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IMUNOLOGIA COMPLETO (1)

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Imunologia
Função do sistema imunológico
È o conjunto de órgãos, tecidos e células responsáveis pelo combate a microrganismo invasores, que impende o desenvolvimento de doenças. 
A primeira linha de defesa é inespecífica (resposta inata), sendo que a segunda linha possui características o direcionamento especifico da resposta imune (resposta adaptativa).
• Interagir com o estranho e preservar o próprio.
• É um sistema complexo.
“As respostas imunológicas consistem de fases sequenciais: reconhecimento do antígeno, ativação dos linfócitos, eliminação do antígeno, declínio e memória.”
Imunidade
• É a capacidade que o organismo tem para repelir substâncias e células estranhas.
• A primeira linha de defesa é inespecífica (resposta inata), sendo que a segunda linha possui característica o direcionamento específico da resposta imune (resposta adaptativa).
Imunidade Ativa e Passiva
Ativa: imunidade protetora como um resposta imune produzida pelo próprio individuo pela exposição ao antígeno.
Passiva:Imunidadeprotetora recebida passivamente através da transferência de soro/plasma ou células de indivíduos já imunizados.
Imunidade inata: Que ocorre rapidamente é pré formada e filogeneticamente mais primitiva, não aumenta de intensidade em episódios subsequentes da infeção, tem especificidade restrita a grupos moleculares característicos dos micróbios e é mediada, principalmente pelos fagócitos.
Resposta Imune Inata
• Natural do ser humano
• Primeira linha de defesa contra microrganismos • Existentes antes do processo infeccioso
• Resposta rápida – 0 a 4 horas
• Diversidade limitada
• Não gera memória imunológica
Imunidade adaptativa: Que é mais tardia se amplia após encontro com o patogênico ou antígeno é filogeneticamente mais evoluída, aumenta de intensidade em encontros subsequentes (diz-se que guarda memoria imunológica), tem especificidade clonal, isto é reconhece peptídeos específicos das estruturas microbianas e é mediada pelo linfócitos.
Resposta Imune Adaptativa
• Linha de defesa específica
• Estímulo após contato com agente infeccioso
• Resposta mais lenta – > 96 horas
• Resposta mais complexa e demorada
• Mais específica
• Gera memória imunológica – ativa os linfócitos B (humoral) e T
(celular).
Todos os elementos celulares do sangue, incluindo as células do sistema imune, derivam das células-tronco hematopoiéticas (HSCs) pluripotentes da medula óssea
Células envolvida na imunidade 
 CT – célula tronco
CTL – cél tronco linfoide
CTH – cél tronco hematopoetica CTE – cél tronco eritroide
GM – precursor comum de granulócitos – monócitos.
Granulócitos;
Neutrófilos 3000 a 7000 mm3
Possuem um núcleo polilobado e um tempo de vida é curto (cerca de 24-48 horas).
São células fagocíticas capazes de destruir organismos intracelulares e extracelulares desfavoráveis ao organismo.
Eosinófilos 100 a 400 mm3
Possuem um núcleo geralmente bilobado.
São células com uma fraca capacidade fagocítica. Atuam libertando as enzimas dos seus grânulos para o meio extracelular, as quais irão assim destruir os parasitas.
Basófilos 20 a 50 mm3
São células não fagociticas. Estão envolvidas em respostas alérgicas uma vez que libertam substâncias alérgicas como a histamina.
 Agranulócitos
Monócitos 100 a 700 mm3
Apresentam um núcleo com forma de um ferradura, e têm a capacidade de migrar para os tecidos onde evoluem para células de maior tamanho e com grande capacidade fagocitica designadas de macrófagos
Linfócitos 1500 a 3000 mm3
Possuem um núcleo esférico e volumoso.
Resultam da diferenciação de células da medula óssea e podem ser de diferentes tipos:
- Linfócitos B - Linfócitos T - Células NK.
Medula Óssea
Características;
- Local de geração de todas as células circulantes no sangue. 
- Sítio de amadurecimento de células B
Timo
Características;
- Sítio de maturação de células T
ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS (PERIFÉRICOS)
Adenoides= órgãos linfáticos especiais
Características;
Estruturas globosas com aglomerados de glóbulos brancos – localizadas ao longo dos vasos linfáticos.
Local onde são iniciadas respostas imunes adquiridas aos antígenos protéicos originários da linfa.
