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Profa. MSc. Andrea Ferian
UNIDADE I
Avaliação Funcional
É a capacidade do indivíduo de reconhecer a si mesmo e aos estímulos do ambiente.
Exame da consciência:
 Nível de consciência: engloba uma descrição do estado de alerta do paciente, em resposta a 
estímulos verbais e dolorosos. 
 Conteúdo de consciência (funções corticais): é a soma de todas as funções cognitivas e 
afetivas dos seres humanos: memória, crítica, linguagem etc.
Consciência
O nível de consciência e o conteúdo de consciência são 
dependentes de estruturas anatômicas distintas:
O conteúdo de consciência é 
dependente da função do 
córtex cerebral.
O nível de consciência vai 
depender da interação entre 
uma estrutura situada no 
tronco encefálico e o córtex 
cerebral como um todo.
 Alerta ou consciente: o paciente está acordado e atento.
 Letárgico: é considerado um estado de diminuição do nível de consciência em que o 
paciente consegue ser acordado com estímulos brandos.
 Estupor (semicoma): é considerado um estado de sonolência mais profunda, no qual o 
indivíduo precisa receber estímulos vigorosos e repetidos para despertar. Volta ao estado 
inconsciente quando cessa a estimulação.
 Coma: (do grego kôma; sono profundo) não é possível 
alertar o paciente com nenhum tipo de estímulo. Respostas 
motoras reflexas podem ser observadas ou não.
 Morte encefálica: ocorre quando o dano encefálico é tão 
extenso que não há potencial para recuperação estrutural e 
funcional do encéfalo.
Nível de consciência
 A escala de coma de Glasgow (ECG) é uma escala padronizada utilizada para avaliação do 
nível de consciência em pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico. Pontuações de 
13 a 15 indicam trauma leve, entre 9 a 12, trauma moderado e 3 a 8, trauma grave.
Apresenta 3 domínios:
- Resposta ocular.
- Resposta verbal.
- Resposta motora.
Avaliação do nível de consciência: Escala de coma de Glasgow
3 15
Resposta ocular:
(4) Espontânea: abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo. 
(3) Ao som: abre os olhos quando é chamado.
(2) À pressão: paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dedos (aumentando 
progressivamente a intensidade por 10 segundos).
(1) Ausente: não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los.
Avaliação do nível de consciência: Escala de coma de Glasgow
Resposta verbal:
(5) Orientado: consegue responder adequadamente o nome, local e data. 
(4) Confuso: consegue conversar em frases, mas não responde corretamente às perguntas de 
nome, local e data. 
(3) Palavras: não consegue falar em frases, mas interage através de palavras isoladas. 
(2) Sons: somente produz gemidos.
(1) Ausente: não produz sons, apesar de ser fisicamente 
capaz de realizá-los.
Avaliação do nível de consciência: Escala de coma de Glasgow
Resposta motora:
(6) Obedece a comandos: cumpre ordens de atividade motora (duas ações), como apertar a 
mão do profissional e colocar a língua para fora. 
(5) Localiza estímulos dolorosos: eleva a mão acima do nível da clavícula em uma tentativa de 
interromper o estímulo (durante o pinçamento do trapézio ou incisura supraorbitária). 
(4) Flexão normal: reflexo de retirada a estímulos dolorosos (há uma flexão rápida do braço ao 
nível do cotovelo e na direção externa ao corpo). 
(3) Flexão anormal a estímulos dolorosos: há uma flexão lenta do braço na direção interna do 
corpo (decorticação). 
(2) Extensão a estímulos dolorosos: há uma extensão do 
braço ao nível do cotovelo (descerebração). 
(1) Ausente: não há resposta motora dos membros 
superiores e inferiores.
Avaliação do nível de consciência: Escala de coma de Glasgow
Avaliação do nível de consciência: Escala de coma de Glasgow
DECORTICAÇÃO
DESCEREBRAÇÃO
Fonte: MENDES, P. D. et al. Disorders of human consciousness – Part 2 of 3: The 
approach to the infirm in coma. Revista Neurociência, v. 20, n. 4, 2012. p. 582.
