de problemas; G) Interação. NO PERÍODO DE 1930 ATÉ 1970, a ênfase estava direcionada nas teorias relacionadas aos "Fun- cionalismo Estrutural: Gerência por Objetivos" e "Sistemas Abertos: Planejamento Estratégico," o foco principal estão as teorias direcionadas ao ambiente organizacional, interno ou externo , sendo essas a Teoria Estruturalista. NO PERÍODO DE 1970 ATÉ 1990, a ênfase estava direcionada nas teorias relacionadas as "Contin- gências Ambientais: Competitividade", o foco principal estão as teorias direcionadas as tecnolo- gias organizacionais, sendo essa: 01_TEORIA DA CONTINGÊNCIA: O primordial foco é a relatividade, ou seja, tudo depende: A) Depende do Ambiente Interno ou Externo; B) Depende do Comportamento; Sendo assim as questões tratadas em outras teorias de absoluto é dispensada. Foi criada a par- UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 21 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. tir de pesquisas realizadas em diversas organizações por alguns autores como Aldred Chandler, Burns, Stalker, no período de 1960 a 1970. Quebrando paradigmas desmistifica a teoria a clássica. Conhecida também como Teoria Contingencial. APÓS O ANO DE 2000, sem movimentos específicos foca-se no "Empreendedorismo", o qual é o objetivo desses estudos, agregando o valor da Sustentabilidade organizacional. As teorias da Administração passaram por mudanças e evoluções, sendo baseadas em aspectos importantes para a busca do sucesso, a tecnologia e a concorrência. Sempre com o foco de me- lhorias e qualidade nos processos organizacionais as organizações passam por evoluções perma- nentes, obrigando-as a trabalharmaximizando os recursos e com foco na lucratividade. A partir daqui, o período é a integralização adequada do ambiente interno e externo, tecnologia, ino- vação, lucratividade, qualidade total, sustentabilidade entre outras integrações organizacionais administrativas. FONTE: MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração, Atlas, 2012. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria Geral da Administração. Elsevier, 2004. 1.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL. Vamos conceituar responsabilidade Social e Ambiental. Aproveite o guia para desenvolver ainda mais sua habilidade de pesquisa científica, não fique preso aqui, busque informações em artigos científicos e pesquisas em geral. Falar de Responsabilidade Sustentável organizacional é falar de maneira abrangente sobre a evo- lução das organizações e de seu ambiente interno e externo. Desde 2000 a preocupação das organizações em manter um ambiente externo estabilidade so- cialmente e ambientalmente é importante para que não há prejuízos internos, tais como a dimi- nuição de renda o qual impacta no consumo, problemas legais, que impactam no meio ambiente e por consequência na disposição de multas e prejuízos e mesmo a diminuição de matéria pri- mas para a produção. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 22 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. Existe uma preocupação não somente com o bem estar organizacional mas também com o bem estar do meio ambiente e da sociedade. Estabelecendo, nesses novos conceitos, uma capacidade de envolver novos negócios e novos projetos que absorvam valor aos clientes e aos stackholdes. Com o aumento da tecnologia e globalização, o que afetou e impulsionou os novos negócios, fi- zeram com que as organizações incorporam as “ dimensões socioambientais” em suas tomadas de decisões. Atualmente, no século XXI o foco das empresas é se interessarem em associar sua marca a Sustentabilidade. Um dos mecanismos de incorporação ou da interiorização da temática sustentabilidade no meio organizacional é a associação entre a Marca, o mercado e a imagem que a corporação está sendo veiculada nesse novo contexto exigido pelos clientes e stackholdes, a sustentabilidade. Vamos compreender melhor essa mudança de mercado, relacionando a preocupação com : 01_A Lucratividade; 02_O Meio Ambiente; e 03_A Sociedade. O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL? Após entendermos as teorias da Administração e suas evoluções históricas, temos como base a compreensão de que as organizações são sistemas abertos que interagem entre se e entre os ambientes que as norteiam. Com a globalização e as melhorias tecnológicas o mercado está cada vez mais exigente e bus- cando novas tendências, tanto os clientes quanto os investidores, sendo assim, nesse contexto, as organizações para se manterem competitivas no mercado necessitam compreender essas mu- danças e adaptar-se a elas. Uma dessas mudanças é que nas últimas décadas as preocupações com o meio ambiente e a sociedade estão cada vez mais vinculadas as exigências dos clientes e stackholdes no momento do consumo ou dos investimentos. Com isso, as organizações vincularam em seus cotidianos a mesma preocupação, identificando qual o seu impacto na sociedade, estabelecendo boas práti- cas nas gestões internas para proporcionar benefícios à sociedade. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 23 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. Desde o século XIX a preocupação ética e de responsabilidade social vem tomando forma nas tomadas de decisões organizacionais, mas somente em 1919 que o conceito se estabeleceu como foco e objetivos empresariais, após o conhecido caso Dodge versus Ford. HENRY FORD em seus conhecimentos organizacionais já evoluídos para a época, contrariou os acionistas no momento da distribuição de dividendos, estabelecendo que uma parte da lucrati- vidade seria predestinada para ações sociais, investimentos no processo produtivo e aumentos salariais. NA CONCEPÇÃO DE DODGE, como a organização existe para estabelecer a lucratividade para os acionistas se mostrou contraditório, seu pensamento era que lucro não deveria ser distribuído para outros fins a não ser para os acionistas, se houvesse tal “gasto” que o mesmo obtivesse re- tornos ainda maiores aos acionistas futuramente. Com seu poder de persuasão e sua imagem de gestor visionário, conseguiu convencer a impor- tância para a organização a adequação de ações sociais e estabelecer nas tomadas de decisão estruturas de responsabilidade social, em busca de melhores serviços para a sociedade e a busca por um mundo melhor. Esse foi um dos primeiros casos que deram início ao conceito de responsabilidade social organi- zacional, em 1950 mais um caso se destacou nesse assunto, companhia americana A. P. Smith Manufacturing versus Barlow. Assim, após a quebra do paradigma de lucratividade acima de tudo, o assunto começou a tomar forma nas organizações e ampliar as necessidades de adequar a teoria da ética profissional e a prática nas decisões empresariais. Assim, iniciou as primeiras maneiras de conscientização e conceituação sobre responsabilidade Social, muito são as formas de definir mas todas apresentam que responsabilidade Social são as ações realizadas de maneira voluntária que contribua para o desenvolvimento da sociedade e a qualidade de vida, objetivando integralizar as ações organizacionais com o desenvolvimento de políticas e práticas adequadas. Em uma perspectiva economista, é a função que prioriza atender as necessidades dos acionis- tas, mas esse conceito vem evoluindo quando a organização compreende que ser socialmente responsável é vincular as necessidades dos acionistas, os objetivos e metas organizacionais e a sociedade sustentável. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 24 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. Alguns autores definiram responsabilidade social de maneira adequada e inovadora conforme a sua época. AUTORES DEFINIÇÕES DRUCKER ( 1984) SROUR (1998) GARCIA (1999) ASHLEY (2002) OLIVEIRA (2002) A responsabilidade social ocorre em razão de a organi- zação ser bem sucedida, inserida num mercado em que cresce a necessidade de ser socialmente responsável, vi- sando minimizar os problemas sociais. A responsabilidade social “reflete tanto um sentido de realidade quanto um olhar para o futuro... a responsabi- lidade social reflete em síntese a constituição de uma ci- dadania organizacional no âmbito interno da empresa e a implementação de direitos sociais no âmbito externo”. A responsabilidade social corporativa envolve, por exem- plo, tratar com dignidade seus funcionários, fabricar pro- dutos ou prestar serviços com qualidade, veicular pro- paganda verdadeira, realizar limpeza no ambiente de trabalho, não sujar ruas ou dificultar o trânsito, colabo- rar com as causas da comunidade, não explorar mão de obra infantil, escrava ou incapaz de se defender. O conceito de responsabilidade social pode ser definido como o compromisso que uma organização tem com a sociedade, expresso por meio de atitudes que a afetem positiva e coerentemente no que se refere ao seu pa- pel específico na sociedade e à sua prestação de contas para com ela. A responsabilidade social pode ser entendida como “o objetivo social daempresa somando a sua atuação eco- nômica. É a inserção da organização na sociedade como agente social e não somente econômico... é ser uma em- presa cidadã que se preocupa com a qualidade de vida do homem na sua totalidade”. FONTE: Morcelli, Ávila (2016, p. 19) UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 25 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. A partir do século IXX, e com a nova era da evolução empresarial desenfreada, o que originou que as organizações tomarem decisões em busca do poder mercadológicas, isso fez com que a preocupação sócio-ambiental se tornasse ainda mais efetiva, devido às consequências negativas geradas ao desenvolvimento: 01_Degradação Ambiental; 02_A Exploração do Trabalho; 03_Abuso Econômico; e 04_A Concorrência Desleal”. Após a compreensão das organizações sobre os impactos negativos, gerados pelas produções desenfreadas e a busca pela lucratividade ilimitada, o ambiente corporativo iniciaram as ativida- des sociais e ambientais em busca de mitigar os problemas e beneficiar a comunidade. Conforme imagem abaixo, responsabilidade social se resume na busca pelo equilíbrio perfeito entre organizações, sociedade e meio ambiente, onde as empresas em sua totalidade produtiva e busca pela lucratividade, imitam-se em ações voluntárias para proporcionar o crescimento eco- nômico adequado e evoluído. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 26 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. sustentabilidade no meio organizacional MA RC A MERCADO IMAGEM Responsabilidade Social e Ambiental é valorizar e garantir a integração das dimensões social e ambiental em sua estratégia, políticas, práticas e procedimentos, em todas as suas atividades e no relacionamento com seus diversos públicos. Procuramos difundir e induzir princípios e práticas socialmente responsáveis junto a nossos clientes, fornecedores, instituições credenciadas e demais parceiros. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RESPONSABILIDADE SOCIAL EQUILÍBRIO Empresa, Sociedade e Ambiente O crescimento econômico não se sustenta sem uma equivalência social e ambiental. Todos os lados devem ser vistos e tratados com pesos iguais. Aspectos interrelacionados. Interesse empresarial, social e ambiental. Não haverá crescimento econômico em longo prazo sem progresso social e também sem cuidado ambiental. = UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 27 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. sustentabilidade no meio organizacional MA RC A MERCADO IMAGEM Responsabilidade Social e Ambiental é valorizar e garantir a integração das dimensões social e ambiental em sua estratégia, políticas, práticas e procedimentos, em todas as suas atividades e no relacionamento com seus diversos públicos. Procuramos difundir e induzir princípios e práticas socialmente responsáveis junto a nossos clientes, fornecedores, instituições credenciadas e demais parceiros. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RESPONSABILIDADE SOCIAL EQUILÍBRIO Empresa, Sociedade e Ambiente O crescimento econômico não se sustenta sem uma equivalência social e ambiental. Todos os lados devem ser vistos e tratados com pesos iguais. Aspectos interrelacionados. Interesse empresarial, social e ambiental. Não haverá crescimento econômico em longo prazo sem progresso social e também sem cuidado ambiental. = UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 28 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. O QUE É RESPONSABILIDADE AMBIENTAL? Após a evolução histórica e a conscientização sobre responsabilidade social, o processo de ade- quação nas ações e decisões organizações , para o meio ambiente, não foi diferente do que para a sociedade. O conceito é o mesmo quando se apresenta uma ação voluntária em benefício ao meio ambiente, o que impacta e beneficia diretamente a sociedade. Responsabilidade Ambiental são as ações que voltam para o benefício do planeta, envolvendo assim segundo o Ministério do Meio ambiente, “ Está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e a políticas que tenham como um dos principais objetivos a sustentabilidade. Todos são responsáveis pela preservação ambiental: governos, empresas e cada cidadão.” Está diretamente ligada a gestão ambiental, onde objetiva-se a busca por minimizar os proble- mas ambientais, causados pela aceleração tecnológica e global, beneficiando as ações organiza- cionais, motivando-se pelas legislação e imagem organizacional para os atuais e futuros clientes e stackholdes . O QUE É SUSTENTABILIDADE? Iniciando a conceituação sobre Sustentabilidade, cabe ressaltar que é a busca primordial de to- das as organizações atuantes no século XXI. “Sustentabilidade é um novo modelo de negócios, mais “moderno” do que responsabilidade social.” Está vinculado a um pilar que envolve o desenvolvimento organizacional tão sonhado pelos acio- nistas. O objetivo organizacional incial é sua abertura, ou criação para obtenção da lucratividade, mas nessa era de evolução nas decisões organizacionais o objetivo é “obedecer às leis e regula- mentações, considerar o impacto não mercadológico de suas decisões e procurar maneiras de melhorar a sociedade por uma atuação orientada para a responsabilidade e sustentabilidade dos negócios” A Sustentabilidade tem o foco em proporcionar três aspectos importantes: 01_A EXCELÊNCIA GERENCIAL: Baseando nas decisões organizacionais em melhores práticas, sendo essas sócio-ambientais, potencialidade de decisões gerenciais com competência produti- UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 29 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. va e administrativa. 02_A SAÚDE PROFISSIONAL: Baseia-se na integração interna e comportamento organizacio- nal, na qualidade de vida do colaborador. 03_A RESPONSABILIDADE SÓCIO - AMBIENTAL: Define em ética organizacional, comprome- timento e desenvolvimento tecnológico. Aborda-se ou conceitua-se Sustentabilidade, fala-se sobre o “Tripé da Sustentabilidade”, conhe- cido como Triple bottom line, o qual estabelece 03 aspectos importantes para que a organização possa se tornar sustentável, os 3Ps - People, Planet and Proift, em português conhecido como PPL - Pessoas ou Sociedade, Planeta ou Ambiente e Lucro. Conceitua-se, antigamente, uma organização sustentável aquela que possuía lucratividade sufi- ciente para manter-se no mercado e adequar-se às mudanças e estar sempre em crescimento. Mas atualmente o conceito do tripé, abrangeu essa definição obter uma integração holística e simétrica entre as perspectivas: 01_Ambiental; 02_Social;e 03_Econômica de uma organização torna-a sustentável. A conscientização da lucratividade não tem como ser contraditória, a empresa precisa se manter em desenvolvimento e ampliar seus aspectos econômicos. O tripé proporcionou uma adequação ao conceito de desenvolvimento organizacional. A em- presa necessita manter-se no mercado, e para isso, as tomadas de decisões devem considerar a escassez de recursos ambientais, proveniente da grande evolução industrial e os prejuízos sociais econômicos. Ou seja, se não houver matéria prima não há produtividade, deve-se manter um equilíbrio ambiental e cuidar do planeta e a sociedade deve possuir uma estrutura adequada para poder absorver o consumo. Vamos entender detalhadamente cada aspecto componente do tripé da Sustentabilidade e como uma organização pode atender a eles e atingir a tão sonhada adequação sustentável. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 30 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE Conhecendo a Teoria 2 2.1 A Relação entre Filosofia, Ética e Responsabilidade Social e Ambiental 33 UNIDADE 2 : CONHECENDO A TEORIA 32 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. OLÁ, Nessa unidade iremos compreender e atingir os seguintes objetivos: 01_ENTENDER filosofia e ética que conceituaram a responsabilidade social e ambiental em um momento Profissional e empresarial; 02_COMPREENDER o impacto da Ética no desenvolvimento da responsabilidade social e am- biental no âmbito empresarial. Após acompanhamento desta aula teremos as seguintes habilidade conceituais adquiridas: 01_Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais; 02_Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e fun- ção na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento; 03_Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de apren- der, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; UNIDADE 2 : CONHECENDO A TEORIA 33 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. 2.1 A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA, ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL. Ao entendermos como a organização surgiu e a importância dos aspectos de empreendedoris- mo vinculando-os a Sustentabilidade organizacional, vamos entender como a ética e a filosofia auxiliaram na aplicabilidade da responsabilidade social e ambiental nas decisões organizacionais. Vamos primeiro refletir uma frase de Robert C. Solomon: “O profissionalismo é uma maneira ín- tegra e honesta de exercer uma função.” Entendemos que a Sustentabilidade é a preocupação da organização em realizar ações volun- tárias que possam minimizar os problemas sociais e ambientais gerados para a com sua busca pela lucratividade. Essa interpretação sistêmica das organização sobre o ambiente a sociedade e as necessidades econômicas é proveniente da Ética e de uma gestão baseada nas perspectivas de melhoria da qualidade de vida, do envolvimento comunitário, oportunidades igualitárias, respeito cultural, adequada legislação e direitos humanos e tolerância social. A sustentabilidade vincula-se em um universo amplo, correlacionando os valores morais e princí- pios de conduta humana, envolvendo a ética e a cidadania. Pode-se considerar que é a evolução de grupos orgânicos éticos. Para que uma organização tome decisões éticas deve-se conciliar o contexto praxiológico ( Lógi- ca do Mercado) e o contexto axiológico ( Lógica Social ) envolvendo a ética da solidariedade e a ética dos negócios. O objetivo deve ser vincula em não substituição das ações do governo, mas sim, atender as áreas consideradas de insuficiência e que foram amplamente impactadas pelas ações organizacionais. Para efetivar esse conceito, nada melhor que compreendermos o que é Ética e o que é filosofia, sendo que o conceito sobre ética direciona e justifica a necessidade e preocupação com o outro, ou aquele que está sendo prejudicado por uma determinada ação. E a compreensão sobre filo- sofia, nos remete a compreensão do amor ao planeja e sociedade em que estamos inseridos e a sabedoria dos impactos que são provenientes das ações organizacionais e a responsabilidade dessas ações. UNIDADE 2 : CONHECENDO A TEORIA 34 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. O QUE É ÉTICA? 01_Origem grega derivada de ethos, que diz respeito ao costume, aos hábitos dos homens. 02_É uma parte da filosofia (e também pertinente às ciências sociais) que lida com a compreen- são das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. 03_Trata-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coleti- vo como no âmbito individual O QUE É FILOSOFIA? 01_Uma palavra grega que significa “amor à sabedoria”. 02_Consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados: A) À Existência; B) Ao Conhecimento; C) À Verdade; D) Aos Valores Morais e Estéticos; E) À Mente; e F) À Linguagem; 03_Está ligada além de vantagens individuais 04_Direciona para tornar-se a soma de vontades que constitui um consenso, uma obrigação moral e econômica 05_Ligando o comportamento de todos os que participam da vida em sociedade Características de Sucesso 3 3.1 Características e Habilidades do Empreendedor 3.2 O Exercício da Responsabilidade Social e Ambiental 37 42 UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 36 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. OLÁ! Vamos estudar para atingirmos os seguintes objetivos: 01_Entender o perfil do empreendedor de maneira detalhada; 02_Apresentar aspectos específicos de sucesso empresarial; 03_Entender como desenvolver características empreendedoras em um indivíduo; 04_Entender a aplicação prática do exercício cotidiano da responsabilidade social no ambiente organizacional; 05_Entender a aplicação prática do exercício cotidiano da responsabilidade ambiental no am- biente organizacional; 06_Entender o processo legislativo da responsabilidade socio-ambiental. Após nossa aula obteremos as seguintes habilidades conceituais: 01_Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de apren- der, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; 02_Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais. UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 37 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. 