Baço
Principal local onde de respostas imunes aos antígenos transportados pelo sangue.
Agregados Linfocitários Relacionados as Mucosas (MALT); Linfócitos e células acessórias  respondem otimamente aos antígenos ingeridos ou inalados.
Sistema Imune Cutâneo; Linfócitos e células acessórias  otimizar detecção de antígenos do ambiente.
Definição de antígenos
• São substâncias químicas capazes de induzir resposta imune específica, pois são estranhas ao sistema imune, normalmente induzem a formação de anticorpos ou de resposta celular, ou ambas.
• Antígeno é toda a estrutura capaz de reagir com as células do sistema imune (fagócitos, linfócitos T e B).
• É qualquer molécula que possa ser reconhecida pelos elementos do sistema imune inato (inespecífico) ou adaptativo (específico).
Características
Imunogenicidade
• É a capacidade do antígeno de estimular uma resposta imune, de induzir resposta imune específica
Antigenicidade
• A antigenicidade consiste na capacidade de um antígeno de ser reconhecido por pelo sistema imunológico. É a capacidade de interagir com anticorpos ou linfócitos T (ly T) sensibilizados
Observação:
imunógeno: substância que possui epítopos estranhos ao organismo, são substâncias ativadoras específicas
(depende de quanto a substância é estranha ao organismo).
Quando um antígeno é capaz de induzir imunogenicidade, ele é denominado imunógeno
Todo imunógeno é um antígeno, mas nem todo antígeno é imunógeno
Para isso, o antígeno precisa ser associado a um imunógeno para desencadear uma resposta imune.
Determinante Antigênico ou Epítopo
• É constituído por um grupo de átomos, formando estruturas tridimensionais de tamanho limitado, presentes na superfície de uma molécula imunogênica
• É a menor porção da molécula antigênica responsável pela propriedade de estimular a produção dos anticorpos.
• São responsáveis pela interação com o sítio combinatório de anticorpo ou do receptor de antígeno (TCR) de LyT.
• Cada antígeno pode conter um ou mais epítopos, sendo iguais ou diferentes.
• Uma única molécula antigênica normalmente possui vários epítopos diferentes.
• Diferentes tipos.
 Epítopo
• A noção de epítopo veio da observação que macromoléculas compostas de polipeptíceos e proteínas com atividade antigênica, levavam a produção de sub-populações diferentes de anticorpos que tinham especificidade a uma região específica da molécula e não a outras regiões.
• A fragmentação do antígeno permite isolar diferentes grupos de epítopos
• Os epítopos de um antígeno são reconhecidos separadamente por
receptores linfocitários distintos.
• Dessa forma, a resposta imune a um antígeno será policlonal. Os anticorpos produzidos serão distintospara cada epitodo homologo.
As forças não covalentes que mantêm unido o complexo antígeno- anticorpo.
 Afinidade
• Força de ligação do parátopo (sítios de ligação de antígenos na região variável) com um epítopo (determinante antigênico).
• Determinado por um conjunto de forças fracas (não covalentes) • Quanto maior o grau de complementariedade entre a molécula do anticorpo com o antígeno, maior a afinidade do anticorpo
• Afinidade expressa através da constante de ligação Kd – quantidade de antígeno necessária para ocupar os sítios de ligação de metade dos anticorpos presentes.
Cada molécula de imunoglobulina é formada por duas cadeias pesadas (verde) e duas cadeias leves (amarelo), unidas por pontes de dissulfeto, de modo que cada cadeia pesada liga-se a uma cadeia leve, e as duas cadeias pesadas ligam-se uma à outra
A classe de um anticorpo e sua função, é definida pela estrutura de sua cadeia pesada. Existem cinco principais classes de cadeias pesadas ou isotipos, e alguns deles têm diversos subtipos. Estes subtipos determinam a atividade funcional da molécula de anticorpo. As cinco principais classes de imunoglobulinas são imunoglobulina M (IgM), imunoglobulina D (IgD), imunoglobulina G (IgG), imunoglobulina A(IgA) e imunoglobulina E (IgE).
IgM
 Em geral é a primeira classe de anticorpos a ser produzida como uma resposta.