Incluída reação pupilar:
(2) Inexistente: nenhuma pupila reage ao estímulo de luz. 
(1) Parcial: apenas uma pupila reage ao estímulo de luz. 
(0) Completa: as duas pupilas reagem ao estímulo de luz. 
Cálculo ECG-P: Valor da ECG – (subtrair) Avaliação Pupilar
PONTUAÇÃO MÍNIMA:1 PONTUAÇÃO MÁXIMA 15
Escala de coma de Glasgow – Atualização 2018
Paciente M.R.S., 58 anos; sofreu um TCE (traumatismo cranioencefálico) decorrente de queda. 
O mesmo foi levado ao hospital, no qual realizou uma cirurgia de descompressão craniana 
(cirurgia para controlar edema e sangramento cerebral) e encontra-se na UTI no momento da 
avaliação fisioterapêutica. Na avaliação, o exame pela escala de coma de Glasgow apresentou 
nota 8. Como podemos classificar o trauma deste paciente em termos de gravidade?
Interatividade
TCE grave (Glasgow com pontuação de 3 a 8 pontos).
Resposta
Afasias
 O termo “afasia” significa perda da memória da palavra.
 É um distúrbio da comunicação causado por lesão cerebral (doença ou trauma) comumente
no hemisfério esquerdo e caracterizado por uma incapacidade do paciente em se expressar
e/ou compreender a linguagem falada e/ou escrita.
 Diferente de Disartria.
 Afasia sensitiva ou Afasia de Wernicke.
 Afasia Motora ou de Broca.
 Afasia Mista ou global.
Exame das funções corticais
Fonte: Broca’s_and_Wernicke’s_areas.png. 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8a/Broca%27s_and_Wernicke%27s_areas.
png/466px-Broca%27s_and_Wernicke%27s_areas.png?20150202220347 Acesso em: 19 ago. 2022.
Humano
Área de
WernickeÁrea de
Broca
Apraxias
 Condição neurológica em que a pessoa é incapaz de realizar voluntariamente movimentos 
mesmo que seus músculos estejam normais e ela tenha habilidade para fazer o movimento.
 Apraxia ideomotora – Ex.: ordena-se que o paciente faça o sinal da cruz; ele não o faz (mas 
realiza-o automaticamente ao entrar em uma igreja). 
 Apraxia do vestir – Ex.: paciente tem dificuldade de abotoar os botões de uma camisa ou 
vesti-la corretamente. 
 Apraxia construtiva – Ex.: paciente é incapaz de fazer um desenho com molde ou um 
desenho espontâneo.
Exame das funções corticais
Exame das funções corticais
Teste de apraxia construtiva
Fonte: CARVALHO, R. J. et al. Avaliação de apraxias em pacientes com lesão 
cerebrovascular no hemisfério esquerdo. Psicologia: teoria e prática, v. 13, 2008. p. 214.
Quadrado Flor Cubo Relógio
Não há modelo
Caso 5Caso 1Caso 3Caso 4
Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3
Agnosias
 Agnosia é a incapacidade de reconhecimento de objetos, seja por meio da visão, audição 
e/ou tato, quando na ausência de lesão dos órgãos executores. 
 Prosopagnosia: incapacidade de reconhecimento de rostos familiares, embora possa 
identificar elementos isolados. 
 Agnosia tátil (Asterognosia): comprometimento do reconhecimento de objetos por meio do 
estímulo tátil. 
 Negligência unilateral ou Heminegligência: dificuldade em discriminar estímulos gerados do 
lado contralateral à lesão cortical. 
Exame das funções corticais
Fonte: O’SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. 
J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2. 
ed. São Paulo: Manole, 1993. p. 123.Desenhos do examinador Desenhos do paciente
Avaliação cognitiva:
 Miniexame do Estado Mental (MEEM) ou Minimental.
 Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA).
Exame das funções corticais
Miniexame do Estado Mental: é o teste mais utilizado para avaliar a função cognitiva dos 
pacientes neurológicos por se tratar de um teste rápido, de fácil aplicação, não requerendo 
material específico. 
Domínios: 
 Orientação espacial, temporal.
 Memória imediata e de evocação.
 Cálculo.
 Linguagem-nomeação.
 Repetição, compreensão, escrita e cópia de desenho.
Exame das funções corticais
Devido à conhecida influência do nível de escolaridade sobre os escores totais do MEEM, 
foram adotadas notas de corte diferentes para pessoas com distintos graus de instrução:
 20 pontos para analfabetos; 
 25 pontos para pessoas com 1 a 4 anos de escolaridade;
 26,5 para5 a 8 anos de escolaridade; 
 28 para aqueles com 9 a 11 anos de escolaridade; 
 29 para mais de 11 anos de escolaridade.
MEEM
MEEM
Fonte: 26142752-1330633714-mine-exame-do-estado-
mental-meem.PDF. Disponível em: https:// 
saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201701/26142752-
1330633714-mine-exame-do-estado-mentalmeem.pdf. 
Acesso em: 29 abr. 2020. (adaptado)
ORIENTAÇÃO
* Qual é o (ano) (estação) (dia/semana) (dia/mês) e (mês).
* Onde estamos (país) (estado) (cidade) (rua ou locala) (andar).
REGISTRO
* Dizer três palavras: PENTE; RUA; AZUL. Pedir para prestar 
atenção pois terá de repetir mais tarde. Pergunte pelas três 
palavras após tê-las nomeado. Repetir até que evoque 
corretamente e anotar número de vezes: ____
ATENÇÃO E CÁLCULO
* Subtrair: 100-7 (5 tentativas: 93 – 86 – 79 – 72 – 65).
Alternativo1: série de 7 dígitos (5 8 2 6 9 4 1). 
EVOCAÇÃO
* Perguntar pelas 3 palavras anteriores (pente-rua-azul).
LINGUAGEM
* Identificar lápis e relógio de pulso.
* Repetir: “Nem aqui, nem ali, nem lá”.
* Seguir o comando de três estágios: “Pegue o papel com a mão 
direita, dobre ao meio e ponha no chão”.
* Ler ‘em voz baixa’ e executar: FECHE OS OLHOS.
* Escrever uma frase (um pensamento, ideia completa).
* Copiar o desenho:
a Rua é usado para visitas 
domiciliares. 
Local para consultas no 
Hospital ou outra 
instituição!
1 Alternativo é usado quando o entrevistado erra JÁ na primeira tentativa, OU acerta na 
primeira e erra na segunda. SEMPRE que o alternativo for utilizado, o escore do item 
será aquele obtido com ele. Não importa se a pessoa refere ou não saber fazer cálculos 
– de qualquer forma se inicia o teste pedindo que faça a subtração inicial. A ordem de 
evocação tem de ser exatamente à da apresentação!
TOTAL
Avaliação Cognitiva Montreal (MoCA)
É uma ferramenta neuropsicológica que requer aproximadamente 15 minutos para avaliar os 
seguintes domínios: 
 Atenção.
 Funções executivas.
 Memória, linguagem.
 Habilidades visuoconstrutivas.
 Orientação.
 O teste MoCA foi criado como um teste de triagem para 
detectar comprometimento cognitivo com pontuação de corte 
de 26 pontos em uma pontuação total de 30 pontos.
Exame das funções corticais
MoCA
Fonte: MoCA-test-
portuguese_brazil.PDF. 
Disponível em: 
https://neurologiahu.ufsc.
br/files/2012/09/MoCA-
Test-
Portuguese_Brazil.pdf 
Acesso em: 29 abr. 2020.
