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Slides de aula 2 avaliação funcional

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Prévia do material em texto

Profa. MSc. Andrea Ferian
UNIDADE II
Avaliação Funcional
 A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é um modelo 
para a organização e a documentação de informações sobre funcionalidade e incapacidade 
(Organização Mundial da Saúde – OMS, 2001). 
 A CIF descreve a funcionalidade e a incapacidade relacionadas às condições de saúde, 
identificando o que uma pessoa “pode ou não pode fazer na sua vida diária” 
(http://conselho.saude.gov.br/).
 Faz parte das “Famílias de Classificação Internacionais” da OMS.
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)
 É um conjunto de produtos de classificação que podem ser usados de forma integrada para 
comparar nacional e internacionalmente informações de saúde.
 Classificações internacionais aprovadas facilitam a análise e a interpretação de dados e sua 
comparação no tempo, no espaço e entre diferentes tipos de população.
 CID (Classificação Internacional de Doenças).
 CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde).
 Classificação Internacional de Intervenções de Saúde.
 Outras classificações (oncologia, transtornos mentais, 
neurologia, odontologia etc.).
Famílias de Classificação Internacional
 A deficiência e a incapacidade não são apenas uma consequência das condições de 
saúde/doença, mas são determinadas também pelo contexto do meio ambiente físico e 
social, pelas diferentes percepções culturais e atitudes em relação à deficiência, pela 
disponibilidade de serviços e de legislação. 
 Dessa forma, a classificação não constitui apenas um instrumento para medir o estado 
funcional dos indivíduos. Além disso, ela permite avaliar as condições de vida e fornecer 
subsídios para políticas de inclusão social.
CIF: modelo biopsicossocial
 Linguagem neutra, de forma que a classificação possa ser usada para registrar os aspectos 
positivos e negativos da funcionalidade. 
 Coloca todas as condições de saúde em posição de igualdade, permitindo que elas sejam 
comparadas entre si por um modelo comum. 
 Sua aplicação serve não somente no setor de saúde, mas também em setores como 
seguros, previdência social, trabalhista, educacional, econômico, desenvolvimento de 
políticas ou legislação e também no meio ambiente.
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)
 Proporcionar uma base científica para a compreensão e o estudo da saúde, dos estados 
relacionados à saúde, dos resultados e dos determinantes; 
 Estabelecer uma linguagem comum para a descrição da saúde e dos estados relacionados à 
saúde, para melhorar a comunicação entre diferentes utilizadores; 
 Permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas aos cuidados de 
saúde, entre serviços e em diferentes momentos ao longo do tempo; 
 Proporcionar um esquema de codificação sistemático com 
aplicação nos sistemas de informação de saúde.
CIF – objetivos 
A CIF organiza as informações em 2 partes:
Funcionalidade e incapacidade:
 Funções e estruturas do corpo. 
 Atividades e participação. 
Fatores contextuais:
 Fatores ambientais.
 Fatores pessoais.
CIF – organização 
 Ferramenta estatística: coleta e registro de dados.
 Ferramenta de investigação: medir por exemplo: qualidade de vida.
 Ferramenta clínica: avaliar as necessidades, a reabilitação e os resultados.
 Ferramenta de política social: planejamento de políticas públicas.
 Ferramenta pedagógica: elaboração de programas educacionais.
CIF – aplicação 
 A CIF é relevante para muitas atividades na prática clínica como a consideração de saúde e 
funcionalidade, estabelecimento de metas, avaliação de resultados de tratamentos, 
comunicação com colegas ou a pessoa envolvida. 
 Oferece uma linguagem comum entre disciplinas clínicas e com pacientes ou clientes. 
 A CIF e a CID são complementares e, quando usadas em conjunto, fornecem uma imagem 
completa da condição de saúde de um indivíduo.
CIF na prática clínica
 Cada componente é subdividido em domínios e categorias em níveis variados de sistemas 
(até quatro níveis), cada um deles representado por um código numérico. 
 O prefixo de um código da CIF é uma letra única (b, s, d, ou e) que representa o componente 
na CIF onde o código aparece. 
 Funções do corpo (b). 
 Estruturas do corpo (s). 
 Atividades e participação (d). 
 Fatores ambientais (e). 
 Exemplo: s730.3 indica uma deficiência grave da 
extremidade superior.