Estrutura pentamérica ou hexamérica com até 10 sítios de combinação a antígenos
Alta avidez, a despeito da afinidade específica ser relativamente baixa
Eficiente na formação de imunocomplexos maiores, podendo desencadear inflamações
Característica de resposta aguda Presente nas secreções
Não há memória para IgM
Peso molecular 900 kDa
• 5 – 10% do total de Igs
• Níveis séricos – 150 mg/dL
• Presente na superfície dos linfócitos B 
• Vida média - 5 dias
 IgG
Principal imunoglobulina presente no plasma – 75 a 80% das Ig séricas
• monomérica
• Vidamédia»23dias
• Transferência transplacentária
• Outros mamíferos – transferência pelo colostro
• Imunidade natural passiva
• Níveis séricos normais »700 a 1600 mg/dL (10 mL) • Fixação de complemento
• Respostas crônicas - memória
• 4 subclasses
Subclasses de IgG humanas
• IgG1 – 66%; IgG2 – 25%
• IgG1 – flexível e boa fixadora de C
• IgG2 – reconhecimento de polissacarídeos
• IgG3 – boa fixadora de complemento
• IgG4 – não fixa C; citofilia p/ mastócitos e basófilos.
Uma das funções da IgG é a precipitação, evento muito explorado em reações imunológicas para detecção e/ou diagnóstico
IgA
• Cadeia pesada α
• Presente nas secreções – lágrima, saliva, colostro
• Sérica ou secretora
• Dímero c/ cadeia J e componente secretor
• PM 160 ou 400 kDa
• Níveis séricos 200 mg/dL – 2a. mais comum no soro
• 2 subclasses – IgA1 e IgA2
• Vida média – 6 dias
IgA secretora
Lágrima
Saliva
secreção nasal
Secreção trato respiratório colostro
leite
secreção intestinal secreção vaginal suor
Componente secretor = proteção contra digestão enzimática e pH
 IgE
• Cadeia pesada e
• PM – 190 kDa
• Níveis séricos – 0,05 mg/dL • Vida média – 3 dias
• Citofilia por mastócitos e basófilos
• Papel principal – alergias
• Papel protetor - parasitose
IgD
• Presente na superfície de células B maduras 
• Peso molecular – 180 kDa
• Níveis séricos – 3 mg/dL
• Vida média – 3 dias
• Papel protetor desconhecido
O QUE SÃO ANTICORPOS MONOCLONAIS
Reconhecimento de um corpo estranho, onde múltiplos epítopos de um antígeno são reconhecidos, permite uma resposta imunológica com a produção de múltiplos anticorpos por diferentes linfócitos B. Esta associação de anticorpos que reconhecem, cada um, um epítopo específico, é denominada de anticorpos policlonais, específico, obtidos de um mesmo clone de um linfócito B, são denominados anticorpos monoclonais.
COMO FUNCIONAM OS ANTICORPOS MONOCLONAIS?
Os anticorpos monoclonais atuam, em geral, no meio extracelular, pois seu grande peso molecular irá impedir sua entrada nas células
Sua ação se baseia no reconhecimento altamente seletivo de antígenos (epítopos), permitindo sua aplicação para finalidades terapêuticas ou laboratoriais que demandem de alta seletividade de interação.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA DOS ANTICORPOS MONOCLONAIS
O uso de anticorpos monoclonais pode esta vinculado a;
Tratamento oncológico.
Tratamentos de doenças autoimunes. 
Carreador biológico para fármacos (direcionando os fármacos no organismo).
Exames laboratoriais.
Antígenos Celulares Importantes
1) Antígenos de Histocompatibilidade
As células T reconhecem como estranhos os peptídeos ligados a proteínas de superfície, que provocam resposta imune se transferidas para outro indivíduo da mesma espécie (alogênico). Algumas dessas proteínas, muito imunógenas, são glicoproteínas e constituem o Principal Complexo de Histocompatibilidade (MHC – major histocompatibility complex ou sistema HLA – human leukocyte antigens) é um complexo de genes capaz de causar rejeição a enxertos.
 2) Antígenos Eritrocitários
• Herdados geneticamente, são antígenos (oligossacarídeos) presentes na superfície das hemácias e de outros fluídos corpóreos.
• Tem grande importância, pois relacionam-se as transfusões (Sistema ABO).
 Natureza química dos Antígenos
• Inorgânicos: não são imunógenos.
• Proteínas: são fortes imunógenos.
• Polissacarídeos: raramente são bons imunógenos.
*Lipídios: simplicidade estrutural – comuns.
