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RELATÓRIO PARCIAL corrigido wilkins_Barros

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 1/14 
 
PARTE I – IDENTIFICAÇÃO 
 
Tipo do Relatório: ( X ) Parcial ( ) Final 
Programa: 
( X) 
( ) 
( ) 
( ) 
PIBIC/CNPq/UFPI 
PIBIC-Af/CNPq/UFPI 
ICV/UFPI 
PIBIC-EM/CNPq/UFPI 
Título do Plano de Trabalho: Trabalhos de Conservação de sítios de arte rupestre em tempos de 
pandemia 
Nome do Orientador(a): Profa. Dra. Maria Conceição Soares Meneses Lage 
Nome do Orientando(a): Wilkins Oliveira de Barros 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 2/14 
PARTE II – RELATO TÉCNICO-CIENTÍFICO 
 
1. Introdução 
 
 A arte rupestre é uma das primeiras fontes confirmadas da presença humana ao redor do mundo, os 
sítios de gravuras e pinturas demostram as tecnologias empregadas em seu preparo e apontam para as 
atividades de um determinado grupo social e revelam sobre o comportamento, crenças e pensamentos. É 
possível encontrar esses registros em paredões e blocos rochosos, tetos de grutas, lajeados entre outros, a 
escolha desses lugares influencia diretamente no tipo de vestígio encontrado uma vez que a arte rupestre e 
considerada uma obra de arte exposta ao tempo e vulnerável as ações naturais (BRUNET, VIDAL e VOUVE, 
1985). 
É possível encontrar evidências de arte rupestre ao longo de todos os continentes, os registros 
pictóricos nas américas se estendem de Yonkon Canadá, até Perito Moreno Patagônia Argentina, no Brasil 
as regiões norte, nordeste e os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul 
apresentam uma grande riqueza quanto ao número de sítios. O estado do Piauí é um grande contribuinte com 
ampla variabilidade de registros, formas, cores e sitios, que se estendem por mais de sessenta cidades do 
estado (IPHAN). O Parque Nacional Serra da Capivara destaca-se por sua grande quantidade de sítios, 
muitos destes já estudados por inúmeros pesquisadores nacionais e internacionais em diferentes áreas do 
conhecimento. Nos anos 80 pesquisadores do NAP (Núcleo de Antropologia Pré-histórica) da UFPI 
(Universidade Federal do Piauí) iniciaram as pesquisas em busca de mais áreas com vestígios da presença 
humana, atualmente as pesquisas visam não só a descoberta, mas também a conservação desses locais, 
usando métodos de exames e análises modernos para compreender o estado atual dos sítios e grafismos, 
nos últimos anos o processo de catalogação desses dados apontam para um perfil mineralógico e evidencia 
um rico acervo fotográfico e dados de geolocalização, dando aos pesquisadores suporte teórico para a 
elaboração de abordagem específica para cada sitio. 
 
Em 1991 foi criado junto ao CNPq o grupo de pesquisa em Arqueometria da UFPI, e os recentes 
trabalhos realizados por seus pesquisadores estão focados em levantamentos de dados de forma que haja 
pouca ou nenhuma degradação do material estudado, no últimos anos deu-se preferência por técnicas de 
análises diretas in situ, e modificação de fotografia visando realce de coloração não visível a olho nu, esses 
trabalhos demostraram um grande aproveitamento das técnicas disponíveis, e ajudam com informações que 
colaboram com a construção de processos de melhoramento do manejo, intervenção e conservação de sítios 
de arte rupestre na região, demostrando a mineralogia do suporte rochoso, pigmento e depósitos de alteração 
(LAGE 2020, CAVALCANTE 2009). 
 
O presente estudo tem como principal objetivo realizar a documentação fotográfica, descrição e 
exames por microscopia ótica e análises Fluorescência de Raios X portátil (pFRX), Espectroscopia Raman 
dos sítios arqueológicos estudados ao longo dos últimos anos situados no Piauí, além de analisar qual melhor 
forma de intervenção para garantir a preservação do patrimônio estudado, frente às intempéries naturais e as 
ações antrópicas. 
 