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)
Reflita sobre as diferenças entre a Classificação Internacional de Doenças (CID) e a 
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Qual o papel 
de cada uma delas na avaliação em saúde? 
Interatividade
 Tanto a CID quanto a CIF pertencem à “família” das classificações internacionais 
desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aplicação em vários 
aspectos da saúde. 
 As condições de saúde (doenças, perturbações, lesões etc.) são classificadas principalmente 
na CID, que fornece uma estrutura de base etiológica. 
 A funcionalidade e a incapacidade, associadas às condições de saúde, 
são classificadas na CIF. 
 A CID-10 proporciona um “diagnóstico” de doenças ou outras 
condições de saúde, que é complementado pelas informações 
adicionais fornecidas pela CIF sobre funcionalidade. 
 Por exemplo, duas pessoas com a mesma doença podem ter 
diferentes níveis de funcionalidade, e duas pessoas com o 
mesmo nível de funcionalidade não têm necessariamente a 
mesma condição de saúde.
Resposta
Porção condutora:
 Nariz (nariz externo e cavidade 
ou fossas nasais); 
 Faringe; 
 Laringe; 
 Traqueia; 
 Brônquios; 
 Bronquíolos.
Sistema respiratório
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-respiratorio.htm
Porção respiratória: 
Pulmões; 
Ductos alveolares; 
Alvéolos; 
Pleura.
 Tosse – manobra expiratória forçada, a qual expele o muco e material estranho da via aérea. 
Pode ser eficaz (ou funcional), semieficaz (ou pouco funcional) ou ineficaz (não funcional). 
 Dispneia – pacientes com dispneia são chamados de dispneicos e fazem esforço maior e 
visível para respirar. 
 Eupneia – 12 a 20 respirações por minuto em adultos, corresponde ao padrão normal. 
 Ortopneia – é a dispneia observada quando o paciente está 
deitado, que melhora quando ele senta ou levanta.
Principais sinais e sintomas respiratórios
 Taquipneia – é uma frequência respiratória anormalmente rápida, em geral superior a 24 
respirações por minuto. 
 Bradipneia – é uma frequência respiratória anormalmente lenta, em geral 10 respirações por 
minuto ou menos. 
 Apneia – é a ausência da respiração que geralmente é transitória. Se for sustentada por 
mais que alguns minutos, pode haver dano cerebral e óbito.
Principais sinais e sintomas respiratórios
 Dor torácica – as camadas parietal e diafragmática da pleura são sensíveis à dor, enquanto 
o tecido pulmonar e a camada visceral da pleura não possuem terminações nervosas 
sensíveis à dor. 
 Dor pleurítica – normalmente está localizada lateral ou posteriormente. Ela piora quando o 
paciente inspira profundamente. 
 Não pleurítica – geralmente está localizada no centro da região torácica anterior e pode 
irradiar para o ombro ou para as costas.
Principais sinais e sintomas respiratórios
 Sibilos – é um som de assobio normalmente ouvido na expiração, causado pelo fluxo de ar 
através das vias aéreas com luz estreitadas. 
 Estridores – é um som vibrante estridente ouvido na inspiração, causado por obstrução da 
laringe, traqueia ou brônquios principais. 
 Cianose – é o nome dado à cor azul (ou arroxeada) da pele e das membranas mucosas. 
 Hemoptise – é a tosse ou escarro com sangue dos pulmões.
Principais sinais e sintomas respiratórios
 Os exames de temperatura corporal, frequência cardíaca, frequênciarespiratória e pressão 
arterial fornecem ao fisioterapeuta dados importantes sobre o estado do sistema 
cardiovascular/pulmonar.
Avaliação dos sinais vitais (FR, FC, PA, T)
Idade Temperatura
Frequência 
cardíaca
Frequência 
respiratória
Pressão 
arterial
Recém-
nascido
37 – 37,6 70-190 25-50
S: 50 - 52 
D: 25 - 30
3 anos 36,9 – 37,5 80-125 20-30
S: 78 - 114 
D: 46 - 78
10 anos 36,4 – 37 70-110 16-22
S: 90 - 120 
D: 56 - 84
16 anos 36,4 – 37,1 55-100 15-20
S: 104 - 120 
D: 60 - 84
Adulto 36 – 37,5 60-90 12-20
S: 95 - 119 
D: 60 - 79
Idoso 35,9 – 36,3 60-90 15-22
S: 90 - 140 
D: 60 - 90 
Fonte: autoria própria.