*Carboidratos: pequenos, pouco imunógenos.
*Ácidos nucleicos: de relativa simplicidade e rápida degradação, não funcionam como imunógenos.
*ligação com carreador melhora a imunogenicidade.
Adjuvantes
• resposta a um imunógeno se for administrado junto.
• aprisionam Ag depósitos - tempo de exposição, induzem processo inflamatório,
imunogenicidade.
• Adjuvante de Freund: é o bacilo da tuberculose morto incorporado a uma
emulsão de água e óleo.
• Sulfato de Alumínio: precipita Ag e este precipitado quando inoculado, induz
resposta imune.
Para estudar:
1)Diferencie antígeno e imunógeno, imunogenicidade e antigenicidade.
Antígeno, São substâncias químicas capazes de induzir resposta imune específica, pois são estranhas ao sistema imune, normalmente induzem a formação de anticorpos ou de resposta celular, ou ambas.
Imunógenos, são aqueles antígenos que podem desencadear uma resposta do sistema imune. Nesse ponto, é importante destacar que todo imunógeno é um antígeno, porém nem todo antígeno é um imunógeno."
Imunogenicidade, É a capacidade do antígeno de estimular uma resposta imune, de induzir resposta imune específica
Antigenicidade, consiste na capacidade de um antígeno de ser reconhecido por pelo sistema imunológico. É a capacidade de interagir com anticorpos ou linfócitos T.
2) Discuta a frase: “Todo imunógeno é um antígeno. Nem todo antígeno é um imunógeno.”
Para isso o antígeno precisa ser associado a um imunógeno para desencadear uma resposta imune.
3) O que são e quais são os Agentes naturais? Qual a importância de seu estudo e caracterização?
Natural; plantas, bactérias, vírus, fungos, animais. Ex; proteínas, toxinas, glicoproteínas.
Artificial; natural modificado quimicamente. Ex; iodo-proteinas, haptenos-proteinas.
Sintético; molécula quimicamente sintetizada. Ex; peptídeos, polímeros de aminoácidos.
4) Indique e explique os fatores que interferem na imunogenicidade de um antígeno
Relação filogenética entre doador e receptor, maior distância filogenética, maior imunogenicidade
Aloantígenos: substâncias que apresentam alguns determinantes antigênicos diferentes em indivíduos da mesma espécie
 Degradabilidade
Complexidade molecular: complexa, imunognicidade 
Tamanho
 Acessibilidade: exposição dos Ag para linfócitos T ou B
Configuração espacial da molécula: depende da estrutura primária e determina especificidade imunológica.
Via de Imunização e Dose do Antígeno
Vias de Inoculação
Hospedeiro respondedor
Linfócitos T, linficitos B e Plasmócitos;
Os linfócitos pode ser T ou B, os tipos T participam da imunidade celular e tem vida mais longa os tipos B produzem anticorpos e tem tempo de vida variável. Os plasmócitos é responsável pela produção de anticorpos que nos protegem das infecções, mas ao sofrer multaçoes transformam se em células malignas e produzem grande quantidade de anticorpos anômalos que se acumulam no sangue.
IMUNOENSAIO
Testes que podem envolver diferentes técnicas, que permitem a identificação e a quantificação de compostos variados (antígenos, proteínas, imunoglobulinas, dentre outros.)
A validação dos imunoensaios é feita com base nos parâmetros de sensibilidade, especificidade, repetitividade, reprodutibilidade e estabilidade.
Preparo e instruções 
Idade
Sexo
Etnia
Gravidez
Período menstrual
Uso de medicamentos
Jejum
Coleta 
• É o primeiro passo para TODAS as análises efetuadas no Laboratório Clínico.
• Todas as etapas seguintes dependem da coleta do material.
• É importante que o procedimento apropriado (indicado) seja seguido = para obtenção de resultados exatos.
• Utilizar material completamente limpo para evitar falsos resultados.
TEMPO de REALIZAÇÃO da COLETA
Hormônios
- Alguns exames hormonais são realizados após estímulo – curvas de estímulo/supressão
Outros marcadores
- Cardíacos (após infarto), proteínas de fase aguda – tempo decorrido entre o evento e a coleta
Ensaios de monitoramento
- De drogas: seguir protocolos padronizados (tempo,cotela)
Imunologia
- Importante conhecer a janela imunológica
- O conhecimento do analista pode ajudar a determinar o período adequado de coleta.