2. Revisão de Literatura 
 
 Segundo Gaspar (2000), a Arqueologia dedicava-se ao estudo de grupos pré-históricos, e 
concentrava-se na recuperação de objetos de valor histórico com intuito de preservar e formar coleções de 
peças raras que seriam expostas em museus de história natural. Hoje, no entanto, a Arqueologia é entendida 
como a ciência que estuda a cultura das sociedades humanas a partir dos vestígios materiais e seus arranjos 
espaciais, além de sua implantação na paisagem, seja na modificação exploratória ou ocupação de períodos 
remotos e fragmentos atuais como seus descartes. 
 
 Já para Bahn (2000), a Arqueologia é uma ciência que investiga a emergência, a manutenção e a 
transformação dos sistemas socioculturais por meio do tempo a partir de análises de todos os vestígios 
produzidos por elas. A palavra tem origem grega arkhaiologia e se refere ao “discurso sobre coisas antigas”. 
No Brasil os primeiros relatos de origem arqueológica remetem aos padres jesuítas que em 1601 relataram 
sobre as formações de sambaquis no litoral brasileiro, entretanto foi somente durante o reinado de D. Pedro 
II que foram criadas as primeiras entidades de pesquisa que possibilitaram o enriquecimento de materiais 
para exposição em museus como por exemplo o Museu Nacional (1892-atual) localizado no Rio de Janeiro. 
A Arqueologia passou a ser classificada como ciência acadêmica em meados de 1970 com a criação da 
FAMARO (Faculdade de Arqueologia e Museologia Marechal Rondon) (PROUS, 2012). 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 3/14 
 
 Segundo Celis e Contreras (2007), a arte rupestre é o registro de atividades humanas pintadas ou 
gravadas sobre superfície rochosa onde acredita-se que, anterior ao período de invenção da escrita, as 
sociedades possivelmente registravam por meio de seus desenhos parte de suas vivências, pensamentos e 
crenças. Para a produção da arte rupestre são utilizados dois métodos: o gravado, que compreende técnicas 
diversas de remoção ou abertura da superfície rochosa, a exemplo da picotagem e da abrasão e raspagem; 
e o pintado, representado por técnicas de adição de pigmentos de cores distintas, secos ou pastosos, 
utilizando pincéis, dedos ou carimbos. 
 
 Segundo Prous (2012), existem aproximadamente oito tradições de arte rupestre distribuídas no 
território brasileiro, as pinturas são representadas pelas tradições: São Francisco, Planalto, Agreste e 
Nordeste. Três tradições são de Gravuras, a Meridional, litorânea e Geométrica. O autor inclui também a 
tradição Amazônica que tem em grande parte a presença de gravuras e pinturas. 
 
 No estado do Piauí, desde a década de 70 pesquisadores do Núcleo de Antropologia Pré-Histórica - 
NAP da UFPI vem desenvolvendo trabalhos relacionados a ocupação humana no território a partir de estudos 
iniciados com a expedição franco-brasileira, os quais eram pesquisadores do NAP pois foram professores 
e/ou técnicos da UFPI desde 1978 até 1984. Dentre os líderes destacava-se a professora e pesquisadora 
Niède Guidon, que assumiu a coordenação geral dos trabalhos na Serra da Capivara. Seus achados 
arqueológicos resultaram na criação do Parque Nacional Serra da Capivara e na Fundação Museu do Homem 
Americano - FUMDHAM, um complexo turístico de aproximadamente 918 km2 com mais de 400 sítios 
preservados. Porém, os registros arqueológicos não se limitaram apenas à Serra da Capivara, o Piauí 
apresenta mais de 1.600 sítios de contexto arqueológico e isso o coloca em um lugar de destaque no cenário 
mundial das pesquisas relacionadas à presença humana pré-colonial. Áreas como o Cânion do Poty, Castelo 
do Piauí, Parque Nacional das Sete Cidades, Parque Nacional Serras das Confusões e a Floresta Fóssil em 
Teresina são os principais destinos para pesquisas acadêmicas e para visitação (IPHAN). 
 
