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O Empreendedor e a Sustentabilidade

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Prévia do material em texto

Prof.: isabelle Werner de Lemos
O EMPREENDEDOR E 
A SUSTENTABILIDADE
REDE DE ENSINO DOCTUM
Presidente do Conselho Administrativo
Prof. Cláudio Cezar Azevedo de Almeida Leitão
Vice-Presidente do Conselho Administrativo
Ivana Coutinho Leitão
Presidente Executivo
Pedro Cláudio Coutinho Leitão
Vice-Presidente Executivo
José Lúcio Monteiro de Oliveira
Superintendente Geral
Leonardo Vieira Rocha
Diretoria de Ensino
Janaína Dardengo
Diretoria Administrativa Financeira
Roberto Miranda Pimentel Fully
Diretoria de Comunicação e Marketing
Juliano Nery de Carvalho
Diretoria de Recursos Humanos
Lilliane Maia Rodrigues Xavier
Diretoria de Operações
Virgílio Lima Neves
INSTITUTO ENSINAR BRASIL
Mandato: 
2019 – 2023
 
CONSELHO DIRETOR:
Presidente
1. Cláudio Cezar Azevedo de Almeida Leitão 
Vice Presidente
2. José de Andrade Neto Soares 
 
CONSELHO FISCAL:
Conselheiro Fiscal
3. Helisete Cristiano Alves 
Conselheiro Fiscal
4. Márcio Cecílio Venâncio 
1.1 O significado de Empreendedorismo
1.2 O Impacto do Empreendedorismo no Mercado Econômico e Identificar o 
perfil de um Empreendedor
1. 3 Responsabilidade Social e Ambiental
SUMÁRIO:
UNIDADE 1:
EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 
UNIDADE 3:
CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO
3.1 Características e Habilidades do Empreendedor
3.2 O Exercício da Responsabilidade Social e Ambiental
37
42
09
15
21
UNIDADE 2:
CONHECENDO A TEORIA
2.1 A Relação entre Filosofia, Ética e Responsabilidade Social e Ambiental 33
UNIDADE 4:
APRIMORANDO A SUSTENTABILIDADE
4.1 Negócio e sua Finalidade - Como Agregar Valor Social aos Negócios 49
UNIDADE 5:
OBJETIVOS EMPRESARIAIS
5.1 Valores, Missão e Visão 55
UNIDADE 6:
RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL
6.1 Responsabilidade Social Compartilhada: a Perspectiva da Compaixão, da 
Dignidade e da Solidariedade: Evolução da Preocupação Ambiental e Social
6.2 Desenvolvimento sustentável: a dimensão do cuidado e da sobrevivência 
dos seres humanos e da natureza. 
61
63
7.1 Estratégias de Negócio e Marketing Social com Responsabilidade e Ética
UNIDADE 7:
ESTRATÉGICAS
67
UNIDADE 8:
GERENCIANDO INFORMAÇÕES
8.1 Etapas e Gestão de um Plano de Negócio Sustentável 73
Graduada em Administração pela Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (2011);
Especialista em Controladoria e Finanças (2013) pela instituição Universidade Federal de Viçosa;
No ensino desde 2013, quando assumiu como Professora da Rede 
DOCTUM de Ensino no Curso de Administração. 
Ainda em 2013 ingressou na Fundação Instituto Capixaba de Pesq. 
em Contabilidade, Economia e Finanças (ES) para obtenção do títu-
lo de Mestre em Administração.
Passando a atuar também no Ensino/ Coordenação de Pós Gradu-
ação pela Rede de Ensino DOCTUM em parceria com o IMEA (2014).
ISABELLE WERNER DE LEMOS 
ATUA:
Professora de Graduação e como coordenadora dos cursos: MBA 
em Perícia e Auditoria Contábil, Administrativa E Tributária; MBA 
em Gestão De Negócios e Pessoa; 
MBA em Direito Empresarial, Civil, Criminal e Trabalhista; MBA em 
Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental. 
Coordenadora Acadêmica e Coordenadora do Curso de Adminis-
tração e Ciências Contábeis desde 2017, na Faculdade DOCTUM de 
Manhuaçu.
ATUOU COMO:
Empreendedorismo e 
Sustentabilidade 
1
1.1 O significado de Empreendedorismo
1.2 O Impacto do Empreendedorismo no Mercado Econômico e Identificar 
o perfil de um Empreendedor
1. 3 Responsabilidade Social e Ambiental
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UNIDADE 1 : EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE 
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OLÁ, 
Nessa aula utilizaremos nossos encontros e momentos para atingir aos seguinte objetivos:
01_Através da Teoria iremos compreender o conceito de empreendedorismo identificando qual 
seu impacto no mercado;
02_Identificar e conhecer o perfil de um empreendedor;
03_Conhecer o “ser” empreendedor;
04_Conhecer o conceito sobre responsabilidade social ;
05_Conhecer o conceito sobre responsabilidade ambiental.
Após os estudos desse material teremos as seguintes habilidades adquiridas, decorrentes aos 
objetivos dessa aula:
01_Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos 
processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;
02_Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e fun-
ção na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
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1.1 O SIGNIFICADO DE EMPREENDEDORISMO 
HISTÓRIA, CONCEITOS E SIGNIFICADOS
Olá, bem-vindo a nossa primeira unidade!
Nesse momento iremos aprender primeiramente o que é o “Ser Empreendedor”, quais suas habili-
dades e competências, qual seu significado e história e principalmente o impacto de um gestor em-
preendedor no desenvolvimento organizacional e sustentável de uma empresa.
Entende-se historicamente que o empreendedorismo teve início no Ocidente nos meados de 1700 
a 1900, com o objetivo em ampliar as riquezas pessoais desenvolvendo empreendimentos maiores 
e mais lucrativos. Em meados ao século XVIII, não se gerava grandes benefícios econômicos, após 
a queda de Roma, ( meados de 476 A.C). Em evidência ao empreendedorismo, iniciam-se as escolas 
ciêntíficas de negócios. 
Tendo um dos primeiros conceitos abrangentes e significativos sobre o que é teoricamente abor-
dado como empreendedorismo dado por, Timmons (1990), “O empreendedorismo é uma revolução 
silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20”. Esse con-
texto simboliza o engrandecimento do empreendedorismo como a evolução do negócio, ampliando 
as necessidades de interesses organizacionais e de mercado.
Na prática o conceito de empreendedorismo já se encontrava no sistema feudal na economia euro-
péia, onde restringia-se o direito de propriedade e as tarifas eram absurdas. Mas, na Idade Média, as 
condições de negócios evoluem devagar nas classes comerciantes e com o crescimento das cidades. 
Assim conceituam-se empreendedor o ser que possui um projeto de negócios de produção ( HISRI-
CH, PETERS, SHEPHERD, 2009).
Assim, com a evolução de estudos acadêmicos, possuímos um dos principais pesquisadores, Vérin 
em 1982, foi um dos pioneiros a estudar e conceituar a termologia histórica “enter-preneur”, você 
acredita que no século XII esse termo era conhecimo para aqueles que incentivaram as brigas, em 
XVII, onde a representatividade do século era o momento econômico, o termo empreendedor estava 
diretamente ligado aquele que se responsabilizava pela gestão de uma operação militar. Em nossa 
evolução empreendedora no século XVIII iniciou-se a conceituação desse termo para aquele que cria 
ou conduz em empreendimento. 
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Aprimorando ainda a história e conceitos do empreendedorismo, representantes na práticas em 
situações empíricas, Richard Cantillon ( 1680 até 1732), descreveram em suas experiências que 
empreendedores se envolvem em todas de decisões em períodos de incertezas e nas trocas de 
mercadorias direcionadas a lucratividade. Os franceses também tiveram seu papel na conceitua-
ção, Jean Baptiste Say ( 1767 até 1832) definia o papel do empreendedor como“O” coordenador de 
produção e distribuição, utilizando os fatores “terra, capital , indústria humana” para estabelecer 
novidades de negócio. 
Entendo mais no século XXI, em versões mais recentes, Baron, Shane (2007), acreditam que em-
preendedorismo é um conceito amplo demais para possuir somente uma definição, devem ser 
abordados diversos pontos de vista que destaquem a importância de meios mercadológicos 
indo além para entender melhor sua compreensão. 
Vamos compreender agora, como o conceito do empreendedorismo iniciou no Brasil. “O Brasil 
está sentado em cima de uma das maiores riquezas naturais do mundo, ainda relativamente 
pouco exploradas: o potencial empreendedor dos brasileiros”, segundo Filion, o brasileiro possui 
a espontaneidade de um empreendedor, a característica é vasta e está em toda parte, principal-
mente quando se fala de criatividade. 
A primeira vez que se iniciou na academia falando sobre o empreendedorismo foi em 1981, na Es-
cola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, o propulsor no país 
foi o Professor Ronald Degen, conhecia-se como “Novos Negócios”. 
A repercussão se deu a necessidade de durabilidade empresarial e a diminuição da taxa de mor-
talidade empresarial, com o objetivo em ampliar a competitividade, minimizar custos e manter-
-se com lucratividade e sustentabilidade no mercado.
O primeiro ensino voltado diretamente ao empreendedorismo se deu em 1984 com o Professor 
Silvio Aparecido dos Santos, com a disciplina Criação de Empresas na FEA/USP - Faculdade de 
Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.
Evoluindo-se os conceitos e ampliando a capacidade acadêmica com a parceria criada em 1990 
entre SEBRAE e UFMG com o conhecido GEPE - Grupo de Estudos da Pequena Empresa. Abor-
dava-se em eventos científicos as pesquisas de Filion, realizadas com 51 empreendedores em inú-
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meros países. onde se constituiu a partir dos encontros a metodologia empreendedora utilizada 
atualmente pelos brasileiros. 
Dolabela, em 1993, trouxe para o Brasil seu contexto empreendedor, ressaltando a impactante 
frase de que os brasileiros possuem o maior potencial de empreender no mundo. Mas, sabia-se 
que precisa ainda de muita preparação dos homens e mulheres para criarem a perspectiva de 
empreendedores, e desfrutar das potencialidades do País. 
Completa-se essa afirmação em 1999, ( p.12) onde descreveu que:
(...)na formação de empreendedores, o fundamental é preparar as pessoas para 
agir e pensar por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, 
para inovar e ocupar o seu espaço no mercado de trabalho, transformando esse 
ato também em prazer e emoção. 
O aumento do desemprego gera a ampliação de necessidade da abertura do seu negócio. Uma 
maneira de quebrar paradigmas para os Brasileiros, segundo Dornelas (2001) é quebrar paradig-
mas como a não valorização profissional, o País ainda é o maior prepulsor de riquezas geradas pe-
los empreendedores com mais de 7.739.452 (MEI, 2018). Não há sorte, e sim empreendedorismo.
Afirma-se por Santos e Pietrovski (2003) que “tem-se a ciência de que a cultura empreendedora 
precisa ser disseminada no Brasil, para que as empresas possam ser mais duradouras, tenham 
crescimento e para que haja desenvolvimento social”. 
Em 2018, ainda afirma-se essa conceituação pelo SEBRAE, ampliando a cada ano sua capacidade 
de estabelecer e implantar conhecimentos para os empreendedores, com a criação de cursos, 
eventos, valorização nacional etc.
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Para Administração, o empreendedorismo está na alma, está no coração, no de-
sejo de abrir seu negócio e inovar sempre, sendo abordado em uma contextua-
lização de ampliação e pesquisas sobre o “ Ser Empreendedor”, aquele que gerir, 
controlar e dirigir recursos humanos, materiais e financeiros, em harmonia, para 
a busca da lucratividade com sintonia empresarial. ( SEBRAE, 2018)
Sendo assim , o empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências 
e habilidades relacionadas à criação e execução de um projeto (técnico, científico, empresarial). 
Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar.
Conceituando melhor, segundo Dornelas (2005, p. 21), aborda empreendedores como:
Os empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonada 
pelo que fazem, não se contentam em ser mais um na multidão, querem se reconhecidas e ad-
miradas, referenciadas e imitadas, querem deixar um legado.
Analisando e conceituando habilidades e competências o empreendedorismo, existe um proces-
so que protagoniza a criação e elaboração de um novo negócio, isso exige habilidades e compe-
tências específicas para a interpretação dos risco calculado e do vislumbre entre real necessidade 
para o mercado. Nesse aspécto a caracteriza-se por meio de Baron e Sharen ( 2007), aprimorando 
os conceitos de Gartner ( 1985) , que todo o desenvolvimento de um negócio deve ser aprimorado 
a alguns conceitos.
Aqui, nesses estudos iremos atribuir as habilidades e competências de um empreendedor, vincu-
lando as necessidades para se abrir um negócio. 
01_PROCURA E CRIA OPORTUNIDADES: Ou conhecido também como reconhecimento de 
oportunidades, é a capacidade de identificar momentos adequados para um mercado necessi-
tado, criatividade e inovação, ação aspectos primordiais desse processo, obter habilidades para 
desenvolver um novo negócio. A informação é essencial aqui, novidades surgem por meio de 
uma necessidade enigmática de melhorias no conhecimento, sejam em matérias primas, tec-
nologias reestruturadas ou inovadoras, produções, serviços, mercados, processos produtivos ou 
dependendo da situação econômica, política, social ou demográfica.
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02_DESENVOLVE MEIOS PARA UTILIZÁ-LAS AO SEU FAVOR: Conhecido, ou caracterizado tam-
bém por, Capacidade de reunir os recursos iniciais, aqui o empreendedor identificar todos os 
recursos disponíveis sobre o determinado assunto ou ação que deseja iniciar, organiza os recur-
sos de maneira simétrica, adquirindo o máximo de conhecimento possível sobre o negócio. O 
objetivo é trabalhar sobre um mercado de incertezas, minimizando seus riscos com informações. 
Trabalhar os recursos humanos, financeiros e mercadológicos juntos identificando a necessidade 
para abrir um novo projeto. Os reais empreendedores, nesse momento passam da ideia de cria-
ção, para a efetivação no papel, estabelecendo assim conceitos e normas sobre o projeto, normal-
mente desenvolvem aqui nesse estágio da perspectiva um plano de negócio. 
03_FAZ AS COISAS ACONTECEREM: Ou melhor, Lança o negócio no mercado. Após estabelecer 
uma sintonia entre os recursos necessários para abrir o negócio, o empreendedor efetiva o proje-
to, saindo do plano de papel para a realidade, seja administrativa ou legislativa. 
04_SABE SE PROGRAMAR E ORGANIZAR: Ou seja, construir o seu projeto, aqui nesse momento 
o empreendedor administrarseu negócio, transformando a oportunidade em um negócio lu-
crativo e em desenvolvimento contínuo. É primordial uma equipe, ou seja os recursos humanos, 
adequados, treinados e que possuem conhecimento sobre o negócio, para dar continuidade sem 
perdas a realidade cotidiana empresarial.
05_PARA APROVEITAR AS OPORTUNIDADE SE ANTECIPA AOS FATOS: Nesse momento o em-
preededor, antecipa as imprevistos cotidianos do negócio minimizando o máximo possível os ris-
cos de não desenvolvimento do projeto. Ou pode-se conceituar como o momento de maximizar 
os benefícios, e colher as recompensas, ou seja, manter o negócio sempre ativo para crescimento 
e lucratividade. 
Confunde-se muito a capacidade de empreender com a capacidade de Administrar, ambos são 
peças fundamentais para o sucesso de um negócio, mas é importante definirmos e diferenciar-
mos cada um deles. A organização necessita de ambos os perfis para se manter em um mercado 
competitivo. 
Segundo Gerber (2011) existem 03 personalidades ou característica dentro de cada pessoa, o ad-
ministrador, o empreendedor e o técnico, mas normalmente um se apresenta mais forte que 
outros, sendo forças conflitantes que proporcionam ao indivíduo uma característica permanente 
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em sua personalidade. Cabe ressaltar que são personalidade que podem ser trabalhadas, uns 
já nascem com o “tino” impactante em um deles, seja como empreendedor, administrador ou 
técnico, ou você pode gerir essa capacidade tornando-a mais desenvolvida por meio de estudos, 
técnicas e aprimoramento. 
 