3.1 CARACTERÍSTICAS EHABILIDADES DO EMPREENDEDOR Quem são os empreendedores? De modo prático, podemos definir o empreendedor como alguém que enxerga a frente de seu tempo, que começa algo novo a partir de uma ideia, e que sai do campo da imaginação e parte para ação. O empreendedor é um indivíduo capaz de criar soluções para problemas específicos ou deman- das especiais com suas ideias, alterando, portanto, a realidade à sua volta com seus projetos e negócios. Abaixo podemos identificar algumas características de um empreendedor: 01_Visionários; 02_Sabem tomar decisões; 03_São indivíduos ue fazem a diferença; 04_Sabem explorar ao máximo as oportunidades; 05_São determinados e dinâmicos; 06_São dedicados; 07_São otimistas e apaixonados pelo que fazem; 08_São independentes e constroem o próprio destino; 09_São líderes e formadores de equipes; 10_São bem relacionados (networking); 11_São organizados e sabem planejar; 12_Possuem conhecimento e buscam informações; 13_Assumem os riscos calculados; 14_Criam valor na sociedade; Como vimos acima o empreendedor possui diversas características de personalidade específicas que o levam a agir de forma a alcançar o sucesso, conquistando assim seus sonhos e objetivos. Algumas habilidades podem ser adquiridas através de estudos, os quais devem ser constantes na vida de um empreendedor. UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 38 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. Abaixo podemos conferir algumas habilidades necessárias para o sucesso do empreendedor: 01_CAPACIDADE DE LIDERANÇA: Saber motivar a equipe, corrigir desvios de caminhos, avaliar o planejamento, selecionar os membros da equipe e levantar desafios para que as metas da em- presa sejam atingidas. 02_PERSISTÊNCIA E DETERMINAÇÃO: Isso diferencia as pessoas que superam os problemas que surgem nos negócios daquelas que se rendem a estes problemas e desistem. 03_TER VISÃO DE FUTURO E CORAGEM PARA ASSUMIR RISCOS: Conhecimento e a capacida- de de interpretar as tendências para que possa assumir o risco de investir em serviços e produtos novos. 04_CAPACIDADE DE ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO: Para que qualquer negócio tenha chance de crescer e dar certo é preciso planejar com antecedência o que irá ser realizado. Mas um planejamento bem feito só irá funcionar se houver organização de ideias e do ambiente de trabalho. 05_RESPONSABILIDADE: Um empreendedor deve ter responsabilidade em suas ações, que de- vem estar sempre voltadas para a melhoria do negócio, por isso deve preoucupar-se com a qua- lidade dos produtos e do atendimento, bem como a imagem de sua empresa frente ao público. 06_NUNCA PARAR DE APRENDER E DE CRIAR: O empreendedor deve estar sempre inovando, melhorando seus serviços e produtos. 07_INFORMAÇÃO: Procurar estar sempre atualizado em termos de conhecimentos técnicos, gerenciais, financeiros e legais. Manter-se muito bem atualizado em seu ramo de atividade para poder aproveitar as oportunidades que surgem ou mesmo criar novas oportunidades. 08_HABILIDADE DE TRABALHAR EM EQUIPE: O empreendedor terá que lidar com um grupo de pessoas que estarão ao seu lado, deverá transmitir autoridade, sem ser autoritário. 09_SABER BUSCAR, UTILIZAR E CONTROLAR RECURSOS: O empreendedor deverá saber como obter os recursos, como utilizá-los para evitar desperdícios e como investir estes recursos paara obter lucros. Para desenvolver com naturalidade essas habilidades, empregando-as nos momentos necessá- rios o empreendedor precisará dominar o conhecimento, podendo assim gerir seu negocio de forma mais coesa. UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 39 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS AO EMPREENDEDOR O QUE É CONHECIMENTO? É o conjunto de informações adquiridas por meio de estudos, conversas formais e informais, e pesquisas incluindo todas as técnicas e dados sobre o assunto. Um empreendedor deve ter propriedade do conhecimento para desenvolver suas habilidades dentro de seu negócio. Afinal é essencial ter esse domínio para o bom desempenho de sua em- presa. Portanto, o empreendedor nunca pode parar de buscar o conhecimento. É importante que ele esteja sempre atualizado para aproveitar bem todas as oportunidades em seu ramo de negócios. Existem conhecimentos que são imprescindíveis para o sucesso de um empreendedor, abaixo listamos alguns deles: 01_Conhecimento do produto e seu processo de produção. 02_Conhecimento do tipo de serviço e o modo de prestar esse serviço ao cliente. 03_Conhecimento dos aspectos administrativos e organizacionais do empreendimento. 04_Conhecimentos para entender e interpretar a realidade 05_Conhecimentos para lidar de modo adequado com as pessoas (fornecedores, funcionários ou clientes HABILIDADES NECESSÁRIAS AO EMPREENDEDOR Diferentemente de conhecimento, as habilidades são aptidões adquiridas através de experiên- cias e estão intimamente ligadas à capacidade para cumprir uma tarefa específica com destreza elevada. O empreendedor pode adquirir essas habilidades durante sua formação profissional, por exemplo. Consideramos algumas habilidades necessárias ao sucesso de um empreendedor, sendo elas: 01_Busca de oportunidades 02_Comunicação persuasiva 03_Facilidade em negociar 04_Busca de informações UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 40 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. 