 Os sítios arqueológicos são lugares onde podem ser encontrados vestígios de assentamentos 
humanos, como por exemplo, a arte rupestre. A partir do dispostonos artigos 1º e 2º da Conferência da 
UNESCO em Paris de 1972 entende-se que os sítios que abrigam esses registros devem ser preservados e 
conservados, pois caracterizam-se como testemunho remanescente de uma sociedade passada, sendo, 
portanto, classificados como patrimônios culturais e naturais da humanidade e ferramenta de transmissão de 
conhecimento às gerações futuras. Contudo, esses locais correm permanentes riscos de degradação, seja 
por fatores naturais ou por fatores antrópicos (LAGE et al., 2005). 
 
 O empenho no estudo e na preservação da arte rupestre vem crescendo significativamente nas 
últimas décadas, em parte devido aos impactos das alterações sofridas nos sítios, sejam naturais como a 
geologia do sitio (intemperismo físico e químico), Índices pluviométricos (diários ou sazonais), índicies de 
insolação de Raios ultravioleta (UV) e raios infravermelho (IR), velocidades do vento (erosão eolítica), 
formação de microrganismos e plantas inferiores, fauna (insetos construtores, roedores, pássaros), ou ações 
de agentes antrópicos que podem ser de forma direta (vandalismo) e indireta ( turismo desordenado, poluição, 
e mudanças climáticas). Por serem monumentos de valor inestimável ações de investigação, controle e 
reparação das alterações do espaço que compreende os sítios arqueológico devem ser mediados por técnicas 
e exames que descrevam a realidade da arte rupestre e as alterações supracitadas. 
 
 As ciências naturais vêm contribuído sobremaneira nos estudos dos artefatos arqueológicos, 
fornecendo dados sobre produção, modo de vida, temporariedade, alimentação etc. Para tanto, a cadeia de 
eventos, dentre os quais os vestígios arqueológicos estão sujeitos à destruição, desde a sua produção até os 
tempos de hoje são melhores compreendidos por meio do uso das técnicas analíticas, sobretudo de caráter 
não destrutivo. Os dados por elas fornecidos podem auxiliar a reconstruir esta trajetória artefatual, 
contribuindo para o entendimento do comportamento das populações investigadas (LAGE e FARIAS FILHO, 
2018). 
 
 Dentre as diversas interfaces das ciências naturais aplicadas à arqueologia tem-se a Arqueometria 
que muito auxilia nas pesquisas arqueológicas atualmente. Em especial, no estado do Piauí tem sido muito 
relevante para auxiliar na preservação e conservação de sítios de arte rupestres, os quais apresentam 
diversos problemas. Como forma de propor medidas preventivas em sítios de arte rupestre faz-se necessário 
conhecer a constituição química do suporte rochoso, dos pigmentos e dos depósitos de alteração para nortear 
as análises e intervenções necessárias. Em se tratando de preservação do patrimônio cultural que é a arte 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 4/14 
rupestre, os aparelhos portáteis levam vantagens sobre os de bancada pois excluem a etapa de coleta de 
amostras, permitem a realização das medidas in situ e principalmente, não degradam os artefatos durante a 
realização das medidas analíticas, além de resultados rápidos e comparáveis a técnicas de referência. 
(OLIVEIRA,2011) 
 O uso de técnicas físico-químicas em patrimônios histórico-culturais tem permitido uma melhor 
percepção da complexidade da degradação aos quais estão expostos. Muitas vezes, recursos não destrutivos 
são bastante específicos e permitem uma rica obtenção de informações sobre o objeto de estudo. A 
Fluorescência de Raios X, a título de exemplo, é um método bastante utilizado em “análises quantitativas e 
qualitativas multielementares de pigmentos” e suporte rochoso, pois através da estabilização de átomos 
estimulados, pode revelar a composição e a quantidade de elementos presentes no material estudado (FARIA 
et al. 2002; CALZA et al. 2006; OLIVEIRA, 2011). 
 