ARMAZENAMENTO e TRANSPORTE
Imunoensaios
• Pesquisa de anticorpos – soro pode ser congelado a -20°C, ou -80°
• Temperatura da geladeira e umidade interna
• Tubos mantidos tampados
Verificar o tipo de exame e recomendações especiais
 TRANSPORTE
• Transporte de material biológico é regulado por legislação local e internacional
• A regra é garantir a integridade da amostra e evitar contaminação dos manipuladores e do ambiente
• Contêineres e caixas resistentes
• Medidas de biossegurança.
Outros espécimes biológicos usados em imunoensaios 
Urina
Liquidocelaforraquidiano
Liquido sinovial
Fezes
Saliva
Sêmen
Métodos imunoensaios 
• Aperfeiçoamento, consolidação do que já existe, tecnologias emergentes, melhora da sensibilidade, confiabilidade no resultado, execução mais simples e adaptáveis a automação.
• Métodos multiparamétricos: desafio de detecção de substâncias diferentes simultâneamente. 
• Atualmente, as técnicas imunológicas são utilizadas em muitos testes de análises clínicas. 
Reagentes não-marcados 
• Precipitação 
• Aglutinação 
• Ensaios Líticos 
Reagentes marcados 
• Radioativos 
• Enzimáticos 
• Fluorescentes 
• Quimioluminescentes.
 Reagentes Não Marcados 
• Técnicas rápidas 
• Sistema homogêneo 
• Sensibilidade reduzida 
• Boa especificidade 
• Direta – detecção de antígenos
• Indireta – detecção de anticorpos 
• Baixo custo • Dificultam automação 
• Problemas com reprodutibilidade?
• Não permite detectar anticorpo de uma classe específica que sejam específicos para um determinado antígeno – de uma só vez .
Teste de Aglutinaçao
Osensaiosdeaglutinaçãosãoutilizadoscommaisfrequênciaparaadetecçãode anticorpos no soro.
• Testessemiquantitativos–500xmaissensíveisqueaprecipitação
• Osensaiospodemserdiretosouindiretos,dependendoseoanalitoestá
presente no seu estado nativo ou ligado a uma partícula carreadora, como hemácias, látex, lipossomas, microcápsulas e outras partículas, para permitir a detecção da reação.
REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO: 
Tipos de Reações
 • Aglutinação Direta
 • Inibição da Aglutinação Direta / Hemaglutinação 
• Aglutinação Indireta ou Passiva
• Hemaglutinação Passiva 
• Inibição da Aglutinação Passiva / Hemaglutinação 
• Reação de Microflocução. 
Aglutinação direta 
Utilizam-se partículas antigênicas insolúveis íntegras ou fragmentadas. 
• Antígeno presente na partícula / célula – hemácias, bactérias, protozoários e fungos – podem ser aglutinado diretamente com Ac. 
• Realizado em tubo ou lâmina. 
• Uso: identificação de grupo sanguíneo, diagnóstico de mononucleose. infecciosa, toxoplasmose, brucelose, salmonelose, leptospirose.
• Para a identificação de ANTÍGENOS (teste DIRETO).
Antígeno eritrocitário:
• Substância ligada à membrana do eritrócito que poderá ser reconhecida como não-própria pelo sistema imune do receptor de concentrado de hemácias (CHAD) e induzir a formação de anticorpos.
Aloimunização:
• Desenvolvimento de anticorpos contra antígenos eritrocitários reconhecidos como não-próprios
Exemplo: Tipagem de Sangue
• Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e
o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas hemácias, o sangue é
assim classificado:
• Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;
• Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;
• Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
• Grupo O – não possui aglutinogênios.
• No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas
aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
Aglutinação indireta ou passiva
Antígenos solúveis adsorvidos na superfície da partículas inertes. 
• Hemácias – hemaglutinação - um dos melhores suportes. 
• Outros suportes: látex, carvão, gelatina e sepharose. 
• Detecta IgG e IgM / tratamento com 2-ME mercapto etanol. 
• Lâmina ou microplaca em “V” ou “U”. 
• Uso: diagnóstico da toxoplasmose, doença de Chagas, fator reumatóide (FR), proteína C reativa (PRC), ASLO. Aglutinação Indireta ou Passiva.