A personalidade do empreendedor é demonstrada como fator principal quando o ser é conside-
rado visionário e sonhador, aqueles excepcionais que alimenta um futuro e não desiste nunca. 
Claramente vislumbra o futuro e não o passado e inabitualmente analisa o presente, identifica 
uma oportunidade de longe e quando acredita, se prepara para ampliar e dar vida as suas visões, 
é um Ser inovador e estrategista , cria e estabelece metodologias para desenvolver projetos. Além 
de ser inovador nos negócios e ser estrategistas é criador de metodologias para desenvolver pro-
jetos.
A personalidade de caracterizar um administrador é a grande capacidade em sintetizar e reunir 
todos os recursos disponíveis em uma organização ou em um projeto, estabelece metas e obje-
tivos para serem alcançados de maneira calculada. É observador de contextos mercadológicos, 
prioriza o planejamento a organização e o controle de recursos financeiros, humanos e materiais, 
visa a lucratividade, a produtividade e desenvoltura no mercado.
A personalidade técnica, caracteriza-se simplesmente pelo fator executor de tarefas, prioriza a 
ação e não o planejamento, se identifica na criação e consertos técnicos, vislumbra o presente, se 
satisfação no contexto da execução e é um ser individualista. 
Todos os seres humanos possuem as 03 capacidade de personalidade entretanto sempre uma se 
prevalece estabelecendo assim sua característica de negócio. Que tal se fizermos um teste? Va-
mos descobrir qual personalidade está mais vigente em você? Procure testes online e realize-os, 
para que você possa descobrir suas principais características.
Em resumo teórico vamos conceituar melhor o empreendedor e o Administrador
O QUE É O SER EMPREENDEDOR?
Assume riscos e começa algo novo. Além de construir negócios e empresas. Inicia e/ou opera um 
negócio para realizar uma idéia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e ino-
vando continuamente, busca e sabe avaliar as oportunidades.
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De acordo com Kirzmer em 1973 “O empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando 
uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportu-
nidades na ordem presente.”.
O QUE É O SER ADMINISTRADOR?
DIREÇÃO, TENDÊNCIA – Adm
SUBORDINAÇÃO OU OBEDIÊNCIA – Minister 
Conceitualmente pode significar: é o ato de trabalhar com e através de pessoas para planejar, or-
ganizar, dirigir e controlar o uso de recursos, para realizar objetivos tanto da organização quanto 
de seus membros. Segundo Maximiano (2006)
“administração é uma palavra antiga, associada a outras que se relacionam com 
o processo de tomar decisões sobre recursos e objetivos”, ainda diz que adminis-
tração é um “conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar 
os fatores de produção e controlar sua produtividade e eficiência para se obter 
determinado resultado”.
1.2 O IMPACTO DO EMPREENDEDORISMO NO MERCADO ECONÔMICO E IDEN-
TIFICAR O PERFIL DE UM EMPREENDEDOR
O EMPREENDEDORISMO NO MERCADO
Olá Tudo bem? vamos dar continuidade a primeira aula, em seu segundo momento.
Aqui iremos identificar nessa aula é sobre a capacidade do empreendedorismo ampliar e propor-
cionar o crescimento econômico do País. Em 2018, atualizem sempre os dados com o acesso aos 
portais do Empreendedor, Governo e SEBRAE, o total de empreendedores que são cadastrados 
pelo MEI - Micro Empreendedor Individual, totalizam 7.739.452 ( Dados abordados em 31/12/ 2018). 
O que possuí de representativa nesse período para o País no Produto Interno Bruto - PIB,em mé-
dia 27% (SEBRAE, 2018)
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Dados esses que estabelecem em 2018, o Brasil como o maior País com a totalização de empresas 
optantes no SIMEI no mundo, sendo o ranking apresentado pelo portal do empreendedor. 
NACIONALIDADE DO MEI NÚMERO
Brasileira
Boliviana
Argentina
Portuguesa
Peruana
Uruguaia
Chinesa
Colombiana
Senegalesa
Nigeriana
7 699 648
7 819
3 158
2 601
2 164
2 139
1 992
1 934
1 618
1 272
FONTE: Total de Empresas Optantes no SIMEI do Brasil, por Nacionalidade. 
ACESSO em 31/1/2018, disponível em: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/estatisticas
Em resumo, entende-se que s micro e pequenas empresas são um dos principais pilares de sus-
tentação da economia brasileira e mundial. Em média no mundo as micro pequenas empresas 
possuem representatividade com cerca de 50% do PIB em alguns países e com possibilidade de 
desenvolvimento.
Um processo instigador para o desenvolvimento econômico é a geração de novos negócios os 
que proporcionam desempenho organizacional suficiente para geração de renda e emprego. 
Um fator que leva a ampliação do empreendedorismo pode ser definido com aspectos tais como 
grande escala de Concorrência: Saída, fusões, inovações organizacionais, novas estruturas de 
mercado e mais eficiência, ou mesmo o desemprego que força o colaborador a criar e adquirir 
inovações geradoras de renda. Mas o que define o empreendedorismo é o desenvolvimento em-
presarial suficiente para geração de renda. 
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FONTE: Elaborado pela Autora
Abordando a conceituação histórica, existe uma justificativa teórica para a ampliação do efeito 
empreendedor no mundo. A administração passou por fases impactantes e desde 2000, o pro-
cesso de empreendedorismo está vinculado ao desenvolvimento da evolução administrativa or-
ganizacional.
1990 1910 1920
Racionalização do trabalho: gerência 
administrativa: 
Teoria da Administração científica 
Teoria Clássica 
 Teoria Neoclassica 
 Teoria Burocrática 
Teoria Estruturalista 
1930 1940 1950
Processos de Recursos Humanos: 
Teoria das Relações Humanas 
Teoria do comportamento Organizacional 
Teoria do Desenvolvimento organizacional 
Funcionalismo Estrutural 
Gerência por objetivos e Sistemas Abertos: 
planejamento estratégico
Evoluç ão histórica das teorias administrativas
Contingências Ambientais: 
Competitividade
Teoria da Contingência 
estratégica 
Empreendedorismo 
1970 19601980198019902000
 