 A descoberta dos raios X ocorreu quase que acidentalmente em 1895 com o físico alemão Wilhelm 
Conrand Roentgen, ao realizar descargas elétricas dentro de um tubo de vidro, foi possível notar que placas 
fotográficas de papel escuro próximas ao tubo ficavam sensibilizadas, a primeira aplicação dos raios X foi na 
medicina e, posteriormente, na indústria e logo depois na pesquisa. Na medicina usado para a radiografia e 
tratamento de câncer. Na indústria vem sendo empregado para inspecionar amostras variadas, alumínio, 
ferro, aço, e materiais fundidos são usados para controle de qualidade na indústria eletrônica e controle de 
praga na agronomia. Na pesquisa científica são usados nas mais variadas linhas, sendo algumas a 
Difratometria de raios, que corresponde a análise de estrutura e constituição química, identificando a 
composição mineralógica da amostra. 
 
 A fluorescência de raios X, que possibilita a determinação da composição química presente em 
amostras, permitindo análises qualitativas e quantitativas. Na arqueologia o uso do raio X foi fundamental 
para verificação de procedência de artefatos de porcelanato das dinastias Ming e Qing, (1389 - 1644) outros 
períodos foram analisados para estabelecer procedência material, peças do período Xuante (1426 - 1435) 
pela razão MnFe e Mn/Co. a escolha da técnica se justifica por essa preservar as amostras analisadas. Ao 
expor os átomos de uma amostra à radiação de alta energia (E), como raios X, o normal é que os elétrons de 
camadas mais internas sejam deslocados para a camada mais externa, isso se a energia for suficiente para 
que ocorra esse salto, o elétron que fez o referido salto é denominado de Fotoelétron e a diferença dessa 
energia é descrita pela equação (Ec = E -E0) 
 
 A espectrometria de Fluorescência de Raios-X é uma técnica não destrutiva que permite identificar 
os elementos presentes em uma amostra (análise qualitativa) e desse modo estabelecer a proporção em que 
cada elemento se encontra. A FRX utiliza uma fonte de radiação de elevada energia (radiação gama ou 
radiação X) que é necessária para provocar a excitação dos elétrons nos átomos da substância que se 
pretende analisar (OLIVEIRA.2011). Esse efeito cria uma vacância na camada interna do átomo, deixando-o 
instável e para voltar ao seu estado mais estável (estado fundamental) dois processos são possíveis de 
acontecer, um radioativo e outro não. O radioativo é conhecido como fluorescência (de raio x) e só ocorre 
devido aos saltos energéticos dos elétrons das camadas internas para as externas, porém é necessário que 
haja perda de energia, já que os elétrons externos (E1 e E2) tem maior energia em comparação aos mais 
internos (E0). Essa diferença energética ocorre na forma de emissão de raios X. 
 
 Na espectroscopia Raman, uma amostra a ser analisada é irradiada por uma luz monocromática. A 
luz espalhada pela amostra é usualmente observada na direção perpendicular ao feixe incidente, sendo que 
esta consiste geralmente de dois tipos (considerando ausência de luminescência): Espalhamento Rayleigh, é 
forte e tem a mesma frequência do feixe incidente; Espalhamento Raman é muito fraco (∼ 10−5 do feixe 
incidente) e tem frequência ν0±νv onde νv ´e uma frequência vibracional de uma molécula e ν0 corresponde 
`a frequência do feixe incidente. A diferença entre as frequências do fóton incidente e espalhado é relacionada 
a propriedades físico-químicas dos materiais. Cada material tem um conjunto único de tais modos 
vibracionais, e a espectroscopia Raman pode ser utilizada para explorar as propriedades químicas e 
estruturais dos materiais 
 