Frequência cardíaca
 Aferimos a frequência cardíaca pela frequência de pulso. 
 Os pulsos radial, carotídeo e poplíteo são exemplos de pulsos periféricos, porém a artéria 
radial é o local mais comum de palpar o pulso. 
 Deve-se sempre usar a segunda e a terceira polpa digital (não o polegar) para 
palpar o pulso digital. 
 A frequência de pulso deve ser contada durante um minuto para podermos determinar se a 
frequência de pulso está normal, aumentada ou diminuída. 
 Quando a pressão arterial estiver anormalmente baixa, 
muitas vezes não conseguiremos palpar o pulso radial. 
Devemos utilizar os pulsos carotídeo e femoral.
 Normocárdico, taquicárdico e bradicárdico.
Avaliação dos sinais vitais
Pressão arterial 
 É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e registrada na forma de fração (110/80 por 
exemplo). O primeiro número indica a pressão sistólica (contração ventricular) e o último, a 
diastólica (relaxamento ventricular). 
 Quando a pressão arterial se mantém frequentemente acima de 140/90 mmHg, 
denominamos hipertensão e geralmente é causada pela resistência vascular 
sistêmica aumentada. 
 A hipotensão é definida como uma pressão arterial inferior a 95/60 mmHg. 
 A aferição da pressão arterial é feita pelo esfigmomanômetro e pelo estetoscópio.
 Normotenso, hipertenso e hipotenso. 
Avaliação dos sinais vitais
Fonte: 
https://fibracirurgica.vtexassets.com/
arquivos/ids/203343-800-
auto?v=637661889929500000&width
=800&height=auto&aspect=true
 Primeiramente, explicar o procedimento para o paciente. 
 Envolver o braço do paciente e ajustar a braçadeira desinsulflada (em geral, no ventre do 
músculo bíceps braquial ou dois dedos acima da prega do cotovelo) de forma a ficar firme, 
porém não muito apertada. 
 Palpar a artéria braquial e posicionar a cabeça do estetoscópio na artéria braquial. 
 Devemos nos certificar que a válvula do esfigmomanômetro 
esteja fechada (girando no sentido horário) e através do 
manguito bombear para insuflar a braçadeira observando o 
manômetro até que ele registre (no máximo) um valor de 
200 mmHg. Geralmente devemos bombear até 30 mmHg da 
pressão sistólica prevista.
Avaliação dos sinais vitais
 Abrir a válvula (no sentido anti-horário) localizada perto do manguito lentamente (liberando o 
ar aprisionado na braçadeira) e ficar atento para os sons de Korotkoff (turbulência 
e vibrações). 
 Observar atentamente o manômetro e observar o número em que se ouve o primeiro som: 
essa é a pressão sistólica e representa o ponto em que o sangue começa a fluir na artéria. 
 Manter a válvula cuidadosamente aberta e observar o momento em que o som desaparece: 
pressão diastólica. 
 Em seguida, abrir toda a válvula do manguito para que o ar da 
braçadeira seja liberado totalmente.
Avaliação dos sinais vitais
Quais são os valores normais de FC, FR e PA do adulto em repouso?
Interatividade
Os valores normais de FC, FR e PA do adulto em repouso são: 
 60 – 90 bpm de FC
 12 – 20 rpm de FR 
 95 – 119 a 60 – 79 mmHg de PA
Resposta
 A inspeção deve ser realizada com o paciente na posição de pé, com o tórax descoberto, 
alinhado e evitando as distorções de postura e em relaxamento. 
 Começamos realizando uma visão de todo o tórax, comparando-se um lado com o outro para 
verificar possíveis assimetrias e anormalidades instaladas. 
 Tórax em tonel, enfisematoso, inspiratório, em barril ou globoso: o aumento dos 
diâmetros anteroposterior e transverso está presente. As costelas se encontram 
horizontalizadas, diafragma horizontalizado e encontramos o apagamento das fossas 
supra e infraclaviculares, até abauladas, e a cifose torácica. Ex.: paciente enfisematoso.