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EM PRIMEIRO MOMENTO EM 1900 - 1920, a ênfase estava direcionada nas teorias relacionadas a 
"Racionalização do trabalho: gerência administrativa", foco principal estão as teorias direciona-
das as Tarefas e Estruturas Administrativas, sendo essas :
01_TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA: Desenvolvida por Frederick Winslow Taylor, onde 
o foco no desenvolvimento deste estudo foi na estrutura de produção, ou melhor dizendo nas 
tarefas administrativas, baseada em 05 passos principais: 
A) Planejamento;
B) Preparo;
C) Execução;
D) Cargos e Tarefas; e
E) Padronização;
Essa teoria busca aprimorar as potencialidades da racionalização laboral, estimando 
as tarefas operacionais. 
Seguindo-a garantia custo/benefício no desenvolvimento do sistema produtivo operacional. Co-
nhecida também como Taylorismo. 
02_TEORIA CLÁSSICA: Desenvolvida por Henry Fayol, estabelecida por meio da estrutura or-
ganizacional, focando no homem econômico essa teoria direciona a maximização da eficiencia 
operacional e administrativa, baseando-se em 14 principais princípios:
A) Divisão do trabalho;
B) Autoridade e responsabilidade;
C) Unidade de comando;
D) Unidade de direção disciplina;
E) Remuneração;
F) Interesses Gerais;
G) Centralização;
H) Hierarquia;
I) Ordem;
J) Equidade;
K) Estabilidade;
L) Iniciativa; e
M) Espírito em Equipe. 
 Conhecida também por Fayolismo.
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03_TEORIA NEOCLASSICA: Conceitua-se em uma união de teorias que buscavam a aborda-
gem clássica da administração, voltando para a ênfase na estrutura, baseia-se nos autores Pe-
ter Drucker, William Newman, Louis Allen, Ernert Dales, dentre esses autores essa teoria foca na 
identificação da reafirmação da Teoria Clássica com foco primordial nos resultados, buscando a 
administração pratica, gestão e objetivos.
04_TEORIA BUROCRÁTICA: Max Weber foi o estimulador dessa teoria, conhecida também 
como Maxismo, baseado na racionalidade, objetivando a informalidade e interpessoalidade. a 
ênfase é na eficiência e eficácia, possuindo características como a autoridade, a hierarquia, for-
malidade, divisão de tarefas e impessoalidade. 
05_TEORIA ESTRUTURALISTA: Essa teoria foi uma união entre, a teoria clássica, a teoria das re-
lações humanas e teoria burocrática, com ênfase no homem organizacional, objetiva-se a ligação 
entre a organização e os ambientes interno e externos. Estabeleceu a funcionalidade da reenge-
nharia, pois está direcionada a flexibilização, tolerância e o desejo de realização.
NO PERÍODO DE 1920 ATÉ 1940, a ênfase estava direcionada nas teorias relacionadas aos "Pro-
cessos de de Recursos Humanos", foco principal estão as teorias direcionadas às Pessoas, sendo 
essas 
01_TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS: Foi criada a partir de uma experiência estabelecida por 
Elton Mayo conhecida como a Experiência de Hawthorne, tendo como foco o homem social, no 
momento em que a depressão passa a ser considerada e o conceito de homem econômico está 
sendo deixado de lado. As características são estabelecidas por 03 bases, sendo essas: 
A) Ser humano não mecânico;
B) O sistema social possui o direcionamento;
C) Há o foco nas necessidades humanas tais como, necessidades físicas, sociais, psi-
cológicas, entre outras.
02_TEORIA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL: Quebrando paradigmas administrati-
vas, a teoria teve como base um processo contraditório e crítico - "A Teoria Clássica e de Relações 
Humanas". O foco é o comportamento do ser humano, o momento é de identificação sobre a 
integração no ambiente de trabalho, baseado nas necessidades estabelecidas por Maslow. 
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Objetivando:
A) A adequação das estruturas organizacionais as necessidades motivacionais; e
B) Psicológicas humanas. 
É conhecida também como Behaviorista.
03_TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL: Foi desenvolvida por Leland Bradford, 
através da teoria de abordagem comportamento, onde obteve um desdobramento com foco no 
comportamento humano e nas estruturas organizacionais, unindo-as. A abordagem sistêmica 
é o foco, interligando as necessidades administrativas e necessidades humanas. Suas principais 
características são: 
A) Orientação sistêmica abrangente;
B) Processos grupais;
C) Orientação contingencial;
D) Retroação; e 
E) Análise de dados;
F) Solução de problemas;
G) Interação.
NO PERÍODO DE 1930 ATÉ 1970, a ênfase estava direcionada nas teorias relacionadas aos "Fun-
cionalismo Estrutural: Gerência por Objetivos" e "Sistemas Abertos: Planejamento Estratégico," 
o foco principal estão as teorias direcionadas ao ambiente organizacional, interno ou externo , 
sendo essas a Teoria Estruturalista.
NO PERÍODO DE 1970 ATÉ 1990, a ênfase estava direcionada nas teorias relacionadas as "Contin-
gências Ambientais: Competitividade", o foco principal estão as teorias direcionadas as tecnolo-
gias organizacionais, sendo essa:
01_TEORIA DA CONTINGÊNCIA: O primordial foco é a relatividade, ou seja, tudo depende:
A) Depende do Ambiente Interno ou Externo;
B) Depende do Comportamento;
Sendo assim as questões tratadas em outras teorias de absoluto é dispensada. Foi criada a par-
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tir de pesquisas realizadas em diversas organizações por alguns autores como Aldred Chandler, 
Burns, Stalker, no período de 1960 a 1970. Quebrando paradigmas desmistifica a teoria a clássica. 
Conhecida também como Teoria Contingencial.
APÓS O ANO DE 2000, sem movimentos específicos foca-se no "Empreendedorismo", o qual é o 
objetivo desses estudos, agregando o valor da Sustentabilidade organizacional. 
As teorias da Administração passaram por mudanças e evoluções, sendo baseadas em aspectos 
importantes para a busca do sucesso, a tecnologia e a concorrência. Sempre com o foco de me-
lhorias e qualidade nos processos organizacionais as organizações passam por evoluções perma-
nentes, obrigando-as a trabalharmaximizando os recursos e com foco na lucratividade. A partir 
daqui, o período é a integralização adequada do ambiente interno e externo, tecnologia, ino-
vação, lucratividade, qualidade total, sustentabilidade entre outras integrações organizacionais 
administrativas. 
FONTE: MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração, Atlas, 2012.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria Geral da Administração. Elsevier, 2004.
1.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL.
Vamos conceituar responsabilidade Social e Ambiental. Aproveite o guia para desenvolver ainda 
mais sua habilidade de pesquisa científica, não fique preso aqui, busque informações em artigos 
científicos e pesquisas em geral. 
Falar de Responsabilidade Sustentável organizacional é falar de maneira abrangente sobre a evo-
lução das organizações e de seu ambiente interno e externo.
Desde 2000 a preocupação das organizações em manter um ambiente externo estabilidade so-
cialmente e ambientalmente é importante para que não há prejuízos internos, tais como a dimi-
nuição de renda o qual impacta no consumo, problemas legais, que impactam no meio ambiente 
e por consequência na disposição de multas e prejuízos e mesmo a diminuição de matéria pri-
mas para a produção. 
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Existe uma preocupação não somente com o bem estar organizacional mas também com o bem 
estar do meio ambiente e da sociedade. Estabelecendo, nesses novos conceitos, uma capacidade 
de envolver novos negócios e novos projetos que absorvam valor aos clientes e aos stackholdes. 
Com o aumento da tecnologia e globalização, o que afetou e impulsionou os novos negócios, fi-
zeram com que as organizações incorporam as “ dimensões socioambientais” em suas tomadas 
de decisões. Atualmente, no século XXI o foco das empresas é se interessarem em associar sua 
marca a Sustentabilidade.
Um dos mecanismos de incorporação ou da interiorização da temática sustentabilidade no meio 
organizacional é a associação entre a Marca, o mercado e a imagem que a corporação está sendo 
veiculada nesse novo contexto exigido pelos clientes e stackholdes, a sustentabilidade.
Vamos compreender melhor essa mudança de mercado, relacionando a preocupação com :
01_A Lucratividade;
02_O Meio Ambiente; e
03_A Sociedade.
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