05_Resolução de problemas 06_Uso da intuição 07_Relacionamento pessoal 08_Senso inovador Um empreendedor é resultado da relação entre características individuais, conhecimento e ha- bilidades, portanto, quem busca dominar essas habilidades estará no caminho para o sucesso de seu negócio. SUCESSO EMPRESARIAL Sabemos que o sucesso de uma empresa está diretamente ligado ao modelo competitivo de mercado dela. Para crescer de forma sustentável e estruturada, a organização precisa ter inovação e diferenciação como práticas, sendo estas implementadas por um planejamento estratégico. Oliveira (2002, p.47), considera planejamento estratégico como: [...] O processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimi- zado grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e dife- renciada. [...] Um bom planejamento estratégico deve estar alinhado com os propósitos, objetivos e sonhos do empreendedor. Analisando criteriosamente os recursos e capacidades deste e por uma análise arguciosa do ambiente externo. [...] essa análise tem como foco os recursos, as forças e as capacidades da em- presa em relação a questões relativas a concorrência, consumidores e ambiente. Baseada num exame exaustivo dessas questões ambientais relevantes, a em- presa estabelece sua missão, metas e/ou objetivos, sua estratégia e vários planos funcionais. [...] os esforços de planejamento dentro de cada área funcional resul- tarão na criação de um plano estratégico para essas áreas. [...] Esses planos fun- cionais devem ser coordenados pela alta direção de modo a realizar a missão, as metas e os objetivos da organização. [...] (FERRELL E HARTLINE, 2005, p.26) UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 41 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al, s ob a s p en as d a le i. Portanto é fundamental que a empresa estabeleça sua visão, missão e valores tendo como re- ferência a verdadeira razão pela qual foi criada, sempre considerando as rápidas mudanças do cenário atual do mercado, que por sua vez influenciam a execução do plano estratégico. Um empreendedor que busca ter sucesso em seu negocio precisa estar atento à todas as carac- terísticas que o fazem chegar lá. Fazer e seguir o planejamento é o melhor meio para se obter o sucesso de forma estruturada e sustentável. Para isso elaboramos uma lista com alguns fatores de sucesso que esse empreendedor precisa buscar sempre: FATORES DE SUCESSO 01_Buscar meios para fazer o negócio funcionar. 02_Acreditar que pode fazer. 03_Ser criativo nas suas ações. 04_Estar insatisfeito com sua situação atual e tentar melhorar esta situação. 05_Assumir apenas os riscos necessários. 06_Ser rápido para perceber quando erra e corrigir os erros. 07_Não desperdiçar as oportunidades. 08_Aproveitar o potencial da equipe de colaboradores. 09_Ter orgulho de suas realizações e procurar novos desafios. CARACTERÍSTICAS EMPREENDEDORAS Um indivíduo não nasce com características empreendedoras, ao contrário, é possível adquiri- -las com estudos e esforço. Ao longo da vida sofremos influências de vários meios, como família, amigos, escola, trabalho e esses ambientes podem nos favorecer a desenvolver essas habilidades. Dez características empreendedoras: 01_Estabelecer metas; 02_Buscar oportunidades e ter iniciativa; 03_Buscar informações; 04_Manter a qualidade de meus produtos e serviços e a eficiência do meu negócio; 05_Planejar e checar se esses planos estão sendo realizados; 06_Estar comprometido com meus projetos; UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 42 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. 07_Ser persistente; 08_Correr riscos calculados; 09_Ser independente e autoconfiante.” FONTE: Sebrae - http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/BA/Anexos/Como%20 agir%20de%20maneira%20empreendedora.pdf REFERENCIAS FERREL, O. C.; HARTLINE, M. D.; Estratégia de Marketing. [S.I.: s.n.], 2005. OLIVEIRA D.P.R.; Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2002. 3.2 O EXERCÍCIO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Percebemos ao longo das aulas, que a Sustentabilidade é importante para qualquer organização, seja em setores públicos ou privados. O princípio que norteia a importância de uma organização sustentável é estar em constante desenvolvimento e com consciência. Conceituar Sustentabilidade é uma tarefa simples, mas implantar os preceitos que a norteiam estão além de um objetivo e meta organizacional é uma necessidade moral, ética e filosófica sua aplicabilidade real. a Gestão que inter relaciona sociedade, ambiente e economia, proporciona um processo de consumo ou serviço adequado com preceitos sociais. Existem assim maneiras e processos de executar a responsabilidade social, cabendo a realidade de cada organização. Após, estabelecermos a compreensão sobre Responsabilidade Social Cor- porativa (RSC) Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Social e Ambiental (RSA), apresenta-se 03 etapas de implantação da Responsabilidade social, baseada nos conceitos de Ponchirolli (2007). RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA 01_É o processo gerencial que se define pela relação ética e transparente da empresa com seus stackrhondes ; 02_Estabelecendo de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 43 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a di- versidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. 