Paciente L.A., 62 anos, sofreu um AVE. Durante a avaliação fisioterapêutica, você notou 
comprometimento na realização de movimentos intencionais, o qual não pode ser atribuído à 
fraqueza muscular, déficit da coordenação motora, perda sensorial e/ou falta de atenção aos 
comandos. A partir disso, qual o possível quadro que esse paciente apresenta?
Interatividade
Apraxia: condição neurológica em que a pessoa é incapaz de realizar voluntariamente 
movimentos, mesmo que seus músculos estejam normais e ela tenha habilidade 
para fazer o movimento.
Resposta
 Os nervos cranianos são os nervos que são ligados ao encéfalo e trocam informações entre 
a periferia e o encéfalo. 
 Recebem uma nomenclatura específica, sendo 
numerados em algarismos romanos, de acordo 
com a sua origem aparente, no sentido craniocaudal.
 Existem 12 pares de nervos cranianos, sendo o 
primeiro (olfatório) ligado ao telencéfalo; o 
segundo (óptico), ligado ao diencéfalo; ao passo 
que os outros dez ligam-se ao tronco encefálico.
Exame dos pares cranianos
Fonte: 
https://upload.wikimedia.org/wikip
edia/commons/d/de/Brain_human
_normal_inferior_view_with_labels
_pt.svg?uselang=pt-br
Olfatório (I)
Oculomotor (III)
Troclear (IV)
Abducente (VI)
Vestibulococlear (VIII)
Hipogloso (XII)
Acessório (XI)
Vago (X)
Glossofaríngeo (IX)
Facial (VII)
Trigêmeo (V)
Óptico (II)
Avaliação: 
 NC I (olfatório) – sensitivo: cheirar café ou alguma substância semelhante com os olhos 
fechados. NC II (óptico) – sensitivo: ler/identificar algo com um dos olhos fechados; testar a 
visão central e periférica. 
 NC III, IV e VI (oculomotor, troclear e abducente) – motor: movimentos oculares/observar 
ptose palpebral. 
 NC V (trigêmeo) – misto: contrair músculos da mastigação 
(masseter e temporal); testar a sensibilidade da face.
Exame dos pares cranianos
Avaliação: 
 NC VII (facial) – misto: paladar dos 2/3 anteriores da língua; abrir a boca e mostrar os 
dentes, fechar firmemente os olhos, assobiar. 
 NC VIII (vestibulococlear) – sensitivo: olhos fechados, falar ao paciente e pedir que o 
mesmo repita o que foi dito/esfregar dos dedos próximos a cada orelha do paciente. 
 NC IX (glossofaríngeo) – misto: paladar do 1/3 posterior da língua/fazer o paciente deglutir. 
 NC X (vago) – misto: fazer o paciente deglutir/reflexo do 
vômito.
Exame dos pares cranianos
Avaliação: 
 NC XI (acessório) – mot.: fazer o paciente contrair o m. esternocleidomastoideo 
e/ou trapézio.
 NC XII (hipoglosso) – mot.: fazer o paciente mostrar a língua e movê-la para 
direita e esquerda.
Exame dos pares cranianos
De uma forma geral, a sensibilidade pode ser dividida em: 
Sensibilidade superficial (ou exteroceptiva):
 Tátil.
 Dolorosa.
 Térmica. 
Sensibilidade profunda (ou proprioceptiva):
 Sentido de Posição. 
 Sentido de Movimento.
Avaliação da sensibilidade
1) Paciente em posição confortável e relaxada. 
2) Explicar o teste ao paciente. 
3) Ocluir a visão. 
4) Paciente deve discriminar e localizar o estímulo. 
5) Mensurar o grau de envolvimento. 
 Anestesia, hipoestesia, normoestesia, hiperestesia; 
 Analgesia, hipoalgesia, normoalgesia, hiperalgesia; 
 Sensibilidade profunda: alterada ou preservada. 
6) Avaliação comparativa.
