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SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA EXAME FÍSICO GERAL EQUILÍBRIO Estático o Teste de Romberg o Posição em tandem (Romberg sensibilizado) Dinâmico o Observar marcha do paciente o Ande normalmente com olhos abertos e fechados o Marcha em tandem (marcha sensibilizada) o Teste de Fukuda Marche no mesmo lugar durante 1 minuto de olhos fechados o Teste de Babinski-Weil Dê 10 passos para trás e 10 para frente repetindo 5 vezes com olhos fechados Principais marchas patológicas (disbasias) o Ceifante/Hemiplégica/Helicópode AVE Perna se arrasta pelo chão em movimento semicircular o Tesoura/Espástica Paralisia cerebral Pés se arrastam e as penas se cruzam uma na frente da outra o Escarvante Paralisia do movimento de flexão dorsal Como se tivesse cavando o Anserina/de Pato/Gravídica Lembra andar de um pato e das gagas de ilhéus o Cerebelar/Atáxica/Ebriosa Lesão cerebelar Zigue-zague como um bêbado o Tabética/Talonante Perda da propriocepção (noção espacial) Olhar fixo no chão e marcha como se estivesse no exército o Parkinsoniana Tronco para frente com passos miúdos e rápidos COORDENAÇÃO Verificar dissinergia, movimento, dismetria e disdiadococinesia Axial o Pede pro paciente deitado sentar com os braços cruzados Apendicular o Índex-nariz Devagar, rápido, olhos abertos e, por fim, olhos fechados o Índex-nariz-índex do examinador Examinador altera a posição do dedo fazendo o paciente esticar todo o braço o Diadococinesia Pede para bater a palma e o dorso da mão alternadamente no quadríceps. Primeiro com os olhos abertos e depois fechados Dificuldade para realizar movimento Disdiadococinesia ou Adiadococinesia VELOCIDADE DE MOVIMENTO MMSS o Abrir e fechar a mão o mais rápido que puder MMII o Bater rapidamente o pé 1 por vez no chão sem desencostar o calcanhar FORÇA MUSCULAR Escala de força o 0 ausência de contração o 1 contração mínima o 2 movimenta lateralmente, mas não vence a gravidade o 3 movimenta e vence a gravidade o 4 movimenta, vence a gravidade, mas não a resistência o 5 movimenta, vence a gravidade e a resistência Inspeção o Verificar massas e contornos musculares simétricas Comparar a força dos músculos homólogos contralaterais MMSS o Flexão do antebraço o Extensão do antebraço o Flexão do punho o Extensão do punho o Flexão dos dedos o Extensão dos dedos o Oposição do polegar e dedo mínimo MMII o Flexão da coxa o Abdução da coxa o Adução da coxa o Flexão dorsal do pé o Flexão plantar do pé Manobras deficitárias o Manobra dos braços estendidos posição de juramento com a mão supinada TÔNUS MUSCULAR Contração basal do músculo quando não há estímulo voluntário A comparação sempre deve ser feita com o músculo homólogo contralateral e da posição distal-proximal Movimento passiva o Extensão e flexão dos artelhos, verificando passividade e extensibilidade Hipertonia (plástica ou rigidez sinal da roda dentada // Elástica ou espástica sinal do Canivete) ou hipotonia REFLEXOS SUPERFICIAIS Cutâneo-abdominal o Pct em decúbito dorsal e passamos o estilete rombo no sentido lateral para medial em direção à cicatriz umbilical Cutâneo-plantar o Friccionar a face lateral da planta do pé, do calcanhar até a região metatarsal o Os dedos devem fletir, mas havendo extensão do hálux, diz-se então sinal de Babinski REFLEXOS PROFUNDOS É feita percussão com o martelo de reflexos, apoiando a articulação a ser testada Devemos comparar cada reflexo com a região homóloga contralateral e verificar simetria Bicipital Tricipital Braquiorradial Patelar Aquileu SENSIBILIDADE Superficial o Dor Proximal-distal comparando os dois membros “Está sentindo alguma coisa? O quê? Em que parte do corpo?” o Temperatura Sequência crânio-caudal, seguindo a lógica do exame anterior Utiliza-se 1 recipiente frio e outro morno/quente o Tato Pincel de pelos finos, chumaço de algodão, tira de papel ou polpa digital Toca em lugares aleatórios e pergunta se o paciente está sentindo Profunda o Propriocepção/Artrestesia/Batiestesia Desloca-se um segmento do corpo (extensão, neutro, flexão) e se faz uma associação entre cima, neutro e baixo. Deve-se perguntar sobre a posição para o paciente o Estereognosia Competência de reconhecer um objeto sem precisar enxerga-lo. Apenas com o tato.
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