Exame físico do tórax
 Tórax expiratório, chato, paralítico ou tísico: há diminuição do diâmetro anteroposterior, 
com predominância do diâmetro longitudinal. O paciente apresenta pescoço longo, clavículas 
saltadas, costelas bem oblíquas, fossas supra e infraclaviculares bem marcadas, espaços 
intercostais bem visíveis e normalmente afundados, assim como a borda interna das 
clavículas e os processos espinhosos da coluna torácica salientes. Ex.: tuberculose 
pulmonar extensa. 
 Tórax raquítico ou em peito de pombo ou cariniforme (pectus carinatum): caracteriza-se 
por alterações dos diâmetros torácicos com achatamento das faces laterais e anteriorização 
do esterno, conhecido como “peito de pombo”. Ex.: defeito congênito. 
Exame físico do tórax
 Tórax infundibuliforme ou pectus escavatum: caracteriza-se por uma 
depressão/afundamento da metade inferior do esterno, que se estende até o apêndice 
xifoide. Ex.: defeito congênito.
 Tórax cifótico, lordótico e escoliótico: resultam das curvaturas anormais da coluna 
vertebral. Ex.: osteomalácia e no Mal de Pott.
Exame físico do tórax
Fonte: adaptado de: http://www.famaz.edu.br/portal/wpcontent/uploads/2017/08/03T%C3%B3rax.pdf
Tipos respiratórios 
 Misto ou toracoabdominal (costoabdominal): encontramos a expansão abdominal 
(diafragmática) e costal simultaneamente. 
 Torácico ou costal: os movimentos são mais visíveis na parte superior do tórax (pela maior 
atividade dos músculos intercostais). 
 Abdominal ou diafragmático: encontramos distensão abdominal devido à ampla 
excursão diafragmática. 
 Paradoxal: temos um assincronismo entre o movimento abdominal e o torácico com retração 
abdominal à inspiração (sinal de Hoover).
Exame físico 
Frequência respiratória 
 A frequência respiratória nada mais é do que o número de respirações por minuto e é 
contada pela quantidade de vezes que uma pessoa realiza os movimentos inspiratórios e 
expiratórios durante 1 minuto. 
 Eupneia, bradipneia, taquipneia e apneia.
Exame físico 
Ritmo respiratório 
 Normalmente, a inspiração dura quase o mesmo tempo que a expiração. Alterações dessas 
características fazem surgir ritmos respiratórios anormais. 
 Respiração de Cheyne-Stokes: inicia-se por movimentos respiratórios de amplitude 
pequena, que aumentam progressivamente até atingir um máximo para, a seguir, diminuir 
também de modo progressivo até cessar completamente, surgindo uma fase de apneia de 
duração variável.
Exame físico 
Ritmo respiratório 
 Respiração de Biot: apresenta-se com duas fases: a primeira de apneia, seguida de 
movimentos irregulares e sem nenhum tipo de periodicidade, podendo ocorrer ampla 
variação de frequência e profundidade.
 Respiração de Kussmaul: compõe-se de quatro fases: 1) inspirações ruidosas, 
gradativamente mais amplas, alternadas com inspirações rápidas e de pequena amplitude; 
2) apneia em inspiração; 3) expirações e de pequena amplitude; 4) apneia em expiração. 
 Respiração suspirosa: o paciente executa uma série de 
movimentos inspiratórios de amplitude crescente seguido de 
expiração breve rápida. Outras vezes, os movimentos 
respiratórios normais são interrompidos por suspiros 
isolados ou agrupados. 
Exame físico 
Descreva as características do tipo de tórax em tonel, enfisematoso, inspiratório, em 
barril ou globoso.
Interatividade
Apresenta aumento dos diâmetros anteroposterior e transverso. As costelas se encontram 
horizontalizadas, diafragma horizontalizado com apagamento das fossas supra e 
infraclaviculares, até abauladas, além de cifose torácica. 
Resposta
Retração inspiratóriafisiológica 
 Encontramos a retração inspiratória fisiológica dos espaços intercostais, que consiste numa 
discreta retração, sobretudo os inferiores, a qual ocorre apenas no início da inspiração.
 Quando a expansão pulmonar se atrasa ou não se efetua devido a um obstáculo que dificulta 
ou impede a penetração do ar, a retração dos espaços intercostais se torna mais aparente e 
é progressiva. Essa depressão inspiratória se denomina “tiragem” (patológica). 