03_É o conjunto de ações que beneficiam a sociedade e as decisões que são tomadas pelas em- presas; 04_A corporação leva em consideração a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transpor- te, moradia, atividade locais e governo; 05_Criam programas sociais, o que acaba gerando benefícios mútuos entre a empresa e a co- munidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, e da própria população. RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL 01_Está intimamente ligada a uma gestão ética e transparente que a organização deve ter com suas partes interessadas, 02_Buscando minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. 03_As empresas buscam cada vez mais uma consciência social, o que é traduzido pela respon- sabilidade social demonstrada. RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL 01_Está intimamente relacionada com práticas de preservação do meio ambiente. 02_A empresa responsável a nível social deve ser conhecida pela criação de políticas responsá- veis a nível ambiental, tendo como um dos seus principais objetivos a sua sustentabilidade Como apresentado anteriormente, agora pretende-se preparar você para executar o exercício da responsabilidade social como gestor ou propulsor da Sustentabilidade organizacional, em 03 etapas principais, a inicial e interna, a externa e institucional. PRIMEIRA ETAPA - Nesse momento, entende-se que a cúpula organizacional necessita manter- -se em foco para se tornar sustentável, inicia-se o processo de implantação da responsabilidade social e ambiental pela administração organizacional, ou seja, na hierarquia o comando deve não somente ser repassado ao operacional mas sim realizado efetivamente na essência organizacio- nal, estando em seus objetivos e metas gerenciais. O processo de comunicação interna deve ser amplamente realizado, por meio de sensibilização total da gerência e da operação, passando por UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 44 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. todos os setores, disseminando assim a importância da realização da Responsabilidade social e ou ambiental. Esse momento chama-se divulgação e sensibilização interna, devendo ser consi- derado um dos mais importantes, se os colaboradores não “ comprarem” a ideologia filosófica da Sustentabilidade a organização não consegue encaminhar-se para as próximas etapas. SEGUNDA ETAPA - Neste segundo momento, realiza-se uma avaliação da situação organizacio- nal, se já realiza alguma prática sustentável de maneira voluntária ou realiza-se uma check up do impacto que proporciona ao ambiente e a sociedade, para que possa ser vinculado ações di- recionadas a diminuição desse impacto social e ambiental. Essa etapa normalmente é realizada por uma equipe pré selecionada a realização da implantação da metodologia sustentável. Aqui, realiza-se um planejamento, onde envolve-se todas as partes interessadas a organização. TERCEIRA ETAPA - Vamos iniciar? Nesse momento os gestores realização e executam o planeja- mento organizacional realizado na segunda etapa. A organização prontifica-se a realizar proces- sos internos que disseminem a sustentabilidade e as ações a serem realizadas, aqui executa-se na efetividade a programação realizada, alguns processos se tornam essenciais como a apresen- tação de um código de ética novo , normatizações relacionadas a cada ação a ser implantada, com fácil linguagem para acesso a todas as partes interessadas, iniciar a publicação do balanço social, programas internos e externo, em consequência ao planejamento, o objetivo final pode sera criação de associações ou proporcionalização de aquisições de certificações governamentais. UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO 45 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. No primeiro momento deve-se manter foco para se tornar sustentável sendo responsabilidade da administração organizacional implantar a nova política em toda organização da empresa para que seja adotada pelos colaboradores. PRIMEIRA ETAPA Realiza-se uma avaliação da situação organizacional para verificar quais práticas já são adotadas pela empresa e o impacto das mesmas na sociedade. Uma equipe específica implanta a nova metodologia sustentável. SEGUNDA ETAPA É de fato executado o planejamento organizacional realizado na segunda etapa mudando as ações e processos internos sendo normalmente apresentado um código de ética novo. TERCEIRA ETAPA Aprimorando a Sustentabilidade 4 4.1 Negócio e sua Finalidade - Como Agregar Valor Social aos Negócios 49 UNIDADE 4 : APRIMORANDO A SUSTENTABILIDADE 48 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. OLA, Os objetivos desse momento estão relacionados abaixo: 01_Conhecer o conceito teórico sobre planejamento organizacional; 02_Conhecer o conceito teórico sobre planejamento sustentável; 03_Identificar a capacidade estratégica do planejamento organizacional. 