Após entendermos as teorias da Administração e suas evoluções históricas, temos como base a 
compreensão de que as organizações são sistemas abertos que interagem entre se e entre os 
ambientes que as norteiam. 
Com a globalização e as melhorias tecnológicas o mercado está cada vez mais exigente e bus-
cando novas tendências, tanto os clientes quanto os investidores, sendo assim, nesse contexto, as 
organizações para se manterem competitivas no mercado necessitam compreender essas mu-
danças e adaptar-se a elas. 
Uma dessas mudanças é que nas últimas décadas as preocupações com o meio ambiente e a 
sociedade estão cada vez mais vinculadas as exigências dos clientes e stackholdes no momento 
do consumo ou dos investimentos. Com isso, as organizações vincularam em seus cotidianos a 
mesma preocupação, identificando qual o seu impacto na sociedade, estabelecendo boas práti-
cas nas gestões internas para proporcionar benefícios à sociedade.
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Desde o século XIX a preocupação ética e de responsabilidade social vem tomando forma nas 
tomadas de decisões organizacionais, mas somente em 1919 que o conceito se estabeleceu como 
foco e objetivos empresariais, após o conhecido caso Dodge versus Ford. 
HENRY FORD em seus conhecimentos organizacionais já evoluídos para a época, contrariou os 
acionistas no momento da distribuição de dividendos, estabelecendo que uma parte da lucrati-
vidade seria predestinada para ações sociais, investimentos no processo produtivo e aumentos 
salariais. 
NA CONCEPÇÃO DE DODGE, como a organização existe para estabelecer a lucratividade para 
os acionistas se mostrou contraditório, seu pensamento era que lucro não deveria ser distribuído 
para outros fins a não ser para os acionistas, se houvesse tal “gasto” que o mesmo obtivesse re-
tornos ainda maiores aos acionistas futuramente. 
Com seu poder de persuasão e sua imagem de gestor visionário, conseguiu convencer a impor-
tância para a organização a adequação de ações sociais e estabelecer nas tomadas de decisão 
estruturas de responsabilidade social, em busca de melhores serviços para a sociedade e a busca 
por um mundo melhor. 
Esse foi um dos primeiros casos que deram início ao conceito de responsabilidade social organi-
zacional, em 1950 mais um caso se destacou nesse assunto, companhia americana A. P. Smith 
Manufacturing versus Barlow. Assim, após a quebra do paradigma de lucratividade acima de 
tudo, o assunto começou a tomar forma nas organizações e ampliar as necessidades de adequar 
a teoria da ética profissional e a prática nas decisões empresariais. 
Assim, iniciou as primeiras maneiras de conscientização e conceituação sobre responsabilidade 
Social, muito são as formas de definir mas todas apresentam que responsabilidade Social são as 
ações realizadas de maneira voluntária que contribua para o desenvolvimento da sociedade e a 
qualidade de vida, objetivando integralizar as ações organizacionais com o desenvolvimento de 
políticas e práticas adequadas. 
Em uma perspectiva economista, é a função que prioriza atender as necessidades dos acionis-
tas, mas esse conceito vem evoluindo quando a organização compreende que ser socialmente 
responsável é vincular as necessidades dos acionistas, os objetivos e metas organizacionais e a 
sociedade sustentável. 
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Alguns autores definiram responsabilidade social de maneira adequada e inovadora conforme a 
sua época. 
AUTORES DEFINIÇÕES
DRUCKER ( 1984)
SROUR (1998)
GARCIA (1999)
ASHLEY (2002) 
OLIVEIRA (2002)
A responsabilidade social ocorre em razão de a organi-
zação ser bem sucedida, inserida num mercado em que 
cresce a necessidade de ser socialmente responsável, vi-
sando minimizar os problemas sociais.
A responsabilidade social “reflete tanto um sentido de 
realidade quanto um olhar para o futuro... a responsabi-
lidade social reflete em síntese a constituição de uma ci-
dadania organizacional no âmbito interno da empresa e 
a implementação de direitos sociais no âmbito externo”.
A responsabilidade social corporativa envolve, por exem-
plo, tratar com dignidade seus funcionários, fabricar pro-
dutos ou prestar serviços com qualidade, veicular pro-
paganda verdadeira, realizar limpeza no ambiente de 
trabalho, não sujar ruas ou dificultar o trânsito, colabo-
rar com as causas da comunidade, não explorar mão de 
obra infantil, escrava ou incapaz de se defender.
O conceito de responsabilidade social pode ser definido 
como o compromisso que uma organização tem com a 
sociedade, expresso por meio de atitudes que a afetem 
positiva e coerentemente no que se refere ao seu pa-
pel específico na sociedade e à sua prestação de contas 
para com ela.
A responsabilidade social pode ser entendida como “o 
objetivo social daempresa somando a sua atuação eco-
nômica. É a inserção da organização na sociedade como 
agente social e não somente econômico... é ser uma em-
presa cidadã que se preocupa com a qualidade de vida 
do homem na sua totalidade”.
FONTE: Morcelli, Ávila (2016, p. 19) 
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A partir do século IXX, e com a nova era da evolução empresarial desenfreada, o que originou 
que as organizações tomarem decisões em busca do poder mercadológicas, isso fez com que a 
preocupação sócio-ambiental se tornasse ainda mais efetiva, devido às consequências negativas 
geradas ao desenvolvimento:
01_Degradação Ambiental;
02_A Exploração do Trabalho;
03_Abuso Econômico; e
04_A Concorrência Desleal”.
Após a compreensão das organizações sobre os impactos negativos, gerados pelas produções 
desenfreadas e a busca pela lucratividade ilimitada, o ambiente corporativo iniciaram as ativida-
des sociais e ambientais em busca de mitigar os problemas e beneficiar a comunidade. 
Conforme imagem abaixo, responsabilidade social se resume na busca pelo equilíbrio perfeito 
entre organizações, sociedade e meio ambiente, onde as empresas em sua totalidade produtiva 
e busca pela lucratividade, imitam-se em ações voluntárias para proporcionar o crescimento eco-
nômico adequado e evoluído. 
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sustentabilidade no meio organizacional
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 MERCADO IMAGEM
Responsabilidade Social e Ambiental é valorizar e garantir a integração das 
dimensões social e ambiental em sua estratégia, políticas, práticas e 
procedimentos, em todas as suas atividades e no relacionamento com seus 
diversos públicos.
Procuramos difundir e induzir princípios e práticas socialmente 
responsáveis junto a nossos clientes, fornecedores, instituições 
credenciadas e demais parceiros.
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
EQUILÍBRIO
Empresa, Sociedade e Ambiente
O crescimento econômico não se sustenta 
sem uma equivalência social e ambiental.
Todos os lados devem ser vistos e 
tratados com pesos iguais.
Aspectos interrelacionados. Interesse 
empresarial, social e ambiental.
Não haverá crescimento econômico em 
longo prazo sem progresso social e 
também sem cuidado ambiental.
=
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 MERCADO IMAGEM
Responsabilidade Social e Ambiental é valorizar e garantir a integração das 
dimensões social e ambiental em sua estratégia, políticas, práticas e 
procedimentos, em todas as suas atividades e no relacionamento com seus 
diversos públicos.
Procuramos difundir e induzir princípios e práticas socialmente 
responsáveis junto a nossos clientes, fornecedores, instituições 
credenciadas e demais parceiros.
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
EQUILÍBRIO
Empresa, Sociedade e Ambiente
O crescimento econômico não se sustenta 
sem uma equivalência social e ambiental.
Todos os lados devem ser vistos e 
tratados com pesos iguais.
Aspectos interrelacionados. Interesse 
empresarial, social e ambiental.
Não haverá crescimento econômico em 
longo prazo sem progresso social e 
também sem cuidado ambiental.
=
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O QUE É RESPONSABILIDADE AMBIENTAL?
Após a evolução histórica e a conscientização sobre responsabilidade social, o processo de ade-
quação nas ações e decisões organizações , para o meio ambiente, não foi diferente do que para 
a sociedade. O conceito é o mesmo quando se apresenta uma ação voluntária em benefício ao 
meio ambiente, o que impacta e beneficia diretamente a sociedade.
 