Avaliação da sensibilidade
Avaliação da sensibilidade dolorosa 
 Utiliza-se um material pontiagudo para aplicação de estímulos de modo aleatório. Resposta: 
o paciente deve indicar o momento e o local do estímulo sentido. 
Avaliação do tato protopático (tato grosso) 
 Utiliza-se um pincel com pelos, pedaço de algodão ou pedaço de pano. Resposta: o paciente 
deve indicar o momento e o local do estímulo sentido. 
Avaliação da sensibilidade
Fonte: Livro-texto.
Avaliação da propriocepção consciente 
 A propriocepção envolve tanto o sentido de posição quanto o sentido de 
movimento (cinestesia). 
 Para avaliar a cinestesia, o membro ou articulação avaliado é movimentado passivamente 
por meio da amplitude de movimento. Resposta: pedir ao paciente que indique verbalmente 
a direção do movimento enquanto o membro é movimentado. 
 Para avaliar o sentido de posição, o membro ou articulação é movimentado e mantido em 
uma posição estática. Resposta: pedir para o paciente relatar verbalmente a posição; replicar 
a posição do membro ou articulação com o membro oposto.
Avaliação da sensibilidade
Avaliação: 
 Análise por segmentos corporais em 
lesões encefálicas. 
 Análise por dermátomos em lesões 
medulares e de nervos periféricos. 
Dermátomos (31 pares): áreas cutâneas 
correspondentes aos segmentos espinais 
que fornecem sua inervação. 
Avaliação da sensibilidade
Fonte: COHEN, H. Neurociência para fisioterapeutas: incluindo 
correlações clínicas. São Paulo: Manole, 2001. p. 47.
C2
C3
C4C4
C5
C5
T2 T2
T2
T3
T4
T5
T6
T7
T8
T9
T10
T11
T12
L1
L2
L3
S5
S3
S4 Cóccix
S2
S2
L3
L4L4
L5
L
5
S1 S1
C6T1
T1
C7
C6
C
8
C
C2
C3
C4C4
T2
T3
T4
T5
T6
T7
C5
C5
T2
T8
T9
T10
T11
T12
L1
T1
C6
C7
C8
S3
L2
S4
L2
L3 L3
L4L4L
5
S1
S1
L5
C7
C8
C6
T2
T1
Dentre as causas mais comuns de lesão do nervo acessório estão os procedimentos cirúrgicos 
da região cervical (como biópsias de linfonodos cervicais). Quais seriam os sintomas 
apresentados após uma lesão do nervo acessório?
Interatividade
O nervo acessório é o XI par de nervo craniano; é puramente motor e responsável pela 
inervação dos músculos esternocleidomastoideo e trapézio. Por isso, frente à sua lesão, o 
paciente apresentaria fraqueza para rodara cabeça e elevar o ombro. 
Resposta
Para a avaliação dos reflexos miotáticos, deve-se realizar uma percussão sobre o tendão 
muscular com o paciente em posição confortável e relaxado, sendo essencial a comparação 
dos resultados obtidos entre os dois hemicorpos. 
Respostas 
 0 = Ausente. 
 + = Hiporreflexia. 
 ++ = Normorreflexia. 
 +++ = Hiperreflexia. 
 ++++ = Hiperreflexia com aumento da área reflexógena. 
Avaliação dos reflexos
Fonte: 
https://images.tcdn.com.br/img/img_prod/746795/martelo_para_reflexos_ta
ylor_azul_bic_2890_1_20201124082035.jpg
Reflexo Bicipital 
 Teste: Percussão sobre o tendão distal do bíceps com o braço do paciente levemente fletido. 
 Resposta: Flexão do cotovelo e leve supinação. 
Reflexo Tricipital 
 Teste: Percussão sobre o tendão distal do 
tríceps com o braço do paciente em abdução 
de 90° de ombro e flexão de 90° de cotovelo. 
 Resposta: Extensão do cotovelo.
Avaliação dos reflexos
Fonte: Livro-texto.