04_Desenvolver a capacidade de implantar projetos sustentáveis nas organizações. Após as aulas absorvemos as seguintes habilidades: 01_Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e fun- ção na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento; 02_Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de apren- der, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; 03_Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais. UNIDADE 4 : APRIMORANDO A SUSTENTABILIDADE 49 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. 4.1 NEGÓCIO E SUA FINALIDADE - COMO AGREGAR VALOR SOCIAL AOS NEGÓCIOS Entendemos nas aulas anteriores os conceitos de Sustentabilidade, como executá-la e o qual sua essência para a organização. Agora entenderemos a finalidade na agregação organizacional no momento de implantação, execução e controle dos processos de sustentabilidade. Não há, como identificar um planejamento estratégico com o foco na sustentabilidade sem apresentar as nor- matizações governamentais que possibilitam as certificações e implantações qualificadas. Aspecto importante afetam as organizações de maneira que se adequem ao novo momento de planejar estrategicamente sua posição no mercado, se tornando sustentável, sendo: 01_A realidade Econômica mundial se reinventa a todo momento; 02_O mercado se torna aquecido com vantagens de lucratividade, faturamento e principalmen- te explorar – Prática condicionada ao ser humano; 03_Objetivo da Responsabilidade socio-abiental é estabelecida desde 1929 com o intuito em evitar “certo” blecaute no mercado econômico mundial. Indicação da Necessidade de um reforma radical na gestão 04_Com a crise internacional de 2008 passou a existir a necessidade em repensar a forma de gestão de nossos negócios; 05_Objetivando minimizar a injustiça social e o desequilíbrio ecológico 06_Desafio ainda atualmente: É atentar-se em sua capacidade de explicar os porquês de tanta injustiça social e desequilíbrio ecológico. SE A ECONOMIA EVOLUI, PARA QUE AGREGAR AO NEGÓCIO? “A profundidade da crise que assola parte significativa do sistema financeiro mundial provocará, certamente, impactos, sobre a evolução dos agregados eco- nômicos reais (produção, investimento, emprego etc.)” Mazzucchelli (2008) A primeira normatização estabelecida no Brasil, foi em 2004, NBR 16001: 2012, onde adequa-se a qualquer porte organizacional que busca a certificação legal de responsabilidade socioambien- tal. O conceito geral é o impacto que as decisões organizacionais afetam a sociedade e o meio ambiente, como são definidos os planejamentos estratégicos organizacionais e as ações transpa- rentes e éticas relacionadas ao plano de metas. Vamos entender melhor, segundo INMETRO o que é ISO? UNIDADE 4 : APRIMORANDO A SUSTENTABILIDADE 50 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. É a Organização Internacional de Normalização, com sede em Genebra, na Suíça. Foi criada em 1946 e tem como associados organismos de normalização de cerca de 160 países. A ISO tem como objetivo criar normas que facilitem o comércio e promovam boas práticas de gestão e o avanço tecnológico, além de disseminar conhecimentos. Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000, para gestão da qualidade, e a ISO 14000, para gestão do meio ambiente. A organização não está sozinha, ao interessar-se em fazer parte de um processo que vai além da legislação, o planejamento organizacional estratégico pode iniciar por meio de um processo es- pecífico que adeque as estruturas de certificação legal, o que pode beneficiar a organização em inúmeros aspectos e em contrapartida às ações ambientais e sociais seguem um padrão estabe- lecido pelo INMETRO atendendo da melhor maneira as partes interessadas. Para desenvolver a capacidade de implantar projetos sustentáveis nas organizações, o INMETRO proporcionou uma cartilha que direciona e estabelece mecanismos de implantação de planeja- mento estratégico organizacional, através de uma visão geral da NBR 16001. FONTE: http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/cartilha_compreendendo_a_respon- sabilidade_social.pdf. (p.33) UNIDADE 4 : APRIMORANDO A SUSTENTABILIDADE 51 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. Apresentado na figura acima a estrutura legal da norma onde o “escopo” simboliza os compro- missos básicos organizacionais para a implantação, “Termos e definições”, representam o proces- so de aplicação da norma e seus conceitos, “Requisitos do sistema de gestão da responsabilidade social” apresenta a alma da norma inter relacionando os principais elementos que estabelecem as políticas e objetivos para implantar a norma. São três aspectos principais sobre a implantação da política de Sustentabilidade, o Planejamento, a implantação de operações, requisitos de docu- mentação e medição, análise e melhoria. Com uma boa implantação e planejamento estratégico organizacional, segundo Alegre (2009) o impacto para a sociedade e ambiente é imediato quando uma gestão define suas metas e obje- tivos no nível sustentável. Apresenta-se abaixo alguns aspecto de desenvolvimento: 01_Desenvolvimento Local; 02_Moedas Alternativas; 03_Inclusão do Intangível nos Orçamentos Públicos; 04_Contabilização dos Ativos Ecológicos; 05_A Força da economia Criativa; 06_A Vantagem Cooperativa; 07_O Capital Humano; 08_A Quebra de Patentes e Fronteiras do Conhecimento; 09_O
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