Responsabilidade Ambiental são as ações que voltam para o benefício do planeta, envolvendo 
assim segundo o Ministério do Meio ambiente, 
“ Está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e a políticas que tenham 
como um dos principais objetivos a sustentabilidade. Todos são responsáveis 
pela preservação ambiental: governos, empresas e cada cidadão.”
Está diretamente ligada a gestão ambiental, onde objetiva-se a busca por minimizar os proble-
mas ambientais, causados pela aceleração tecnológica e global, beneficiando as ações organiza-
cionais, motivando-se pelas legislação e imagem organizacional para os atuais e futuros clientes 
e stackholdes .
O QUE É SUSTENTABILIDADE?
Iniciando a conceituação sobre Sustentabilidade, cabe ressaltar que é a busca primordial de to-
das as organizações atuantes no século XXI. “Sustentabilidade é um novo modelo de negócios, 
mais “moderno” do que responsabilidade social.”
Está vinculado a um pilar que envolve o desenvolvimento organizacional tão sonhado pelos acio-
nistas. O objetivo organizacional incial é sua abertura, ou criação para obtenção da lucratividade, 
mas nessa era de evolução nas decisões organizacionais o objetivo é “obedecer às leis e regula-
mentações, considerar o impacto não mercadológico de suas decisões e procurar maneiras de 
melhorar a sociedade por uma atuação orientada para a responsabilidade e sustentabilidade dos 
negócios”
A Sustentabilidade tem o foco em proporcionar três aspectos importantes:
01_A EXCELÊNCIA GERENCIAL: Baseando nas decisões organizacionais em melhores práticas, 
sendo essas sócio-ambientais, potencialidade de decisões gerenciais com competência produti-
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va e administrativa.
02_A SAÚDE PROFISSIONAL: Baseia-se na integração interna e comportamento organizacio-
nal, na qualidade de vida do colaborador. 
03_A RESPONSABILIDADE SÓCIO - AMBIENTAL: Define em ética organizacional, comprome-
timento e desenvolvimento tecnológico.
Aborda-se ou conceitua-se Sustentabilidade, fala-se sobre o “Tripé da Sustentabilidade”, conhe-
cido como Triple bottom line, o qual estabelece 03 aspectos importantes para que a organização 
possa se tornar sustentável, os 3Ps - People, Planet and Proift, em português conhecido como 
PPL - Pessoas ou Sociedade, Planeta ou Ambiente e Lucro.
Conceitua-se, antigamente, uma organização sustentável aquela que possuía lucratividade sufi-
ciente para manter-se no mercado e adequar-se às mudanças e estar sempre em crescimento. 
Mas atualmente o conceito do tripé, abrangeu essa definição obter uma integração holística e 
simétrica entre as perspectivas:
01_Ambiental;
02_Social;e 
03_Econômica de uma organização torna-a sustentável. 
A conscientização da lucratividade não tem como ser contraditória, a empresa precisa se manter 
em desenvolvimento e ampliar seus aspectos econômicos. 
O tripé proporcionou uma adequação ao conceito de desenvolvimento organizacional. A em-
presa necessita manter-se no mercado, e para isso, as tomadas de decisões devem considerar a 
escassez de recursos ambientais, proveniente da grande evolução industrial e os prejuízos sociais 
econômicos. Ou seja, se não houver matéria prima não há produtividade, deve-se manter um 
equilíbrio ambiental e cuidar do planeta e a sociedade deve possuir uma estrutura adequada 
para poder absorver o consumo.
Vamos entender detalhadamente cada aspecto componente do tripé da Sustentabilidade e 
como uma organização pode atender a eles e atingir a tão sonhada adequação sustentável.
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Conhecendo a Teoria
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2.1 A Relação entre Filosofia, Ética e Responsabilidade Social e Ambiental 33
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OLÁ,
Nessa unidade iremos compreender e atingir os seguintes objetivos:
01_ENTENDER filosofia e ética que conceituaram a responsabilidade social e ambiental em um 
momento Profissional e empresarial;
02_COMPREENDER o impacto da Ética no desenvolvimento da responsabilidade social e am-
biental no âmbito empresarial.
 