 A tiragem pode ser difusa ou localizada, isto é, 
supraclavicular, infraclavicular, intercostal ou epigástrica. 
Exame físico
Palpação 
 A palpação é realizada com uma ou duas mãos, colocando-se a palma de uma delas sobre a 
parede torácica descoberta, mantendo-se o paciente na posição de pé ou sentado. 
 Enfisema subcutâneo: essa alteração indica a infiltração de ar no tecido celular subcutâneo. 
A palpação representa a sensação de crepitação igual àquela que se obtém quando se 
aperta entre dois dedos uma esponja úmida. 
 Contraturas e atrofias musculares: nas afecções 
pleuropulmonares dolorosas pode ocorrer contratura dos 
músculos espinhais (longo dorsal e íleo-costal) do lado 
afetado, por um reflexo visceromotor.
Exame físico
Palpação
 Sensibilidade torácica: pesquisar a existência de pontos dolorosos esparsos pela 
caixa torácica. 
 Elasticidade torácica: devemos comprimir diferentes regiões do tórax com ambas as mãos, 
colocando-se uma na parede anterior e outra na parede posterior em uma zona 
diametralmente oposta. A elasticidade é maior nas porções inferiores e laterais. 
 Atenção! O tórax da criança é bastante elástico, enquanto 
nas pessoas idosas se apresenta rígido pela ossificação das 
cartilagens costais.
Exame físico
Frêmitos
 Denomina-se frêmito torácico uma sensação vibratória que se percebe ao palpar a superfície 
do tórax de um indivíduo. 
 Toda vez que processos patológicos tornam o meio ainda mais heterogêneo (derrames 
pleurais pneumotórax e enfisema), a transmissão do som será dificultada, o que ocasiona 
diminuição do frêmito. 
 Frêmito toracovocal ocorre durante a fala. 
 Frêmito pleural ocorre durante a respiração. 
 Frêmito brônquico só aparece quando há afecções 
brônquicas ou pleurais.
Exame físico
Percussão
 A percussão consiste em executar pequenos baques sobre a superfície corporal, com o 
objetivo de, pelas variações de sonoridade obtidas, diagnosticar alterações do 
seu estado físico. 
 A percussão é realizada pelo método dígito-digital, que consiste em se colocar o dedo 
indicador da mão esquerda nos espaços intercostais, enquanto os demais dedos não 
manterão contato com a superfície corporal.
Exame físico
Podemos encontrar tipos de sons obtidos na percussão do tórax: 
 Som claro pulmonar: a percussão do tórax de um indivíduo normal dá origem a um ruído 
intenso grave, de longa duração, denominado “som claro pulmonar”. 
 Os locais em que o som claro é mais evidente são habitualmente as regiões infraclaviculares, 
seguindo-se as regiões axilares e infraescapulares.
 Som submaciço e maciço: quando o som produzido pela percussão do tórax se torna menos 
intenso, mais agudo e de menor duração do que o som claro pulmonar.
Exame físico
 Som timpânico: quando o som produzido pela percussão do tórax se assemelha ao de um 
tambor, sendo mais ressonante que o som claro pulmonar. A causa mais frequente desse 
som é o pneumotórax. 
 Som hipersonoro: quando o som produzido pela percussão do tórax se torna mais intenso, 
mais grave e mais duradouro do que o som claro pulmonar. Encontrado geralmente no 
enfisema pulmonar.
Exame físico
Ausculta pulmonar 
 É o método propedêutico mais útil para a exploração do aparelho respiratório. 
 A ausculta do tórax pode ser imediata ou direta e mediata ou indireta. 
 A ausculta direta é feita pela aplicação do pavilhão auricular sobre a parede torácica, e 
ausculta indireta é realizada com o auxílio do estetoscópio. 
 Deve ser realizada com o paciente de pé ou sentado, com o tórax parcialmente ou 
totalmente descoberto. 
 Não auscultar o paciente com roupa.
Exame físico
Fonte: 
https://edisciplinas.usp.
br/pluginfile.php/486894
7/mod_resource/content
/1/01_Ausculta%20Pul
monar_2019.pdf
 Deve-se solicitar que o paciente respire com a boca entreaberta, sem fazer ruído.
 Os movimentos respiratórios devem ser regulares e de igual amplitude respiratória, evitando-
se movimentos respiratórios muito amplos ou muito superficiais. 