SÍFILIS: Característica 
• Doença infecto-contagiosa 
• IST (Infecção sexualmente transmissível) 
• Sistêmica de evolução crônica 
• Manifestações cutâneas temporárias. 
• Causada pela bactéria Treponema pallidum 
• Espiroquetas delicadas (5-15m x 0,09-0,20m), 6-24 espirais (média 14). 
• Motilidade: contração das espirais para frente e para trás com rotação contínua. 
• Não cultiváveis in vitro, Mantido por inoculação em testículo de coelho. 
Classificação 
Recente; primaria e secundaria latente ate um ano de evolução.
Tardia; terciaria após um ano de evolução.
Primaria de 10 a 90 dias 
Secundaria de 6 a 8 semanas após a faze primaria. 
Transmissão 
• Contato direto com pele, mucosa ou tecidos íntegro ou lesados. 
• Sexual. 
• Parenteral. 
• Vertical. 
• Inoculação 
• Cancro mole 
• Cancro duro: ulceração indolor, de bordas endurecidas. 
Diagnostico 
Exames diretos; espiroquetas (material retirado da lesão campo escuro, analise de exsudato).
Exames imunololgicos; treponemicos e não treponêmicos (FTA-Abr, Elisa, teste rápido, VDRL, VSR, RPR).
Treponemicos; são específicos p/sífilis,não treponemicos não são específicos.
DOENÇA DE CHAGAS 
• Trypanosoma cruzi é o parasita causador da doença de Chagas. Esse parasito é transmitido aos mamíferos (homens e animais) por insetos hematófagos como o Triatoma infestans, popularmente chamado barbeiro. 
• Inseto hematófago - inseto que se alimenta de sangue. Quais as principais formas de contaminação pelo T. cruzi por via sanguínea? O T. cruzi é transmitido por via sanguínea, principalmente: 
• nas transfusões com sangue contaminado 
• de mãe para filho (transmissão vertical) 
• na infecção acidental em laboratório 
• nos Quais os testes utilizados para o diagnóstico laboratorial da infecção pelo T. cruzi? Há laboratórios que, além dos testes sorológicos, utilizam, na fase crônica, reações de amplificação dos ácidos nucleicos do parasita. 
• Amplificação de ácido nucleico - sequência de reações que promove o aumento de cópias de uma molécula de DNA ou RNA. de órgãos e tecidos.. 
O T. cruzi é transmitido por via sanguínea, principalmente:
• nas transfusões com sangue contaminado
• de mãe para filho (transmissão vertical)
• na infecção acidental em laboratório
• nos transplantes de órgãos e tecidos.
Testes sorológicos mais utilizados para a detecção da infecção pelo T. cruzi 
são: 
1. Hemaglutinação Indireta (HAI); 
2. Imunofluorescência Indireta (IFI);
3. ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay). T estes Sorológicos: Importância para o Diagnóstico da Infecção por T.cruzi 
Diagnóstico laboratorial da infecção pelo T. cruzi são utilizados os seguintes testes:
parasitológicos diretos (exame a fresco do sangue, técnicas de concentração do parasita, etc.) Esses testes são indicados na fase aguda da doença, quando a parasitemia é elevada;
sorológicos, são testes imunológicos que detectam no soro, antígenos ou anticorpos em vários tipos de infecção. Esses testes são utilizados para detecção da infecção pelo T. cruzi na fase crônica da doença.
Em que se baseia a reação de HAI?
Aglutinação de hemácias sensibilizadas com antígeno T. cruzi, em presença de soro contendo anticorpos contra esse parasito
Teste de Imunofluorescência Indireta
Em que se baseia a reação de Imunofluorescência indireta (IFI)?
Interação do próprio T. cruzi (formas epimastigotas) com os anticorpos contra esse parasita presentes no soro
Teste ELISA
Em que se baseia o ELISA?
teste imunoenzimático que se baseia na interação antígeno- anticorpo evidenciada pela ação de uma enzima e o substrato apropriado, e revelada por um cromógeno.
MARCADOR 
• ENZIMA - Imuno histoquímica, ELISA, Imuno-dot, western blot 
• FLUOROCROMO – Imunofluorescência 
• RADIOISÓTOPO – Radioimunoensaio
IMUNOFLORECENCIA Fluorocromos são moléculas que absorvem luz em um determinado comprimento de onda baixa e emitem luz conhecida como fluorescência. Essa reaçãoé utilizada na pesquisa de anticorpos contra patógenosinfecciosos, como os causadores da sífilis, malária, toxoplasmose, citomegalovírus, vírus herpes simples, rubéola, doença de Chagas, doenças autoimunes, entre outros. 