Após acompanhamento desta aula teremos as seguintes habilidade conceituais adquiridas:
01_Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos 
processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;
02_Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e fun-
ção na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
03_Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de apren-
der, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício 
profissional;
 
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2.1 A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA, ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL E 
AMBIENTAL.
Ao entendermos como a organização surgiu e a importância dos aspectos de empreendedoris-
mo vinculando-os a Sustentabilidade organizacional, vamos entender como a ética e a filosofia 
auxiliaram na aplicabilidade da responsabilidade social e ambiental nas decisões organizacionais. 
Vamos primeiro refletir uma frase de Robert C. Solomon: “O profissionalismo é uma maneira ín-
tegra e honesta de exercer uma função.” 
Entendemos que a Sustentabilidade é a preocupação da organização em realizar ações volun-
tárias que possam minimizar os problemas sociais e ambientais gerados para a com sua busca 
pela lucratividade. 
Essa interpretação sistêmica das organização sobre o ambiente a sociedade e as necessidades 
econômicas é proveniente da Ética e de uma gestão baseada nas perspectivas de melhoria da 
qualidade de vida, do envolvimento comunitário, oportunidades igualitárias, respeito cultural, 
adequada legislação e direitos humanos e tolerância social.
A sustentabilidade vincula-se em um universo amplo, correlacionando os valores morais e princí-
pios de conduta humana, envolvendo a ética e a cidadania. Pode-se considerar que é a evolução 
de grupos orgânicos éticos. 
Para que uma organização tome decisões éticas deve-se conciliar o contexto praxiológico ( Lógi-
ca do Mercado) e o contexto axiológico ( Lógica Social ) envolvendo a ética da solidariedade e a 
ética dos negócios. 
O objetivo deve ser vincula em não substituição das ações do governo, mas sim, atender as áreas 
consideradas de insuficiência e que foram amplamente impactadas pelas ações organizacionais.
Para efetivar esse conceito, nada melhor que compreendermos o que é Ética e o que é filosofia, 
sendo que o conceito sobre ética direciona e justifica a necessidade e preocupação com o outro, 
ou aquele que está sendo prejudicado por uma determinada ação. E a compreensão sobre filo-
sofia, nos remete a compreensão do amor ao planeja e sociedade em que estamos inseridos e 
a sabedoria dos impactos que são provenientes das ações organizacionais e a responsabilidade 
dessas ações. 
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 O QUE É ÉTICA?
01_Origem grega derivada de ethos, que diz respeito ao costume, aos hábitos dos homens.
02_É uma parte da filosofia (e também pertinente às ciências sociais) que lida com a compreen-
são das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual.
03_Trata-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coleti-
vo como no âmbito individual
 
O QUE É FILOSOFIA?
01_Uma palavra grega que significa “amor à sabedoria”.
02_Consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados:
A) À Existência;
B) Ao Conhecimento;
C) À Verdade;
D) Aos Valores Morais e Estéticos;
E) À Mente; e
F) À Linguagem;
03_Está ligada além de vantagens individuais
04_Direciona para tornar-se a soma de vontades que constitui um consenso, uma obrigação 
moral e econômica
05_Ligando o comportamento de todos os que participam da vida em sociedade
Características de Sucesso
3
3.1 Características e Habilidades do Empreendedor
3.2 O Exercício da Responsabilidade Social e Ambiental
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UNIDADE 3 : CARACTERÍSTICAS DE SUCESSO
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OLÁ!
Vamos estudar para atingirmos os seguintes objetivos:
01_Entender o perfil do empreendedor de maneira detalhada;
02_Apresentar aspectos específicos de sucesso empresarial;
03_Entender como desenvolver características empreendedoras em um indivíduo;
04_Entender a aplicação prática do exercício cotidiano da responsabilidade social no ambiente 
organizacional;
05_Entender a aplicação prática do exercício cotidiano da responsabilidade ambiental no am-
biente organizacional;
06_Entender o processo legislativo da responsabilidade socio-ambiental.
 Após nossa aula obteremos as seguintes habilidades conceituais:
01_Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de apren-
der, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício 
profissional;
02_Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e 
perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais. 
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3.1 CARACTERÍSTICAS EHABILIDADES DO EMPREENDEDOR
Quem são os empreendedores?
De modo prático, podemos definir o empreendedor como alguém que enxerga a frente de seu 
tempo, que começa algo novo a partir de uma ideia, e que sai do campo da imaginação e parte 
para ação.
O empreendedor é um indivíduo capaz de criar soluções para problemas específicos ou deman-
das especiais com suas ideias, alterando, portanto, a realidade à sua volta com seus projetos e 
negócios.
Abaixo podemos identificar algumas características de um empreendedor:
01_Visionários;
02_Sabem tomar decisões;
03_São indivíduos ue fazem a diferença;
04_Sabem explorar ao máximo as oportunidades;
05_São determinados e dinâmicos;
06_São dedicados;
07_São otimistas e apaixonados pelo que fazem;
08_São independentes e constroem o próprio destino;
09_São líderes e formadores de equipes;
10_São bem relacionados (networking);
11_São organizados e sabem planejar;
12_Possuem conhecimento e buscam informações;
13_Assumem os riscos calculados;
14_Criam valor na sociedade;
Como vimos acima o empreendedor possui diversas características de personalidade específicas 
que o levam a agir de forma a alcançar o sucesso, conquistando assim seus sonhos e objetivos.
Algumas habilidades podem ser adquiridas através de estudos, os quais devem ser constantes na 
vida de um empreendedor. 
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Abaixo podemos conferir algumas habilidades necessárias para o sucesso do empreendedor:
01_CAPACIDADE DE LIDERANÇA: Saber motivar a equipe, corrigir desvios de caminhos, avaliar 
o planejamento, selecionar os membros da equipe e levantar desafios para que as metas da em-
presa sejam atingidas.
02_PERSISTÊNCIA E DETERMINAÇÃO: Isso diferencia as pessoas que superam os problemas 
que surgem nos negócios daquelas que se rendem a estes problemas e desistem.
03_TER VISÃO DE FUTURO E CORAGEM PARA ASSUMIR RISCOS: Conhecimento e a capacida-
de de interpretar as tendências para que possa assumir o risco de investir em serviços e produtos 
novos.
04_CAPACIDADE DE ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO: Para que qualquer negócio tenha 
chance de crescer e dar certo é preciso planejar com antecedência o que irá ser realizado. Mas 
um planejamento bem feito só irá funcionar se houver organização de ideias e do ambiente de 
trabalho.
05_RESPONSABILIDADE: Um empreendedor deve ter responsabilidade em suas ações, que de-
vem estar sempre voltadas para a melhoria do negócio, por isso deve preoucupar-se com a qua-
lidade dos produtos e do atendimento, bem como a imagem de sua empresa frente ao público.
06_NUNCA PARAR DE APRENDER E DE CRIAR: O empreendedor deve estar sempre inovando, 
melhorando seus serviços e produtos.
07_INFORMAÇÃO: Procurar estar sempre atualizado em termos de conhecimentos técnicos, 
gerenciais, financeiros e legais. Manter-se muito bem atualizado em seu ramo de atividade para 
poder aproveitar as oportunidades que surgem ou mesmo criar novas oportunidades.
08_HABILIDADE DE TRABALHAR EM EQUIPE: O empreendedor terá que lidar com um grupo 
de pessoas que estarão ao seu lado, deverá transmitir autoridade, sem ser autoritário.
09_SABER BUSCAR, UTILIZAR E CONTROLAR RECURSOS: O empreendedor deverá saber como 
obter os recursos, como utilizá-los para evitar desperdícios e como investir estes recursos paara 
obter lucros.
 