3. Metodologia 
 
Inicialmente foi realizado um levantamento dos dados fundamentais para realização das intervenções 
e análises das gravuras e pinturas que se encontram nos municípios estudados recentemente pelo grupo de 
pesquisa em Arqueometria , dentre os dados mais relevantes foram extraídas informações sobre a 
mineralogia do pFRX, da Thermo Fisher Scientific, modelo Niton XL3t Ultra portátil, das bases de dados de 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 5/14 
suabiblioteca, além de fotografia do acervo de registro de arte rupestre do próprio grupo de pesquisa, bem 
como os exames de micro análises por microscópio portátil modelo ProScope HR CSI, ao final foram 
escolhidos os sítios de maior número de visitação e maior material a ser trabalhado, fornecendo mais 
confiabilidade dos dados, para criação de modelos que auxiliem em futuras intervenções. 
Também foi proposta a criação de mapas podológicos para compreender sobre qual suporte rochoso 
estão os sítios e se as pinturas são originárias do local ou foram confeccionadas à partir de ocres de regiões 
distantes do sítio. O acompanhamento climático por meio dos dados do Centro de Previsão de Tempo e 
Estudos Climáticos do INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE), foi uma pertinente 
ferramenta, uma vez que algumas rochas têm porosidade acentuada e podem absorver água e expelir sais 
que danificam as pinturas e gravuras, esses dados foram pegos em todas as cidades em que houve 
intervenção das equipes de pesquisadores. além de mapas que revelem a cobertura vegetal e proximidade 
com cidades, indicando fontes de degradação natural ou antrópica. 
 
Os sítios escolhidos como parâmetros iniciais são; sítio da Ema, sitio Torres, sitio Apertados, sitio 
Furna dos índios esses na cidade de Inhuma. Na cidade de Castelo do Piauí o sítio Toca Grande da Baixa do 
Cajueiro e o Sitio Pedra Furada dos Picos. Em Luís Correia o sítio Maçaranduba. Foram levantados os dados 
de pFRX, código Munsell, fotografias, trabalhos publicados e relatórios produzidos após as visitas. 
 
A pesquisa realizada por Barros et al. (2019), Lage et al. (2020), Vieira et al. (2021), apresentou 
resultados sobre a arte rupestre do Sítio Toca da Estrada da Baixa do Cajueiro e Sitio Pedra Furada dos Picos 
com o foco nas pinturas e depósitos de alteração tendo uma abordagem microespacial. O trabalho descreveu 
as semelhanças químico mineralógicas dos pigmentos e suportes, discutiu sobre as pinturas no que tange as 
suas características químicas, contribuindo assim com as questões que implicam em sua conservação. Nos 
estudos supracitados foram utilizadas técnicas portáteis para investigar as interações das pinturas com o meio 
em que se encontra o sítio, como vemos as figuras seguintes que demostram as formas pictóricas. 
 
Figura 1: Pigmentos rupestres nos sítios arqueológicos estudados na cidade de Castelo do Piauí. 
 
Fonte: BARROS et al,2019. 
 
 Os autores descrevem as pinturas examinadas segundo a coloração referenciada no sistema de 
código Munsell de cores e possuíam coloração que variavam de amarelo avermelhado ao vermelho escuro, 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 6/14 
como pode ser observada na Tabela 1, todas os exames foram realizados por uma única pessoa, eliminando 
o erro decorrente de múltiplas interpretações. 
Tabela 1. Classificação dos pigmentos rupestres segundo o Código de cores Munsell. 
Amostra Código Munsell 
Referência de cor 
 
A 2,5 YR 6/8 Vermelho claro 
B 5YR 8/8 Laranja claro 
C 2,5 YR 6/8 Vermelho 
D 10 R 3/6 Vermelho escuro 
E 5 YR 7/8 Amarelo avermelhado 
F Branco 
G 10 R 3/6 Vermelho amarelado 
H 2,5 YR 5/8 Amarelo avermelhado 
I 10 R 3/7 Vermelho 
Fonte: LAGE et al,2020. 
 