 A ausculta deve ser realizada de maneira ordenada, na face posterior, anterior e lateral; 
primeiramente num hemitórax e depois no outro e, em seguida, comparativamente. 
 O murmúrio vesicular (MV) pode apresentar variações de sua 
intensidade na dependência da amplitude dos movimentos 
respiratórios da elasticidade da parede torácica. 
 Em condições patológicas, o murmúrio vesicular pode-se 
alterar por meio de modificações de sua intensidade, timbre, 
tonalidade, continuidade e duração.
Exame físico
 MV aumentado difusamente: hiperventilação. 
 MV diminuído localmente – atelectasia, pneumotórax, derrame pleural. 
 MV diminuído difusamente: enfisema, obesidade, asma grave. 
Exame físico
Sopros 
 Ruído caracterizado por uma fase expiratória mais aguda, mais intensa e mais duradoura do 
que a inspiratória. 
 Sopro tubário ou tubárico: ocorre quando o ar passa por brônquio situado no seio da 
consolidação parenquimatosa – aparece nas grandes condensações.
 Sopro cavitário: é um sopro de tonalidade grave, tem timbre 
especial devido à presença da cavidade que funciona como 
um ressoador (ocorre pelo turbilhonamento do ar ao entrar 
dentro de uma cavitação no parênquima).
Exame físico
Sopros
 Sopro anfórico: constituído por um som fundamental grave sobre o qual se assestam 
sobretons agudos, o que lhe confere um timbre musical característico. Pode ser encontrado 
no pneumotórax e em grandes cavidades vazias. 
 Sopro pleural: é devido à condensação decorrente do colapso pulmonar, causado pelo 
líquido pleural e pela compressão dos brônquios.
Exame físico
Os ruídos adventícios são assim denominados porque só aparecem em condições patológicas: 
 Estertores roncantes e sibilantes – ambos possuem a mesma origem, traduzindo uma 
obstrução parcial dos brônquios. Quando houver secreções espessas nos grandes 
brônquios, teremos os roncos. 
 Os roncos são ruídos intensos, de tonalidade grave, que ocupam as duas 
fases da respiração. 
 Os sibilos são ruídos bastante agudos, muitas vezes 
também ouvidos a distância, que podem ser localizados 
ou generalizados.
Exame físico
 Estertores crepitantes – são ruídos finos, homogêneos, de mesma altura, timbre e 
intensidade, sendo auscultados apenas na fase inspiratória.
 O estertor crepitante indica sempre um comprometimento alveolar, tal como ocorre na 
pneumonia, no infarto pulmonar e na fase inicial do edema agudo do pulmão. 
 Estertores subcrepitantes – são ruídos mais grossos e de tonalidade mais grave do que os 
estertores crepitantes, assemelhando-se ao arrebentamento de pequenas bolhas. 
 Atrito pleural – ocorre nas inflamações da pleura, na 
qual o seu deslizamento se torna doloroso, originando 
vibrações que podem ser percebidas pela palpação e 
pela ausculta (atrito pleural).
Exame físico
 Ausculta da voz – deve ser realizada comparando-se regiões simétricas do tórax, de 
maneira ordenada e sistemática, enquanto o paciente pronuncia, em voz natural, a 
expressão trinta e três. 
 A broncofonia aumentada é reconhecida pela percepção de um ruído mais intenso, mais 
agudo, ocorrendo condensações. 
 A broncofonia poderá estar diminuída ou abolida sempre que 
houver dificuldade na produção e na transmissão da voz. 
É o que acontece nas seguintes eventualidades: afonia, 
rouquidão, obstrução das vias aéreas (atelectasias), aumento 
da heterogeneidade do parênquima pulmonar e aumento da 
espessura da parede torácica(obesidade, anasarca).
Exame físico
Paciente J. L. M., 67 anos, no 28º dia pós-operatório de revascularização do miocárdio, chega 
ao ambulatório para avaliação fisioterapêutica. Como de costume, após obtidas a identificação 
e a história da doença do paciente, você verificou os sinais vitais. Ao exame, observou: 
FC = 112 bpm; FR = 20 rpm; PA = 130/90 mmHg. Com base nesses valores, como se encontra 
esse paciente em relação à frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial?
Orientação para atividade do chat
ATÉ A PRÓXIMA!

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