• Em relação à imunofluorescência direta, a indireta é mais sensível e específica. 
• desvantagens: custo, sensibilidade limitada, dificuldade de automação 
• vantagens: específica e reprodutível 
IMUNOCROMATROGRAFIA:: São testes de triagem de elevada sensibilidade, conhecidos como testes rápidos 
• Permitem a detecção de Ag e Ac 
• Membrana de nitrocelulose ou nylon, por onde a amostra (soro, urina, sangue, etc) migra por capilaridade Usos: - Ag: teste de gravidez e troponina - Ac: anti-HIV, anti-HCV 
IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA (IFD) Nesta metodologia, o antígeno está aderido a fase sólida (lâmina). O antígeno normalmente se encontra na superfície de células e de micro-organismos. 
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA (IFI) Anticorpo do conjugado vai reconhecer outro anticorpo como um antígeno. 
ENSAIOSLUMINECENTES: Princípio semelhante a reação de imunofluorescência: o anticorpo que vai detectar o antígeno está marcado. No entanto, nessa reação o anticorpo não está conjugado com um fluoróforo, mas, sim, com uma enzima e, por isso, essa reação também é chamada de reação imunoenzimática. ELISA 
• Utilizado para identificar e quantificar antígenos ou anticorpos marcados com uma enzima ou outra molécula que produza um sinal visível.
• Seu uso é bastante útil para detectar patógenos, medicamentos, hormônios, marcadores tumorais, alérgenos, entre outras moléculas que atuam como antígenos e detectar anticorpos produzidos contra agentes infecciosos como vírus, bactérias, protozoários e fungos 
• teste indireto, sanduíche e competição. 
O ELISA SANDUICHE é uma técnica utilizada para a detecção de antígeno. uma placa contendo aderida na parte sólida anticorpos para a patologia a ser analisada e seguem-se as seguintes etap. 
ELISA DE COMPETIÇÃO: Neste tipo de ELISA o antígeno alvo compete pelo sítio de ligação do anticorpo ELISA indireto é uma técnica utilizada para detecção de anticorpo , sendo assim, pega -se uma placa contendo aderida na parte sólida antígenos para a patologia a ser analisada . 
WESTERN BLOTTING É um método em que as proteínas são separadas, de acordo com seu tamanho e carga elétrica por eletroforese em gel de poliacrilamida, e reconhecidas por anticorpos marcado. principais componentes virais com utilidade diagnóstica incluem: 
•Proteínas do envelope viral (gp160, gp120 e gp41), 
•Proteínas codificadas pelo gene gag (p55, p24 e p17)
 •Proteínas codificadas pelo gene pol (p66, p51, p31) - Os testes ELISA de quarta geração são capazes de detectar, simultaneamente, a presença de antígenos (p24) e (ou) anticorpos (IgG, IgM e IgA) em uma amostra. 
• A introdução de antígenos recombinantes aumentou a sensibilidade e a especificidades do ensaio.
· HIV:
Fases da evolução da doença: 10 dias Período do eclipse infecção aguda,2 a 3 semanas inicio da resposta imune infecção recente,6 meses marcador biológico inicio da infecção crônica,7ª 10 anos AIDS
INFECÇAO AGUDA
Após a transmissão do vírus,há um período de cerca de 10 dias denominado janela imunológica essa fase o vírus e detectável em exame de sangue.
A janela imunológica e de 30 dias para detecção de anti Ac anti-HIV importante pois e a base dos testes rápidos.
Durante esse tempo o vírus é disseminado primeiro para os linfonodos em um numero para estabelecer e manter produção de vírus neste tecido.