 Já as análises realizadas na cidade de Inhuma demostram que os sítios arqueológicos da região têm 
pinturas em formas e cores semelhantes entre si, segundo Moura (2021) a distância máxima dos sítios está 
em 14Km, podendo isso sugerir que as pinturas poderiam ser realizadas pelo mesmo grupo que habitou a 
região, na figura 2 e possível verificar a diversidade de coloração dos sítios, e suas formas que são 
particularmente singulares. 
 
Figura 2: Representações gráficas/pinturas rupestres presentes nos sítios: A – Furna dos Índios, B – Sítio 
Apertados, C – Sítio Torres e D – Sítio da Ema 
Fonte: MOURA et al,2021. 
 
 As cores descritas variam de vermelho ao amarelo e podemos encontrar sítios com coloração preta 
e branca, essa coloração sugere uma tecnologia no preparo das tintas, como vemos na tabela 2. 
 
Tabela 2: Códigos das pinturas rupestres estudadas e as notações em Munsell das cores delas 
Sítio Arqueológico Amostra Código Munsell Cor observada 
Furna dos Índios SFI1903 10R 3/6 Vermelho escuro 
 SFI1905 5Y 7/8 Amarelo 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 7/14 
 SE1901 10R 4/8 Vermelho 
Ema SE1902 10YR 8/2 Branco 
 SE1903 10YR 2/1 Preto 
Apertados SAP2107 10YR 2/1 Preto 
 SAP2108 10R 4/8 Vermelho 
Torres ST2101 5Y 7/8 Amarelo 
 ST2103 10R 4/8 Vermelho 
 
 No sítio do litoral não foi possível observar a coloração das amostras pelo código de cores, por conta 
de ainda estar em andamento os trabalhos, porem as fotografias demonstram que a coloração predominante 
é o vermelho de tons escuros, a rocha apresenta uma coloração escura de pouco reflexo, o que pode 
colaborar com a tonalidade obtida por fotografia, como vemos na figura 3, a caracterização pedológica vai 
indicar a formação geológica local e aliada ao pFRX sugerir a consistência mineralógica do suporte e 
pigmento. 
 
Figura 3: Pigmentos rupestres no sítio arqueológico Maçaranduba, estudado na cidade de Luís Correia. 
 
Fonte: Acervo pessoal,2020 
 A principal característica desse sítio é que segundo os registros do Cadastro Nacional de Sítios 
Arqueológicos (CNSA) esse seria o local mais próximo ao litoral com presença de arte rupestre já cadastrado, 
mesmo estando em um local de forte incidência de luz e pouca cobertura de chuvas e outros fatores naturais 
de degradação, as pinturas apresentam um bom estado de conservação 
 
4. Resultados e discussão 
 
 As figuras a seguir são referentes aos resultados obtidos por análise química elementar por meio da 
técnica de pFRX das pinturas e suporte rochoso de cada sítio, e cada perfil mineralógico apresenta uma 
distinta quantidade referente aos seus elementos e possíveis marcadores químicos, para os sítios situados 
em Castelo do Piauí podemos confirmar que as amostras com maior teor de ferro (Fe) são as de de cor 
vermelha (A, B e I). pela composição química elementar é possível dizer que podemos ter diferentes tipos de 
pigmentos vermelhos. Todos são ocres (óxido de ferro) mas apresentam diferentes elementos traços. 
 