Reflexo Estilorradial 
 Teste: Percussão sobre o tendão do músculo braquiorradial com 
antebraço do paciente em posição neutra. 
 Resposta: Leve pronação e flexão dos dedos.
Reflexo Patelar 
 Teste: Percussão sobre o tendão patelar com o joelho do paciente 
fletido a 90°. 
 Resposta: Extensão do joelho.
Avaliação dos reflexos
Fonte: Livro-texto.
 Reflexo Calcâneo 
 Teste: Percussão sobre o tendão do calcâneo com o tornozelo do paciente neutro. 
 Resposta: Flexão plantar do tornozelo.
Avaliação dos reflexos
Fonte: Livro-texto.
Hipertonia 
Espasticidade:
 Há um aumento na resistência ao movimento passivo brusco. 
 A resposta produzida é velocidade dependente. 
 O alongamento passivo contínuo de um músculo espástico pode produzir um súbito 
relaxamento, denominado sinal de canivete. 
 O alongamento também pode acarretar clônus, caracterizado por alterações espasmódicas 
da contração e relaxamento muscular ocorrentes com frequências regulares.
Avaliação do tônus
Hipertonia
Rigidez (hipertonia plástica)
 A resistência fica aumentada para todos os movimentos, fazendo com que as partes do 
corpo se tornem rígidas e imóveis. 
 É relativamente constante e independente da velocidade de um estímulo de alongamento. 
 Pacientes com parkinsonismo podem apresentar o sinal de roda denteada, uma resposta 
ao movimento passivo caracterizada por uma alternância de afrouxamentos e aumentos de 
resistência ao movimento. 
 A rigidez constante do paciente com parkinsonismo é 
denominada rigidez de cano de chumbo.
Avaliação do tônus
Hipotonia 
 Termo utilizado para caracterizar queda ou ausência de tônus muscular (postural). 
 A resistência ao movimento passivo está diminuída, os reflexos de estiramento estão 
deprimidos e os membros são facilmente frouxos com frequente hiperextensibilidade 
das articulações. 
 A hipotonia também pode ocorrer como um estado temporário, denominado choque medular 
ou choque cerebral, dependendo da localização da lesão no Sistema Nervoso Central.
Avaliação do tônus
O tônus pode ser caracterizado como hipertônico (tônus aumentado e acima dos padrões 
normais em repouso), normal ou hipotônico (tônus reduzido e abaixo dos níveis normais em 
repouso). 
Avaliação
 Observação inicial. 
 Testes do movimento passivo. 
 Classificação (Escala de 
Ashworth Modificada).
Avaliação do tônus
0 Não há aumento de tônus
1
Discreto aumento do tônus, manifestado por uma 
resistência mínima ao final do movimento, quando a 
articulação afetada é fletida ou estendida.
1+
Discreto aumento do tônus, manifestado por 
contração associada a uma resistência mínima 
durante o restante do movimento (menos da metade 
da amplitude de movimento).
2
Aumento mais pronunciado do tônus durante a maior 
parte da ADM, mas a movimentação passiva é 
facilmente realizada.
3
Aumento considerável do tônus durante a maior parte 
da ADM, mas a movimentação passiva é realizada 
com dificuldade.
4 Articulação afetada rígida em flexão ou extensão.
Fonte: autoria própria.
Coordenação é a capacidade de executar movimentos regulares acurados e controlados.
Testes de coordenação que não envolvem o equilíbrio: 
 Dedo ao nariz (índex-nariz). 
 Dedo ao dedo do terapeuta (índex-índex). alteração: dismetria. 
 Teste calcanhar-joelho. 
 Teste do rebote – alteração: fenômeno do rebote. 
 Diadococinesia – alteração: disdiadococinesia.
Avaliação da coordenação motora grossa e fina 
Fonte: Livro-texto.
 De pé, com base estreita de sustentação. 
 De pé, com um pé diretamente diante do outro (dedo de um dos pés toca o 
calcanhar do outro pé). 