PERIODO ASSINTOMATICO
Marcada pela forte interação das células de defesa com constante e rápida mutação de vírus ,no entanto isso não gera sintomas HIV,uma vez que o organismo não fica debilitado o suficiente para ser infectado com novas doenças
PERIODO SINTOMATICO
Com o freqüente ataque as células tem o funcionamento prejudicado e começam a ser destruídas deixando o corpo vulnerável a doenças comuns essa fase sintomática inicial e marcada pela redução de linfócitos TCD4 no sangue esses linfócitos podem ficar abaixo de 200 unidades por mm
TESTES DE TRIAGEM SOROLOGICA
Teste molecular:RNA Primeira e segunda semana 
Teste sorológico:P24 DETECÇAO DE ANTIGENO :terceira semana 
Teste sorológico:DETECCAO DE ANTICORPO 3°GERACAO IGM:quarta semana
Teste sorológico:DETECÇAO DE ANTICORPO 2°E 3°GERACAO:5-6-12-16 semanas
ENSAIOS ENZIMATICOS 
1°geração: Anticorpo IGG 6-8 SEMANAS 
2°geração:Anticorpo IGG 25-35 DIAS 
3°geração:Anticorpo IGM-IGG 20-30 DIAS 
4°geração: Anticorpo IGM,IGG E ANTIGENOS(INCLUINDO P24)
WESTERN BLOT :ANTICORPOS IGM-IGG 35-50 DIAS (INDETERMINADO) 40-60 DIAS (POSITIVO)
Nivel de detecção:>50 copias/ml RNA viral 10-15dias
Nivel de detecção:1-5copias/ml RNA viral 5dias
TESTE RAPIDO COM AMOSTRA DE SANGUE NÃO É DEFINITIVA APENAS TRIAGEM
ENSAIO IMUNOENZIMATICO COMBINADO OU ELISA COMBINADO OU TESTES DE 4° GERACÃO
Os principais componentes virais com utilidade diagnostica inclui 
· Proteina do envelope viral:(gp160,gp120 e gp41)
· Proteínas codificadas pelo gene gag:(p55,p24e p17)
· Proteínas codificadas pelo gene pol(p66,p51,p31)
Os testes de ELISA quarta geração são capazes de detectar ,simultaneamente ,a presença de antígenos (p24) e (ou) anticorpos (IGG,IGM E IGA) em uma amostra .
A introdução de antígenos recombinantes aumentou a sensibilidade e a especificidade dos ensaios.
TESTES CONFIRMATORIOS WESTERN BLOT
PADRAO----------------------------INTERPRETACAO
Ausência de bandas --------------negativo 
Presença de alguma banda sem entender ao critério de POSITIVO ----Indeterminado
Duas ou mais bandas das seguintes alternativas p24,gp41 e gp120/160.
Cada banda com reatividade maior ou igual ao padrão positivo . comumente a banda para o gp41 ou gp160 é difusa.outras banda padrão ou não estar presentes-------Positivo
Amostra reagente:reatividade (presença de bandas)em pelo menos duas das seguintes proteínas :p24-gp41 e/ou gp120/gp160.
Para a interpretação do wester Blot a presença de gp120 e(ou) gp160 e considerada como única banda 
Assim a presença de gp120e/ou gp160 associada a presença de p24 ou gp41 caracteriza amostra como não reagente 
TESTES MOLECURARES 
A quantificação de partículas virais no sangue periférico que define a carga viral pode ser ESTIMADA pela quantificação direta do RNA viral através de tecnologias de reação da polimerase em cadeia (PCR)
Esta avaliação e recomendada com confirmatória de triagem sorológica 
A carga viral esta correlacionada ao estagio da infecção,risco de evolução para a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
MALARIA 
Agente etiológico; Plasmodium falciparum
Presença da proteína Pf-HRP2
Período de incubação de 8-27 dias 
Picada Mosquito fêmea; Anopheles 
Não há transmissão direta de pessoa a pessoa;
Período de transmissibilidade: Ocorre quando o mosquito pica alguém com gametócitoscirculantes; Os gametócitossurgem na corrente sanguínea em períodos variáveis:
P.vivax: poucas horas;
P.falciparum: 7 a 12 dias
1993- teste desenvolvido na captura qualitativa da Pf-HRP2 (teste imuno cromatográfico). 
Teste rápido utilizado ab. contra a enzima desidrogenase láctica (pDHL) das 4sp de plasmódios.
Diagnostico;
Teste rápido SD Bioline;
Detecta antígeno do parasita, contém uma tira de membrana revestida com anticorpos específicos contra HRP-II e pLDH(T2) de P.vivax (T3). 
Oferece sensibilidade para P.falciparum HRP-II de 100%, P.falciparum pLDH de 99,7% e P.vivax de 98,2% e especificidade de 93%.
P.malarie e P.ovale são identificados apenas pelo parasitológico.

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