 Os elevados níveis de fosforo são característicos de depósitos de alteração orgânica, muito comum 
em pinturas onde o microclima proporciona o intemperismo biofísico. A coloração amarelada é proveniente 
do quartzo e Fe2O3, é possível notar que os picos de Ferros e Silício estão próximos quanto a sua intensidade, 
justificando assim sua cor característica. As amostras de coloração vermelho amarelada (E, G, H) tem alta 
presença de ferro em sua composição, indicando que a relação da pigmentação com esses óxidos está 
diretamente ligada, como podemos verificar na figura 4. 
 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 8/14 
Figura 4: Espectro de florescência de raio x portátil das amostras analisadas nos Sítio Toca da Estrada da 
Baixa do Cajueiro e Sitio Pedra Furada dos Picos 
Fonte: BARROS et al,2019. 
 
 Podemos notar que outros elementos também estão em uma grande concentração, potássio e cálcio 
podem ser associados à presença de eflorescência salina, alumínio e titânio fazem parte da matriz do solo e 
estão em níveis estáveis, segundo NEVES (2012) o argônio presente em todas as amostras pode ser 
associado ao ar no momento das análises. 
 A figura 5 demostra a formação dos solos de Castelo do Piauí, que está localizado em uma área de 
formação de Neossolo Quartzarênio Órico, (RQo), Neossolos Litólico Distrófico (RLd), Latossolo Amarelo 
Distrófico (LAd), Planosso Háplitico Eutrofico (SXe) e Plintossolo Pétrico Concrecionário (FFc). 
Figura 5 Pedologia do município de Castelo do Piauí. 
 Fonte: BARROSet al,2021. 
 No Tabela 3 pode-se verificar os solos e suas características, os quais são fundamentais no 
reconhecimento do suporte rochoso. Quando se trabalha com arte rupestre, deve-se conhecer os solos da 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 9/14 
região e suas características distintas, logo faz-se necessário conhecer a estrutura local onde o sítio está 
inserido para elaborar as ações de conservação. 
 
Tabela 3: Solos do Município de castelo. 
 
Solo Código Drenagem Característica 
Neossolo Quartzarênio 
Órico 
RQo Excessivamente 
drenado 
Aspecto de pavimento desértico, de 
fácil intemperização, cores que 
variam de 2,5Y a 10YR (escala 
munsell). 
Neossolos Litólico Distrófico RLd Fortemente 
drenado 
Solos muito inteperizados, bem 
homogêneos, presença de caulinita. 
Latossolo Amarelo Distrófico LAd Acentuadamente 
drenado 
Solos profundos, bem drenados e 
cultiváveis com facilidade. 
Planosso Háplitico Eutrofico SXe Mal drenado Solos minerais mal drenados, 
porosos e permeáveis, tem textura 
leve. 
Plintossolo Pétrico 
Concrecioná 
FFc Imperfeitamente 
drenado 
Elevada concentração de oxido de 
Ferro, coloração com tons de 
vermelho a cinza. 
Fonte: IBGE, 2007. 
 
 O estudo pedológico de Castelo do Piauí aponta que o sítio está em uma área com limitada coloração, 
além de ser um solo em formação, com horizontes ainda pouco desenvolvidos, dando justificativa ao trabalho 
de LAGE (2020) que apontava uma variação limitada da coloração dos registros rupestres que vão do 
vermelho claro 2,5 YR ao amarelo 10YR. O trabalho também descreve o suporte rochoso como arenito, que 
na classificação anterior ao manual técnico de pedologia (segunda edição) recebia o nome de “Areias 
Quartzosas Marinhas”. 
 A drenagem característica do solo do local aponta para possíveis problemas de conservação como 
eflorescência salina sobre as pinturas, que se depositam sob a forma de camadas de sais prejudiciais à 
fixação dos pigmentos ao suporte rochosos e ocasionando perda de visualização dos painéis rupestres a 
longo prazo. 
 