Para desenvolver com naturalidade essas habilidades, empregando-as nos momentos necessá-
rios o empreendedor precisará dominar o conhecimento, podendo assim gerir seu negocio de 
forma mais coesa.
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CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS AO EMPREENDEDOR
O QUE É CONHECIMENTO?
É o conjunto de informações adquiridas por meio de estudos, conversas formais e informais, e 
pesquisas incluindo todas as técnicas e dados sobre o assunto. 
Um empreendedor deve ter propriedade do conhecimento para desenvolver suas habilidades 
dentro de seu negócio. Afinal é essencial ter esse domínio para o bom desempenho de sua em-
presa.
Portanto, o empreendedor nunca pode parar de buscar o conhecimento. É importante que ele 
esteja sempre atualizado para aproveitar bem todas as oportunidades em seu ramo de negócios.
Existem conhecimentos que são imprescindíveis para o sucesso de um empreendedor, abaixo 
listamos alguns deles:
01_Conhecimento do produto e seu processo de produção.
02_Conhecimento do tipo de serviço e o modo de prestar esse serviço ao cliente.
03_Conhecimento dos aspectos administrativos e organizacionais do empreendimento.
04_Conhecimentos para entender e interpretar a realidade
05_Conhecimentos para lidar de modo adequado com as pessoas (fornecedores, funcionários 
ou clientes
HABILIDADES NECESSÁRIAS AO EMPREENDEDOR
Diferentemente de conhecimento, as habilidades são aptidões adquiridas através de experiên-
cias e estão intimamente ligadas à capacidade para cumprir uma tarefa específica com destreza 
elevada. O empreendedor pode adquirir essas habilidades durante sua formação profissional, por 
exemplo.
Consideramos algumas habilidades necessárias ao sucesso de um empreendedor, sendo elas: 
01_Busca de oportunidades
02_Comunicação persuasiva
03_Facilidade em negociar
04_Busca de informações
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05_Resolução de problemas
06_Uso da intuição
07_Relacionamento pessoal
08_Senso inovador
 
Um empreendedor é resultado da relação entre características individuais, conhecimento e ha-
bilidades, portanto, quem busca dominar essas habilidades estará no caminho para o sucesso de 
seu negócio. 
SUCESSO EMPRESARIAL
Sabemos que o sucesso de uma empresa está diretamente ligado ao modelo competitivo de 
mercado dela. Para crescer de forma sustentável e estruturada, a organização precisa ter inovação 
e diferenciação como práticas, sendo estas implementadas por um planejamento estratégico.
Oliveira (2002, p.47), considera planejamento estratégico como:
[...] O processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para 
se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimi-
zado grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e dife-
renciada. [...]
Um bom planejamento estratégico deve estar alinhado com os propósitos, objetivos e sonhos do 
empreendedor. Analisando criteriosamente os recursos e capacidades deste e por uma análise 
arguciosa do ambiente externo.
[...] essa análise tem como foco os recursos, as forças e as capacidades da em-
presa em relação a questões relativas a concorrência, consumidores e ambiente. 
Baseada num exame exaustivo dessas questões ambientais relevantes, a em-
presa estabelece sua missão, metas e/ou objetivos, sua estratégia e vários planos 
funcionais. [...] os esforços de planejamento dentro de cada área funcional resul-
tarão na criação de um plano estratégico para essas áreas. [...] Esses planos fun-
cionais devem ser coordenados pela alta direção de modo a realizar a missão, as 
metas e os objetivos da organização. [...] (FERRELL E HARTLINE, 2005, p.26)
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Portanto é fundamental que a empresa estabeleça sua visão, missão e valores tendo como re-
ferência a verdadeira razão pela qual foi criada, sempre considerando as rápidas mudanças do 
cenário atual do mercado, que por sua vez influenciam a execução do plano estratégico.
Um empreendedor que busca ter sucesso em seu negocio precisa estar atento à todas as carac-
terísticas que o fazem chegar lá. Fazer e seguir o planejamento é o melhor meio para se obter o 
sucesso de forma estruturada e sustentável. Para isso elaboramos uma lista com alguns fatores 
de sucesso que esse empreendedor precisa buscar sempre:
FATORES DE SUCESSO
01_Buscar meios para fazer o negócio funcionar.
02_Acreditar que pode fazer.
03_Ser criativo nas suas ações.
04_Estar insatisfeito com sua situação atual e tentar melhorar esta situação.
05_Assumir apenas os riscos necessários.
06_Ser rápido para perceber quando erra e corrigir os erros.
07_Não desperdiçar as oportunidades.
08_Aproveitar o potencial da equipe de colaboradores.
09_Ter orgulho de suas realizações e procurar novos desafios.
CARACTERÍSTICAS EMPREENDEDORAS
Um indivíduo não nasce com características empreendedoras, ao contrário, é possível adquiri-
-las com estudos e esforço. Ao longo da vida sofremos influências de vários meios, como família, 
amigos, escola, trabalho e esses ambientes podem nos favorecer a desenvolver essas habilidades.
Dez características empreendedoras: 
01_Estabelecer metas;
02_Buscar oportunidades e ter iniciativa; 
03_Buscar informações; 
04_Manter a qualidade de meus produtos e serviços e a eficiência do meu negócio; 
05_Planejar e checar se esses planos estão sendo realizados; 
06_Estar comprometido com meus projetos; 
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07_Ser persistente; 
08_Correr riscos calculados; 
09_Ser independente e autoconfiante.”
FONTE: Sebrae - http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/BA/Anexos/Como%20
agir%20de%20maneira%20empreendedora.pdf
REFERENCIAS
FERREL, O. C.; HARTLINE, M. D.; Estratégia de Marketing. [S.I.: s.n.], 2005.
OLIVEIRA D.P.R.; Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas.
São Paulo: Atlas, 2002.
3.2 O EXERCÍCIO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
Percebemos ao longo das aulas, que a Sustentabilidade é importante para qualquer organização, 
seja em setores públicos ou privados. O princípio que norteia a importância de uma organização 
sustentável é estar em constante desenvolvimento e com consciência. 
Conceituar Sustentabilidade é uma tarefa simples, mas implantar os preceitos que a norteiam 
estão além de um objetivo e meta organizacional é uma necessidade moral, ética e filosófica sua 
aplicabilidade real. a Gestão que inter relaciona sociedade, ambiente e economia, proporciona 
um processo de consumo ou serviço adequado com preceitos sociais. 
Existem assim maneiras e processos de executar a responsabilidade social, cabendo a realidade 
de cada organização. Após, estabelecermos a compreensão sobre Responsabilidade Social Cor-
porativa (RSC) Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Social e Ambiental 
(RSA), apresenta-se 03 etapas de implantação da Responsabilidade social, baseada nos conceitos 
de Ponchirolli (2007).
RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA
01_É o processo gerencial que se define pela relação ética e transparente da empresa com seus 
stackrhondes ;
02_Estabelecendo de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da 
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sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a di-
versidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.
03_É o conjunto de ações que beneficiam a sociedade e as decisões que são tomadas pelas em-
presas;
04_A corporação leva em consideração a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transpor-
te, moradia, atividade locais e governo;
05_Criam programas sociais, o que acaba gerando benefícios mútuos entre a empresa e a co-
munidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, e da própria população.
 
RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL
01_Está intimamente ligada a uma gestão ética e transparente que a organização deve ter com 
suas partes interessadas,
02_Buscando minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade.
03_As empresas buscam cada vez mais uma consciência social, o que é traduzido pela respon-
sabilidade social demonstrada.
 
RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
01_Está intimamente relacionada com práticas de preservação do meio ambiente.
02_A empresa responsável a nível social deve ser conhecida pela criação de políticas responsá-
veis a nível ambiental, tendo como um dos seus principais objetivos a sua sustentabilidade
Como apresentado anteriormente, agora pretende-se preparar você para executar o exercício 
da responsabilidade social como gestor ou propulsor da Sustentabilidade organizacional, em 03 
etapas principais, a inicial e interna, a externa e institucional. 
PRIMEIRA ETAPA - Nesse momento, entende-se que a cúpula organizacional necessita manter-
-se em foco para se tornar sustentável, inicia-se o processo de implantação da responsabilidade 
social e ambiental pela administração organizacional, ou seja, na hierarquia o comando deve não 
somente ser repassado ao operacional mas sim realizado efetivamente na essência organizacio-
nal, estando em seus objetivos e metas gerenciais. O processo de comunicação interna deve ser 
amplamente realizado, por meio de sensibilização total da gerência e da operação, passando por 
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todos os setores, disseminando assim a importância da realização da Responsabilidade social e 
ou ambiental. Esse momento chama-se divulgação e sensibilização interna, devendo ser consi-
derado um dos mais importantes, se os colaboradores não “ comprarem” a ideologia filosófica da 
Sustentabilidade a organização não consegue encaminhar-se para as próximas etapas. 
SEGUNDA ETAPA - Neste segundo momento, realiza-se uma avaliação da situação organizacio-
nal, se já realiza alguma prática sustentável de maneira voluntária ou realiza-se uma check up 
do impacto que proporciona ao ambiente e a sociedade, para que possa ser vinculado ações di-
recionadas a diminuição desse impacto social e ambiental. Essa etapa normalmente é realizada 
por uma equipe pré selecionada a realização da implantação da metodologia sustentável. Aqui, 
realiza-se um planejamento, onde envolve-se todas as partes interessadas a organização. 
TERCEIRA ETAPA - Vamos iniciar? Nesse momento os gestores realização e executam o planeja-
mento organizacional realizado na segunda etapa. A organização prontifica-se a realizar proces-
sos internos que disseminem a sustentabilidade e as ações a serem realizadas, aqui executa-se 
na efetividade a programação realizada, alguns processos se tornam essenciais como a apresen-
tação de um código de ética novo , normatizações relacionadas a cada ação a ser implantada, 
com fácil linguagem para acesso a todas as partes interessadas, iniciar a publicação do balanço 
social, programas internos e externo, em consequência ao planejamento, o objetivo final pode sera criação de associações ou proporcionalização de aquisições de certificações governamentais. 
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No primeiro momento deve-se 
manter foco para se tornar 
sustentável sendo responsabilidade 
da administração organizacional 
implantar a nova política em toda 
organização da empresa para que 
seja adotada pelos colaboradores.
PRIMEIRA ETAPA
Realiza-se uma avaliação da 
situação organizacional para 
verificar quais práticas já são 
adotadas pela empresa e o impacto 
das mesmas na sociedade. Uma 
equipe específica implanta a nova 
metodologia sustentável.
SEGUNDA ETAPA
 É de fato executado o 
planejamento organizacional 
realizado na segunda etapa 
mudando as ações e processos 
internos sendo normalmente 
apresentado um código de 
ética novo.
TERCEIRA ETAPA
Aprimorando 
a Sustentabilidade
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4.1 Negócio e sua Finalidade - Como Agregar Valor Social aos Negócios 49
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OLA,
Os objetivos desse momento estão relacionados abaixo:
01_Conhecer o conceito teórico sobre planejamento organizacional;
02_Conhecer o conceito teórico sobre planejamento sustentável;
03_Identificar a capacidade estratégica do planejamento organizacional.
04_Desenvolver a capacidade de implantar projetos sustentáveis nas organizações.
 
Após as aulas absorvemos as seguintes habilidades: 
01_Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e fun-
ção na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
02_Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de apren-
der, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício 
profissional;
03_Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e 
perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais. 
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4.1 NEGÓCIO E SUA FINALIDADE - COMO AGREGAR VALOR SOCIAL AOS 
NEGÓCIOS
Entendemos nas aulas anteriores os conceitos de Sustentabilidade, como executá-la e o qual sua 
essência para a organização. Agora entenderemos a finalidade na agregação organizacional no 
momento de implantação, execução e controle dos processos de sustentabilidade. Não há, como 
identificar um planejamento estratégico com o foco na sustentabilidade sem apresentar as nor-
matizações governamentais que possibilitam as certificações e implantações qualificadas. 
Aspecto importante afetam as organizações de maneira que se adequem ao novo momento de 
planejar estrategicamente sua posição no mercado, se tornando sustentável, sendo:
01_A realidade Econômica mundial se reinventa a todo momento;
02_O mercado se torna aquecido com vantagens de lucratividade, faturamento e principalmen-
te explorar – Prática condicionada ao ser humano;
03_Objetivo da Responsabilidade socio-abiental é estabelecida desde 1929 com o intuito em 
evitar “certo” blecaute no mercado econômico mundial.
Indicação da Necessidade de um reforma radical na gestão
04_Com a crise internacional de 2008 passou a existir a necessidade em repensar a forma de 
gestão de nossos negócios;
05_Objetivando minimizar a injustiça social e o desequilíbrio ecológico
06_Desafio ainda atualmente: É atentar-se em sua capacidade de explicar os porquês de tanta 
injustiça social e desequilíbrio ecológico.
SE A ECONOMIA EVOLUI, PARA QUE AGREGAR AO NEGÓCIO?
“A profundidade da crise que assola parte significativa do sistema financeiro 
mundial provocará, certamente, impactos, sobre a evolução dos agregados eco-
nômicos reais (produção, investimento, emprego etc.)” Mazzucchelli (2008)
A primeira normatização estabelecida no Brasil, foi em 2004, NBR 16001: 2012, onde adequa-se a 
qualquer porte organizacional que busca a certificação legal de responsabilidade socioambien-
tal. O conceito geral é o impacto que as decisões organizacionais afetam a sociedade e o meio 
ambiente, como são definidos os planejamentos estratégicos organizacionais e as ações transpa-
rentes e éticas relacionadas ao plano de metas. 
Vamos entender melhor, segundo INMETRO o que é ISO?
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É a Organização Internacional de Normalização, com sede em Genebra, na Suíça. Foi criada em 
1946 e tem como associados organismos de normalização de cerca de 160 países. A ISO tem como 
objetivo criar normas que facilitem o comércio e promovam boas práticas de gestão e o avanço 
tecnológico, além de disseminar conhecimentos. Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000, 
para gestão da qualidade, e a ISO 14000, para gestão do meio ambiente.
A organização não está sozinha, ao interessar-se em fazer parte de um processo que vai além da 
legislação, o planejamento organizacional estratégico pode iniciar por meio de um processo es-
pecífico que adeque as estruturas de certificação legal, o que pode beneficiar a organização em 
inúmeros aspectos e em contrapartida às ações ambientais e sociais seguem um padrão estabe-
lecido pelo INMETRO atendendo da melhor maneira as partes interessadas. 
Para desenvolver a capacidade de implantar projetos sustentáveis nas organizações, o INMETRO 
proporcionou uma cartilha que direciona e estabelece mecanismos de implantação de planeja-
mento estratégico organizacional, através de uma visão geral da NBR 16001.
FONTE: http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/cartilha_compreendendo_a_respon-
sabilidade_social.pdf. (p.33)
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Apresentado na figura acima a estrutura legal da norma onde o “escopo” simboliza os compro-
missos básicos organizacionais para a implantação, “Termos e definições”, representam o proces-
so de aplicação da norma e seus conceitos, “Requisitos do sistema de gestão da responsabilidade 
social” apresenta a alma da norma inter relacionando os principais elementos que estabelecem 
as políticas e objetivos para implantar a norma. São três aspectos principais sobre a implantação 
da política de Sustentabilidade, o Planejamento, a implantação de operações, requisitos de docu-
mentação e medição, análise e melhoria. 
Com uma boa implantação e planejamento estratégico organizacional, segundo Alegre (2009) o 
impacto para a sociedade e ambiente é imediato quando uma gestão define suas metas e obje-
tivos no nível sustentável. Apresenta-se abaixo alguns aspecto de desenvolvimento:
01_Desenvolvimento Local;
02_Moedas Alternativas;
03_Inclusão do Intangível nos Orçamentos Públicos;
04_Contabilização dos Ativos Ecológicos;
05_A Força da economia Criativa;
06_A Vantagem Cooperativa;
07_O Capital Humano;
08_A Quebra de Patentes e Fronteiras do Conhecimento;
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