 De pé, sobre um dos pés. 
 Andar colocando o calcanhar de um dos pés diretamente adiante do dedo do outro pé. 
 Andar ao longo de uma linha reta desenhada ou 
marcada no assoalho. 
 Andar para o lado e para trás.
Avaliação do equilíbrio
 Timed Up and Go Test (TUG) – Utilizado na prática clínica como medida de desfecho para 
avaliar a mobilidade funcional, o risco de quedas ou o equilíbrio dinâmico em adultos. 
 < 10 segundos = normal. 
 > 10 segundos = começa a apontar algum problema de mobilidade e/ou equilíbrio. 
 Escore ≥ 14 segundos indica um maior risco de quedas em idosos. 
Teste de equilíbrio e mobilidade
 Escala de equilíbrio de Berg (EEB) – tem tido ampla utilização para avaliar o equilíbrio nos 
indivíduos da terceira idade, acima dos 60 anos. 
 O escore total varia de 0 a 56 pontos e quanto maior a pontuação, maior a 
independência do paciente. 
 0 a 20 pontos = prejuízo do equilíbrio. 
 21 a 40 pontos = equilíbrio aceitável. 
 41 a 56 pontos = bom equilíbrio.
Teste de equilíbrio e mobilidade
 Estratégia de tornozelo – Terapeuta faz pequenas oscilações no paciente em 
superfície estável. 
 Estratégia de quadril – Realizar uma oscilação maior e mais rápida no paciente. 
 Estratégia do passo – Realizar uma oscilação rápida e intensa do paciente, fazendo com que 
haja o deslocamento do centro de massa. 
Estratégias motoras do equilíbrio
Fonte: SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. H. Controle motor: teoria 
e aplicações práticas. 3. ed. São Paulo: Manole, 2010. p. 166.
A) B) C)
 Marcha: É uma sequência de repetições de movimento dos membros para mover o corpo 
para frente enquanto mantém a estabilidade no apoio. 
 Ciclo da marcha ou passada: Intervalo entre 2 toques com o mesmo pé no solo. O ciclo de 
marcha é dividido em duas fases: 
 Apoio: pé encontra-se em contato com o solo (60% do ciclo): contato inicial, resposta à 
carga, apoio médio, apoio terminal e pré-balanço.
 Balanço: pé é elevado do solo para o avanço do membro 
(40% do ciclo): balanço inicial, médio e final.
Marcha
 Para estabelecermos metas terapêuticas adequadas a fim de restaurar ou melhorar a 
marcha de um paciente, o profissional precisa ser capaz de avaliar corretamente a 
deambulação do indivíduo. 
A avaliação deve envolver: 
 Descrição apurada do padrão de marcha e suas variáveis. 
 Identificação e descrição de todos os desvios da marcha e possíveis causas para estas 
anormalidades.
 Determinação da necessidade do uso de dispositivos auxiliares para a marcha.
Análise da marcha
 Análise observacional (exame visual). 
 Análise por videoteipe. 
 Eletromiografia dinâmica (atividade muscular durante a marcha).
Exame da marcha
 Marcha atáxica cerebelar (marcha ebriosa);
 Marcha atáxica sensorial (talonante);
 Marcha ceifante (hemiplégica);
 Marcha do PC diparético (marcha em tesoura, crouch ou agachamento);
 Marcha parkinsoniana ou festinante;
 Marcha escarvante;
 Marcha em trendelemburg; 
 Marcha miopática/anserina.
Marcha patológica
Um paciente sofreu acidente de moto e teve esmagamento do nervo fibular; por conta disso 
perdeu o movimento de dorsiflexão do tornozelo. 
Baseado nesse quadro clínico, responda:
 Em quais fases da marcha ele provavelmente apresenta mais dificuldade? 
 Como seria a marcha realizada por esse pacientepara compensar seu déficit? 
 Qual o nome que se dá a esse padrão de marcha?
Atividade do chat
ATÉ A PRÓXIMA!

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