 Os sítios da cidade de Inhuma apresentam um perfil mineralógico qualitativo semelhante, entretanto 
as colorações são distintas em suas quantidades, como se pode verificar nos gráficos de pFRX (Figura 6). 
Os elementos mais verificados são os componentes minerais silicatados do suporte rochoso, uma vez que é 
atribuída ao suporte rochoso a conformidade de rocha arenítica, elementos químicos como silício (Si), 
alumínio (Al), enxofre (S), potássio (K) e fósforo (P), são percebidos em todos os espectros, já o cálcio (Ca) 
é um forte indicativo de depósitos de alteração de eflorescência salina; o sinal do pigmento de coloração 
branca é superior ao branco analítico devido ao material escolhido no preparo desse pigmento; já o óxido de 
manganês (MnO2) que geralmente é percebido em pigmentos de cor preta, não foi detectado na análise 
dando indicativos que o pigmento em questão deve ter como matéria prima um carvão vegetal e/ou ossos 
queimados, o ferro (Fe) estava em todos os espectros analisados em teores substanciais, confirmando que 
esse é o principal contribuinte na pinturas pré-coloniais. 
Excluído: ,
 
 
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Figura 6. Espectros elementares, obtidos por pFRX, de pigmentos rupestres e do branco analítico 
pertencentes aos sítios arqueológicos: Furna dos Índios – pigmentos amarelo e vermelho; Apertados – 
pigmentos vermelho e preto; Torres – pigmentos amarelo e vermelho e Ema – pigmentos branco, vermelho e 
preto. 
 
Fonte: MOURA et al,2021. 
 
Já para o sítio que se encontra no litoral, as análises por fluorescência X destacam que a pintura 4 
está sobre um possível depósito de eflorescência salina, devido aos sinais de cálcio e potássio, a técnica de 
exame por modificação de parâmetros visuais vai auxiliar nas futuras investigações dos, as pinturas 
apresentam uma boa quantidade de ferro em sua composição como é possível verificar na figura 7, os 
contribuintes e marcadores que possivelmente são de origem dos inúmeros agentes de degradação do local, 
uma vez que esse está exposto aos intempéries, por isso elementos como fósforo e enxofre podem ter origem 
vegetal e acabam por danificar a arte rupestre. 
 
Figura 7: Espectro de florescência de raio x portátil das amostras analisadas nos Sítio Maçaranduba 
Fonte: acervo pessoal,2022 
 
 
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5. Conclusão 
 
O emprego da espectrometria de fluorescência de raios X portátil possibilitou determinar a 
composição química elementar das pinturas rupestres de vários sítios ao longo dos anos, algo que era 
extremamente moroso e nocivo às pinturas arqueológicas. O aprimoramento dessa técnica não se detém em 
simples análises diretas, constantemente o grupo vem aprimorando os padrões e personalizando para cada 
amostra de acordo com a complexidade da matriz estudada, com isso o principal intuito é a equalização de 
técnicas e métodos de baixa ou nenhuma degradação ao material estudado, ao aliar o pFRX a técnica de 
exame de fotografias utilizando filtros, como o plugin DStretch e os estudos macro espaciais que auxiliam na 
compreensão das áreas do entorno dos locais pesquisados, revelando as possíveis degradações oriundas 
da cobertura vegetal, tipo de rocha, uso e ocupação de solo e recursos hídricos disponíveis, espera-se que 
criar um modelo que sirva para acompanhar e monitorar o estado de degradação dos sítios, facilitando as 
ações e agindo de forma remota para sítios de regiões distintas. 
Até o momento os dados obtidos se mostram replicáveis, o passo seguinte é a aplicação em um 
conjunto maior de sítios para a maior comparação e correção dos moldes de monitoramento. Portanto, as 
técnicas utilizadas têm fornecido bons resultados para o avanço dos estudos arqueométricos. 
 
6. Referências 
 
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPI 
 
Relatório. Iniciação Científica UFPI. 13/14 
 
 
 
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Relatório. Iniciação Científica UFPI. 14/14 
 
PARTE III – RELATO DE DEMAIS ATIVIDADES 
 
Descrição 
(Seminários, Congressos, Artigos publicados, e outros) 
Local 
(Realizado ou publicado) 
Período 
(Data realizado ou publicado) 
VI Simpósio Caxiense de Química Caxias, Maranhão 30/11/2021

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